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O atacante Jonathan Calleri pode adiar a cirurgia que precisa fazer no tornozelo para ajudar o São Paulo a se afastar da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O atacante retorna de folga nesta terça-feira e irá conversar com os membros da comissão técnica para decidir se vai disputar a reta final da competição nacional.

Calleri revelou a necessidade de se submeter a uma cirurgia após o empate por 1 a 1 com o Flamengo, no domingo, que garantiu o título inédito da Copa do Brasil ao time tricolor. O centroavante argentino afirmou que vem jogando no sacrifício desde março, fazendo um tratamento mais conservador no local. Ele não deu mais detalhes sobre a lesão, mas, segundo o apurou o Estadão, trata-se de um problema na cartilagem do tornozelo.

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"Ninguém sabe, mas estou machucado faz seis, sete meses. Eu vou parar de jogar agora e vou operar porque estou muito machucado no tornozelo. Meu objetivo era ser campeão e acho que consegui. Dei a vida, mesmo machucado, desde março... Ninguém sabe, mas dei a vida por esse clube e agora mereço parar e me recuperar bem", declarou o atacante, logo após a final.

"Tenho uma lesão no tornozelo, faz tempo, não me recuperei bem. Com o tratamento conservador, deu para jogar até agora, mas está me atrapalhando demais. Eu já falei para todo mundo que se a gente fosse campeão, eu ia arrumar meu tornozelo. Depois de vencer a Copa do Brasil, eu vou operar."

Calleri se machucou em fevereiro, na derrota para o São Bernardo, ainda no Paulistão. Um exame constatou lesão nos ligamentos do tornozelo direito e o atacante precisou ficar cerca de um mês fora. Os médicos indicaram a realização de cirurgia à época, mas foi o tratamento conservador foi optado para não correr o risco de o atleta ficar ainda mais tempo longe dos gramados.

Em 42 partidas na temporada, Calleri marcou 12 gols e deu seis assistências. O argentino foi o responsável por marcar o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo, no Maracanã, no primeiro confronto da final da Copa do Brasil. O resultado deu a vantagem do empate para a equipe tricolor no duelo no Morumbi.

O título da Copa do Brasil garantiu o São Paulo automaticamente na próxima edição da Copa Libertadores. Sem chances de alcançar a ponta do Brasileirão, o único objetivo do time na temporada passou a ser não cair para a segunda divisão. A equipe está na 14ª posição, com 28 pontos, a apenas três da zona da degola. Nesta quarta-feira, o São Paulo recebe o lanterna Coritiba, às 19h, no Morumbi, em partida atrasada da 22ª rodada do campeonato.

O São Paulo terá desfalques importantes para enfrentar o Red Bull Bragantino neste domingo, às 16 horas, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Calleri, Luciano e Alan Franco saíram de campo na última quarta-feira, na vitória por 1 a 0 contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil, com problemas médicos e são ausências certas para o jogo no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

Com dores nas costas desde a vitória por 2 a 0 contra o Tigres na última rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, Calleri fez um trabalho intensivo para jogar 45 minutos contra o Palmeiras, mas saiu de campo no intervalo ainda sentindo o problema. De olho no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, ele será poupado neste domingo.

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O zagueiro Alan Franco, com dores na perna direita, e o atacante Luciano, que sentiu a panturrilha direita, completam a lista de destaques do técnico Dorival Júnior. Ambos estão melhores, mas ainda sem condições após passarem o sábado apenas fazendo tratamento. Por outro lado, Michel Araújo voltou a treinar com bola e pode ser relacionado. Alexandre Pato, contratado recentemente, também vive a expectativa de voltar para o banco de reservas.

Diego Costa, que voltou a campo contra o Palmeiras após uma longa recuperação da sua cirurgia no joelho esquerdo, deve ganhar uma sequência neste domingo. O zagueiro, inclusive, falou sobre a expectativa para o jogo com o Red Bull Bragantino. "Vai ser um jogo muito difícil, mas também uma oportunidade boa para saltarmos na tabela, estarmos perto das primeiras colocações. Estamos focados para buscar a vitória".

Para o jogo em Bragança Paulista, Dorival Júnior deve escalar Marcos Paulo e Juan no ataque, com Arboleda e Diego Costa como zagueiros. Com 21 pontos, o São Paulo começa a 14ª rodada na sétima posição do Campeonato Brasileiro, de olho no G-4.

O atacante Jonathan Calleri escapou de levar um gancho do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) por ter derrubado o celular de um palmeirense, logo após a final do Campeonato Paulista. O jogador do São Paulo levou uma multa no valor de R$ 33 mil e também vai precisar fazer um vídeo para se retratar sobre o episódio.

A multa e o vídeo fazem parte de um acordo feito pelo São Paulo junto ao TJD-SP. Calleri, assim, evitou ser julgado após ser enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por "conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva". Se julgado e condenado, poderia ser suspenso por até seis jogos na próxima edição do Paulistão.

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A Procuradoria do TJD-SP decidiu que o jogador precisa pagar indenização de R$ 30 mil, sendo R$ 20 mil destinados a uma instituição de caridade e R$ 10 mil para o próprio Tribunal de Justiça Desportiva. Além disso, Calleri terá que desembolsar mais R$ 3 mil, que representa o valor do celular danificado, também a uma instituição de caridade a ser escolhida pelo relator do Tribunal Pleno.

Calleri foi punido por ter derrubado de propósito o celular que estava na mão de Felipe Goto, jogador do time sub-15 do Palmeiras, no estacionamento do Allianz Parque. Goto filmava a saída dos jogadores do São Paulo. Ao perceber que o jovem estava filmando, Calleri deu um tapa no celular do garoto e proferiu palavras com o dedo em riste. O aparelho ficou com a tela danificada.

No vídeo, o jovem atleta não dirige a palavra em nenhum momento aos jogadores do São Paulo, que passavam ao seu lado no estacionamento. O palmeirense aparece encostado em uma pilastra. Diante da repercussão negativa do caso, Calleri pediu desculpas e se comprometeu a dar um novo aparelho a Goto.

O atacante Jonathan Calleri, do São Paulo, veio às redes sociais nesta segunda-feira se desculpar pelo acontecido após a final do Campeonato Paulista, no domingo, no Allianz Parque. O jogador argentino quebrou o celular de Felipe Goto, atleta das categorias de base e torcedor do Palmeiras, na saída do estádio.

"Sobre o que aconteceu no estádio ontem, gostaria de enviar o meu sincero pedido de desculpas ao garoto. Foi um momento em que estava de cabeça quente e que não deveria ter acontecido. Me coloco à disposição para reparar o dano causado ao aparelho celular", escreveu Calleri em seu perfil no Instagram.

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O caso ocorreu no estacionamento, logo após a derrota do São Paulo para o Palmeiras por 4 a 0, na final do Paulistão. Em vídeo, Calleri aparece dando um tapa na mão do garoto, que gravava a saída dos jogadores são-paulinos pelo estacionamento do Allianz Parque. Após a agressão, o celular do jovem veio imediatamente ao chão e foi resgatado por Marquinhos, atleta do São Paulo.

No vídeo gravado por Felipe Goto, o jovem atleta não dirige a palavra em nenhum momento aos jogadores do São Paulo, que passavam ao seu lado no estacionamento. Antes do momento, o palmeirense aparece encostado em uma pilastra, ao lado de outros torcedores alviverdes.

Em nota, a agência que administra a carreira de Felipe Goto, a F3 Sports, afirmou que o aparelho usado por Felipe Goto sofreu danos após a atitude de Calleri. "Ele (Felipe Goto) vê o seu celular sendo arremessado pelo atacante são-paulino no chão, causando danos ao aparelho e indo contra tudo aquilo que o futebol preza", concluiu.

A goleada sofrida pelo São Paulo no Allianz Parque deixou os jogadores da equipe tricolor muito irritados. O nervosismo não se limitou ao gramado, tampouco ao vestiário. Na saída da arena alviverde, antes de embarcar no ônibus, o atacante argentino Jonathan Calleri deu um tapa na mão de um torcedores do Palmeiras e derrubou o celular do garoto no chão.

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Após o celular cair no chão, Calleri ainda direciona algumas palavras - inaudíveis - ao jovem. O garoto vestia uma camisa do Palmeiras e parecia filmar a saída dos jogadores do São Paulo dos vestiários rumo ao ônibus, que levava a equipe tricolor de volta ao CT da Barra Funda.

Calleri foi o artilheiro do São Paulo no Paulistão, com um total de oito gols. Só ficou atrás de Ronaldo, atacante da Inter de Limeira. Decisivo no primeiro jogo da final do Estadual, marcando dois gols, o argentino não conseguiu repetir o bom desempenho, neste domingo, na partida decisiva.

O centroavante teve apenas duas boas oportunidades no jogo. No primeiro tempo, acerto uma virada, mas Weverton defendeu. Já no segundo tempo, o jogador conseguiu um bom arremate dentro da grande área após cobrança de escanteio, mas acabou desperdiçando. Com a goleada por 4 a 0, o São Paulo sofreu uma virada histórica e viu o sonho do bicampeonato paulista dissipar.

Hora depois de anunciar Gabriel Neves, o São Paulo confirmou a contratação do centroavante Calleri. O jogador argentino de 27 anos estava na Europa e volta ao clube tricolor após cinco anos. Ele acertou contrato por empréstimo até o fim de 2022, com opção de compra ao término do vínculo.

"Nunca recebi tanto carinho assim. Quando fui embora, eu sabia que iria voltar!", disse o jogador em vídeo divulgado pelo clube. No anúncio da contratação, o clube usou a tradicional música do torcida para o atacante: "Ô, ôôô! Toca no Calleri que é gol!". Ele respondeu: "Estava com muita saudade de ouvir isso!".

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O centroavante estava na mira da diretoria tricolor há alguns meses. Em julho, o jogador chegou a ter negociação avançada com o clube, mas não houve acerto. Sem ofertas da Europa, o atleta, porém, decidiu acertar seu retorno ao São Paulo, que buscava um centroavante para o técnico Hernán Crespo.

Calleri pertence ao Deportivo Maldonado, do Uruguai, e no futebol europeu atuou pelo West Ham, da Inglaterra, além dos clubes espanhóis Las Palmas, Alavés, Espanyol e Osasuna. Em 2016, no São Paulo, disputou apenas 31 partidas, o suficiente para se destacar ao marcar 16 gols.

O São Paulo tem interesse em contratar Calleri novamente. O presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, admitiu que existe uma possibilidade de repatriar o jogador, mesmo que remota, caso os empresários que cuidam da carreira do atacante argentino, que atuou no tricolor em 2016, aceitem repassar ao clube por empréstimo.

"A única chance é se os detentores dos seus direitos econômicos, que investiram uma fortuna para tirá-lo do Boca e colocá-lo no mercado europeu e não deu certo, ainda, façam um novo empréstimo para nós. Isso sim, porque ele é um jogador que tem uma história importante no São Paulo e ama o clube. O sonho dele é voltar a jogar aqui", afirmou.

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Leco sabe que a tendência é que seus empresários tentem colocá-lo em alguma equipe europeia, pois a intenção é vendê-lo e recuperar o dinheiro investido no artilheiro. Caso as opções não apareçam, o São Paulo estaria disposto a receber o jogador para tentar ser vitrine de Calleri para o mundo.

O atacante virá ao Brasil e vai reencontrar seus amigos no São Paulo. "Como ele está de férias, vem para cá na semana que vem e vai visitar o CT. Já mandou o recado, mas não tem nada marcado comigo nem nada marcado em termos de negociação. A única hipótese é essa do empréstimo. Investimento não temos como fazer", comentou o dirigente.

Leco esteve no Morumbi e vibrou com a vitória do São Paulo sobre o Palmeiras por 2 a 0. "Foi um resultado que lava a alma. Gostei muito do Marcinho, o Rogério montou muito bem o time", comentou, lembrando que a diretoria está de olho nas possibilidades de reforçar o time. "O São Paulo está no mercado."

Muitos nomes são especulados no clube. Leco disse desconhecer Soteldo, do Huachipato. Também afirmou que a conversa com o volante Fernando Bob está adiantada e que o clube teve interesse no zagueiro Luiz Otávio, mas o negócio é inviável.

"O Luiz Otávio seria bom, mas não tem como tirar de lá. Ele está emprestado para Chapecoense até 31 de dezembro com uma cláusula de contratação de R$ 1,5 milhão", disse.

O volante Hudson e o atacante Calleri podem ficar fora do jogo do São Paulo na próxima quarta-feira, contra o Coritiba, no Couto Pereira, pelo Campeonato Brasileiro. Os dois deixaram o Morumbi neste domingo, após derrota por 2 a 1 para o Internacional, com dores musculares e, segundo o técnico Edgardo Bauza, são preocupações para a montagem da equipe.

"Hudson já estavam machucado. Calleri também terminou o jogo mal. Espero que não seja nada. Vamos tentar dar o melhor pra recuperar", afirmou o argentino. O volante tem sentido dores na coxa esquerda há algum tempo e deixou o estádio mancando. O atacante sofre com dores na coxa direita e pode ficar fora da partida em Curitiba.

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Se Hudson não se recuperar, Bauza conta com os retornos de João Schmidt e Thiago Mendes. O primeiro teve lesão no joelho direito na vitória por 2 a 1 sobre o River Plate, em abril, e só na última semana retomou os trabalho no campo. Já o segundo não atuou contra o Inter, no domingo, por ter levado uma pancada na coxa esquerda na última quarta-feira, no duelo com o Atlético-MG, pela Copa Libertadores.

Calleri pode ser substituído por Alan Kardec, ou Centurión caso não se recupere. O setor ofensivo deve continuar desfalcado na quarta pelo meia Michel Bastos, com lesão na coxa direita. O São Paulo contratou Ytalo, ex-Audax, na última semana e aguarda a regularização dele para poder promover a estreia do reforço.

O São Paulo deve oficializar nesta terça-feira a contratação do atacante Jonathan Calleri e apesar da confiança do técnico Edgardo Bauza no reforço, o clube não tem um histórico de muitos sucessos de jogadores argentinos. Mesmo tendo ídolos como José Poy e Antonio Sastre, há quase 60 anos a equipe do Morumbi não tem grandes passagens de atletas vindos do país vizinho.

O retrospecto ruim se contrapõe à ligação forte entre o São Paulo e jogadores uruguaios. O retorno no começo deste ano do zagueiro Diego Lugano, por exemplo, reforçou a história de sucesso iniciada por Pablo Forlán (1970-75) e Pedro Rocha (1970-77), que teve sequência com Dario Pereyra (1977-1988). Anos atrás, o clube chegou a lançar até mesmo uma camisa na cor azul celeste para comemorar essa relação.

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Já com os argentinos em campo, não há tantas historias gloriosas. O último atleta do país vizinho a ter passagem marcante foi o goleiro José Poy. Em 515 partidas entre 1949 e 1962, ganhou o Campeonato Paulista quatro vezes: 1948, 1949, 1953 e 1957. Depois ele também seria técnico da equipe. Antes dele, o atacante Sastre fez sucesso no clube ao ser campeão estadual em 1943, 1945 e 1946, com 58 gols em 129 partidas pelo clube.

Nos últimos anos, a diretoria contratou argentinos que fracassaram. Após um longo período sem apostar em jogadores nascidos no país, em 2002 o São Paulo contratou o zagueiro Ameli, ex-River Plate. Foram 15 jogos, muitas expulsões e somente um gol marcado. Já em 2009 a opção foi pelo lateral-direito Adrián González, aposta para resolver o problema na posição, mas que fez somente nove jogos entre 2009 e 2010, quando foi dispensado.

Os dois argentinos que chegaram na sequência também fracassaram. Revelado no Boca Juniors, o meia Marcelo Cañete chegou em 2011 e sofreu com lesões. Foi emprestado para diversos clubes, disputou apenas 23 jogos no São Paulo e rescindiu contrato em 2015. Em 2013, a aposta no lateral Clemente Rodríguez se revelou um fracasso. O veterano ex-Boca foi expulso logo na estreia, jogou só três vezes e até sair, em 2015, passou a maior parte do tempo treinando em separado.

Na última temporada, o clube contratou por R$ 14 milhões o atacante Centurión, que veio do Racing. O jogador sofreu com problemas pessoais e de adaptação, mas disse na última semana se sentir preparado para agora ter uma temporada melhor no clube. O técnico Edgardo Bauza aposta nele e confiou ao atleta o papel de titular na equipe, embora o próprio atleta reconheça que precise evoluir.

Já Calleri terá pouco tempo para mostrar futebol. O contrato de empréstimo do atacante ex-Boca Juniors vai apenas até o meio do ano, quando ele deverá cumprir o acordo definido pelos seus empresários e se transferir ao futebol italiano.

Confira as dez últimas passagens de argentinos pelo São Paulo:

Negri (atacante, 1953 a 1955) - 68 jogos, 17 gols

Bonelli (goleiro, 1956 a 1957) - 51 jogos

Berazza (atacante, 1956 a 1957) - 11 jogos, dez gols

José Poy (goleiro, 1949 a 1962) - 515 jogos

Prospiti (atacante, 1966 a 1967) - quatro jogos, nenhum gol

Ameli (zagueiro, 2002) - 15 jogos, um gol

Adrián González (lateral, 2009 a 2010) - nove jogos, um gol

Cañete (meia, 2011 a 2015) - 23 jogos, um gol

Clemente Rodríguez (lateral, 2013 a 2015) - três jogos - nenhum gol

Centurión (atacante, desde 2015) - 46 jogos - seis gols

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