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Jogou tudo no ventilador! O término de Gabi Martins e Lincoln Lau continua dando o que falar. Recentemente, a cantora tomou conhecimento de que foi traída pelo ex-namorado e decidiu expor toda a situação nas redes sociais.

Muito abalada e chorando, Gabi surgiu nos Stories dizendo ter provas de que Lincoln dormiu com outra mulher enquanto eles ainda estavam juntos.

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- Estou tentando ficar calma, ainda tentando entender as coisas, mas estou extremamente decepcionada, como uma facada nas costas. Descobri hoje a traição. Na segunda-feira, ele fez uma live e deixou vazar o áudio de uma mulher. Os fãs me alertaram, cheguei a questionar e ele desconversou. Preferi acreditar nele, que obviamente mentiu.

Logo depois, Gabi mostrou prints de Lincoln convidando a mulher para dormir com ele em sua casa. Um pouco mais calma, ela continuou dizendo que o relacionamento era abusivo:

- Começou a fazer muitas exigências sobre minha forma de falar, de me vestir... Ele me ligava a cada cinco minutos perguntando onde eu estava, queria que eu provasse que estava trabalhando compondo, que eu mostrasse minhas amigas.

Martins ainda compartilhou uma situação desconfortável que passou durante o Carnaval de 2023:

- Foram várias situações desagradáveis que passei. Por exemplo, escondeu minha roupa no Carnaval porque achou inadequada, queria que eu colocasse uma blusa enquanto era musa do camarote, e eu não coloquei. Ele pegou meu celular e saiu correndo na frente de todo mundo, e eu correndo atrás para ele devolver.

Segundo a cantora, Lincoln estava passando por sérios problemas de saúde mental. Por isso, ela chegou a procurar pscicólogos e psiquiatras para ajudá-lo.

- A minha família acolheu ele como se fosse um filho. Ele tinha outra família. Minha mãe, meu pai abraçaram muito ele. Eu apresentei meus amigos. Eu queria criar toda uma rede de apoio. Eu queria trazer segurança, eu queria trazer amor, carinho.

E finaliza:

- Eu saio dessa relação de cabeça erguida, com a consciência limpa, de que eu fiz de tudo pra ajudar ele. Não só como namorada, como ser humano. E eu sei da mulher f**a que eu sou.

Eita!

A fabricante de carros de luxo Lincoln lançou seu próprio aplicativo de corridas, semelhante ao Uber, mas somente “para ricos”. O Dryver, como é chamado, só pode ser usado por proprietários de carros da marca e tem foco em pessoas de negócios. O modelo difere do Uber por não se tratar do aluguel temporário de um carro e sim de um motorista. A primeira cidade a receber o serviço é Miami, Flórida.

Pelo aplicativo, o cliente chama o motorista e informa onde está. O profissional vai até o local onde está o carro do usuário e dirige o trajeto solicitado. Ao final da viagem, o motorista pode ir embora ou aguardar até que o solicitante resolva seus assuntos e o chame de novo. Outra opção é que o motorista leve o carro para a residência do solicitante e depois vá buscá-lo. A vantagem é que o solicitante não paga por estacionamento ou eventuais multas que o motorista receba.

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A Lincoln já tem planos de começar a disponibilizar o serviço na cidade de San Diego, Califórnia, e expandir para Los Angeles. Qualquer pessoa que adquira veículos da marca pode se inscrever para ter acesso ao aplicativo e o preço praticado é de US$ 30 (cerca de 95 reais) por hora.

O texto da 13ª emenda da Constituição americana, assinada em 1865 por Abraham Lincoln, que aboliu a escravatura nos Estados Unidos, foi adquirido por 2,41 milhões de dólares em um leilão da Sotheby's, em Nova York.

O documento, leiloado na quarta-feira, foi assinado por Lincoln em 1º de fevereiro de 1865, algumas semanas antes de seu assassinato em 14 de abril, e pouco mais de dois meses antes do final da Guerra da Secessão.

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Trata-se de um dos catorze exemplares assinados pelo presidente americano da época. Foi colocado à venda pelo Instituto de História Gilder Lehrman, em Nova York, que tem duas cópias da emenda.

O organismo, que ficará com um exemplar do valioso documento, espera arrecadar fundos adicionais para comprar outros documentos, segundo a Sotheby's.

"Não haverá nos Estados Unidos, nem em nenhum lugar sob sua jurisdição, nem escravidão, nem servidão involuntária, salvo como castigo por um delito do qual o acusado tenha sido devidamente condenado", diz a emenda.

Outro documento assinado por Lincoln foi vendido, também na quarta-feira, por 2,17 milhões de dólares. Trata-se da Proclamação de Emancipação, que ordenava que todas as pessoas em estado de escravidão deviam ser reconhecidas como livres.

O texto não tinha valor constitucional, mas representou um primeiro passo para a abolição da escravatura, concretizada pela 13ª emenda.

O documento, do qual restam 27 exemplares, esta datado de 22 de setembro de 1862, embora tenha sido efetivado em 1º de janeiro de 1863.

Em 2009, o manuscrito de um discurso de Lincoln, pronunciado imediatamente depois de sua reeleição em novembro de 1864, foi vendido por 3,44 milhões de dólares na casa de leilões Christie's, um recorde.

Um texto escrito e dedicado por Abraham Lincoln a um menino de 10 anos semanas antes de o presidente ser assassinado, em abril de 1865, foi arrematado nesta quarta-feira, em Nova York, por 2,2 milhões de dólares - informou a casa de leilões.

Lincoln redigiu e dedicou o texto a Linton Usher, filho de seu secretário do Interior, John Usher, em março de 1865, em um livro que inclui dezenas de autógrafos de personalidades do século XIX.

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O documento foi vendido a um colecionador anônimo por 2.213.000 dólares, mais do que duplicando o preço estimado de 1 milhão pela casa de leilões Heritage Auctions.

Até o momento, o livro estava nas mãos da família Usher.

Lincoln escreveu o trecho final de seu segundo discurso de posse, hoje imortalizado em seu memorial em Washington: "sem malícia com ninguém; com caridade para todos; com firmeza no que é correto, já que Deus nos dá o direito de ver, vamos nos esforçar para terminar o trabalho que estamos realizando" (em tradução livre).

A diretora de manuscritos raros da Heritage, Sandra Palomino, destacou que este é um dos cinco manuscritos que restam deste discurso.

Lincoln escreveu o texto em uma página em branco no livro encapado com couro marrom, o qual, segundo a Heritage, traz mais de 70 autógrafos, entre eles o do poeta Walt Whitman.

Em 2009, outro manuscrito de discurso de Lincoln, conclamando à unidade no país em meio à Guerra Civil, foi vendido por 3,4 milhões de dólares pela Casa Christie's de Nova York, um recorde para documento histórico nos Estados Unidos.

Além da diferença de gerações entre o veterano Steven Spielberg e o iniciante Ben Affleck, o duelo entre "Argo" e "Lincoln", favoritos ao Oscar deste domingo, ilustra a boa forma dos estúdios de Hollywood, que ganham força na corrida pelas estatuetas.

As últimas edições dos Oscar não foram muito gloriosas para os "grandões" hollywoodianos. "O Artista", laureado melhor filme em 2012, e "O discurso do rei", vencedor em 2011, eram ambos distribuídos pela The Weinstein Company, empresa independente dos irmãos Weinstein, com sede em Nova York.

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Em 2010 o Oscar de melhor filme foi para "Guerra ao Terror", distribuído pelo mini-estúdio Summit Entertainment. É preciso ir até 2009 com "Quem quer ser um milionário?" para encontrar um vencedor dos grandes estúdios.

Mas a safra de 2013 marca o impressionante retorno destes estúdios. Os dois favoritos pertencem à velha e boa aristocracia hollywoodiana, com "Lincoln" distribuído pela Disney e "Argo" pela Warner. E até mesmo seus mais sérios concorrentes seguem o movimento, de "As Aventuras de Pi" (Fox) à "Hora mais escura" (Columbia), passando por "Os Miseráveis" (Universal).

"É um ótimo ano pois muitos filmes destes importantes estúdios não são apenas filmes bons, mas também sucessos de bilheteria", declarou à AFP o produtor Mark Johnson, vencedor do Oscar de melhor filme em 1989 por "Rain Man".

Na verdade, "Argo" e "Lincoln" ultrapassaram os 100 milhões de dólares de lucro na América do Norte, assim como "As aventuras de Pi" e "Os Miseráveis" - um número que não foi alcançado nem por "O Artista" nem por "Guerra ao terror".

Para Jason E. Squire, escritor e professor da Universidade do Sul da Califórnia (USC), em Los Angeles, é esta abundância de filmes de qualidade que deu início à maratona deste ano.

"Isto reflete a boa forma do mercado", explicou à AFP.

"Havia um claro favorito, 'Lincoln', que não é mais hoje, e parece que foi dada a largada", depois que "Argo" conquistou os principais prêmios pré-Oscar.

"Os profissionais de diferentes sindicatos (atores, produtores, diretores) votaram em 'Argo', expressando sua preferência pelo filme do ponto de vista profissional. Quando você tem um duelo de titãs como este, significa que a indústria está a todo vapor", disse o professor.

O cineasta Richard LaGravenese, diretor do recente "Dezesseis luas" e indicado ao Oscar de melhor roteiro original em 1992 por "O Pescador de Ilusões", também aproveita este novo fôlego numa corrida em que "a vitória de 'Lincoln' já parecia estar decidida desde antes".

Ele ressalta que os 6.000 membros da Academia de Artes Cinematográficas, responsável pelo Oscar, votaram mais cedo do que o costume para as indicações, sem influências de outros prêmios ou seleções.

"Eles nos fizeram votar muito cedo, antes que as indicações dos sindicatos dos roteiristas e diretores saíssem. E antes da cerimônia do Globo de Ouro", declarou à AFP.

Se os prognósticos se confirmarem, "Argo" e seu ator-diretor-produtor Ben Affleck deverão levar a estatueta dourada de melhor filme para casa.

E Steven Spielberg, que só levou o troféu de melhor filme em 1994, por "A Lista de Schindler", iria embora com seu terceiro prêmio de melhor diretor - pelo filme de 1994 e por "O Resgate do Soldado Ryan", em 1999 - na ausência de Afflec na categoria.

Uma espécie de julgamento de Salomão, que não desagradaria Sam Raimi, diretor da trilogia "Homem Aranha".

"Argo" e "Lincoln" são "filmes formidáveis. Eu adoro os dois", revelou Raimi à AFP.

"Sempre fui grande fã de Steven Spielberg, mas foi uma grande surpresa ver Ben Affleck virar um cineasta brilhante. Ele fica melhor a cada dia que passa".

O filme Argo, dirigido pelo diretor e ator norte-americano Ben Affleck e produzido por George Clooney, venceu neste domingo, em Londres, a premiação do cinema britânico Bafta de melhor filme. O longa-metragem, que retrata a retirada de diplomatas norte-americanos do Irã durante a Revolução Iraniana, superou Lincoln de Steven Spielberg, As aventuras de Pi, de Ang Lee, Os Miseráveis, de Tom Hooper e A hora mais escura, de Kathryn Bigelow.

Ben Affleck recebeu o prêmio de melhor diretor na grande noite do cinema britânico, enquanto Daniel Day-Lewis conquistou o prêmio de melhor ator por sua interpretação em Lincoln e a francesa Emmanuelle Riva levou o título de melhor atriz com Amor. Anne Hathaway recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante pela atuação como Fantine no musical Os Miseráveis e Christoph Waltz o de melhor ator coadjuvante por seu papel em Django.

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O chileno Claudio Miranda obteve o prêmio de melhor fotografia por A vida de Pi.

O roteirista do filme "Lincoln", um dos favoritos para a premiação do Oscar 2013 com 12 indicações, se desculpou pelos "15 segundos" de erro histórico no longa, depois das reclamações de um legislador do estado de Connecticut, que lamentou a cena em que dois representantes de seu estado votam contra a abolição da escravidão em 1865.

O representante de Connecticut, o democrata Joe Courtney, "tem razão quando diz que os quatro membros da delegação de Connecticut votaram pela emenda" que aboliu a escravidão nos Estados Unidos, reconheceu o roteirista Tony Kushner em um comunicado divulgado nesta sexta-feira.

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"Mudamos o voto de dois membros da delegação e criamos novos nomes das pessoas que depositaram as cédulas na urna para não atribuir esse voto a pessoas reais", explicou.

Contudo, o roteirista acrescentou de forma irônica que se desculpa se por acaso "alguém em Connecticut se sentiu insultado por esses 15 segundos de filme, embora o fato de um congressista ter enviado um comunicado à imprensa com o título 'Antes o Oscar...' pareça uma forma excêntrica de manifestar isso".

Tony Kushner ressaltou também que o erro não altera em absoluto o sentido do filme, um "drama histórico" que, segundo ele, é preciso diferenciar da História.

"Os fatos ocorreram assim? Se a resposta é 'sim', então se trata de História. Se a resposta é 'não', então se trata de um drama histórico", se defendeu Kushner.

Em um comunicado publicado nesta sexta-feira, Joe Courtney, disse que estava satisfeito pelo roteirista ter reconhecido seu erro "para que as pessoas não deixem a sala (de cinema) acreditando que os representantes de Connecticut (daquele momento) estavam do lado incorreto da História".

No entanto, o legislador pede, de novo, que o erro seja retificado antes da difusão do longa em formato DVD.

O filme americano, dirigido por Steven Spielberg, traça um retrato intimista do ex-presidente dos Estados Unidos no momento dos debates sobre a abolição da escravidão. O filme recebeu 12 indicações aos prêmios de Oscar, que serão entregues no dia 24 de fevereiro.

Steven Spielberg é um cineasta de carreira estável, mas que já teve seus trabalhos acusados de muita coisa. Seus detratores batem bastante na tecla do maniqueismo de seus personagens e na esterilidade quase higiência de suas histórias. Depois de trabalhos visualmente fortes  fortes mas pobres em conteúdo como a animação Tintin, a expectativa era alta num trabalho como a representação da vida daquele que pode ser considerado o presidente mais importante da história americana. Felizmente Spielberg se mostra o mesmo diretor que nos deu Munich, e traz um filme dirigido com mão forte e visão clara.

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Lincoln nos mostra o fim da guerra civil entre norte e sul que terminou com a união dos estados e com o fim da escravatura. Observamos os meses finais do segundo mandato do icônico presidente americano apelidado de Abe, o Honesto, na época em que luta para aprovar a décima terceira emenda da constituição que aboliria a escravatura. O assunto polêmico foi uma das causas da grande guerra entre norte e sul que já durava quatro anos. É um filme com um passo lento e cuidadoso, que procura mostrar bem as múltiplas facetas de um personagem tão complexo quanto este foi. 

E é nisso que brilha o trabalho de Daniel Day Lewis, que encarna o finado presidente como se tivesse nascido vestindo a pele dele. Lincoln é um personagem que é facilmente representado de maneira inumana e unidimensional, como vimos recentemente em Abraham Lincoln, caçador de Vampiros. O que vemos é uma pessoa presa entre o dever do trabalho, o oposição ao filho que deseja arriscar-se na guerra contra a sua vontade, a esposa Mary, em dores devido à perda do primeiro filho em anos anteriores e o papel de pai. E também, felizmente, vemos a rara representação de Lincoln enquanto político matreiro, capaz de dobrar a verdade para satisfazer meias verdades, e usar de vários "toma-lá-dá-cá" nada honestos para garantir a aprovação da mudança da constituição que seria seu legado. A voz cansada e a cadência da fala evocam as complexidades de uma figura histórica que geralmente é adorada quase como uma figura santa pelos americanos. 

Num auxílio de luxo estão os atores coadjuvantes, todos muito bem dirigidos por Spielberg. A grande supresa é a atuação de Tommy Lee Jones como Thaddeus Stevens,o explosivo líder radical do movimento que defende a igualdade total entre negros e brancos, numa atuação particularmente divertida. É sua a grande frase do filme, e que define a história como um todo: A emenda constitucional mais libertadora da história, aprovada via corrupção e vista grossa de um bom homem." É onde vemos que a política é algo cinza e tortuosa, independente de país e época. Os lobistas pagos para subornar e convencer políticos do senado para a aprovação da mudança na constituição são contrapontos de trama imitados diretamente de Shakespeare e são eles que efetivamente tornam a narrativa coesa no nível político. Os diálogos do roteirista Tony Kushner (Munique) são humanos em bem escritos, e as seções na câmara são particularmente fascinantes.

Algo que chama a atenção é a qualidade da direção de fotografia de Janusz Kamisnki ( A Lista de Schindler) que tem trabalho com Spielberg nos últimos quinze anos numa parceria de sucesso que chega ao topo com Lincoln. As cenas são bens construídas com tons cinza-azulados que da ao filme inteiro um aspecto de uma memória antiga, mas não com os tons sépia que associamos às produções de época. 

Um aspecto curioso é observamos o respeito que os americanos tem sobre o processo político, assim como os tabus auto impostos que possuem sobre o que pode ou não pode ser mostrado: Lincoln tem uma das mortes mais icônicas da história para um líder político, sendo assassinado por John Wilkes Booth com um tiro na nuca num teatro. Isto é representado apenas com a notícia sendo dada a seu filho, mas Steve Spielberg não tem problemas em apresentar soldados sem nome tendo suas cabeças sufocadas dentro da lama por botas inimigas até a morte logo no início do filme. Aparentemente, cabeças presidenciais são sagradas, mas soldados com as entranhas espalhadas sob os cascos do cavalo do presidente não são tanto assim. Mas é um filme cortado e lapidado de maneira amorosa, e uma prova de que a política é um minado de gente atrás dos próprios interesses, independente de que época e que causa, e que os problemas não magicamente se resolvem. 

O conflito racial é um tema recorrente nas últimas três premiações do Oscar, com filmes como Preciosa (Precious) e Histórias Cruzadas (The Help), e Django Livre (Django Unchained). Aparentemente os problemas que o presidente se preocupava não estão com a igualdade tão igual como os políticos do século XIX pensavam que estaria no futuro….

"Lincoln", biografia do ex-presidente americano dirigida por Steven Spielberg, recebeu o maior número de indicações ao Globo de Ouro nesta quinta-feira, em Los Angeles, sete ao todo.

"Argo", de Ben Affleck, e "Django Unchained", de Quentin Tarantino, ficaram em segundo lugar, com cinco indicações.

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O musical estrelado por Hugh Jackman "Les Miserables", a comédia sobre dois amantes bipolares "O Lado Bom da Vida"("Silver Linings Playbook"), e o relato da caçada a Osama Bin Laden, "A hora mais escura", competirão por quatro Globos de Ouro cada um.

"Lincoln" foi indicado para melhor filme dramático, junto com o longa de espionagem "Argo", o western "Django Unchained", a fantasia de Ang Lee, "As aventuras de Pi", e "A hora mais escura".

Como melhor comédia ou musical, disputarão o filme surreal de Wes Anderson, "Moonrise Kingdom"; as aventuras de um grupo de idosos britânicos na Índia, "O Exótico Hotel Marigold"; a adaptação musical do romance de Victor Hugo, "Les Miserables"; "Amor impossível" ("Salmon Fishing in the Yemen") e "O Lado Bom da Vida" ("Silver Linings Playbook").

A Academia também premia as produções televisivas, e indicou as séries dramáticas "Breaking Bad", "Boardwalk Empire", "Downton Abbey", "Homeland" e a novidade da lista, "The Newsroom".

A melhor comédia de TV também apresenta poucas surpresas, com "The Big Bang Theory", "Modern Family", "Episodes", "Girls" e "Smash".

O Globo de Ouro, organizado pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood e considerado uma prévia do Oscar, será entregue em 13 de janeiro, em Beverly Hills.

A seguir, os indicados:

---- CINEMA -----

Melhor filme - Drama

Argo

Django Livre

As Aventuras de Pi

Lincoln

A Hora Mais Escura

Melhor filme - Musical ou Comédia

O Exótico Hotel Marigold

Les Misérables

Moonrise Kingdom

Amor Impossível

O Lado Bom da Vida

Melhor Ator - Drama

Daniel Day-Lewis - Lincoln

Richard Gere - A Negociação

John Hawkes - The Sessions

Joaquin Phoenix - The Master

Denzel Washington - Flight

Melhor Atriz - Drama

Jessica Chastain - A Hora Mais Escura

Marion Cotillard - Ferrugem e Osso

Helen Mirren - Hitchcock

Naomi Watts - O Impossível

Rachel Weisz for - Deep Blue Sea

Melhor Ator - Musical ou Comédia

Jack Black - Bernie

Bradley Cooper - O Lado Bom da Vida

Hugh Jackman - Les Misérables

Ewan McGregor - Amor Impossível

Bill Murray - Hyde Park on Hudson

Melhor Atriz - Musical ou Comédia

Emily Blunt - Amor Impossível

Judi Dench - O Exótico Hotel Marigold

Jennifer Lawrence - O Lado Bom da Vida

Maggie Smith - Quartet

Meryl Streep - Um Divã para Dois

Melhor Ator Coadjuvante

Alan Arkin - Argo

Leonardo DiCaprio - Django Livre

Philip Seymour Hoffman - The Master

Tommy Lee Jones - Lincoln

Christoph Waltz - Django Livre

Melhor Atriz Coadjuvante

Amy Adams - The Master

Sally Field - Lincoln

Anne Hathaway - Les Misérables

Helen Hunt - The Sessions

Nicole Kidman - The Paperboy

Melhor Diretor

Ben Affleck - Argo

Kathryn Bigelow - A Hora Mais Escura

Ang Lee - As Aventuras de Pi

Steven Spielberg - Lincoln

Quentin Tarantino - Django Livre

Melhor Roteiro

Amour - Michael Haneke

Django Livre - Quentin Tarantino

Lincoln - Tony Kushner

O Lado Bom da Vida - David O. Russell

A Hora Mais Escura - Mark Boal

Canção Original

Act of Valor - Monty Powell, Keith Urban ("For You")

Jogos Vorazes - Taylor Swift, John Paul White, Joy Williams, T-Bone Burnett ("Safe and Sound")

Les Misérables - Claude-Michel Schönberg, Alain Boublil, Herbert Kretzmer ("Suddenly")

Skyfall - Adele, Paul Epworth ("Skyfall")

Stand Up Guys - Jon Bon Jovi ("Not Running Anymore")

Trilha Sonora Original

Anna Karenina - Dario Marianelli

Argo - Alexandre Desplat

A Viagem - Reinhold Heil, Johnny Klimek

As Aventuras de Pi - Mychael Danna

Lincoln - John Williams

Filme de Animação

Valente

Frankenweenie

Hotel Transilvânia

A Origem dos Guardiões

Detona Ralph

Filme Estrangeiro

Amour (Áustria)

Kon-Tiki (Noruega)

Os Intocáveis (França)

A Royal Affair (Dinamarca)

Ferrugem e Osso (França)

---- TV ---

Melhor Série - Drama

"Boardwalk Empire"

"Breaking Bad"

"Downton Abbey"

"Homeland"

"The Newsroom"

Melhor Série - Musical ou Comédia

"The Big Bang Theory"

"Episodes"

"Girls"

"Modern Family"

"Smash"

Minissérie ou Filme feito para TV

Game Change

The Girl

Hatfields & McCoys

The Hour

Political Animals

Melhor Ator de Série - Drama

Steve Buscemi - Boardwalk Empire

Bryan Cranston - Breaking Bad

Jeff Daniels - The Newsroom

Jon Hamm - Mad Men

Damian Lewis - Homeland

Melhor Atriz de Série - Drama

Connie Britton - Nashville

Glenn Close - Damages

Claire Danes - Homeland

Michelle Dockery - Downton Abbey

Julianna Margulies - The Good Wife

Melhor Ator de Série - Musical ou Comédia

Alec Baldwin - 30 Rock

Don Cheadle - House of Lies

Louis C.K. - Louie

Matt LeBlanc - Episodes

Jim Parsons - The Big Bang Theory

Melhor Atriz de Série - Musical ou Comédia

Zooey Deschanel - New Girl

Lena Dunham - Girls

Tina Fey - 30 Rock

Julia Louis-Dreyfus - Veep

Amy Poehler - Parks and Recreation

Melhor Ator de Minissérie ou Filme para TV

Kevin Costner - Hatfields & McCoys

Benedict Cumberbatch - Sherlock

Woody Harrelson - Game Change

Toby Jones - The Girl

Clive Owen - Hemingway & Gellhorn

Melhor Atriz de Minissérie ou Filme para TV

Nicole Kidman - Hemingway & Gellhorn

Jessica Lange - American Horror Story: Asylum

Sienna Miller - The Girl

Julianne Moore - Game Change

Sigourney Weaver - Political Animals

Melhor Ator Coadjuvante de Série, Minissérie ou Filme para TV

Max Greenfield - New Girl

Ed Harris - Game Change

Danny Huston - Magic City

Mandy Patinkin - Homeland

Eric Stonestreet - Modern Family

Melhor Atriz Coadjuvante de Série, Minissérie ou Filme para TV

Hayden Panettiere - Nashville

Archie Panjabi - The Good Wife

Sarah Paulson - American Horror Story: Asylum

Maggie Smith - Downton Abbey

Sofía Vergara - Modern Family

Com "Lincoln", o cineasta Steven Spielberg lança um filme ambicioso sobre a abolição da escravidão nos Estados Unidos, apresentado como um retrato intimista do 16º presidente dos Estados Unidos, que é interpretado pelo britânico Daniel Day-Lewis.

Exibido em outubro no Festival de Cinema de Nova York e, na quinta-feira, no encerramento do AFI Fest de Hollywood - que tradicionalmente marca o início da corrida pelo Oscar -, "Lincoln" estreia sexta-feira na América do Norte e em 25 de janeiro no Brasil.

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Spielberg sonhava há mais de uma década com a ideia de dirigir um filme sobre Abraham Lincoln, assassinado em abril de 1865 e, sem dúvida, o presidente mais reverenciado da história americana.

"Sempre tive um fascínio pessoal pelo mito de Abraham Lincoln", disse o cineasta em uma entrevista coletiva em Los Angeles no fim de outubro, antes de lamentar que o personagem tenha sido reduzido a "uma espécie de estereótipo cultural nacional".

De maneira espantosa, o cinema não se interessa seriamente pela figura histórica do presidente desde 1939, quando John Ford dirigiu "A Mocidade de Lincoln", protagonizado por Henry Fonda.

Para o projeto, Steven Spielberg decidiu não embarcar em uma biografia sobre a vida do homem de Estado republicano.

"Teríamos dilatado muito, tanto os criadores como os atores", afirmou o cineasta, vencedor de três prêmios Oscar.

"Teríamos mostrado apenas os momentos-chave, as grandes frases, sem poder mostrar a profundidade deste homem", disse.

Com a cumplicidade do roteirista e dramaturgo Tony Kushner, Spielberg decidiu concentrar a ação nos últimos meses da vida do presidente e mostrar seus esforços a favor do fim da escravidão, enquanto a guerra civil ainda devastava o país.

O resultado é um filme de formato intimista, único na filmografia de Spielberg. Rodado quase totalmente em cenários internos, sem grandes cenas espetaculares - com exceção de um campo de batalha no início -, o drama se concentra nos diálogos e nas atuações.

No elenco estão ainda Tommy Lee Jones, que interpreta um defensor da abolição, Sally Field no papel de Mary, a esposa do presidente, e Joseph Gordon-Levitt como o filho Robert.

No papel de Lincoln, o britânico Daniel Day-Lewis tem mais uma interpretação brilhante e é presença praticamente certa na cerimônia do Oscar, em 24 de fevereiro em Los Angeles.

O ator, que venceu duas estatuetas da Academia por "Meu Pé Esquerdo" (1989) e "Sangue Negro" (2008), é famoso por ser muito exigente ao escolher seus papéis.

Ele mesmo admitiu que hesitou por muito tempo a aceitar o papel de um "homem cuja vida foi mitificada a tal ponto que existe o risco de de não poder representá-la corretamente".

"Não sabia se poderia fazê-lo. A última coisa que queria era manchar irrevogavelmente a reputação do maior presidente dos Estados Unidos", explicou Day-Lewis.

"Foi difícil de convencê-lo. Mas se ele tivesse falado não, eu não teria feito o filme", confirmou Spielberg.

O cineasta explicou que aguardou deliberadamente as eleições americanas (vencidas pelo presidente democrata Barack Obama) para a estreia do filme, evitando assim a politização do longa-metragem.

"As ideologias políticas dos dois partidos (republicano e democrata) deram um giro de 180 graus em 150 anos. É tudo muito confuso, agora todos reivindicam a figura de Lincoln para seu próprio lado", resumiu.

"O presidente representa cada um de nós e o que ele fez basicamente provocou todas as oportunidades que nós estamos desfrutando hoje em dia", concluiu o cineasta.

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