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Mônica Martelli revelou recentemente ao podcast Theorapia sobre a perda da sua virgindade. A atriz e apresentadora de 55 anos de idade, contou que foi abusada em sua primeira relação. Ela explicou que era apaixonada pelo rapaz, eles se relacionavam, mas no dia ela não estava a fim, ele então forçou e ela acabou cedendo.

- Para a nossa geração era normal. Eu era mega a fim do menino, um surfista, apaixonadinha, era um luau e a gente já ficava, aquela coisa de dar beijo, aí a gente se afastou nesse luau e começou a rolar um amasso a mais, ele veio, eu falei não, não quero, ele forçou, a gente transou, só que para mim na época ele estava no papel dele de homem, de forçar, e eu no papel de não querer e cedi, ou então não cedi e foi forçado.

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Mônica então revelou sobre o exato momento em que se deu conta do ocorrido, ela contou que foi durante participação no programa Saia Justa do GNT.

- Anos e anos depois, com essa tomada de consciência de que não é não, o que eu faço com o meu corpo é o que eu quero, na hora, estava sentada no [sofá] do Saia Justa, ali, virei e falei gente, fui estuprada, perdi minha virgindade em um estupro, porque na verdade eu não queria, rolou uma guerrinha de corpo, só que essa guerrinha de corpo era uma coisa naturalizada, contou ela.

A Polícia Civil de Santa Catarina investiga a denúncia de cárcere privado e estupro de duas mulheres de nacionalidade argentina em uma casa noturna de Bombinhas, no litoral catarinense.

Nesta quinta-feira, 25, policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na boate, onde recolheram telefones celulares e câmeras do circuito de segurança interno.

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Um suspeito encontrado no local foi encaminhado à delegacia para esclarecimentos. Em depoimento, ele negou as acusações de estupro e cárcere privado e garantiu que não houve nenhum tipo de irregularidade na boate. Ele foi autuado por posse de drogas para consumo pessoal e liberado em seguida.

Na noite da última segunda-feira, 22, a Delegacia de Bombinhas foi acionada pela Polícia Militar para atender duas mulheres que estavam em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e denunciavam ter sido vítimas de estupro e cárcere privado.

Após serem liberadas da UPA, elas foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML) de Balneário Camboriú, onde foram submetidas a exame de corpo de delito para determinar se foram estupradas e/ou agredidas fisicamente.

Em depoimento à polícia, as mulheres contaram que tinham trabalhado na casa noturna durante duas semanas, antes de serem agredidas e mantidas em cárcere privado.

Uma das mulheres está retornando para a Argentina com o apoio da Assistência Social do município e a outra pretende continuar no País.

A polícia informou que vai agora analisar as imagens do circuito interno de segurança da boate e o conteúdo dos celulares apreendidos no local para determinar o que aconteceu. Segundo a polícia, por enquanto não há suspeita de tráfico de pessoas.

Foi preso, nessa quarta-feira (24), em Goiás, um homem suspeito de dopar vítimas do sexo masculino, manter relação sexual e filmar os atos.

Segundo as vítimas, o suspeito, que reside há pouco tempo em Caiapônia, a 334km da capital goiana, oferecia bebida às vítimas, que não se recordavam dos atos ocorridos na residência do investigado.

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De acordo com a polícia, o suspeito foi encontrado em casa, onde autorizou que agentes examinassem seu celular. No aparelho, foram encontrados diversos vídeos que mostravam o investigado mantinha relação com homens desacordados.

Em um desses vídeos foi identificado um adolescente de 15 anos. O investigado, então, recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de armazenar cena de sexo explícito com menor de idade.

Em depoimento, o menor alegou que foi até a casa do investigado e, após tomar um refrigerante e uma cerveja, perdeu a consciência, acordando somente no dia seguinte, porém, sem se recordar do que ocorreu.

A Polícia Federal abriu nesta quarta-feira, 10, a Operação Yaucacy para prender temporariamente um líder indígena por suposto abuso sexual de crianças. A detenção foi realizada em uma aldeia no município de Autazes, no Amazonas, por cerca de 20 agentes da PF.

Autazes, com cerca de 40 mil habitantes, fica a 110 quilômetros de Manaus.

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A investigação foi aberta após denúncia enviada pelo Ministério Público Federal que põe sob suspeita o indígena. A apuração se debruça sobre supostos crimes de estupro de vulnerável, abuso de poder, coação de vítimas e cerceamento de direito básicos de indígenas de sua mesma comunidade.

Segundo a PF, o líder indígena pode responder pelo cometimento de tais crimes, cujas penas ultrapassam 30 anos de prisão.

A polícia do Nepal anunciou, nesta quarta-feira (10), que prendeu um guru de 33 anos que seus seguidores acreditam ser uma reencarnação de Buda e que era procurado sob a acusação de estupro e sequestro.

Ram Bahadur Bomjan, conhecido como "Buddha Boy", adquiriu notoriedade na adolescência quando teve a capacidade, segundo seus seguidores, de meditar durante meses imóvel, sem água, comida ou sono.

Ele é acusado há muito tempo de ter agredido fiéis física e sexualmente.

"Foi preso depois de se esconder durante vários anos", disse o porta-voz da polícia, Kuber Kadayat, à AFP.

O guru foi detido em Katmandu sob um mandado de prisão emitido pelo estupro de uma menor em um 'ashram' no distrito de Sarlahi, ao sul da capital.

Segundo a polícia, durante a sua detenção foram descobertas 30 milhões de rúpias nepalesas – o equivalente a mais de 219 mil dólares ou 1 milhão de reais, na cotação atual – em dinheiro, além de moeda estrangeira.

As acusações contra ele datam de uma década. Em 2010, recebeu dezenas de denúncias de violência.

O guru explicou que batia nas vítimas porque elas atrapalhavam a sua meditação.

Uma freira de 18 anos o acusou em 2018 de estuprá-la em um mosteiro.

No ano seguinte, a polícia abriu outra investigação depois que famílias relataram o desaparecimento de quatro de seus fiéis. Essa investigação não produziu nenhum resultado até agora, disse o chefe da polícia criminal, Dinesh Acharya, nesta quarta-feira.

Uma criança de cinco anos foi vítima de estupro dentro de casa, na cidade de Ipubi, no Sertão de Pernambuco. A ocorrência foi registrada como estupro de vulnerável na segunda-feira (8) e está sendo investigada pela Polícia Civil. De acordo com testemunhas ouvidas pela Polícia Militar, o pai da vítima é o principal suspeito de cometer o crime.  

A menina precisou ser hospitalizada após a violência sexual e foi admitida no Hospital Municipal Marcelino da Silva Mudo, em Ipubi. Ela apresentava uma fissura anal e perfuração no hímen. O estado de saúde dela não foi informado. Em nota, a Civil informou que as “investigações seguem até o esclarecimento do crime” e que mais informações não podem ser repassadas, no momento, “para não atrapalhar o curso das diligências”. 

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A Polícia Civil do Amazonas prendeu um casal suspeito do assassinato da artista venezuelana Julieta Hernández Martínez, de 38 anos, que estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro, quando viajava de bicicleta em direção à Venezuela. Segundo a polícia, ela foi estuprada antes de ser morta. O corpo estava enterrado em uma cova rasa, no terreno de uma pousada, em Presidente Figueiredo, cidade localizada 125 quilômetros ao norte de Manaus, capital amazonense. O casal, dono da pousada, confessou o crime, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

Julieta fazia parte do grupo de artistas e ciclo-viajantes "Pé Vermei". Ela estava no Brasil desde 2015 e atuava também como palhaça no Circo di SóLadies. A artista havia saído de bicicleta do Rio de Janeiro e planejava chegar a Puerto Ordaz, em seu país. No trajeto, ela dormia em casas de outros artistas ou pousadas. Em Presidente Figueiredo, ela procurou algumas pousadas, mas estavam lotadas. A artista acabou se acomodando na pousada precária onde foi assassinada.

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Na noite de 23 de dezembro ela dormia em uma rede, na varanda da pousada, quando o dono, um homem de 32 anos, a rendeu com uma faca. Segundo a polícia, o suspeito havia usado crack e a obrigou a fazer sexo oral. Em seguida, pediu à sua companheira que amarrasse seus pés e a estuprou. A namorada dele ficou com ciúmes e teria lançado álcool nos dois, ateando fogo. Mesmo sendo atingido pelas chamas, o homem atacou a artista e a matou com uma gravata. O corpo foi enterrado a 15 metros da casa.

A polícia de João Figueiredo desvendou o caso depois que um morador das redondezas viu partes da bicicleta próximo do local onde estava enterrado o cadáver. Ele relacionou o achado às notícias divulgadas sobre o desaparecimento da artista e avisou a polícia. O casal foi abordado e acabou apontando onde estava o corpo. O cadáver estava com os pés e mãos amarrados. O corpo, já em estado de decomposição, passou por perícia na tentativa de apurar a causa da morte. O laudo não tinha sido concluído até este domingo, 7.

O homem e a mulher foram presos em flagrante. Em audiência de custódia, a justiça acatou pedido da Polícia Civil de João Figueiredo e decretou a prisão preventiva do casal. O inquérito apura os crimes de estupro e homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e emprego de meio cruel. Eles responderão também pelos furtos da bicicleta e de um celular da vítima. Até este domingo, os suspeitos não tinham advogado constituído para suas defesas.

Uma mulher de 37 anos denunciou ter sido estuprada por um homem em um sítio no município de Cruz, no litoral do Ceará, na última sexta-feira (29). Ela estava no local acompanhada de uma amiga; ambas são turistas de São Paulo e estavam na região para passar o revéillon. Segundo a Secretaria de Segurança do estado, além do estupro, o suspeito matou três cachorros envenenados no local.

À polícia, o dono do sítio e ex-marido da vítima, disse acreditar que o suspeito do crime seja um assistente de pedreiro, que teria entrado na casa por meio de um lago no entorno do sítio. O homem viajou para São Paulo e cedeu a propriedade para a ex-mulher e a amiga passarem o fim de ano. O crime teria acontecido no lago, após o abusador forçar a vítima a acompanhá-lo. As informações são do g1 CE.

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O proprietário também informou, com base no relato da vítima, que o homem estava encapuzado quando estuprou a turista. No local do crime, ficaram pegadas do suspeito e um desenho de um rosto no chão com um nome: “Rodrigo”. Não foi informado se Rodrigo seria o nome do assistente de pedreiro acusado de cometer o crime. O homem disse ainda que um suspeito teria sido preso em um posto de gasolina, mas foi solto.

A Secretaria da Segurança afirmou que equipes da Polícia Militar foram acionadas e realizaram buscas no local. O crime foi noticiado por meio de um boletim de ocorrência. A Polícia Civil segue apurando o caso com o foco de identificar e capturar o autor do crime.

A Justiça da Espanha confirmou nesta quarta-feira que o julgamento de Daniel Alves vai acontecer nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro. O brasileiro é acusado de estuprar uma mulher de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona, em dezembro do ano passado. O jogador está preso desde 20 de janeiro e pode pegar até 12 anos de reclusão, pena máxima, em caso de condenação, para acusações de agressão sexual no país. Daniel Alves alega inocência e afirma que a relação sexual foi consensual.

Apesar do pedido de 12 anos de prisão, se condenado, Daniel Alves não deve cumprir a pena completa. O brasileiro poderia permanecer detido por, no máximo, seis anos. Isso porque no início do caso judicial, a defesa do jogador pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) de indenização à denunciante. A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.

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Em novembro, a Tribunal Provincial de Barcelona negou pela terceira vez o pedido da defesa para Daniel Alves responder às acusações em liberdade. A Justiça espanhola justificou a necessidade de mantê-lo na prisão apontando o fato de que ele tem recursos financeiros suficientes para planejar uma fuga do país. Além disso, o Ministério Público solicita dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro, que, por muitos anos, defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão em 20 de janeiro.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não indo adiante. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

A jornalista e escritora espanhola Ruth Baza anunciou, nesta terça-feira (19), que apresentou uma denúncia contra o ator francês Gérard Depardieu por estupro, por eventos ocorridos supostamente em Paris em 1995.

A autora, de 51 anos, explicou à AFP que apresentou a denúncia na última quinta-feira perante a polícia espanhola por um estupro que teria ocorrido durante uma entrevista que ela fez ao ator francês para a revista Cinemanía em 12 de outubro de 1995, em Paris, confirmando, assim, uma informação divulgada pelo jornal espanhol La Vanguardia.

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"Foi uma invasão sem o meu absoluto consentimento, em momento algum", indicou Baza, que na época tinha 23 anos, enquanto o ator tinha 46. "Fiquei absolutamente paralisada", acrescentou sobre os eventos ocorridos supostamente nos escritórios da antiga produtora Roissy Films.

Na Espanha, o crime de "agressão sexual" inclui também o estupro, de acordo com o código penal do país.

Em sua conversa com a AFP, Baza referiu-se ao ocorrido como "agressão sexual", mas ao ser questionada se foi um estupro, respondeu afirmativamente: "assim a polícia o classificou".

- "Petrificada" -

Contactadas pela AFP, a polícia e o Ministério Público não confirmaram se a denúncia já havia sido apresentada, o que seria a terceira contra o ator francês por violência sexual desde 2018.

"Quando começamos a entrevista, estávamos os dois em pé e, não sei como, de repente ele me abraçou. Ele começou a beijar todo o meu rosto. Me beijou na boca e eu não conseguia me mexer", explicou Ruth Baza à AFP.

"Ele tocou o meu corpo e tocou o interior das minhas pernas e eu não conseguia me mexer. Não conseguia me mexer, e ele me beijava, me beijava", relatou, assegurando que ficou "petrificada" e que "não sentia nada".

A jornalista disse que havia esquecido "completamente" o que aconteceu até ler a investigação publicada em abril pelo veículo Mediapart, na qual 13 novos depoimentos contra Depardieu vieram à tona.

Este artigo provocou nela um "clique interno" e trouxe à sua mente "pequenos lampejos" do ocorrido, corroborados por anotações pessoais da época que diz ter encontrado.

- Fatos prescritos -

No plano jurídico, esta denúncia tem poucas chances de prosperar, uma vez que os eventos estariam prescritos a priori na França.

Apesar disso, a jornalista disse ter decidido denunciar na esperança de que possa "ajudar outras pessoas" a fazerem o mesmo.

Gérard Depardieu é alvo de uma acusação desde dezembro de 2020 pelo estupro e agressão sexual contra a atriz Charlotte Arnould, que denunciou em agosto de 2018 dois estupros na residência parisiense do ator, que refuta as acusações.

A divulgação, no início de dezembro, de uma reportagem da emissora France 2, na qual o ator faz comentários misóginos, o colocou novamente sob escrutínio.

Da mesma forma, a atriz Hélène Darras também o denunciou em setembro por uma agressão sexual sofrida em 2007, eventos supostamente prescritos, e que o ator também nega.

A tia da menina Kemilly Hadassa, estuprada e morta no último sábado (9), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ajudou a esconder o corpo da criança, que chegou a ser dada como desaparecida por mais de 36 horas. A mulher, que não teve o nome divulgado, é mãe de Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, apontado como o principal suspeito pelo estupro e pelo homicídio. Reynaldo é vizinho e primo de segundo grau de Kemilly, e esperou o momento em que a vítima estaria dormindo para raptá-la e cometer a violência sexual. Após o corpo da prima ser encontrado nesse domingo (10), o homem confessou os crimes.

Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado em um saco de ração animal, próximo a um valão. No depoimento à polícia, Reynaldo confessou que, após matar a criança, a vítima começou a chorar e, para evitar que ela chamasse a atenção de alguém, decidiu matá-la. Ele chegou a tentar cortar o pescoço da menina, mas desistiu e a matou por enforcamento. É na oitiva do preso que há menção à própria mãe. Segundo ele, quando a prima já estava morta, a mãe dele e tia da criança, teria ajudado a colocar o corpo de Kemilly no saco e a jogá-lo no lixo. 

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A Civil ainda investiga a possível participação de outras pessoas no caso. Até o momento, apenas Reynaldo foi preso em flagrante. Ele responderá por estupro de vulnerável e homicídio qualificado, de acordo com o delegado Mauro César. Reynaldo já possui passagem por roubo, com registro em 2021, mas permaneceu solto por não possuir antecedentes criminais. A mãe de Kemilly também será investigada, mas a tipificação do crime só acontecerá com o desenrolar das investigações. É possível que ela responda por abandono de incapaz.

Como o caso aconteceu?

Kemilly Hadassa, de quatro anos, foi vista com vida pela última vez quando estava dormindo em casa, ao lado dos irmãos, de oito e nove anos, na noite da sexta-feira (8). A mãe, Suelen Roque da Silva, de 29 anos, deixou as crianças sozinhas em casa e foi para uma festa, por volta das 0h30. À ocasião, os menores foram deixados sob os cuidados da tia - a que, supostamente, participou do crime -, que mora no cômodo vizinho. No local, um lote que pertence à família, há diversas casas de parentes. Hadassa e Suelen, além dos outros irmãos, eram vizinhos de Reynaldo.

Quando Suelen voltou para casa, às 5h do sábado (9), encontrou o portão completamente aberto e notou o desaparecimento da filha. Os familiares logo desconfiaram que se tratava de um sequestro, mas ninguém notou movimentação no local. A mãe foi acompanhada até a delegacia e registrou um boletim de ocorrência. A família foi orientada a realizar busca em hospitais e necrotérios, e a procurar a Delegacia de Belford Roxo para iniciar a apuração policial. 

O corpo de Kemilly Hadassa Silva, de quatro anos, foi encontrado próximo a um valão em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite desse domingo (10). A criança estava desaparecida desde a madrugada do sábado (9), após ter sido raptada de dentro da casa da tia. De acordo com a Polícia Civil, o corpo da vítima foi encontrado com sinais de estupro e o principal suspeito é um primo de segundo grau da menina, que teria confessado os crimes. 

Kemilly foi vista com vida pela última vez na noite da sexta-feira (8). Ela estava dormindo junto aos irmãos, de 8 e 9 anos, na casa da tia, irmã de sua mãe, no distrito de Cabuçu. A mãe saiu durante a madrugada e deixou os filhos sob os cuidados da irmã. No local, estava também o principal suspeito do crime: Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, o primo de segundo grau da vítima e filho da tia que era responsável à ocasião. Reynaldo foi ouvi pela polícia e, em seguida, preso preventivamente. 

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Mais de 36 horas após o desaparecimento, na noite do domingo (10), equipes da Polícia Civil encontraram o corpo de Hadassa dentro de um saco de ração animal, próximo a uma vala. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Nova Iguaçu. Kemilly era a única filha mulher de Suelen Silva, de 29 anos. 

À polícia, Suelen contou que deixou a filha e outros dois filhos dormindo juntos na cama, por volta das 0h30 do sábado (9). Ela e a irmã moram em casas diferentes, mas no mesmo terreno, e têm o hábito de ajudar uma à outra nas tarefas domésticas. Ao retornar para casa, por volta das 5h, a mãe notou que Hadassa havia sumido. No lote, também moram outros parentes de Suelen, mas ninguém notou qualquer movimentação. 

A investigação está em andamento no Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), e o suspeito foi encaminhado à 56ª DP (Comendador Soares). Em nota, a Civil afirma que "o criminoso confessou os fatos e explicou que havia retirado a menina de casa, pois sabia que ela estaria sozinha". Segundo a polícia, o preso narrou que, após o estupro, a vítima começou a chorar. O rapaz, então, teria matado a menina. 

Cartaz informa sobre o desaparecimento de Kemilly Hadassa. Antes do desenrolar das investigações, as autoridades consideraram que a criança foi raptada na noite do dia 8, mas na realidade Kemilly foi retirada de casa na madrugada do dia 9. Foto: Divulgação/Secretaria de Defesa Social do Rio de Janeiro

Um idoso de 80 anos foi preso em flagrante por abusar sexualmente de uma menina de cinco anos, na última terça-feira (5), no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. O crime foi filmado por uma testemunha e utilizado para a denúncia, além de ter sido publicado nas redes sociais. O suspeito é um conhecido da família e foi autuado por estupro de vulnerável.

De acordo com a Polícia Civil, o homem foi preso através da Delegacia de Mulher de Santo Amaro após ser localizado pela equipe policial próximo ao local do crime, que ocorreu em frente à casa da vítima. Ele foi conduzido à delegacia e ficou à disposição da Justiça. A audiência de custódia aconteceu nessa quarta-feira (6), mas como o nome do agressor não foi divulgado, a reportagem não conseguiu confirmar o resultado da audiência com o Tribuna de Justiça de Pernambuco (TJPE).

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Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver o idoso sentado em uma cadeira na calçada e convidando a criança a se aproximar. Quando ela se aproxima, ele faz com que ela o toque no órgão genital. Uma testemunha flagrou o crime, registrou com um celular e comunicou aos vizinhos e à família.

Divulgar as imagens também é crime

Desde 2018, o compartilhamento de imagens íntimas sem consentimento é tipificado como crime, através da aplicação de duas leis que alteraram o Código Penal: a Lei Rose Leonel (13.772/18), que trata o registro não autorizado de “conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado” como crime com punição de seis meses a um ano de reclusão; e a Lei 13.718/18, reconhecida por tipificar cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável.

A divulgação da imagem de menores de idade envolvidos em questões criminais e/ou judiciais também é crime, independente do menor estar identificado como autor ou vítima. No caso do crime ocorrido no Arruda, não foi possível identificar quem divulgou as imagens do flagrante.

Tio e avô foram presos por estuprar todas as crianças da família na cidade de Mundo Novo, em Goiás. O caso foi descoberto pelo pai de duas meninas, de nove e 12 anos, após estranhar a mudança de comportamento repentina delas. Um menino de oito anos também teria sido abusado pelos familiares.

Os crimes foram descobertos em abril de 2022, quando o pai desconfiou de uma das filhas que se tornou extremamente introspectiva e não queria sair do quarto. Ele buscou a psicóloga da igreja que frequenta e a profissional orientou que ele acionasse a polícia após identificar que as meninas poderiam ter sido vítimas de estupro.

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O pai registrou um boletim de ocorrência  na 26ª Delegacia de Polícia, em Samambaia, em Goiânia, e os acusados foram presos nessa segunda (4), pela Polícia Civil do Distrito Federal.

De acordo com a investigação, os abusos ocorreram durante uma temporada de férias na casa dos pedófilos, entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019. O Metrópoles teve acesso ao inquérito e indicou que a violência começou em uma noite em que as duas estavam com medo de dormir sozinhas e foram para o quarto do tio.

A irmã mais velha disse que chegou a ser levada para um local mais afastado e o tio teria forçado beijar sua boca antes ser violentá-la. Ele ainda teria obrigado que ela tomasse anticoncepcionais e pílula do dia seguinte após as relações sexuais.

De acordo com o pai, a mãe das crianças soube dos estupros em 2021, mas não tomou nenhuma providência. Além de violentar as meninas, o avô teria teria abusado de outro neto, um menino de oito anos, que morava perto da sua casa.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu, nesta terça-feira (5), que se condene "energicamente e de forma inequívoca a violência sexual dos terroristas do Hamas", durante um evento de arrecadação de fundos para sua campanha, em Boston.

"Os terroristas do Hamas infligiram tanta dor e sofrimento às mulheres e meninas como puderam e depois as assassinaram. Isto é devastador", disse Biden.

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"Nas últimas semanas, sobreviventes e testemunhas dos ataques compartilharam relatos terríveis de uma crueldade inimaginável", incluindo estupros, mutilação e profanação de cadáveres, acrescentou.

"Pôr fim à violência contra as mulheres e às agressões sexuais é uma das batalhas da minha vida", reforçou, insistindo em que os Estados Unidos consideram o Hamas o único responsável pela retomada das hostilidades na Faixa de Gaza, após a trégua temporária que permitiu a libertação de reféns, embora nem todos tenham sido soltos.

"O mundo não pode simplesmente olhar para o outro lado diante do que está ocorrendo. Depende de todos nós... Condenar energicamente e de forma inequívoca a violência sexual dos terroristas do Hamas", disse o presidente durante o evento de campanha.

"Tratam-se de civis, a maioria com idades entre 20 e 39 anos, que o Hamas se recusou a libertar", o que não possibilitou a extensão da trégua, acrescentou o presidente democrata, de 81 anos.

"Estas mulheres e todos os que continuam retidos pelo Hamas precisam voltar às suas famílias de imediato. Não vamos parar até trazer cada um para casa e será um processo longo", reforçou Biden.

As declarações do presidente americano se seguem às denúncias de estupros e outros crimes cometidos durante os ataques lançados contra Israel por islamistas do Hamas, em 7 de outubro. Na segunda-feira, os milicianos palestinos qualificaram estas acusações de "mentiras infundadas" em um comunicado.

Em Israel, ativistas denunciaram o silêncio das organizações internacionais na defesa dos direitos das mulheres frente a estas acusações de crimes sexuais.

Além das 1.200 mortes, a maioria de civis, registradas por Israel durante a incursão do Hamas em outubro, a polícia investiga denúncias de violência sexual, entre estas estupros coletivos e mutilação de cadáveres.

Em mais uma etapa jurídica do caso Daniel Alves, a advogada da mulher que acusa o jogador de crime sexual formalizou nesta terça-feira o pedido de 12 anos de prisão ao brasileiro. Trata-se da pena máxima, em caso de condenação, para acusações de agressão sexual na Espanha. Daniel Alves está detido em Barcelona desde janeiro.

A formalização do pedido de prisão foi feito pela advogada da mulher, Ester Garcia Lopez. Agora, pelos trâmites burocráticos, a defesa de Daniel Alves também pedirá por uma decisão específica do tribunal, provavelmente a alegação de inocência, nos próximos dias. O passo seguinte será a marcação da data do julgamento, no início de 2024.

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Apesar do pedido de 12 anos de prisão, se condenado, o atleta brasileiro não cumprirá a pena completa. Ele poderia permanecer detido por, no máximo, seis anos. Isso porque no início do caso judicial, a defesa de Daniel Alves pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil). A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.

Na semana passada, o Ministério Público da Espanha havia pedido condenação e tempo de nove anos de prisão para Daniel Alves. Também pedira indenização de 150 mil euros a ser pago para a mulher que acusa o jogador de estuprá-la no banheiro de uma casa noturna de Barcelona, no fim do ano passado.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro, que, por muitos anos, defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não indo adiante. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

Um áudio, vazado e divulgado nesta segunda-feira (4), pelo portal UOL, mostra uma conversa entre Thiago Brennand, homem condenado e preso por estupro, com uma de suas vítimas, onde ele fala abertamente sobre os crimes que cometeu. A conversa é entre ele e uma modelo pernambucana, identificada na matéria como “K”. 

Brennand — Na hora que você disse “não”, eu te ameacei e disse que ia te quebrar? 

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Vítima — Não. 

Brennand — Outra coisa, por exemplo, eu botei uma arma na sua cabeça? 

Vítima — Não. 

Brennand — Pois é, mas fiz à força e com raiva, não fiz? 

Vítima — Fez. 

Brennand — E você dizendo “não, não”, eu fiz com raiva. Beleza. Tá certo. Eu assumo. 

Confissão de agressão 

Outro trecho mostra Brennand confessando que bateu na vítima: 

Vítima — Você promete nunca mais bater em mim? 

Brennand — Prometo. Dou minha palavra. Dou minha palavra. Na frente de quem quiser aí. 

Vítima — Não, não quero que ninguém fique sabendo que você bateu em mim. 

A conversa aconteceu em setembro de 2021. A vítima da conversa foi colocada em cárcere privado quando havia ido à casa de Thiago em Porto Feliz, em São Paulo. Ele foi acusado e condenado, em outubro de 2023, após ter agredido uma mulher em uma academia em São Paulo, além de outra condenação por estupro. Brennand cumpre uma pena de mais de 11 anos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na capital paulista. 

As defesas da vítima e do réu afirmaram que o áudio está sob segredo de justiça, e que não poderiam comentar sobre o conteúdo. No entanto, a defesa de Thiago chegou a afirmar que o áudio “está fora de contexto”, e que o caso teria sido arquivado. 

 

Uma mulher reagiu à tentativa de estupro que sofreu enquanto trabalhava em uma loja, na região de Interlagos, zona sul de São Paulo, na tarde do último sábado (18). Imagens da câmera de vigilância do estabelecimento registraram o momento em que um homem entra na loja enquanto ela está distraída no celular. Ele a agarra por trás e tenta arrastá-la para a parte dos fundos, onde tenta cometer o crime. 

A vítima reage e começa a se debater para se desvencilhar do agressor. A ação durou cerca de 30 segundos, quando ele aparenta desistir e foge correndo do local. 

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Imagens da câmera de segurança da loja começaram a circular na internet durante a semana. Ainda não há informação se o suspeito foi localizado e preso. 

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O Ministério Público da Espanha pediu, nesta quinta-feira, que o lateral-direito Daniel Alves seja condenado a nove anos de prisão por agressão sexual, conforme publicado pela agência de notícias EFE. Além disso, o órgão defende que 150 mil euros (R$ 799,77) de indenização sejam pagos a mulher que acusa o jogador brasileiro de estuprá-la no banheiro de uma casa noturna de Barcelona. O jogador afirma que teve relação sexual com a denunciante, mas diz que o ato foi consensual e nega a acusação.

O MP também quer o cumprimento de dez anos de liberdade vigiada, após o fim da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período. Ainda de acordo com a EFE, a Justiça negou um novo pedido de liberdade provisória efetuado pela defesa do jogador, pois considera que existe risco de fuga, uma vez que o acusado detém um número elevado de recursos financeiros e poderia deixar o país. Também avalia que o julgamento está muito próximo

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O atleta de 40 anos está preso preventivamente desde janeiro, no Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona, após ser acusado de ter cometido o crime em dezembro de 2022. Desde então, aguarda pelo julgamento. Há pouco mais de uma semana, o Tribunal de Barcelona informou que encerrou a investigação e notificou as partes envolvidas. Apesar disso, ainda não há uma data marcada para o início do julgamento, mas a expectativa é que comece no final deste mês.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, ele entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não sendo levado adiante.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na boate Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d'Esquadra), que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro que por muitos anos defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão de Daniel Alves no dia 20 de janeiro, uma sexta-feira, após prestar depoimento. O Juizado de Instrução 15 de Barcelona conduz a investigação. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava; depois, revelou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

Um homem de 22 anos foi preso nesta quarta-feira (8) acusado de estuprar uma adolescente de 15 anos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na última semana, além de gravar e divulgar vídeos do crime. Na terça-feira (7), ele prestou depoimento na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu, que investiga o crime, e em seguida a Polícia Civil pediu à Justiça que decretasse a prisão dele.

A ordem foi expedida e ele foi preso na manhã desta quarta-feira, acusado de estupro de vulnerável e de divulgar as imagens do abuso. O nome do homem não foi divulgado.

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Na terça-feira, ele - que conhecia a vítima e foi recebido como amigo na casa em que ela estava - gravou e postou nas redes sociais um vídeo em que trata o crime como "uma brincadeira" e tenta se explicar. "Sim, eu sei, passamos do limite com a brincadeira, mas esse vídeo que está circulando é apenas eu fazendo essa brincadeira, sendo que não foi só eu. Depois de um tempo fui para o quarto e aconteceu a relação. Eu sei que passamos dos limites", diz.

O outro suspeito de estuprar a adolescente, um rapaz de 20 anos, já foi identificado, mas ainda não está preso. Ele tem uma passagem pela polícia por receptação de moto roubada.

Além do acusado pelo estupro, a Polícia Civil do Rio prendeu nesta quarta-feira a dona da casa onde o crime teria sido cometido e apreendeu dois adolescentes, todos acusados de armazenar imagens e vídeos do estupro.

A polícia já concluiu que o crime foi testemunhado por uma amiga da vítima, de 14 anos, mas por enquanto não pretende indiciá-la. A vítima foi ouvida pela segunda vez nesta quarta-feira, agora por um especialista, na Deam de Nova Iguaçu. Ela já havia prestado depoimento na segunda-feira (6) na 58.ª DP, no bairro da Posse, também em Nova Iguaçu.

O caso

A adolescente estava dormindo na casa de uma amiga, na noite de quinta-feira passada, dia 2, quando um grupo de rapazes, amigos dela e da dona da casa, chegou e as acordou. Eles começaram a praticar um jogo conhecido como "desafio", durante o qual foi questionado se a adolescente ficaria com um dos rapazes. Ela respondeu que não. Durante a brincadeira, a adolescente foi instigada a consumir bebida alcoólica. A partir de certo momento, ela não se lembra de nada.

"Eu não lembro do que aconteceu, não lembro de nada. Só lembro de ser acordada, desmaiada. Só que eles jogaram na mídia eu sendo estuprada, eles próprios me estuprando. Só quero minha vida de volta, é muito ruim você sair na rua e ser olhada. Estou tendo que tomar coquetel para não pegar doença, por um mês", contou a adolescente à TV Globo.

Na manhã de sexta-feira (3) o grupo ligou para uma irmã da adolescente e pediu que ela fosse buscar a menina na casa da amiga. A irmã foi e, diante do estado da adolescente, perguntou se eles haviam usado drogas, o que o grupo negou.

Logo depois, vídeos com cenas do estupro começaram a circular pelos aplicativos de mensagens e pelas redes sociais. Em pelo menos um deles, os supostos autores do estupro foram marcados. Foi por meio dessas imagens que a adolescente e sua família descobriram que ela havia sido vítima de um estupro.

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