Tópicos | Luís Fernando Veríssimo

"Maradona foi o melhor Pelé de todos os tempos". A definição partiu do escritor Luis Fernando Verissimo, profundo conhecedor do futebol, torcedor fanático do Internacional e que acompanhou pessoalmente a atuação de diversos craques desde a Copa do Mundo de 1986, a do México, justamente aquela que consagrou o astro argentino.

Verissimo se recupera de uma cirurgia em um hospital, em Porto Alegre - nada grave, mas o suficiente para deixá-lo em repouso por mais alguns dias. Mesmo assim, foi rápido na resposta ao ser questionado pelo Estadão sobre a morte de Maradona. Afinal, a acidentada carreira do argentino, marcada por sucessos superlativos assim como fracassos notórios, sempre rendeu observações irônicas do colunista do Na Quarentena.

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Como o famoso gol feito contra a Inglaterra, ainda no México - não aquele em que driblou quase todo time inglês, mas o feito com a "mão de Deus". Segundo Verissimo, Maradona só se arrependeria da irregularidade caso quisesse ganhar, a todo custo, o troféu "Antes Tarde que Nunca". "O que está feito, bem ou mal, está feito. Volver é nome de tango", decretou o próprio Maradona, em uma conversa imaginária com Thierry Henry, autor também de um gol de mão, que classificou a França para a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.

Foi nesse Mundial, aliás, que Maradona, como técnico da Argentina, teve uma pífia atuação, o que levou Verissimo a raciocinar: "Acho que o fracasso do Maradona só prova uma velha máxima do futebol, a de que atacantes não dão bons técnicos", analisou. "Telê, Zagallo, Evaristo, Ênio Andrade, Didi e outras aparentes exceções à máxima na verdade eram armadores ou falsos atacantes. Como ele foi, notoriamente, o atacante mais bem-sucedido da sua época, é natural que o fracasso do Maradona como técnico também seja notório".

O segredo do sucesso do jogador Diego Armando era, segundo Verissimo, o mesmo de gente como Romário e Messi: ser baixinho. "Quem ainda pensa que há um tamanho ideal para jogador de futebol pode se refugiar na frase: ‘Futebol é para quem tem no mínimo 1 metro e 75 - salvo exceções’", cravou ele, em uma coluna publicada no Estadão em 2011.

Mas o famoso duelo entre Pelé e Maradona sobre quem é o verdadeiro rei do futebol inspirou diversas crônicas de Verissimo, autor de teses interessantes sobre, por exemplo, a maneira como os dois eram vistos quando jogavam. Segundo o cronista, Pelé apareceu antes da TV, ou junto com ela, e boa parte da sua carreira - segundo alguns, a melhor parte - foi em preto e branco.

"Já Maradona é um personagem da TV a cores", observou Verissimo, em 2000. "Ninguém tem uma lembrança cinzenta ou desbotada de Maradona como tem de Pelé. Foi por isso que, na escolha de jogador do século pela internet, o argentino ganhou mais votos do que o brasileiro. A geração pontocom não confia em ninguém com menos de quatro cores".

E, para dar um ponto final na discussão, Verissimo garante que a coroa só encaixa em uma única cabeça: "A extrema objetividade, a antecipação da jogada, a solidariedade, a simplicidade - Pelé é melhor do que Maradona, melhor do que Messi, e dou fé".

O escritor Luis Fernando Verissimo, 79 anos, recebeu alta neste sábado, 02, do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, onde estava internado após passar por cirurgia para implante de um marcapasso definitivo. A operação aconteceu na sexta-feira, dia 1º, "foi bem sucedida e o estado de saúde do paciente é estável", segundo boletim médico divulgado hoje.

O escritor deu entrada no hospital na sexta-feira, com quadro de pneumonia, que se desdobrou em uma arritmia cardíaca. Ainda em 2013, Verissimo havia sido internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), com dores no peito, mas, após a realização de exames, foi liberado.

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O estado de saúde de Luis Fernando Veríssimo continua estável. Segundo informações da assessoria de imprensa do Hospital Pró-Cardíaco, onde deu entrada na última segunda-feira (28), o escritor permanece internado para tratamento de infecção respiratória e arritmia cardíaca.

Como seu estado de saúde é estável, o filho de Érico Veríssimo não sofre risco de morte, o que deixou os fãs do escritor mais tranquilos. As obras mais conhecidas de Luis Fernando Veríssimo são Comédias da Vida Privada, A Mãe de Freud e A Mesa Voadora.

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O escritor Luis Fernando Veríssimo, colunista do jornal O Estado de S.Paulo, venceu o Prêmio Jabuti na categoria Livro do Ano de Ficção com a coletânea de contos Diálogos Impossíveis (Objetiva). Já o prêmio de Livro do Ano de Não Ficção foi dado a Audálio Dantas por As Duas Guerras de Vlado Herzog (Editora Civilização Brasileira). Eles ganharam R$ 35 mil. A cerimônia de premiação da 55.ª edição do prêmio foi realizada na noite de ontem, 13, na Sala São Paulo.

Verissimo não compareceu à entrega do prêmio e foi representado por seu editor, Mauro Ventura. Já Dantas contou que há três décadas pensava em escrever seu livro. "Sou autor e fui personagem dessa história. Vi o medo e o horror daqueles dias de 1975. Esse prêmio é para a memória de Vlado", disse.

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O Jabuti é o mais abrangente prêmio do mercado editorial - todas as etapas do livro, do texto à capa, são avaliadas, e todas as áreas do conhecimento são contempladas. O primeiro colocado de cada categoria pode concorrer ao prêmio de Livro do Ano de Ficção e Não Ficção.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O escritor Luis Fernando Verissimo, 76 anos, que está internado desde quarta-feira em um Centro de Tratamento Intensivo em Porto Alegre, é vítima do vírus Influenza A, a gripe comum. A informação foi revelada nesta noite, pela equipe médica que o acompanha, no Hospital Moinhos de Vento.

O escritor está melhorando e necessita cada vez menos do auxílio de aparelhos. Entretanto, ele ainda passa por hemodiálise. Os médicos acreditam que pelo fato de ser diabético e hipertenso seu quadro tenha se agravado, exigindo uma internação imediata.

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Conforme o boletim, os resultados dos exames não apontaram a presença de nenhuma bactéria estranha no organismo do escritor.

Verissimo começou a se sentir mal após uma viagem por Minas Gerais e Rio de Janeiro, há cerca de uma semana. Ele se queixou de sintomas de gripe, o mesmo que seus companheiros de viagem, como sua mulher, Lúcia, e o escritor Zuenir Ventura. Entretanto, ao invés de apresentar melhoras, como os demais, o escritor gaúcho piorou.

Foi internado na noite desta quarta-feira (21), o escritor Luis Fernando Veríssimo, de 76 anos, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre, em estado grave.

Segundo a família do escritor, Veríssimo apresentava sintomas parecidos com uma gripe muito forte. Devido ao quadro de saúde, ele foi transferido para o CTI onde está sedado e respirando com ajuda de aparelhos. 

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O boletim divulgado pelo hospital no fim da tarde desta quinta-feira (22), Luis Fernando Veríssimo apresenta um quadro de infecção generalizada, possivelmente provocada por uma virose. Os médicos informaram ainda que o estado dele continua grave. 

A noite de abertura da 10ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) na última quarta-feira (4), na Tenda do Autores, foi marcada pelo discurso de Luís Fernando Veríssimo.

O escritor gaúcho aproveitou-se de uma gafe que cometeu no principal palco da Festa há quatro anos atrás, quando trocou a primeira letra do evento, chamando Flip de "Clip". Veríssimo redimiu-se do equívoco recitando um texto que redigiu em tom de brincadeira. O discurso exaltava as qualidades da Festa Literária a exemplo de celebração, conspiração cultural e comilança. "Aqui se celebra a permanência do livro", declarou o cronista em tom de sentença.

Os escritores Silviano Santiago e Antonio Cícero participaram da segunda parte da sessão de abertura, proferindo discursos que evocaram a obra e vida do homenageado desta edição, o poeta Carlos Drummond de Andrade. Santiago usou tom mais acadêmico para expressar uma visão panorâmica da trajetória literária do poeta, citando autores como Mallarmé e Camus, além de explicar as mudanças de vida e de interesse literários do homenageado, que qualificou de "o tardio Proust mineiro".

O poema A Flor e a Náusea do livro A Rosa do Povo, escrito por Drummond em 1945, foi a base do discurso de Antonio Cícero. O escritor dedicou-se, ao longo de sua fala, a cada uma das nove estrofes do poema, analisando versos menos evidentes para o público em geral. Cícero chamou atençao para o romance A náusea de Jean-Paul Sartre, publicado em 1938 e frequentemente evocado por Drummond. Seu discurso foi encerrado com o poema do homenageado, Canto Esponjoso.

O público que foi a Tenda dos Autores na sessão de abertura aplaudiu calorosamente os convidados, demonstrando satisfação com a ocasião. Nomes como Fernando Gabeira, Zuenir Ventura, Angeli, Larte Coutinho, Enrique Vila-Matas, Roberto DaMatta, Fabricio Carpinejar e Alejandro Zambra irão passar pela Tende dos Autores até o próximo domingo (8). Confira a programação completa no site da Flip.

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