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O São Paulo informou na noite desta segunda-feira (21) que o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, apresentou melhora em seu quadro clínico e teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hcor. O dirigente está internado no hospital desde o dia 9 após ser sido testado positivo para a Covid-19.

"Com a evolução positiva do quadro, o Presidente seguirá seu tratamento sob cuidados médicos em um apartamento do HCor. O Presidente se encontra em bom estado clínico e em processo de plena recuperação", informou o São Paulo, em comunicado. "O São Paulo agradece a imensa solidariedade recebida nos últimos dias e retribui as mensagens de apoio e afeto."

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Leco tem 82 anos de idade, fazendo parte do grupo de risco para a covid-19. O estado de saúde e a recuperação do dirigente vinham sendo mantido em sigilo pelo clube desde a internação, no dia 9.

O dirigente assumiu a presidência do São Paulo em outubro de 2015. Desde então, o clube vive má fase, não tendo conquistado nenhum título nesse período, o que atraiu muitas críticas da torcida tricolor a sua gestão. Em dezembro de 2019, conselheiros chegaram a entrar com pedido de impeachment contra o presidente, mas a situação acabou não indo até o final.

O mandato de Leco irá até o dia 31 de dezembro de 2020. A eleição está prevista para ser realizada no mês de dezembro, a depender de como estiver a situação da pandemia. Os principais candidatos a substituir Leco são Júlio Casares (situação) e Roberto Natel (oposição).

Depois de ser vaiado por alguns torcedores na vitória da equipe de basquete do São Paulo sobre o Pinheiros na quarta-feira, fora de casa, pelo NBB, o presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, minimizou o protesto, citando que as críticas foram feitas por "um pequeno grupo de torcedores". As declarações revoltaram parte da torcida, que criou o movimento #Somos18MilhõesForaLeco. A hashtag chegou a ocupar o primeiro lugar entre os assuntos mais comentados no Twitter na manhã desta quinta.

"É desagradável, infelizmente é uma coisa encomendada. É um pequeno grupo de torcedores que ataca a gestão, eu entendo que de uma forma injusta", disse o presidente ao site da ESPN. "O futebol é resultado. E enquanto o São Paulo não for campeão, mesmo que esteja em uma situação de competição, indo para a Libertadores, são marcas que ficam até ganhar um título. E o foco é a figura do presidente, é uma pena que seja desse jeito. Mas eu me fortaleço nessas situações porque minha consciência está tranquila, minha energia e meu trabalho são focados no bem estar do São Paulo. Quero muito que eles tenham a alegria que eu quero ter", completou.

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Depois da repercussão, a assessoria de imprensa do São Paulo informou que as declarações do presidente diziam respeito ao grupo que o criticou no ginásio e não aos protestos dos últimos anos.

Leco dirige o clube desde outubro de 2015, com mandato até dezembro de 2020. Ele não poderá concorrer à reeleição. O presidente recebe críticas pela situação financeira do clube, que registra um déficit anunal de R$ 76,5 milhões, além da falta de títulos - a última conquista foi em dezembro de 2012. A torcida também critica a troca de treinadores. Só neste ano, o time foi comandado por André Jardine, Vagner Mancini, Cuca e Fernando Diniz.

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, pretende se reunir ainda neste ano com o meia Kaká para iniciar as conversas sobre um possível retorno do jogador ao clube tricolor em 2018. A tendência é que o encontro aconteça somente depois do Campeonato Brasileiro, no início de dezembro.

Leco já havia confirmado que o clube tomaria a iniciativa para tentar trazer Kaká de volta, mas o assunto é tratado com cautela. A intenção do São Paulo, antes de fazer uma oferta, é entender os planos do atleta para o futuro, uma vez que o jogador não descarta uma aposentadoria no fim desta temporada.

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Kaká atuou as últimas três temporadas no Orlando City, nos Estados Unidos, mas não renovou o contrato neste ano e vem deixando em aberto a possibilidade de retornar para o futebol brasileiro. O jogador está com 35 anos e um histórico recente de lesões que podem pesar na decisão de continuar ou não jogando futebol profissionalmente.

Internamente, a prioridade no São Paulo é a reta final do Brasileirão, onde o time ainda luta para somar os 47 pontos para afastar de vez o risco de rebaixamento. O planejamento do elenco para 2018 vem sendo debatido aos poucos.

Revelado pelo São Paulo, Kaká deixou o clube em 2003 para jogar no Milan. Em 2007, foi eleito o melhor jogador do mundo e em 2009 se transferiu para o Real Madrid. Em 2013, voltou ao clube italiano e no ano seguinte acertou a sua ida para o Orlando City. Porém, como a temporada da Major League Soccer (MLS), iria abrir só em março de 2015, ele foi emprestado ao São Paulo até o fim de 2014.

O São Paulo tem interesse em contratar Calleri novamente. O presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, admitiu que existe uma possibilidade de repatriar o jogador, mesmo que remota, caso os empresários que cuidam da carreira do atacante argentino, que atuou no tricolor em 2016, aceitem repassar ao clube por empréstimo.

"A única chance é se os detentores dos seus direitos econômicos, que investiram uma fortuna para tirá-lo do Boca e colocá-lo no mercado europeu e não deu certo, ainda, façam um novo empréstimo para nós. Isso sim, porque ele é um jogador que tem uma história importante no São Paulo e ama o clube. O sonho dele é voltar a jogar aqui", afirmou.

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Leco sabe que a tendência é que seus empresários tentem colocá-lo em alguma equipe europeia, pois a intenção é vendê-lo e recuperar o dinheiro investido no artilheiro. Caso as opções não apareçam, o São Paulo estaria disposto a receber o jogador para tentar ser vitrine de Calleri para o mundo.

O atacante virá ao Brasil e vai reencontrar seus amigos no São Paulo. "Como ele está de férias, vem para cá na semana que vem e vai visitar o CT. Já mandou o recado, mas não tem nada marcado comigo nem nada marcado em termos de negociação. A única hipótese é essa do empréstimo. Investimento não temos como fazer", comentou o dirigente.

Leco esteve no Morumbi e vibrou com a vitória do São Paulo sobre o Palmeiras por 2 a 0. "Foi um resultado que lava a alma. Gostei muito do Marcinho, o Rogério montou muito bem o time", comentou, lembrando que a diretoria está de olho nas possibilidades de reforçar o time. "O São Paulo está no mercado."

Muitos nomes são especulados no clube. Leco disse desconhecer Soteldo, do Huachipato. Também afirmou que a conversa com o volante Fernando Bob está adiantada e que o clube teve interesse no zagueiro Luiz Otávio, mas o negócio é inviável.

"O Luiz Otávio seria bom, mas não tem como tirar de lá. Ele está emprestado para Chapecoense até 31 de dezembro com uma cláusula de contratação de R$ 1,5 milhão", disse.

Candidatos à presidência do São Paulo, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, e José Eduardo Mesquita Pimenta, ambos com 78 anos, decidiram usar na campanha uma ferramenta muito comum entre os jovens: o Twitter, rede social que permite textos até 140 caracteres e que é famosa pelo dinamismo e por contar histórias em tempo real.

A eleição em abril é restrita ao voto de 240 conselheiros, mas eles entenderam que poderiam ampliar a comunicação com os torcedores com o uso das redes sociais e estão aprendendo o jeito de postar informações, fotos e até vídeos pessoais. O foco é se eleger para mandato de quase três anos no clube.

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O perfil @LecoPresidente já tem quase 10 mil seguidores. A quantidade se deve também ao fato de que o dirigente aproveitou o espaço para apresentar renovação de contrato de jogadores, como Cueva, Luiz Araújo, Bruno, Lucas Fernandes e Thiago Mendes, o que desperta interesse do torcedor do clube.

A primeira publicação foi em 22 de fevereiro e desde então o dirigente tenta se acostumar com as mídias sociais. "Eu fiz o Twitter para me aproximar do torcedor são-paulino. A velocidade com que as coisas acontecem me impressiona, mas estou pegando o jeito. Já até gravei vídeos. Estou gostando muito da experiência", disse Leco.

Claro que o dirigente conta com ajuda de sua equipe para publicar fotos e marcar pessoas, mas ele tenta impor seu estilo na conta. Entre as postagens estão apresentações de vídeos da campanha e depoimentos de apoiadores. Mas são nas mensagens de teor mais pessoal que seus seguidores mostram mais interação.

A campanha adversária criou o perfil @volta_pimenta no Twitter e conta com quase 500 seguidores. Existe também uma conta no Facebook. A primeira postagem foi no dia 7 de março e as publicações são principalmente voltadas para mostrar os eixos da campanha do candidato para a eleição presidencial do São Paulo.

"Vamos usar com muita força as redes sociais nessa campanha. É a forma que temos de chegar mais perto para ouvir cada são-paulino - no Twitter, Facebook e pelo WhatsApp. O que tem chegado pra nós todos os dias como colaboração e incentivo é realmente muito rico. Esperamos que a campanha seja limpa e honesta, para que os conselheiros possam eleger o melhor projeto para o São Paulo", afirmou Pimenta.

Ele aproveita para reforçar sua gestão entre 1990 e 1994, quando o clube teve um período vitorioso com o bicampeonato do Mundial de Clubes e da Copa Libertadores. "Pimenta pegou o SPFC quebrado em 1990. Em 4 anos arrumou a casa e conquistou 23 títulos. Quer mais?", disse uma das postagens que fez em sua conta no Twitter.

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, esfriou a possibilidade do clube contratar o zagueiro Diego Lugano para a próxima temporada. O jogador de 35 anos está no Cerro Porteño, do Paraguai, e chegou a negociar com a diretoria meses atrás, quando a equipe do Morumbi ainda tinha Carlos Miguel Aidar como mandatário.

Leco convocou entrevista coletiva para falar sobre as atitudes da diretoria depois da goleada sofrida para o Corinthians, por 6 a 1, e desconversou ao ser perguntado do defensor. "Quando a torcida grita o nome dele e quer mais o que ele simboliza: raça, entrega, determinação, valentia e não aceitar pura e simplesmente um resultado. Esse problema está nos incomodando: se ganhar está bom, se perder não faz mal", comentou.

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O uruguaio virou ídolo da torcida pela temporada vitoriosa em 2005, quando se destacou na campanha dos títulos da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes. Em julho o zagueiro acertou com o Cerro Porteño e estipulou uma cláusula no contrato para sair de graça da equipe em caso de proposta do time do Morumbi. Antes de renunciar ao cargo, Aidar chegou a negociar o retorno do defensor à equipe.

TÉCNICO - Leco também citou outro compatriota de Lugano. O técnico Diego Aguirre, que teve a contratação anunciada pelo Al-Gharafa, do Catar, interessa ao São Paulo. A diretoria chegou a conversar com representantes do ex-treinador do Inter, mas não houve acerto. "Não farei aqui qualquer tipo de referência, individualizada, mas ele (Aguirre) é um nome muito reputado dentre os técnicos, e pode ser cogitado, sim. Quando nós contratarmos um treinador, será um moderno, com uma capacidade de comando de grupo exigida".

O vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, é contrário à ideia de contratar o uruguaio. O dirigente prefere aposta em Paulo Autuori, treinador campeão da Libertadores e Mundial com o São Paulo em 2005. Na última semana o treinador pediu demissão do Cerezo Osaka, da segunda divisão do Japão. Essa opinião, porém, não é unanimidade. Pesa contra a passagem ruim do comandante pela equipe em 2013, quando saiu após dois meses com o time na zona de rebaixamento do Brasileiro.

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