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Tio e avô foram presos por estuprar todas as crianças da família na cidade de Mundo Novo, em Goiás. O caso foi descoberto pelo pai de duas meninas, de nove e 12 anos, após estranhar a mudança de comportamento repentina delas. Um menino de oito anos também teria sido abusado pelos familiares.

Os crimes foram descobertos em abril de 2022, quando o pai desconfiou de uma das filhas que se tornou extremamente introspectiva e não queria sair do quarto. Ele buscou a psicóloga da igreja que frequenta e a profissional orientou que ele acionasse a polícia após identificar que as meninas poderiam ter sido vítimas de estupro.

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O pai registrou um boletim de ocorrência  na 26ª Delegacia de Polícia, em Samambaia, em Goiânia, e os acusados foram presos nessa segunda (4), pela Polícia Civil do Distrito Federal.

De acordo com a investigação, os abusos ocorreram durante uma temporada de férias na casa dos pedófilos, entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019. O Metrópoles teve acesso ao inquérito e indicou que a violência começou em uma noite em que as duas estavam com medo de dormir sozinhas e foram para o quarto do tio.

A irmã mais velha disse que chegou a ser levada para um local mais afastado e o tio teria forçado beijar sua boca antes ser violentá-la. Ele ainda teria obrigado que ela tomasse anticoncepcionais e pílula do dia seguinte após as relações sexuais.

De acordo com o pai, a mãe das crianças soube dos estupros em 2021, mas não tomou nenhuma providência. Além de violentar as meninas, o avô teria teria abusado de outro neto, um menino de oito anos, que morava perto da sua casa.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu, nesta terça-feira (5), que se condene "energicamente e de forma inequívoca a violência sexual dos terroristas do Hamas", durante um evento de arrecadação de fundos para sua campanha, em Boston.

"Os terroristas do Hamas infligiram tanta dor e sofrimento às mulheres e meninas como puderam e depois as assassinaram. Isto é devastador", disse Biden.

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"Nas últimas semanas, sobreviventes e testemunhas dos ataques compartilharam relatos terríveis de uma crueldade inimaginável", incluindo estupros, mutilação e profanação de cadáveres, acrescentou.

"Pôr fim à violência contra as mulheres e às agressões sexuais é uma das batalhas da minha vida", reforçou, insistindo em que os Estados Unidos consideram o Hamas o único responsável pela retomada das hostilidades na Faixa de Gaza, após a trégua temporária que permitiu a libertação de reféns, embora nem todos tenham sido soltos.

"O mundo não pode simplesmente olhar para o outro lado diante do que está ocorrendo. Depende de todos nós... Condenar energicamente e de forma inequívoca a violência sexual dos terroristas do Hamas", disse o presidente durante o evento de campanha.

"Tratam-se de civis, a maioria com idades entre 20 e 39 anos, que o Hamas se recusou a libertar", o que não possibilitou a extensão da trégua, acrescentou o presidente democrata, de 81 anos.

"Estas mulheres e todos os que continuam retidos pelo Hamas precisam voltar às suas famílias de imediato. Não vamos parar até trazer cada um para casa e será um processo longo", reforçou Biden.

As declarações do presidente americano se seguem às denúncias de estupros e outros crimes cometidos durante os ataques lançados contra Israel por islamistas do Hamas, em 7 de outubro. Na segunda-feira, os milicianos palestinos qualificaram estas acusações de "mentiras infundadas" em um comunicado.

Em Israel, ativistas denunciaram o silêncio das organizações internacionais na defesa dos direitos das mulheres frente a estas acusações de crimes sexuais.

Além das 1.200 mortes, a maioria de civis, registradas por Israel durante a incursão do Hamas em outubro, a polícia investiga denúncias de violência sexual, entre estas estupros coletivos e mutilação de cadáveres.

Em mais uma etapa jurídica do caso Daniel Alves, a advogada da mulher que acusa o jogador de crime sexual formalizou nesta terça-feira o pedido de 12 anos de prisão ao brasileiro. Trata-se da pena máxima, em caso de condenação, para acusações de agressão sexual na Espanha. Daniel Alves está detido em Barcelona desde janeiro.

A formalização do pedido de prisão foi feito pela advogada da mulher, Ester Garcia Lopez. Agora, pelos trâmites burocráticos, a defesa de Daniel Alves também pedirá por uma decisão específica do tribunal, provavelmente a alegação de inocência, nos próximos dias. O passo seguinte será a marcação da data do julgamento, no início de 2024.

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Apesar do pedido de 12 anos de prisão, se condenado, o atleta brasileiro não cumprirá a pena completa. Ele poderia permanecer detido por, no máximo, seis anos. Isso porque no início do caso judicial, a defesa de Daniel Alves pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil). A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.

Na semana passada, o Ministério Público da Espanha havia pedido condenação e tempo de nove anos de prisão para Daniel Alves. Também pedira indenização de 150 mil euros a ser pago para a mulher que acusa o jogador de estuprá-la no banheiro de uma casa noturna de Barcelona, no fim do ano passado.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro, que, por muitos anos, defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não indo adiante. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

Um áudio, vazado e divulgado nesta segunda-feira (4), pelo portal UOL, mostra uma conversa entre Thiago Brennand, homem condenado e preso por estupro, com uma de suas vítimas, onde ele fala abertamente sobre os crimes que cometeu. A conversa é entre ele e uma modelo pernambucana, identificada na matéria como “K”. 

Brennand — Na hora que você disse “não”, eu te ameacei e disse que ia te quebrar? 

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Vítima — Não. 

Brennand — Outra coisa, por exemplo, eu botei uma arma na sua cabeça? 

Vítima — Não. 

Brennand — Pois é, mas fiz à força e com raiva, não fiz? 

Vítima — Fez. 

Brennand — E você dizendo “não, não”, eu fiz com raiva. Beleza. Tá certo. Eu assumo. 

Confissão de agressão 

Outro trecho mostra Brennand confessando que bateu na vítima: 

Vítima — Você promete nunca mais bater em mim? 

Brennand — Prometo. Dou minha palavra. Dou minha palavra. Na frente de quem quiser aí. 

Vítima — Não, não quero que ninguém fique sabendo que você bateu em mim. 

A conversa aconteceu em setembro de 2021. A vítima da conversa foi colocada em cárcere privado quando havia ido à casa de Thiago em Porto Feliz, em São Paulo. Ele foi acusado e condenado, em outubro de 2023, após ter agredido uma mulher em uma academia em São Paulo, além de outra condenação por estupro. Brennand cumpre uma pena de mais de 11 anos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na capital paulista. 

As defesas da vítima e do réu afirmaram que o áudio está sob segredo de justiça, e que não poderiam comentar sobre o conteúdo. No entanto, a defesa de Thiago chegou a afirmar que o áudio “está fora de contexto”, e que o caso teria sido arquivado. 

 

Uma mulher reagiu à tentativa de estupro que sofreu enquanto trabalhava em uma loja, na região de Interlagos, zona sul de São Paulo, na tarde do último sábado (18). Imagens da câmera de vigilância do estabelecimento registraram o momento em que um homem entra na loja enquanto ela está distraída no celular. Ele a agarra por trás e tenta arrastá-la para a parte dos fundos, onde tenta cometer o crime. 

A vítima reage e começa a se debater para se desvencilhar do agressor. A ação durou cerca de 30 segundos, quando ele aparenta desistir e foge correndo do local. 

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Imagens da câmera de segurança da loja começaram a circular na internet durante a semana. Ainda não há informação se o suspeito foi localizado e preso. 

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O Ministério Público da Espanha pediu, nesta quinta-feira, que o lateral-direito Daniel Alves seja condenado a nove anos de prisão por agressão sexual, conforme publicado pela agência de notícias EFE. Além disso, o órgão defende que 150 mil euros (R$ 799,77) de indenização sejam pagos a mulher que acusa o jogador brasileiro de estuprá-la no banheiro de uma casa noturna de Barcelona. O jogador afirma que teve relação sexual com a denunciante, mas diz que o ato foi consensual e nega a acusação.

O MP também quer o cumprimento de dez anos de liberdade vigiada, após o fim da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período. Ainda de acordo com a EFE, a Justiça negou um novo pedido de liberdade provisória efetuado pela defesa do jogador, pois considera que existe risco de fuga, uma vez que o acusado detém um número elevado de recursos financeiros e poderia deixar o país. Também avalia que o julgamento está muito próximo

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O atleta de 40 anos está preso preventivamente desde janeiro, no Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona, após ser acusado de ter cometido o crime em dezembro de 2022. Desde então, aguarda pelo julgamento. Há pouco mais de uma semana, o Tribunal de Barcelona informou que encerrou a investigação e notificou as partes envolvidas. Apesar disso, ainda não há uma data marcada para o início do julgamento, mas a expectativa é que comece no final deste mês.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, ele entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não sendo levado adiante.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na boate Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d'Esquadra), que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro que por muitos anos defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão de Daniel Alves no dia 20 de janeiro, uma sexta-feira, após prestar depoimento. O Juizado de Instrução 15 de Barcelona conduz a investigação. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava; depois, revelou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

Um homem de 22 anos foi preso nesta quarta-feira (8) acusado de estuprar uma adolescente de 15 anos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na última semana, além de gravar e divulgar vídeos do crime. Na terça-feira (7), ele prestou depoimento na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu, que investiga o crime, e em seguida a Polícia Civil pediu à Justiça que decretasse a prisão dele.

A ordem foi expedida e ele foi preso na manhã desta quarta-feira, acusado de estupro de vulnerável e de divulgar as imagens do abuso. O nome do homem não foi divulgado.

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Na terça-feira, ele - que conhecia a vítima e foi recebido como amigo na casa em que ela estava - gravou e postou nas redes sociais um vídeo em que trata o crime como "uma brincadeira" e tenta se explicar. "Sim, eu sei, passamos do limite com a brincadeira, mas esse vídeo que está circulando é apenas eu fazendo essa brincadeira, sendo que não foi só eu. Depois de um tempo fui para o quarto e aconteceu a relação. Eu sei que passamos dos limites", diz.

O outro suspeito de estuprar a adolescente, um rapaz de 20 anos, já foi identificado, mas ainda não está preso. Ele tem uma passagem pela polícia por receptação de moto roubada.

Além do acusado pelo estupro, a Polícia Civil do Rio prendeu nesta quarta-feira a dona da casa onde o crime teria sido cometido e apreendeu dois adolescentes, todos acusados de armazenar imagens e vídeos do estupro.

A polícia já concluiu que o crime foi testemunhado por uma amiga da vítima, de 14 anos, mas por enquanto não pretende indiciá-la. A vítima foi ouvida pela segunda vez nesta quarta-feira, agora por um especialista, na Deam de Nova Iguaçu. Ela já havia prestado depoimento na segunda-feira (6) na 58.ª DP, no bairro da Posse, também em Nova Iguaçu.

O caso

A adolescente estava dormindo na casa de uma amiga, na noite de quinta-feira passada, dia 2, quando um grupo de rapazes, amigos dela e da dona da casa, chegou e as acordou. Eles começaram a praticar um jogo conhecido como "desafio", durante o qual foi questionado se a adolescente ficaria com um dos rapazes. Ela respondeu que não. Durante a brincadeira, a adolescente foi instigada a consumir bebida alcoólica. A partir de certo momento, ela não se lembra de nada.

"Eu não lembro do que aconteceu, não lembro de nada. Só lembro de ser acordada, desmaiada. Só que eles jogaram na mídia eu sendo estuprada, eles próprios me estuprando. Só quero minha vida de volta, é muito ruim você sair na rua e ser olhada. Estou tendo que tomar coquetel para não pegar doença, por um mês", contou a adolescente à TV Globo.

Na manhã de sexta-feira (3) o grupo ligou para uma irmã da adolescente e pediu que ela fosse buscar a menina na casa da amiga. A irmã foi e, diante do estado da adolescente, perguntou se eles haviam usado drogas, o que o grupo negou.

Logo depois, vídeos com cenas do estupro começaram a circular pelos aplicativos de mensagens e pelas redes sociais. Em pelo menos um deles, os supostos autores do estupro foram marcados. Foi por meio dessas imagens que a adolescente e sua família descobriram que ela havia sido vítima de um estupro.

Está previsto para ocorrer neste mês o julgamento do lateral-direito Daniel Alves, preso desde o dia 20 de janeiro sob a acusação de estuprar uma mulher de 23 anos na boate Sutton, na Espanha, no dia 30 de dezembro. O jogador de 40 anos está detido no Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona. Desde o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, ele entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não sendo levado adiante. Daniel Alves negou inicialmente a agressão sexual e alegou ser inocente.

O caso veio à tona quando o diário espanhol ABC noticiou no dia 31 de dezembro de 2022 que Daniel, que servia a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar semanas antes, havia violentado sexualmente uma mulher em uma casa noturna e Barcelona. A equipe de segurança da casa acionou a polícia catalã, que colheu o depoimento da vítima, também registrado nas câmeras utilizadas nas fardas dos agentes. A Justiça espanhola aceitou a denúncia do Ministério Público no dia 10 de janeiro e passou a investigar o brasileiro. Saiba tudo sobre o caso que pode levar o jogador brasileiro a cumprir pena na cadeia.

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ONDE JOGAVA DANELA ALVES ANTES DE SER PRESO

Daniel Alves defendia o Pumas, do México, quando o caso estourou. Ele havia acabado de participar da Copa do Mundo do Catar, sob o comando de Tite. Quando o clube mexicano soube do caso, rompeu o contrato do jogador.

COMO DANIEL FOI PRESO

Acompanhado de Joana Sanz, sua mulher, ele viajou a Barcelona após as acusações e prestou depoimento à Justiça de forma voluntária, sem a presença de advogados. A juíza Maria Concepción Canton Martín decretou a prisão de Daniel Alves baseada nas inconsistências das versões apresentadas pelo brasileiro, além da possibilidade de fuga da Espanha - semelhante ao que impossibilitou a prisão de Robinho na Itália. Desde então, ele permanece preso. Isso foi em 20 de janeiro.

ELE CONTOU VERSÕES DIFERENTES

Nas contradições de seus depoimentos, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava de estupro. Depois, ele revelou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual. Ele voltou a depor na Justiça espanhola em abril e disse ter mudado as versões para tentar esconder a infidelidade de Joana Sanz, que chegou a entrar em processo de divórcio meses após a prisão, mas desistiu da separação em outubro.

A JUSTIÇA TEM PROVAS DA RELAÇÃO SEXUAL

Resultados do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses de Barcelona apontaram que os restos de sêmen coletados das amostras intravaginais da denunciante são do jogador, assim como o material encontrado no chão do banheiro da boate, onde eles estiveram juntos.

O QUE ALEGOU A DEFESA

A primeira advogada a defender Daniel Alves foi Miraida Pontes Wilson, e logo ela ganhou a companhia de Cristóbal Martell, um dos advogados de maior prestígio da Espanha, responsável por atender empresários e políticos importantes, além de Lionel Messi e do próprio Barcelona. No período em que esteve à frente da defesa de Daniel Alves, Martell apostou no argumento de que a denunciante foi atrás do jogador no banheiro da boate e flertou com o atleta momentos antes.

PEDIDOS DE LIBERDADE

Sob a defesa de Martell e Miraida, Daniel Alves apresentou três recursos à Justiça espanhola para responder às acusações em liberdade. Ele chegou a alegar que o risco de fuga da Espanha era inexistente, citando o fato de ter levado para o país europeu a primeira mulher e parceira de negócios, Dinorah Santana, e os filhos que teve com ela - as crianças foram matriculadas em uma instituição de ensino de Barcelona. Ainda assim, os juízes não acataram os pedidos e o jogador continuou preso.

VIDA NA PRISÃO

Segundo informações do programa "Fiesta", do canal espanhol Telecinco, um interno de Brians 2 revelou que o jogador brasileiro era chamado de "estuprador" e costumava ser intimidado nos momentos em que dividia espaço com outros presidiários, como nas partidas de futebol e no refeitório. O homem revelou ainda que Daniel Alves estava mais magro e abatido desde que chegou à prisão. Segundo ele, o brasileiro tinha privilégios na cadeia, mas não especificou quais eram. Disse ainda que o atleta passa a maior parte do tempo isolado em seu módulo e nega que tenha agredido sexualmente a jovem de 23 anos que o acusa.

COMO É A PRISÃO

O Brians 2 é conhecido por abrigar empresários, políticos e ex-policiais e possui um departamento de prisão provisória, onde está o brasileiro. O local já abrigou figuras importantes, como o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell. A imprensa espanhola divulgou anteriormente que Daniel Alves dividIA a cela com outro brasileiro, chamado Coutinho.

PRESTÍGIO DO JOGADOR

A presença do atleta também movimenta um esquema da venda de camisas do Barcelona autografadas pelo brasileiro. Tricampeão da Liga dos Campeões pelo clube, as peças são trocadas por maços de cigarros. Daniel não fuma, mas usa os cigarros para conseguir 'favores'. Segundo o site espanhol El Caso, funcionários da Brians 2 notaram a entrada de uma grande quantidade de camisas do Barcelona na penitenciária. As peças seriam para um preso que tem permissão para circular em diferentes módulos do complexo.

QUE FIM LEVARÁ DANIEL ALVES?

Daniel Alves trocou de advogado em outubro. Está agora com Inés Guardiola, profissional com experiência em crimes sexuais. Ela assumiu o lugar de Cristóbal Martell. O desejo de mais uma troca em sua defesa partiu da vontade do próprio jogador e de pessoas próximas a ele. No mesmo mês, o portal El Español afirmou que Daniel Alves estuda assumir pela primeira vez que cometeu a agressão sexual. Em troca, ele faria um ressarcimento econômico à vítima.

Em outubro de 2022, o Código Penal da Espanha foi alterado com a adição de uma nova lei, a qual prevê que crimes sexuais devem ser tipificados de acordo com o consentimento da vítima. Chamada de "Só sim é sim", a lei passou a considerar que todos os atos sexuais não consensuais passaram a ser de violência. A prisão do jogador está mantida até o fim do julgamento.

QUAL É O PRAZO DE PRISÃO SE ELE FOR CONDENADO

De acordo com o jornal El Mundo, Daniel Alves poderá ser condenado a uma pena de oito a dez anos de prisão. No início de fevereiro, oito testemunhas, que estiveram presentes na madrugada em que o caso teria ocorrido, prestaram depoimento na Justiça espanhola: uma amiga e a prima da denunciante; dois garçons da área VIP da Sutton; o porteiro da casa noturna; o diretor da boate, responsável por acionar o protocolo contra agressão sexual e chamar os Mossos d’Esquadra (polícia catalã); e outras duas pessoas que estavam na discoteca na noite do ocorrido.

Sabendo de que as chances de Daniel ser absolvido são mínimas, a defesa do jogador se valeu de uma brecha jurídica na legislação penal da Espanha para reduzir a pena do atleta. Foram pagos à Justiça 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) como indenização por "atenuante de reparação de dano causado". Isso reduziria a pena pela metade.

Os irmãos Levi Ferreira de Oliveira e Cleodimar Ferreira de Oliveira foram condenados a 26 e 25 anos de prisão, respectivamente, pelos crimes de estupro de vulnerável e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil. Os crimes aconteceram em São Sebastião, no Distrito Federal, e as vítimas identificadas pela Justiça têm idades entre 3 e 11 anos. O período em que os abusos ocorreram não foi informado.

De acordo com o g1 DF, os condenados são filhos do pastor Fernando Guedes de Araújo, que administra a igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira (AD Madureira São Sebastião). Conhecido na região, o pastor e sua família tinham a confiança dos moradores e a esposa do líder religioso, madrasta dos criminosos, cuidava de crianças do bairro enquanto as mães estavam no trabalho. Esse contato direto com as crianças tornou as vítimas mais vulneráveis aos episódios de violência. 

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Fernando também foi condenado a seis meses de prisão por omissão de socorro. Segundo a Justiça, ele sabia dos crimes e não tentou impedi-los, assim como não denunciou os filhos e nem alertou os pais. As mães das vítimas, que têm a autoria da denúncia, alegaram que a igreja se tornou uma "extensão das famílias" e era um local que passava confiança.  

Uma das crianças, de sete anos, foi abusada por cerca de 20 dias. O crime aconteceu enquanto os pais viajavam para ajudar uma parte da família, após a morte de um parente. A vítima mostrou sinais de medo e ansiedade e pediu para não voltar a dormir no local. Pela possibilidade de identificação de mais vítimas, a Delegacia de São Sebastião segue investigando o caso.

Nesta terça-feira (31), em Divinópolis, região Centro-Oeste do estado, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um médico, de 37 anos, investigado por crime sexual ocorrido na cidade de Nova Serrana.

Conforme o delegado responsável pela ação, Diógenes Caldas, as investigações tiveram início em maio deste ano.

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"A partir da denúncia de uma paciente atendida por ele em uma unidade de saúde pública em Nova Serrana, iniciamos os levantamentos e identificamos outras quatro vítimas das cidades de Cláudio, São Sebastião do Oeste e Divinópolis. De posse dessas informações, representamos pelos mandados judiciais cumpridos nesta manhã, no bairro Niterói, em Divinópolis", explicou.

As investigações seguem em andamento na Delegacia Regional de Polícia Civil em Nova Serrana.

Nesta quarta-feira (25), a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados, votará um projeto que proíbe a realização de aborto em casos de estupro, um direito das mulheres garantido pela Constituição Federal. A Comissão é a mesma que votou pela proibição do casamento entre pessoas LGBTQIA+.

A proposta, de autoria da deputada Cris Tonietto (PL-RJ) também quer retirar o direito ao aborto de mulheres que correm risco de vida ou em caso de fetos anencéfalos. A proposta contraria uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2012, que descriminalizou a interrupção da gravidez de fetos anencéfalos. 

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Em 2023, o STF começou um julgamento que analisa a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Depois do voto favorável da ministra Rosa Weber, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o julgamento. Ainda não há prazo para a retomada da discussão.

Um médico neurocirurgião está sendo investigado pela Polícia Civil por supostamente armazenar conteúdo de pornografia infantil e estuprar pacientes desacordadas, em Santos, no litoral de São Paulo. O médico João Luis Cabral Júnior, de 52 anos, chegou a ser preso durante a investigação, no dia 26 de setembro, mas foi liberado durante audiência de custódia. Ele responde em liberdade ao processo que tramita em segredo de Justiça para preservar as possíveis vítimas. Segundo sua defesa, o médico nega todas as acusações.

Conforme a Polícia Civil, denúncias apresentadas contra o médico resultaram na abertura de um inquérito para apurar suspeita de armazenamento de material com pornografia infantil. Em cumprimento a um mandado de busca e apreensão, uma equipe se dirigiu à residência do neurocirurgião. Ao ser informado sobre o motivo das buscas, o profissional invocou sua condição de médico renomado em sua área, com escritório conceituado e coordenador clínico de um hospital em Santos.

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Os policiais apreenderam computador com HD externo, notebooks e o celular usado pelo investigado. Na verificação preliminar dos aparelhos, os agentes se depararam com imagens de crianças e adolescentes sexualmente expostas. Havia ainda fotos e vídeos supostamente gravados pelo próprio médico envolvendo possíveis pacientes.

Uma delas teve as partes íntimas fotografadas quando estava sedada em uma maca para um procedimento cirúrgico. Outra jovem teria sido fotografada de camisola e calcinha, enquanto dormia na maca de um hospital. O médico teria ainda filmado por baixo da mesa a intimidade de uma paciente que estava de saia durante uma consulta com ele.

Em um dos arquivos apreendidos pela polícia, o médico aparece fazendo uma selfie em uma sala hospitalar e, em seguida, ele filma uma paciente que aparenta estar sob sedação. Após retirar o lençol que cobre a mulher, ele afastou a calcinha e colocou o dedo na vagina da vítima. O fato foi caracterizado como possível estupro de vulnerável pela investigação.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou que o caso é investigado sob sigilo pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo. "O suspeito foi preso no dia 26/09, na cidade de Santos, e conduzido à delegacia, onde permaneceu à disposição da Justiça".

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) informou que o médico teve o registro profissional suspenso no dia 2 de outubro por decisão judicial. O órgão disse que também apura o caso, respeitando o sigilo determinado por lei.

Defesa do médico

 

O escritório Malavasi Sociedade de Advogados, que defende o médico, informou que ele foi liberado durante a audiência de custódia por "ausência de pressupostos e fundamentos da prisão preventiva". E ainda que o médico é inocente de todas as acusações, o que será provado no momento processual oportuno.

"Quem sou" - Com este título em seu site oficial, o médico João Luiz Cabral informa que seu compromisso é "um atendimento médico humanizado, sendo que a base central será sempre o paciente e não sua doença" e, ainda, que "os tratamentos nos quais sou habilitado vão desde doenças que atingem todo o sistema nervoso, até cirurgias quando necessário".

Segundo o site, o médico se formou em neurocirurgia pela Universidade de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, em 2000, e já atuou como médico militar do Exército Brasileiro.

Um idoso de 79 anos foi preso, na última quinta-feira (19), em Natal, capital do Rio Grande do Norte, suspeito de ser o autor de crimes de estupro de vulnerável contra crianças, e de ter gravado os atos, produzindo conteúdo pornográfico infantil. A Polícia Civil do Rio Grande do Norte afirmou que o homem cometeu os crimes entre os anos de 2010 e 2013, e, desde 2018, estava foragido, tendo acumulado dois mandados de prisão contra ele. 

No momento do cumprimento do mandado de prisão, ele alegou que estava passando mal e foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade, onde foi verificado que ele não apresentava nenhum problema de saúde. O idoso foi preso e está à disposição da Justiça para as medidas cabíveis. 

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As ações de investigação e prisão foram coordenadas pelo Departamento de Proteção aos Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV), e pela Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente de Natal (DPCA/Natal), no âmbito da Operação Anjo da Guarda, que busca prender autores de crime de estupro de vulnerável. Desde o início, a operação já prendeu 21 suspeitos no estado.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) publicou, nesta quarta-feira (18), uma mensagem que recebeu ainda no início do mês, por e-mail, ameaçando-a de estupro e assassinato. A parlamentar divulgou o texto original, borrando os nomes de pessoas mencionadas, que seriam os supostos autores do ato.

“Voce (sic) vai morrer na minha mao (sic) depois de sofrer um estupro coletivo”, diz a mensagem. “Nao (sic) adianta denunciar sua p*ta esquerdista , temos gente encobrindo tudos nossos actvms sancvtms nas mais altas esferas de poder”, continua o texto publicado.

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Amaral afirmou que as ameaças têm aumentado desde quando divulgou sua pré-candidatura à prefeitura da cidade de São Paulo (SP). “Minha única resposta pra essas pessoas é: eu só temo a Deus e vocês não vão nos parar”, informou a deputada.

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Victor Bonato, influencer evangélico de 27 anos, foi preso e está sendo investigado por crimes sexuais denunciados por três fiéis do movimento Galpão, de Alphaville, São Paulo. As vítimas afirmam que Victor utilizou de sua influência para forçar relações sexuais com elas.

A prisão preventiva foi determinada a pedido do Ministério Público e da Polícia Civil de São Paulo no dia 20 de setembro, três dias depois do influenciador anunciar que iria dar um tempo das redes sociais. Bonato foi pego em Cesário Lange, no interior paulista.

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Bonato publicou um vídeo pedindo desculpas às vítimas Foto: Reprodução/Instagram

O caso segue em investigação sob sigilo pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Barueri. A advogada Samara Batista Santos, afirma que seu cliente nega todas as alegações e emitiu um pedido de perdão para as partes envolvidas.

O movimento evangélico Galpão anunciou o afastamento do influencer pois “alguns acontecimentos ferem diretamente o que o Galpão acredita e segue, fere a palavra e está em desacordo com o que Jesus nos ensina”.

Nas suas redes sociais, Victor Bonato divulgou um vídeo em que diz ter cometido “alguns pecados” e que caiu em “imoralidades”. Ele se declarou profundamente envergonhado e arrependido por decepcionar sua família e aqueles que os acompanham.

"Eu quero pedir perdão às meninas com quem eu falhei, que eu defraudei, que eu magoei e com quem eu não tive atitude de homem. Quero pedir perdão à família de cada uma pelas falhas que eu cometi. Espero que vocês possam me perdoar. E se vocês não conseguirem, eu também entendo", diz o suspeito.

Ainda no vídeo público, ele retira qualquer culpa do Galpão e declara que irá tirar um tempo para “se curar” e pede perdão por ter “falhado”.

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Os advogados de Kathryn Mayorga, modelo americana que acusou Cristiano Ronaldo de estupro, estão tentado reabrir o caso, arquivado no ano passado, frente a uma corte de apelação nos Estados Unidos. De acordo com a agência de notícias Associated Press, eles querem impor uma indenização milionária ao astro português, que pagou US$ 375 mil a Mayorga em um acordo de confidencialidade firmado em 2010.

A modelo acusa o atacante de estuprá-la em 2009, em Las Vegas, mas a ação arquivada foi aberta apenas em 2018, no Tribunal Federal de Nevada. Durante o processo, ela quis incluir o acordo de confidencialidade como prova do estupro, mas a juíza responsável rejeitou tal tentativa, o que os advogados consideram um erro da Justiça e usam como argumento para anular o arquivamento e reabrir a ação.

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O pedido de reabertura deve ser ouvido por três juízes de São Francisco em uma corte de apelação, em Nevada, nesta quarta-feira, com a participação da defesa de Cristiano Ronaldo. A decisão sobre os próximos passos, contudo, não deve ser tomada de forma imediata.

Mayorga tinha 25 anos quando conheceu Ronaldo em uma boate em 2009 e foi com ele e outras pessoas para a suíte de um hotel. Em sua ação movida em 2018, ela alega que o astro português, na época com 24 anos, a agrediu sexualmente em um quarto. O jogador afirmou que o sexo foi consensual. Os dois chegaram a um acordo de confidencialidade em 2010, e o advogado Leslie Mark Stovall reconheceu que Mayorga recebeu US$ 375 mil.

Ao encerrar o caso no ano passado, a juíza distrital dos EUA, Jennifer Dorsey, em Las Vegas, aplicou uma multa de US$ 335 mil a Stovall por agir de "má-fé" ao abrir o caso em nome da cliente. O recurso do advogado em nome de Mayorga, apresentado em março, qualifica a decisão de Dorsey como "um manifesto abuso de discrição".

Os advogados do jogador argumentaram, e a juíza concordou, que "o acordo de confidencialidade é produto de discussões privilegiadas entre advogado e cliente, e que não há garantia de que sejam autênticos e não podem ser considerados como prova".

Daniel Alves completa em outubro nove meses preso na cadeia Brians 2, em Barcelona, na Espanha. O jogador, atualmente sem clube, responde a um processo de agressão sexual a uma jovem em uma casa noturna de Barcelona, em dezembro de 2022. A investigação foi encerrada em julho e o brasileiro, segundo a imprensa espanhola, deve ser julgado entre outubro e novembro. Ele completou 40 anos enquanto estava preso. Sua prisão se deu em 20 de janeiro, ao se apresentar à Justiça espanhola.

Em agosto, na mesma semana em que a Justiça de Barcelona decretou o fim das investigações, Daniel Alves, junto com sua defesa, desistiu de quaisquer novos recursos a fim de acelerar o julgamento e se tornar réu no processo.

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"Dani Alves tem se mostrado insatisfeito com o relato dos fatos contidos na decisão judicial, que não condizem com a realidade do ocorrido", afirmou nota enviada ao Estadão à época. "No entanto, (Daniel Alves) também afirmou que não recorrerá da resolução para agilizar seu julgamento. A denúncia é etapa necessária para o encaminhamento dos autos ao juiz de primeira instância."

O QUE SE SABE DO CASO

Ainda não há uma data definida para o julgamento. Desde o início das investigações, Daniel Alves chegou a conceder entrevista negando que tivesse estuprado a jovem. No dia 5 de janeiro, ao programa "Y Ahora Sonsoles", do canal espanhol Antena 3, confirmou que estava na casa noturna Sutton na data do ocorrido, mas negou a agressão e alegou que não conhecia a mulher. As versões foram se alterando ao longo da evolução das investigações.

Ele disputou a Copa do Mundo do Catar até o meio de dezembro de 2022. Depois, voltou ao futebol do México, onde tinha contrato. Após ser preso, o Pumas rompeu seu acordo. Nesse período, Daniel rompeu com sua mulher, Joana Sanz, e teve a companhia dos filhos e da mãe deles mais próximos em Barcelona. Um outro preso do complexo chegou a afirmar que o brasileiro sofria perseguição de detentos.

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro que por muitos anos defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão de Daniel Alves no dia 20 de janeiro, uma sexta-feira, após prestar depoimento.

O Juizado de Instrução 15 de Barcelona conduz a investigação. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois revelou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual. O pedido do Ministério Público para que o atleta fosse detido aconteceu também por causa de um possível risco de que ele "fugisse" da Espanha, em meio à condução do processo.

DEPOIMENTO VOLUNTÁRIO

O brasileiro prestou depoimento de forma voluntária à polícia, sem a presença de seus advogados. O lateral estava na Espanha com Joana Sanz, sua mulher e modelo, por causa do velório da sogra. Em janeiro, ela chegou a pedir para que a imprensa respeitasse sua privacidade nesse período.

À época em que foi detido, Daniel tinha contrato com o Pumas, do México, e havia disputado a Copa do Mundo do Catar com a seleção brasileira. No mesmo dia que foi preso de forma provisória, o clube anunciou a rescisão de seu vínculo com a equipe. Cristóbal Martell, que já defendeu o Barcelona, Lionel Messi e alguns empresários e políticos da Espanha, foi contratado para a condução do caso.

PEDIDOS DE SOLTURA NEGADOS

Daniel voltou a depor na Justiça espanhola em abril. De acordo com a legislação local, uma pessoa, na condição de investigado, pode depor quantas vezes considerar necessária durante o processo judicial. Além disso, a defesa tentou, em diversas oportunidades, que o jogador respondesse em liberdade, mas o pedido foi negado em todas.

Nesse novo depoimento, ele voltou a reiterar que houve consentimento da vítima na relação sexual. Além disso, afirmou que as múltiplas versões que ofereceu sobre o caso foi uma forma de esconder sua infidelidade para a mulher Joana Sanz. Mesmo indicando que se separaria do jogador, a modelo continuou com as visitas na prisão e até o parabenizou em seu aniversário, em abril. Nesta semana, segundo o canal espanhol Telecinco, desistiu do divórcio, para não abandonar o jogador neste momento.

QUAL PODE SER A PENA DE DANIEL ALVES?

Em outubro de 2022, o Código Penal da Espanha foi alterado com o acréscimo de uma nova lei, a qual prevê que crimes sexuais devem ser tipificados de acordo com o consentimento da vítima. Chamada de "Só sim é sim", a lei passou a considerar que todos os atos sexuais não consensuais passaram a ser de violência. A prisão do jogador está mantida até o fim do julgamento.

De acordo com o jornal El Mundo, Daniel Alves poderá ser condenado a uma pena de oito a dez anos de prisão. No início de fevereiro, oito testemunhas, que estiveram presentes na madrugada em que o caso teria ocorrido, prestaram depoimento na Justiça espanhola: uma amiga e a prima da denunciante, dois garçons da área VIP da Sutton, o porteiro da casa noturna, o diretor da casa noturna, responsável por acionar o protocolo contra agressão sexual e chamar a polícia e outras duas pessoas que estavam na casa noturna naquela noite.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Civil e a Polícia Militar do Estado cumpriram nesta quinta-feira, 28, ordens de busca e apreensão e de quebra de sigilo de dados na cidade de Pirapora, município a 340 quilômetros de Belo Horizonte, contra suspeitos de ameaçar de morte e estupro as deputadas estaduais Lohanna França (PV), Bella Gonçalves (PSOL) e Beatriz Cerqueira (PT). Nos imóveis, foram apreendidos celulares, computadores, HDs, pen drives e anotações, além de munições e equipamentos para fabricação de armas caseiras. Um suspeito foi conduzido à delegacia.

Batizada de Operação Di@na, a investigação teve início após as parlamentares receberem ameaças nos e-mails funcionais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Em uma das mensagens enviadas para Lohanna, o autor afirma que a parlamentar "promove a degeneração e a irresponsabilidade feminina" e passa a apontar o que faria com a parlamentar. Ele diz que tem o endereço dela e de seus parentes e que iria estuprá-la e depois matá-la.

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"A operação é muito importante, mas ocorre 36 dias depois da nossa denúncia se tornar pública. Estamos vivendo sob escolta policial e nossa família sendo monitorada. Sei que é uma questão de privilégio ter acesso a este tipo de proteção, mas se tornou necessário. Precisamos que os responsáveis sejam pegos porque há um organismo de ódio da extrema direita articulado", diz a deputada Lohanna França.

Após o relato das ameaças, o MP de Minas e os policiais passaram a monitorar grupos em redes sociais e aplicativos de mensagem para localizar os suspeitos. As autoridades identificaram a exposição indevida de dados sigilosos de diversas autoridades, incitação à violência, à pedofilia e à necrofilia, postagens de imagens de estupros, assassinatos e mutilações e muito conteúdo de abuso e a exploração sexual infantil.

"No bojo dos trabalhos da força-tarefa instituída pela Portaria Conjunta ALMG MPMG PCMG PMMG n.º 1, de 14 de setembro de 2023, foram monitorados diversos fóruns e grupos na internet, de onde se originaram as ameaças. Nos imóveis, foram apreendidos celulares, computadores, HDs, pen drives e anotações, além de munições e equipamentos para fabricação de armas caseiras. O investigado foi conduzido à delegacia e prestou depoimento durante cinco horas. O processo se encontra sob sigilo judicial e terá continuidade com a análise dos dados obtidos para identificação dos demais envolvidos nos crimes", diz o MPMG.

A deputada Bella Gonçalves, que também recebeu ameaças em seu e-mail funcional, diz que espera que os grupos de ódio associados a crimes sejam desmontados e que os autores sejam identificados.

"Nós esperamos que essa apreensão possa indicar quem são de fato os autores das ameaças e que seja um recado claro de que a violência política não será tolerada. Quando nós, parlamentares que ocupamos espaços de visibilidade e poder, somos ameaçadas e não temos respostas, todas as mulheres são colocadas em situação de vulnerabilidade. Esperamos que o recado de que a violência política de gênero não será tolerada chegue para todos, que os grupos de ódio associados a crimes sejam desmontados e que os autores sejam identificados para que possamos voltar a exercer nossos mandatos com tranquilidade", diz a deputada.

O nome da operação, Di@na, deflagrada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), faz referência à deusa Diana da mitologia, que é a Deusa da caça e protetora das mulheres e crianças. O @ faz referência aos crimes cibernéticos investigados.

O ex-presidente Jair Bolsonaro classificou como 'perseguição' a decisão da Justiça de Brasília de mantê-lo no banco dos réus por dizer que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) 'porque ela não merece'. A decisão que desagrada Bolsonaro implica na retomada da ação penal que ele responde por incitação ao crime - delito que prevê pena de detenção de 3 meses a 6.

"Defendemos desde sempre punição mais severa para quem cometa esse tipo de crime e justamente quem defende o criminoso agora vira a 'vítima'", escreveu Bolsonaro em seu perfil no Twitter. "Fui insultado, me defendo e mais uma vez a ordem dos fatos é modificada para confirmar mais uma perseguição política conhecida por todos", queixou-se.

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A ação a qual Bolsonaro responde foi aberta em junho de 2016, quando a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal recebeu denúncia da Procuradoria-Geral da República contra ele - à época, deputado.

A acusação foi oferecida em dezembro de 2014, sob o argumento de que o então parlamentar 'instigou, com suas palavras, que um homem pode estuprar uma mulher que escolha e que ele entenda ser merecedora do estupro'.

Em 2019, quando Bolsonaro assumiu a Presidência, a tramitação ficou congelada. Após perder o foro por prerrogativa de função, o ex-presidente voltou a enfrentar o processo em razão de não ter mais a 'imunidade temporária' que gozava como chefe do Executivo.

A ação aportou na Justiça do DF em junho, após uma decisão do ministro Dias Toffoli. Em seu despacho, Toffoli anotou que a fase de instrução do processo ainda não estava finalizada e indicou que caberia a uma das varas do Tribunal de Justiça do DF seguir com a condução do caso.

Estavam pendentes o interrogatório do ex-presidente, o eventual requerimento de novas diligências e a intimação das partes do processo - a defesa de Bolsonaro e a Procuradoria-Geral da República - para apresentar alegações finais (os últimos argumentos antes do julgamento do processo). É a partir daí que o caso deve ser retomado.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar um possível caso de estupro de vulnerável em Araripina, no Sertão de Pernambuco. A vítima seria uma criança de dois anos e o suspeito pelo crime, o pai, de 45 anos. O caso teria acontecido no Conjunto Asa Branca, no Alto da Boa Vista, após a menina passar o sábado (16) com o genitor, que atualmente é separado da mãe.  

O boletim de ocorrência da Polícia Militar descreve que a mulher pediu para o pai da criança ficar com a filha no fim de semana. Na noite do dia 16, quando ele levou a vítima à mãe, a genitora percebeu que as partes íntimas da menina apresentavam inchaço e vermelhidão. Diante da suspeita de crime sexual, a criança levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Araripina e transferida ao Hospital Regional de Ouricuri.  

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Em nota, a Polícia Civil informou que o suspeito foi “autuado em flagrante” e que “após os procedimentos administrativos, o autor foi encaminhado para a audiência de custódia e ficará à disposição da justiça”. 

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