Tópicos | Jogos Olímpicos do Rio 2016

Uma pesquisa realizada pela Ministério do Turismo e divulgada hoje revela que a maioria dos turistas que estão ou estiveram na Cidade Maravilhosa para assistir aos eventos dos Jogos Olímpicos gostaram da experiência e pretendem voltar. As entrevistas foram feitas em espaços comuns onde o público aguarda a realização das disputas, como o Boulevard Olímpico e as arenas esportivas, além de aeroportos e fronteiras. Foram ouvidas 5.412 pessoas, sendo 4.150 turistas brasileiros e 1.262 estrangeiros. As entrevistas ocorreram entre os dias 3 e 16 de agosto.

Pelos números obtidos, constatou-se que a maioria dos espectadores são provenientes da região sudeste, com predominância de paulistas (33,1%), seguidos por mineiros (11%), com brasilienses e gaúchos dividindo a terceira posição (6,1%). No caso dos estrangeiros, os estadunidenses lideram (21,2%), seguidos por argentinos (14,8%) e ingleses (4,8%). Na procura por hospedagens, para fazer a programação da viagem, elaboração de roteiros, locais para alimentação e demais informações, tanto brasileiros quanto estrangeiros se utilizaram da internet para facilitar a estadia.

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Na opinião dos brasileiros, os destaques dos locais de competição ficaram por conta da infraestrutura e o acesso, apontados pela maioria como bom ou muito bom, mas o preço dos alimentos vendidos nesses lugares não agradou a cerca de 23% dos turistas. Nenhum dos itens presentes no questionário recebeu avaliação negativa: incluindo aeroportos, segurança pública, rodovias de acesso, transporte público, táxi, limpeza pública e rodoviária. O destaque positivo foi para a segurança, avaliada como muito boa por mais de 35% dos participantes. Também foram destacadas as opções de lazer e a hospitalidade do carioca.

Por parte dos estrangeiros, pouco mais de 90% aprovaram o serviço prestado pelos taxistas e 88% se sentiram seguros na cidade. O destaque maior foi dado às opções de diversão na noite do Rio: 96%. Os serviços de guias turísticos também foram avaliados positivamente, porém 42% dos turistas não gostaram da fluência do idioma nos atendimentos de locais que contavam com essa opção.

Na avaliação da maioria, tanto brasileiros quanto estrangeiros, a viagem ao Rio de Janeiro superou as expectativas e eles pretendem voltar à cidade em outras ocasiões.

O COI (Comitê Olímpico Internacional) baniu o jornalista Nico Hines da cobertura da Olímpiada por expor informações pessoais de atletas presentes nos jogos da Rio 2016. Se utilizando do aplicativo Grindr (que realiza encontros entre homens gays e bissexuais), Hines circulou pela Vila Olímpica e afirmou ter conseguido marcar encontros com atletas. “Consegui três encontros em uma hora”, afirmou o jornalista após ter exposto a privacidade dos competidores. O artigo foi publicado no dia 8 pelo veículo em que ele trabalha, o The Daily Beast. No texto, o jornalista identificou atletas que não haviam revelado a sua orientação sexual ao público e relatou que a Vila Olímpica mais parecia “um viveiro de atletas em festa, pegação e sexo, sexo, sexo.”

Por conta disso, o jornalista criou problemas para os atletas em países onde o homossexualismo não é aceito e, em alguns casos, até considerado crime. O nadador Amini Fonua, nascido em Tonga (país onde homossexuais são criminalizados), escreveu em sua conta no Twitter: “Imagine um único espaço onde você se sente seguro, um espaço em que você pode ser você mesmo, estragado por uma pessoa heterossexual que pensa que é tudo brincadeira.”

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O COI decidiu banir o profissional e enviou uma carta ao site Outsports (publicação voltada à atletas LGBT) no domingo (14) reforçando que a atitude era “absolutamente inaceitável”. O site Daily Beast divulgou nota pedindo desculpas ao público pelo ocorrido e garantiu que o artigo não tinha essa intenção. “O artigo não teve a intenção de prejudicar ou degradar membros da comunidade LGBT, mas intenções não importam, os impactos, sim. Nossa esperança é que, ao remover o artigo que está em conflito com nossos valores, bem como com aos quais aspiramos como jornalistas, demonstre quão seriamente levamos nosso erro.”

Os responsáveis pelo aplicativo Grindr publicaram um texto em seu site oficial lamentando o ocorrido e se dizendo bastante irritados com o jornalista que “mostrou total despreparo e falta de zelo pela discrição e segurança dos atletas envolvidos durante um dos momentos mais importantes de suas carreiras”. O texto termina sugerindo: “talvez você devesse escrever sobre sua própria sexualidade, não sobre a de outras pessoas.”

A partir desta terça-feira (24) faltam apenas 500 dias para as Olimpíadas do Rio em 2016. Será a primeira vez que o Brasil sediará um torneio olímpico e a expectativa é de um bom desempenho dos atletas nacionais pela disputa ser em casa. A cidade brasileira foi anunciada como sede em 2 de outubro de 2009, concorrendo com Tóquio (Japão), Chicago (EUA), Madri (Espanha) e Copenhage (Dinamarca).

A data de hoje é celebrada sob muita polêmica, entre elas atraso de obras, que inclusive já foi criticada publicamente pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e o estouro no orçamento que estava previsto para R$ 7 bilhões e hoje já está em R$ 30 bilhões. 

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A maior preocupação quanto as obras está ligado ao complexo de Deodoro, que sediará a disputa de oito modalidades. 17 federações internacionais já demonstraram preocupação com as acomodações, transporte e poluição. 

Em melhor estágio que o complexo estão as obras da Vila Olímpica que já ultrapassaram os 50% de conclusão. A estrutura terá capacidade para 18 mil hospedes, 17 dos 31 prédios já foram finalizados.

Outro problema muito questionado é a questão da poluição da Baía de Guanabara, o projeto inicial que previa a despoluição total do local precisou ser refeito e a meta agora é tratar 80% do esgoto que é despejado na baía.

As únicas obras que estão totalmente prontas, são as do futebol, já que os estádios que irão sediar a partidas são os mesmos da Copa de 2014, Arena Corinthians, Mané Garrincha, Fonte Nova, Mineirão, Arena Amazônia, Maracanã e Engenhão, este último é o único que ainda passa por algumas reformas.

Mesmo com essa série de problemas, as autoridades responsáveis pelo evento garantem que tudo estará pronto dentro do prazo. O prefeito do Rio, Eduardo Paes afirma que tudo irá dar certo. “Infelizmente, para a desgraça de alguns as obras das olimpíadas vão bem e o legado também vai permanecer”, disse.

Em julho deste ano começarão a ser feitos eventos-testes, até maio de 2016 ocorrerão 44 competições na cidade. Alguns destes eventos serão inclusive classificatórios para os jogos olímpicos.

Governo Federal injetará mais de R$ 61 milhões Centros de Integração de Esportes (CIE) em Pernambuco. O projeto é considerado o maior legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos do Rio 2016.  Nesta terça (10), em Brasília, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, anunciou os 263 municípios brasileiros que receberão as estruturas. O total investido no País será de R$ 967 milhões, através do PAC-2.

Pernambuco terá 18 Centros de Integração de Esportes em 17 diferentes municípios – apenas Recife receberá dois, nos bairros de Mustardinha e Caçote. As outros cidades beneficiadas serão: Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Garanhuns, Goiana, Gravatá, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Petrolina, Santa Cruz do Capibaribe, São Lourenço da Mata, Serra Talhada e Vitória de Santo Antão.

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Dos critérios para a escolha das cidades, o secretário citou, como básicos: regiões de alta vulnerabilidade social, complementaridade com o programa Minha Casa Minha Vida, situação fundiária que permita rápido início de obra e grande concentração populacional.

Os CIEs são equipamentos multiuso voltados para identificação de talentos e formação de atletas; ampliação da oferta de instalações esportivas públicas com requisitos oficiais; incentivo à prática esportiva em territórios de alta vulnerabilidade social; e estímulo ao desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento nacional.

 

Incluído no PAC 2, o CIE se soma a outro programa do PAC igualmente destinado a ampliar a infraestrutura para a prática de esportes – a construção de 6 mil quadras e cobertura de mais 4 mil em escolas públicas brasileiras. Ainda como conceito de extensão do ambiente escolar, o CIE se conecta a outros programas do governo federal, o Atleta na Escola, o Mais Educação e o Segundo Tempo, todos com atividades de iniciação em modalidades olímpicas e paraolímpicas. O centro de iniciação comporá a Rede Nacional de Treinamento que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte.

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