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A cidade de Jilin, que fica na província homônima, foi colocada em isolamento parcial nesta quarta-feira (13) pelo governo da China após um aumento no número de casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

A partir de hoje, as divisas com outras cidades chineses estão fechadas, os transportes públicos estão suspensos e locais públicos - como cinemas, teatros e estádios - estão fechados. Para deixar a cidade, a pessoa precisa comprovar através de teste sorológico, realizado nas últimas 48 horas, que não contraiu o vírus e precisa se comprometer com o auto-isolamento assim que chegar ao seu destino.

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Em nota, o governo ainda pediu que as farmácias notifiquem as autoridades sobre cada venda de produtos antivirais e contra a febre. Os restaurantes poderão permanecer abertos, mas com o limite de cinco pessoas sendo atendidas simultaneamente nas mesas - mantendo uma distância de no mínimo um metro entre elas.

Com pouco mais de quatro mil habitantes, a cidade registrou seis novas infecções em menos de 24 horas, somando 21 delas em poucos dias. Por conta disso, o governo também pediu um reforço nas medidas de higienização e também para que os moradores se protejam com máscaras até mesmo em locais fechados.

A província de Jilin, que fica na fronteira com a Coreia do Norte, vem acedendo o alerta nas autoridades chinesas com uma possível segunda onda de contaminações por Covid-19. Isso porque foi detectado um novo foco de infecções em Shulan, uma localidade de 670 mil habitantes. Na segunda-feira (11), uma equipe de médicos e especialistas foi enviada pela Comissão Sanitária Nacional para Shulan, com o objetivo de trabalhar com o governo local na prevenção e no tratamento do novo coronavírus. A cidade agora está "na modalidade de controle dos tempos de guerra" após 13 novas contaminações terem sido confirmadas.

Segundo o rastreamento, dessas pessoas, outras 2,5 mil podem ter sido atingidas. A China controlou a pandemia do novo coronavírus, após ser o primeiro país a lidar com a Covid-19. Até o momento, o país conta com 84.018 casos da doença e 4.637 mortes, de acordo com os dados do Centro Universitário Johns Hopkins.

Da Ansa

A cidade de Wuhan, onde começou a pandemia do novo coronavírus, voltou a registrar um caso de Covid-19, segundo levantamento divulgado neste domingo (10) pela Comissão de Saúde da Província de Hubei. O paciente está em estado grave, conforme o relatório. É o primeiro novo caso desde 3 de abril, segundo levantamento feito pela rede de TV CNN. A cidade teve 50.334 casos e 3.869 mortes confirmados, conforme a comissão. Ainda segundo a CNN, o paciente mora em um bairro que registrou 20 casos confirmados, e o novo caso está sendo tratado como "infecção comunitária passada".

A China registrou 14 novos casos do novo coronavírus neste domingo, o primeiro aumento de dois dígitos em 10 dias. Onze dos 12 casos por contaminação doméstica ocorreram na província de Jilin, no nordeste, o que levou as autoridades a aumentar o nível de ameaça em um de seus municípios, Shulan, para alto risco, apenas alguns dias depois de rebaixar todas as regiões para baixo risco.

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Autoridades chinesas disseram que o surto de Shulan teve origem em uma mulher de 45 anos que não tinha histórico recente de viagens, mas passou o vírus para o marido, três irmãs e outros membros da família. Os serviços de trem na região foram suspensos.

"O controle e a prevenção de epidemias são um assunto sério e complicado, e as autoridades locais nunca devem ser excessivamente otimistas, cansadas da guerra ou desprevenidas", disse o secretário do Partido Comunista de Jilin, Bayin Chaolu. Jilin também tem fronteira com a Coreia do Norte, que diz não ter casos de covid-19. Com informações da Associated Press.

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