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O Congresso Nacional aprovou, durante a sessão deliberativa desta sexta-feira (16), um substitutivo ao Projeto de Resolução do Congresso (PRN) 3/22, que modifica as regras das emendas de relator, conhecidas como orçamento secreto. O texto prevê regras para dividir as emendas de relator, contudo ainda deixa lacunas.

A votação, realizada de maneira remota, foi nominal. Na Câmara dos Deputados, foram 328 votos favoráveis e 66 contrários; no Senado, 44 votos favoráveis e 20 contrários. Estão sendo votados os destaques.

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O projeto, apresentado pelas Mesas da Câmara e do Senado, divide os recursos das emendas de relator para que 80% seja destinado pelas bancadas dos partidos e 20% pelo próprio relator e as duas mesas-diretoras. Do total dos recursos, pelo menos 50% teriam que ser destinados para saúde, assistência social e educação.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

Em menos de dois dias o PT de Pernambuco perdeu dois líderes, o deputado estadual Manoel Santos e o ex-deputado federal Pedro Eugênio, o que abriu lacunas na representatividade da legenda no estado e mexeu com a estrutura da agremiação. A sigla que já tentava se recuperar de uma expulsão de mais de 100 membros e da derrota nas urnas durante a última eleição, quando não conquistou nenhuma cadeira pernambucana na Câmara Federal e apenas três na Assembleia Legislativa (Alepe), terá que unir forças para se reerguer.

Manoel Santos - falecido no domingo (19) - participou da fundação do partido e tinha como principal bandeira a causa trabalhista. Além disso, era um dos três deputados estaduais do PT na Alepe (agora o PT terá apenas dois, já que o suplente de Santos é Manoel Botafogo do PDT). Já Pedro Eugênio - falecido na segunda (20) -  apesar de estar sem cumprir mandato, teve um papel fundamental depois das eleições municipais de 2012, quando o PT iniciou a fase interna mais crítica, presidindo o partido e tentando reunificar os líderes. 

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Para a presidente estadual da legenda, deputada Teresa Leitão, sem os dois parlamentares o desafio do PT se torna ainda maior. "O partido já vinha em um processo de recuperação e restauração da unidade interna. Vamos lamber as feridas e buscar alternativas. As pessoas neste aspecto são insubstituíveis. O partido vai seguir em frente com esses desafios que se tornam ainda maiores", reconheceu durante o velório de Pedro Eugênio, nesta quarta-feira (22). 

Sob a ótica do ex-deputado federal João Paulo (PT), a legenda tem base para se reerguer apesar das crises internas locais e nacionais. "São duas perdas significativas, no momento de extrema crise para o partido. Porém acredito que mais importante do que cair é saber se levantar, nós temos base para saber se recuperar. Os dois morreram fisicamente, mas deixam um grande legado para o partido", destacou.

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