Tópicos | Kemilly Hadassa

A tia da menina Kemilly Hadassa, estuprada e morta no último sábado (9), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ajudou a esconder o corpo da criança, que chegou a ser dada como desaparecida por mais de 36 horas. A mulher, que não teve o nome divulgado, é mãe de Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, apontado como o principal suspeito pelo estupro e pelo homicídio. Reynaldo é vizinho e primo de segundo grau de Kemilly, e esperou o momento em que a vítima estaria dormindo para raptá-la e cometer a violência sexual. Após o corpo da prima ser encontrado nesse domingo (10), o homem confessou os crimes.

Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado em um saco de ração animal, próximo a um valão. No depoimento à polícia, Reynaldo confessou que, após matar a criança, a vítima começou a chorar e, para evitar que ela chamasse a atenção de alguém, decidiu matá-la. Ele chegou a tentar cortar o pescoço da menina, mas desistiu e a matou por enforcamento. É na oitiva do preso que há menção à própria mãe. Segundo ele, quando a prima já estava morta, a mãe dele e tia da criança, teria ajudado a colocar o corpo de Kemilly no saco e a jogá-lo no lixo. 

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A Civil ainda investiga a possível participação de outras pessoas no caso. Até o momento, apenas Reynaldo foi preso em flagrante. Ele responderá por estupro de vulnerável e homicídio qualificado, de acordo com o delegado Mauro César. Reynaldo já possui passagem por roubo, com registro em 2021, mas permaneceu solto por não possuir antecedentes criminais. A mãe de Kemilly também será investigada, mas a tipificação do crime só acontecerá com o desenrolar das investigações. É possível que ela responda por abandono de incapaz.

Como o caso aconteceu?

Kemilly Hadassa, de quatro anos, foi vista com vida pela última vez quando estava dormindo em casa, ao lado dos irmãos, de oito e nove anos, na noite da sexta-feira (8). A mãe, Suelen Roque da Silva, de 29 anos, deixou as crianças sozinhas em casa e foi para uma festa, por volta das 0h30. À ocasião, os menores foram deixados sob os cuidados da tia - a que, supostamente, participou do crime -, que mora no cômodo vizinho. No local, um lote que pertence à família, há diversas casas de parentes. Hadassa e Suelen, além dos outros irmãos, eram vizinhos de Reynaldo.

Quando Suelen voltou para casa, às 5h do sábado (9), encontrou o portão completamente aberto e notou o desaparecimento da filha. Os familiares logo desconfiaram que se tratava de um sequestro, mas ninguém notou movimentação no local. A mãe foi acompanhada até a delegacia e registrou um boletim de ocorrência. A família foi orientada a realizar busca em hospitais e necrotérios, e a procurar a Delegacia de Belford Roxo para iniciar a apuração policial. 

O corpo de Kemilly Hadassa Silva, de quatro anos, foi encontrado próximo a um valão em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite desse domingo (10). A criança estava desaparecida desde a madrugada do sábado (9), após ter sido raptada de dentro da casa da tia. De acordo com a Polícia Civil, o corpo da vítima foi encontrado com sinais de estupro e o principal suspeito é um primo de segundo grau da menina, que teria confessado os crimes. 

Kemilly foi vista com vida pela última vez na noite da sexta-feira (8). Ela estava dormindo junto aos irmãos, de 8 e 9 anos, na casa da tia, irmã de sua mãe, no distrito de Cabuçu. A mãe saiu durante a madrugada e deixou os filhos sob os cuidados da irmã. No local, estava também o principal suspeito do crime: Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, o primo de segundo grau da vítima e filho da tia que era responsável à ocasião. Reynaldo foi ouvi pela polícia e, em seguida, preso preventivamente. 

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Mais de 36 horas após o desaparecimento, na noite do domingo (10), equipes da Polícia Civil encontraram o corpo de Hadassa dentro de um saco de ração animal, próximo a uma vala. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Nova Iguaçu. Kemilly era a única filha mulher de Suelen Silva, de 29 anos. 

À polícia, Suelen contou que deixou a filha e outros dois filhos dormindo juntos na cama, por volta das 0h30 do sábado (9). Ela e a irmã moram em casas diferentes, mas no mesmo terreno, e têm o hábito de ajudar uma à outra nas tarefas domésticas. Ao retornar para casa, por volta das 5h, a mãe notou que Hadassa havia sumido. No lote, também moram outros parentes de Suelen, mas ninguém notou qualquer movimentação. 

A investigação está em andamento no Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), e o suspeito foi encaminhado à 56ª DP (Comendador Soares). Em nota, a Civil afirma que "o criminoso confessou os fatos e explicou que havia retirado a menina de casa, pois sabia que ela estaria sozinha". Segundo a polícia, o preso narrou que, após o estupro, a vítima começou a chorar. O rapaz, então, teria matado a menina. 

Cartaz informa sobre o desaparecimento de Kemilly Hadassa. Antes do desenrolar das investigações, as autoridades consideraram que a criança foi raptada na noite do dia 8, mas na realidade Kemilly foi retirada de casa na madrugada do dia 9. Foto: Divulgação/Secretaria de Defesa Social do Rio de Janeiro

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