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Um atleta espanhola que passou 500 dias isolada em uma caverna, sem contato direto com o exterior nem luz natural, saiu nesta sexta-feira (14) do local e afirmou que a experiência foi "excelente, insuperável".

"Estou há um ano e meio sem falar com ninguém, só comigo mesma", disse Beatriz Flamini aos jornalistas depois de sair, com a ajuda por espeleólogos, de uma caverna que fica a 10 quilômetros de Motril (Andaluzia, sul), permaneceu por 500 dias 70 metros abaixo do solo.

Flamini estava com livros, luz artificial e câmeras para gravar a experiência, mas não tinha telefone nem instrumentos para controlar o tempo. Ela teve o apoio uma equipe técnica que deixava sua comida em um ponto da caverna sem ter contato com a atleta.

"Eu não sei o que aconteceu no mundo (...) continua sendo 21 de novembro de 2021", disse, ao mencionar o primeiro dia que passou na caverna. "E ao ver todos vocês com máscara, para mim ainda é (pandemia de) covid-19", acrescentou Flamini, 50 anos, em referência aos jornalistas, que usavam máscaras por segurança.

"Desafios deste tipo já aconteceram muitos, mas nenhum com todas as premissas deste: sozinha e em total isolamento, sem contato com o exterior, sem luz (natural), sem referências de tempo", disse David Reyes, da Federação Andaluz de Espeleologia, que coordenou a segurança de Flamini.

A experiência, que será tema de um documentário da produtora espanhola Dokumalia, tinha como um dos objetivos registrar a repercussão mental e física de um isolamento como este.

"Foi uma prova de resistência extrema", disse o ministro do Turismo, Héctor Gómez, que espera que o "teste tenha grande valor científico".

"Houve momentos difíceis e é verdade que aconteceram momentos muito bonitos e ambos foram os que me levaram a cumprir o objetivo", disse em uma entrevista coletiva a atleta, que já havia enfrentado períodos de isolamento em montanhas.

Flamini disse que nunca pensou em abandonar a missão, nem mesmo quando enfrentou uma invasão de moscas na caverna. Ela disse que dedicou seu tempo "a ler, escrever, desenhar, tricotar, ser, aproveitar".

"Não falei comigo mesma em voz alta, as conversas que tive, eu tive de maneira absolutamente interna", afirmou.

"Eu me dou muito bem comigo mesma", acrescentou, sorridente.

A ativista Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, reclamou, neste sábado (27), do silêncio do Estado brasileiro sobre a morte da vereadora. Marielle faria 40 anos hoje. Ela e o motorista Anderson Gomes foram assassinados no Rio de Janeiro em março de 2018. Mônica defende que o assassinato seja considerado um crime político. 

 "Eu vivo esse silêncio, que é uma violência para mim e toda sociedade, por meio de uma contagem pública que faço de todos esses dias. Na data de aniversário da Marielle se completam exatos 500 dias sem a minha mulher. 500 dias sem uma resposta do Estado Brasileiro", disparou, em entrevista ao blog do jornalista Jamil Chade. 

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Na avaliação de Mônica, o silêncio sobre quem mandou matar a vereadora "diz muito" e é reflexo da seletividade da Justiça. "Até agora o presidente da República não se manifestou sobre o crime e seu ministro da Justiça ignorou meus pedidos de audiência. Por qual motivo será que isso ocorre?", questionou. 

"Um caso tão importante e emblemático quanto esse se arrasta por mais de um ano enquanto outros são resolvidos em tempo recorde. A minha dor pela perda de minha companheira hoje é proporcional a minha vergonha da Justiça brasileira", acrescentou, dizendo ainda que "é enorme". 

Indagada se acredita no envolvimento de pessoas do alto escalão no crime, ela foi clara: "Eu vivo num país que não precisa ter provas, basta ter convicção. Minha convicção é de que obviamente existe alguém poderoso politicamente responsável por tudo isso." 

Mônica ainda disse que não medirá esforços para cobrar soluções diante do assassinato de Marielle e para descobrir a efetiva motivação do crime.

Marcando a contagem regressiva de 500 dias para os Jogos Olímpicos de Inverno em Pyeongchang, os organizadores sul-coreanos afirmaram nesta terça-feira (27) que cerca de 90% das obras de novas instalações estão prontas e agora o foco se concentrará na preparação para os eventos-teste.

O Comitê Organizador da Olimpíada de Pyeongchang afirmou que as obras estão dentro do cronograma para uma série de competições esportivas programadas de novembro a abril, que servirão como ensaio para os Jogos de Inverno, que começarão em 9 de fevereiro de 2018.

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Os seis novos locais de competições para os Jogos estão 88% completos e uma nova linha de trem de alta velocidade, concebida para ligar a principal porta de entrada do país - o Aeroporto Internacional de Incheon - com Pyeongchang em menos de duas horas será concluído em junho de 2017 e vai iniciar suas operações em janeiro de 2018, disseram os organizadores.

Os preparativos estão passando por uma transição da "fase de planejamento para a prontidão operacional", disse o comitê organizador em um comunicado. "A Ásia tem um potencial imensurável para se tornar a casa dos esportes de inverno. Pyeongchang tem se dedicado a promover os esportes de inverno e a atrair investimentos em toda a Ásia".

Observando que a Olimpíada de 2018 será o primeiro de três Jogos consecutivos na Ásia - Tóquio receberá os Jogos de Verão de 2020 e Pequim organizará os Jogos de Inverno de 2022 -, o comitê disse que o evento em Pyeongchang será um a "oportunidade de estabelecer ligações mais estreitas entre os países-sede próximos e construir pontes através do esporte".

Os organizadores de Pyeongchang-2018 superaram atrasos em obras, conflitos envolvendo locais de competições e dificuldades para atrair patrocínios domésticos nos últimos anos. O otimismo sobre a preparação aumentou após a realização bem-sucedida dos primeiros eventos-teste no início deste ano.

Apesar de um início lento, os organizadores dizem que mais de 80% da meta de conseguir US$ 850 milhões (aproximadamente R$ 2,76 bilhões) em patrocínios domésticos foi alcançado. Agora eles têm a expectativa de atingir 90% até o final do ano.

Um programa de eventos culturais com a presença de cantores pop e estrelas do esporte local foi realizado em Seul nesta terça-feira para marcar o início da contagem regressiva.

A partir desta terça-feira (24) faltam apenas 500 dias para as Olimpíadas do Rio em 2016. Será a primeira vez que o Brasil sediará um torneio olímpico e a expectativa é de um bom desempenho dos atletas nacionais pela disputa ser em casa. A cidade brasileira foi anunciada como sede em 2 de outubro de 2009, concorrendo com Tóquio (Japão), Chicago (EUA), Madri (Espanha) e Copenhage (Dinamarca).

A data de hoje é celebrada sob muita polêmica, entre elas atraso de obras, que inclusive já foi criticada publicamente pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e o estouro no orçamento que estava previsto para R$ 7 bilhões e hoje já está em R$ 30 bilhões. 

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A maior preocupação quanto as obras está ligado ao complexo de Deodoro, que sediará a disputa de oito modalidades. 17 federações internacionais já demonstraram preocupação com as acomodações, transporte e poluição. 

Em melhor estágio que o complexo estão as obras da Vila Olímpica que já ultrapassaram os 50% de conclusão. A estrutura terá capacidade para 18 mil hospedes, 17 dos 31 prédios já foram finalizados.

Outro problema muito questionado é a questão da poluição da Baía de Guanabara, o projeto inicial que previa a despoluição total do local precisou ser refeito e a meta agora é tratar 80% do esgoto que é despejado na baía.

As únicas obras que estão totalmente prontas, são as do futebol, já que os estádios que irão sediar a partidas são os mesmos da Copa de 2014, Arena Corinthians, Mané Garrincha, Fonte Nova, Mineirão, Arena Amazônia, Maracanã e Engenhão, este último é o único que ainda passa por algumas reformas.

Mesmo com essa série de problemas, as autoridades responsáveis pelo evento garantem que tudo estará pronto dentro do prazo. O prefeito do Rio, Eduardo Paes afirma que tudo irá dar certo. “Infelizmente, para a desgraça de alguns as obras das olimpíadas vão bem e o legado também vai permanecer”, disse.

Em julho deste ano começarão a ser feitos eventos-testes, até maio de 2016 ocorrerão 44 competições na cidade. Alguns destes eventos serão inclusive classificatórios para os jogos olímpicos.

A cidade do Rio recebe investimentos de R$ 17 bilhões em projetos para ampliar o deficiente sistema de transporte até a Olimpíada, mas especialistas avaliam que a escolha da Barra da Tijuca como destino do parque olímpico e da maioria dos recursos reforça um modelo de cidade excludente, que não beneficia a maioria da população.

O maior investimento é no metrô, com uma linha de 16 quilômetros que vai ligar Ipanema, na zona sul, à Barra, na zona oeste, ao custo de R$ 10,5 bilhões. Para o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), teria sido muito mais importante e barato transformar os principais ramais dos trens suburbanos em metrô de superfície com estações de qualidade.

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"O que leva a prefeitura a priorizar investimentos públicos em mobilidade urbana direcionados exclusivamente à Barra da Tijuca, que tem apenas 300 mil habitantes? Uma simples reformulação do sistema ferroviário, possibilitando a sua integração ao metrô, beneficiaria mais de quatro milhões de pessoas que vivem nos subúrbios cariocas e outras tantas que moram na Baixada Fluminense, deixando um legado muito mais proveitoso para a cidade e sua população", avaliou o arquiteto e urbanista Luiz Fernando Janot, integrante do Conselho Superior do IAB.

Para Janot, "interesses imobiliários se sobressaem aos da maioria da população". Ele defendia que os Jogos fossem realizados na região portuária.

Para a diretora-executiva do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento, Clarisse Linke, os projetos de mobilidade reforçam dois modelos de cidade que competem entre si. "Havia uma expectativa de que fosse priorizado o modelo de cidade densa e compacta, investindo na região central e na zona norte, mais populosa, mas optou-se por continuar a incentivar a expansão para a Barra da Tijuca e a Baixada de Jacarepaguá". Segundo ela, a oportunidade trazida pela Olimpíada não foi plenamente aproveitada. "O que vai ser entregue é um começo, não será o fim de nada". Para Clarisse e Janot, houve falta de diálogo com a população.

O governo estadual afirma que cinco estações de metrô ficarão prontas para a Olimpíada. A da Gávea, porém, foi retirada do cronograma e só deverá ser concluída em dezembro de 2016.

BRT - A prefeitura apostou na construção de 150 km de corredores exclusivos para ônibus expressos, um investimento de R$ 5,7 bilhões. Os quatro BRTs partem da zona oeste, sede dos Jogos. Aqueles que já ficaram prontos têm apresentado problemas como superlotação em horários de pico, acidentes e atropelamentos - pelo menos 22 pessoas morreram desde 2012. De acordo com a prefeitura, os BRTs transportarão 1,4 milhão de pessoas por dia.

O centro e a região portuária vão receber um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), obra de R$ 1,2 bilhão. Formado por empresas que já dominam os serviços de barcas, metrô, trens e ônibus na cidade, o consórcio vencedor vai explorar o sistema por 25 anos. A prefeitura diz que o equipamento, com 28 quilômetros de linhas, poderá transportar até 285 mil pessoas por dia.

O plano para a avenida Rio Branco, por onde passará o VLT, já mudou algumas vezes. Em 2010, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) anunciou que a via seria transformada em "parque urbano" e interditada para carros, motos e ônibus. Depois, recuou e disse que só o trecho final, perto da Cinelândia, seria fechado. Agora, o projeto prevê que ônibus circulem em duas faixas no sentido Praça Mauá-Aterro do Flamengo.

SEM LUXO - O presidente da Empresa Olímpica Municipal (entidade responsável pela gestão das principais construções da Olimpíada), Joaquim Monteiro de Carvalho, disse à reportagem que os projetos não se destacam pelo luxo ou beleza arquitetônica e sim por serem "enxutos" e funcionais. "São realistas com as necessidades do País. Ninguém está desenvolvendo arenas para ganhar prêmio de design".

O gasto com as obras para a Olimpíada, segundo dados publicados em janeiro na Matriz de Responsabilidades, está estimado em R$ 37,7 bilhões - valor bem inferior aos R$ 121 bilhões que foram investidos pela Rússia para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, no ano passado. De acordo com Joaquim, uma das vantagens do Rio é que 55% das instalações esportivas já estavam prontas. Ele se refere ao Maracanã, sambódromo, Maracanãzinho, Riocentro e Engenhão.

O custo total da Olimpíada pode ser dividido em três partes: R$ 24,1 bilhões são destinados às obras de infraestrutura e bancados pelos cofres públicos; R$ 6,6 bilhões serão consumidos na construção e reforma dos locais de competição (R$ 4,24 bilhões da iniciativa privada e R$ 2,37 bilhões do setor público); e R$ 7 bilhões é a previsão de arrecadação do Comitê Rio-2016 junto à iniciativa privada para custear a operação.

Ele enfatiza que o que diferencia os Jogos do Rio dos de Londres (2012) é a diversidade das áreas de competição. Na capital inglesa, foi priorizada a revitalização de um bairro mais carente e periférico. "Não estamos privilegiando somente uma região agora. Isso é um ganho para toda a cidade".

O início da contagem regressiva de 500 dias da Copa do Mundo começou com pesar e preocupação. As festas que seriam realizadas em vários estados foram canceladas em repeito às vítimas do incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Enquanto isso, o governo federal e gestores dos estados e municípios que receberão os jogos do mundial correm para conseguir concluir as arenas e obras de infraestrutura.

Das 12 arenas, apenas duas foram concluídas: o Mineirão, em Belo Horizonte, e o Castelão, em Fortaleza. Os dois estádios receberão jogos da Copa das Confederações, assim como o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, a Arena Pernambuco, a Fonte Nova (Salvador) e o Maracanã, no Rio de Janeiro. Todas as obras tem que ser concluídas até abril, segundo determinação da FIFA. Outras seis arenas estarão prontas até o final do ano: uma em julho, uma em outubro e quatro em dezembro.

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"Claro que nós preferíamos que os estádios fossem entregues no prazo inicial, em dezembro de 2012, mas estamos em tempo. Mesmo com esse atraso, é possível ficar tudo pronto para receber a Copa das Confederações", frisou o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke. Apesar do tom amistoso, ele não deixou de cobrar o cumprimento do acordo. "Não pode haver mais atrasos. Temos que inaugurar os estádios até abril, para realizar os eventos testes. Eles são importantes para que possíveis problemas sejam detectados e corrigidos antes da Copa", explicou.

Segundo Valcke, durante o jogo de inauguração do Castelão, alguns problemas foram detectados e deverão ser corrigidos posteriormente.

Confira como está o andamento das obras das arenas, segundo informações do Ministério do Esporte:

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Fortaleza – Castelão
Foi o primeiro estádio a ficar pronto, no dia 16 de dezembro de 2012. A inauguração ocorreu no último domingo (27), com rodada dupla da Copa do Nordeste, com os jogos entre Ceará e Bahia e Fortaleza e Sport. A arena, com 63.903 assentos, teve investimento de R$ 623 milhões, sendo R$ 400 milhões de financiamento federal. O Castelão irá receber três jogos da Copa das Confederações. Na Copa do Mundo, serão cinco jogos, inclusive da Seleção Brasileira.

Belo Horizonte – Mineirão
A reforma foi concluída no dia 21 de dezembro, mas o estádio ainda não foi inaugurado. A primeira partida depois das obras será no próximo domingo (3), com o clássica Cruzeiro x Atlético, pela abertura do Campeonato Mineiro. O estádio teve investimento de R$ 695 milhões, sendo R$ 400 milhões de financiamento federal, e tem a capacidade para 62.160 torcedores. Na Copa das Confederações, serão três confrontos, incluindo uma semifinal, que pode ter o Brasil em campo. Na Copa do Mundo, serão seis jogos, incluindo uma das semifinais e uma das oitavas de final.  

Salvador – Fonte Nova
Com 91% de conclusão, a arena será entregue no dia 28 de fevereiro, mas o jogo inaugural só será realizado no dia 29 de março, data de fundação de Salvador. Depois de pronta, a Fonte Nova terá 55 mil assentos, sendo 5 mil removíveis. O investimento é de R$ 591,7 milhões, com R$ 400 milhões de financiamento federal. O estádio receberá três jogos da Copa das Confederações e outros seis da Copa do Mundo.

Brasília – Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
A inauguração do estádio está prevista para o dia 21 de abril, no aniversário de Brasília. As obras de construção estão quase 90% concluídas, de acordo com o Governo do Distrito Federal. Atualmente, quatro mil trabalhadores trabalham em três turnos para concluir a obra. O investimento chegou a R$ 1,015 bilhão e a capacidade será para 70 mil torcedores. A arena receberá a abertura da Copa das Confederações, no dia 15 de junho, com o jogo entre Brasil e Japão. Na Copa do Mundo, o Estádio Nacional vai receber sete jogos, incluindo uma partida da Seleção Brasileira pela fase de grupos.

Arena Pernambuco
Com quase 90% das obras concluídas, o estádio em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana de Recife, está orçado em R$ 529,5 milhões, sendo R$ 397,1 milhões de financiamento federal. A inauguração ocorrerá em abril, sem jogo, com abertura para visitação. A capacidade da arena será de 46 mil pessoas com 4.700 vagas de estacionamento. Cinco jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014 serão na Arena Pernambuco, que também vai receber três jogos da fase de grupos da Copa das Confederações.

Rio de Janeiro – Maracanã
Atualmente, seis mil operários trabalharam para concluir as obras do estádio, que deve ser entregue em abril. Com a maior capacidade entre as 12 arenas, o Maracanã comporta 78.639 torcedores. A reforma custou R$ 808,4 milhões, sendo R$ 400 milhões de financiamento federal. O palco vai receber três jogos da Copa das Confederações e sete do Mundial, inclusive as finais das duas competições.

Curitiba – Arena da Baixada
A reforma será concluída em julho. A capacidade será para 41 mil espectadores, com investimento de R$ 234 milhões, sendo R$ 131 milhões via financiamento federal. A Arena da baixada receberá quatro jogos da Copa do Mundo.

Cuiabá – Arena Pantanal
Cerca de 70 trabalhadores estão atuando nas obras do estádio, que deverá ser entregue apenas em outubro. O investimento é de R$ 518,9 milhões, com R$ 285 milhões de financiamento federal. A capacidade será de 43 mil expectadores, sendo 17 mil assentos removíveis. A Arena Pantanal receberá quatro partidas do Mundial de 2014.

Manaus – Arena da Amazônia
A previsão de conclusão é em dezembro. O projeto está orçado em R$ 515 milhões e terá R$ 375 milhões de financiamento federal. Com capacidade para 44 mil torcedores, a arena quatro jogos da Copa do Mundo, todos durante a primeira fase da competição.

Natal – Arena das Dunas
A entrega também está prevista para dezembro. O estádio potiguar terá capacidade para 43 mil torcedores, sendo 10 mil assentos removíveis. A arena substitui o antigo Machadão com investimento de R$ 350 milhões, sendo que R$ 250,5 milhões são de financiamento federal. O estádio será palco de quatro partidas na Copa do Mundo de 2014, todas pela primeira fase do torneio.

Porto Alegre – Beira-Rio
O novo Beira-Rio também deverá ser entregue em dezembro. A modernização da estrutura está orçada em R$ 330 milhões, sendo R$ 235 milhões de financiamento federal. A capital gaúcha receberá cinco partidas do Mundial, quatro pela fase de grupos e uma das oitavas de final.

São Paulo – Arena de Itaquera
A arena será entregue em dezembro. O estádio terá capacidade para 65 mil torcedores. São 48 mil assentos convencionais e 17 mil lugares móveis, exigidos pela FIFA para a abertura da Copa do Mundo, em 12 de junho de 2014. Outros quatro jogos também serão realizado no estádio. A arena está orçada em R$ 820 milhões.

O evento comemorativo que marcaria os 500 dias para a Copa do Mundo, marcado para esta segunda-feira (28) em Brasília, foi cancelado. O Comitê Organizador Local (COL), o Ministério do Esporte, a FIFA e o Governo do Distrito Federal tomaram essa decisão em respeito às famílias das pessoas mortas no incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

O cartaz oficial da Copa do Mundo FIFA, que seria revelado nesta segunda, será apresentado na próxima quarta-feira (30), no Rio de Janeiro, após uma reunião da diretoria do COL.

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Nesta segunda, representantes do GDF, ministério, FIFA e COL irão visitar as obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, que está com quase 90% das obras de construção concluídas.

O Estádio Mané Garrincha receberá sete jogos da Copa do Mundo, além da abertura da Copa das Confederações.

Na próxima segunda-feira (28), Brasília será palco da cerimônia que marcará o início da contagem regressiva dos 500 dias para a Copa do Mundo FIFA 2014. O evento será realizado na área externa do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Estarão presentes o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, o presidente do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, além dos ex-jogadores e membros do Comitê Organizador Local, Ronaldo e Bebeto. Na ocasião, a FIFA e o COL lançarão o pôster oficial da Copa do Mundo da FIFA 2014.

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Cerca de 50 operários da obra do estádio e o grupo brasiliense de percussão Patubatê – que gravou o DVD Ruído Sonoro no canteiro de obras da arena em 2012 – participarão da cerimônia.

O Estádio Mané Garrincha receberá sete jogos da Copa do Mundo, além da abertura da Copa das Confederações.

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