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Após denúncias de comerciantes, a Loja Riachuelo, localizada na Rua Nova, no bairro de Santo Antônio no Recife, foi autuada por poluição sonora nesta sexta-feira (17). O fato ocorreu devido ao forte barulho que o gerador instalado na área de trás da empresa estava produzindo. O estabelecimento responderá a um processo administrativo na prefeitura pela irregularidade.

A fiscalização ocorreu depois de várias denúncias recorrentes de comerciantes da região. Quando os fiscais chegaram ao local, o gerador estava funcionando e o decibelímetro - equipamento que mede intensidade do som - registrou 81,9 decibéis, quase 12 pontos a acima do que é permitido pela legislação municipal, para o horário das 6h às 18h.

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Segundo a chefe de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife SMAS, Janaína Macedo o proprietário do estabelecimento terá 15 dias para apresentar defesa na sede da secretaria. Depois disso, o auto será julgado e ele pode ser punido com multa de até R$ 5 mil. Quanto ao gerador, ele não poderá mais ser ligado. “Caso queira voltar a usar o aparelho, a loja terá que acomodá-lo em um espaço com tratamento acústico ou o envolver com material, que evite o vazamento de ruídos”, concluiu.

“O gerador foi instalado na Rua das Flores, nos fundos da loja, ocupando parte da via pública. O ruído provocado pela máquina era muito alto. Por isso, foi necessário desligar e interditar o aparelho. A poluição sonora é capaz de provocar danos à saúde das pessoas, como estresse, dor de cabeça, depressão e, em casos mais graves, a surdez”, relata Janaína Macedo, conforme informações da assessoria de imprensa. 

O vigilante Sidnei Albuquerque, 38 anos, prestou depoimento no Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) e negou ter agredido o garoto de 12 anos na loja Riachuelo do Shopping Boa Vista. O menino segue em observação no Hospital da Restauração (HR). Com exclusividade ao Portal LeiaJá, o acusado afirmou que o adolescente saiu correndo da loja, após ser abordado, e um transeunte - não identificado - teria colocado a perna para interromper uma suposta fuga do menor. 

“É só pegar as imagens da câmera de segurança que tem ali, próximo ao Restaurante Mustang (ao lado do shopping). Tudo está registrado na câmera, não aconteceu nenhuma agressão”, afirmou o vigilante. O profissional é terceirizado e trabalha há cerca de seis anos na Liserve, empresa de vigilância.

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Após o depoimento, Sidnei foi liberado. De acordo com o delegado Joel José Vieira, responsável pelo caso, foi aberto um inquérito e as investigações continuarão sendo feitas. “Só com o resultado da perícia poderemos ter alguma decisão. Se houver necessidade, vamos ver as imagens da câmera para apurar com mais certeza”, garantiu. 

Nenhum produto na bolsa – Em depoimento à Polícia, o vigilante disse ter percebido um comportamento estranho do garoto ao vê-lo com uma bolsa preta na mão. Depois de o menino ter sido imobilizado, Sidnei entregou a sacola para funcionários da loja e foi constatado não havia produto do estabelecimento, apenas alguns bombons. 

O delegado informou que o garoto vende doces na rua e os pais não foram identificados. “Fui mais cedo no Hospital da Restauração, o médico me disse que o menor foi submetida a uma ultrassonografia e nada acusou. Até então, nenhuma lesão, externa ou interna”, disse Joel José Vieira. 

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