Tópicos | Carlos Drummond de Andrade

Nesta segunda-feira (31) comemora-se o Dia Nacional da Poesia, data criada durante o governo Dilma Rousseff em homenagem ao nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). Até o ano de 2015, a data era comemorada no dia 14 de março, em homenagem a Antônio Frederico de Castro Alves, porém não era uma celebração oficial.

No dia três de junho de 2015, a ex-presidente sancionou a Lei 13.131/2014, que criou oficialmente o Dia Nacional da Poesia, proposta via projeto de lei do então  então senador Álvaro Dias.

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Carlos Drummond de Andrade nasceu em Minas Gerais no dia 31 de outubro de 1902. O autor foi um dos maiores poetas brasileiros, sendo reconhecido internacionalmente por seu trabalho. Em Belo Horizonte, estudou e trabalhou como funcionário público, além de iniciar sua carreira como escritor.

Drummond fundou o periódico “A Revista”, órgão oficial do modernismo mineiro, tornando-se um grande destaque no movimento literário. Em 1930, Carlos publicou sua primeira obra, conhecida como “Alguma Poesia”, quando o Modernismo já estava consolidado em terras brasileiras.

Seus poemas abordavam temas do cotidiano da época (família, amigos, conflitos sociais, existência humana etc.) e sua escrita era repleta de toques de ironia e pessimismo.

O autor morreu em  1987, no Rio de Janeiro, 12 dias após de sua única filha, Maria Julieta Drummond de Andrade, declaradamente o maior amor da vida do escritor.

Carlos Drummond de Andrade publicou, em 1928, na Revista de Antropofagia, marco do movimento modernista brasileiro, um poema que, à época, causou estranheza e críticas. “No meio do caminho” repetia exaustivamente o encontro do eu-lírico com uma pedra em seu caminho, e como o episódio fora marcante em sua vida. Tornou-se, depois, um clássico. O poema nos traz uma importante reflexão sobre nossa jornada da vida: o que fazer com as pedras que encontramos em nosso caminho?

Por mais simplório que aquele poema parecesse, sua profundidade se reflete em nossas experiências. São inúmeros as “pedras” que encontramos em nosso caminho. Umas maiores, outras menores, de formas variadas. Cada uma se apresenta de uma maneira e se impõe como um obstáculo a ser superado. Elas sempre estarão lá. O que muda é como reagimos a cada uma. Uns reclamam, outros se desesperam, outros voltam; alguns, no entanto, procuram outro caminho, desviam, ou mesmo chutam a pedra para o lado. É este tipo de atitude que permite progredir na vida: reações positivas, de quem encara de frente os problemas.

O mundo inteiro está diante de uma enorme rocha no caminho da humanidade, que é a pandemia do coronavírus. Diante desse grande obstáculo, não podemos nos acovardar ou desesperar; ao contrário, devemos refletir – neste caso, à luz da ciência – sobre como retirá-lo sobrepujá-lo. São diversas ações que, juntas, vão destruindo, aos poucos, a pedra. Essa é uma situação que está afetando profundamente o dia a dia das famílias, principalmente no aspecto econômico.

É em momentos como esse que o espírito empreendedor deve falar mais alto, prospectando alternativas ao grande impacto da pandemia. E vemos cada vez mais empreendimentos se reinventando, adaptando à nova realidade. O verdadeiro empreendedor não tem receios diante do desafio, pois sabe que precisa se preparar e se determinar a vencê-lo, e o faz. Aliás, a vida do empreendedor é um eterno caminho de pedregulhos: muita coisa acontece para tirar nossas forças, caímos algumas vezes, mas nos reerguemos tantas outras. E o importante é seguir.

Há momentos que, a exemplo do poema de Drummond, ficam marcados em nossas vidas, em que um empecilho nos impede de progredir. Mas é também nessas ocasiões em que devemos envidar todos os esforços para sermos maiores do que o adversário. Toda crise é, também, uma oportunidade. Toda pedra também pode ser um degrau.

Carlos Drummond de Andrade publicou, em 1928, na Revista de Antropofagia, marco do movimento modernista brasileiro, um poema que, à época, causou estranheza e críticas. “No meio do caminho” repetia exaustivamente o encontro do eu-lírico com uma pedra em seu caminho, e como o episódio fora marcante em sua vida. Tornou-se, depois, um clássico. O poema nos traz uma importante reflexão sobre nossa jornada da vida: o que fazer com as pedras que encontramos em nosso caminho?

Por mais simplório que aquele poema parecesse, sua profundidade se reflete em nossas experiências. São inúmeros as “pedras” que encontramos em nosso caminho. Umas maiores, outras menores, de formas variadas. Cada uma se apresenta de uma maneira e se impõe como um obstáculo a ser superado. Elas sempre estarão lá. O que muda é como reagimos a cada uma. Uns reclamam, outros se desesperam, outros voltam; alguns, no entanto, procuram outro caminho, desviam, ou mesmo chutam a pedra para o lado. É este tipo de atitude que permite progredir na vida: reações positivas, de quem encara de frente os problemas.

O mundo inteiro está diante de uma enorme rocha no caminho da humanidade, que é a pandemia do coronavírus. Diante desse grande obstáculo, não podemos nos acovardar ou desesperar; ao contrário, devemos refletir – neste caso, à luz da ciência – sobre como retirá-lo sobrepujá-lo. São diversas ações que, juntas, vão destruindo, aos poucos, a pedra. Essa é uma situação que está afetando profundamente o dia a dia das famílias, principalmente no aspecto econômico.

É em momentos como esse que o espírito empreendedor deve falar mais alto, prospectando alternativas ao grande impacto da pandemia. E vemos cada vez mais empreendimentos se reinventando, adaptando à nova realidade. O verdadeiro empreendedor não tem receios diante do desafio, pois sabe que precisa se preparar e se determinar a vencê-lo, e o faz. Aliás, a vida do empreendedor é um eterno caminho de pedregulhos: muita coisa acontece para tirar nossas forças, caímos algumas vezes, mas nos reerguemos tantas outras. E o importante é seguir.

Há momentos que, a exemplo do poema de Drummond, ficam marcados em nossas vidas, em que um empecilho nos impede de progredir. Mas é também nessas ocasiões em que devemos envidar todos os esforços para sermos maiores do que o adversário. Toda crise é, também, uma oportunidade. Toda pedra também pode ser um degrau.

O Espaço Estação Cultura, da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, promove a exposição “Mundo maior”, do artista plástico Luiz Palma. As treze telas são inspiradas no poema “A máquina do mundo”, de Carlos Drummond de Andrade. A mostra começa hoje (22) e vai até 7 de dezembro, das 10h às 7h.

O objetivo de Palma é buscar o impressionismo por meio de técnicas como óleo e pedra sobre tela.

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 “Seus versos são convocatórios, e posso imaginar o eterno retorno ao ato daquele ser exangue que ao final do poema afasta-se da Máquina repelida. De minha parte, exponho maravilhado um terceiro nexo com o mundo drummondiano e a máquina. A cada vez com novas revelações, pois assim são as experiências estéticas”, afirmou Palma.

Serviço:

Exposição “Mundo maior”, do artista plástico Luiz Palma

Local: Estação Cultura: Rua Mauá, 51, bairro da Luz. Ao lado da Sala São Paulo Estacionamento pago no local

Visitação pública: 22 de novembro a 7 de dezembro/2018, de segunda à sexta-feira, das 10 às 17h

 

Hoje é dia de ser gauche na vida: há 112 anos, nascia em Itabira Carlos Drummond de Andrade - e, há 3, o Instituto Moreira Salles (IMS) e outras instituições celebram a data com o "Dia D", uma série de eventos espalhados por todo o Brasil.

Neste ano, a principal novidade é o lançamento do DVD do longa Vida e Verso de Carlos Drummond de Andrade, com direção de Eucanaã Ferraz e fotografia de Walter Carvalho.

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Nesta sexta-feira, 31, no IMS em São Paulo (Rua Piauí, 844), além da exibição do filme, o professor da USP Alcides Villaça conversa com o público sobre a obra de Drummond, a partir das 18h30 - é preciso confirmar presença pelo telefone 3825-2560. O filme também é exibido das 9h às 22h na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073) - onde, às 21h, no Teatro Eva Herz, há leitura de poemas com direção de André Acioli. Já na Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509), a professora Ivone Dare vai apresentar uma aula aberta. O evento com exibição do filme começa às 18h. Você pode ver o trailer do filme e ler comentários do poeta Eucanaã Ferraz em estadao.com.br/e/Itabira.

O Sarau Plural de junho recebe nesta terça (25), às 19h, a cineasta, diretora e roteirista Luci Alcântara. A convidada se une aos escritores e jornalistas Homero Fonseca e Marco Polo e ao músico Geraldo Maia para uma prosa literária musical na Arte Plural Galeria, localizada no Bairro do Recife. O encontro ainda conta com os músicos Rodrigo Samico (violão sete cordas) e Rafael Marques (bandolim).  

Na ocasião, serão lidos textos e poemas de Carlos Drummond de Andrade, Carlos Pena Filho, Ernesto Cardenal, Leila Diniz, Paulo Leminski e Homero Fonseca. No eixo musical do encontro, Geraldo Maia interpreta composições de Chico Buarque e Ruy Guerra, que compõem o disco Geraldo Maia & Vinícius Sarmento

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Serviço

Sarau Plural

Terça (25) l 19h

Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 - Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3424 4431

Nesta quinta-feira (22), será realizado o Workshop de Capacitação a Literatura Poética de Vinicius e Drummond. A ação é direcionada para professores das áreas de Linguagens e Códigos (português, língua estrangeira e artes) e de Humanidades (filosofia, sociologia e história). De acordo com informações da Secretaria de Educação de Pernambuco (SE), o evento ocorrerá na Academia Pernambucana de Letras, no endereço da Avenida Rui Barbosa, 1596, no Bairro das Graças, no Recife.

Ainda segundo a SE, no encontro será disponibilizado um kit de material de apoio ao professores, composto por livros Antologia poética, de Vinicius de Moraes, e Sentimento do mundo, de Carlos Drummond de Andrade; sacola;cadernos de leitura; o DVD “Encontro marcado com o cinema de Fernando Sabino e David Neves”; pasta; blocode anotações; lápis e apostila. Não há mais inscrições disponíveis para o evento.



Veja abaixo a programação:


8h às 8h30 – Credenciamento, recebimento de material de apoio e café da manhã

8h30 às 10h30 – Introdução ao universo poético de Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade

10h30 às 10h45 – Intervalo

10h45 às 12h45 – Aproximações das temáticas de língua e literatura nas obras de Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade

12h45 às 13h45 – Almoço

13h45 às 15h15 – Pensando na sala de aula: desenvolvimento de uma sequência de atividades

15h15 às 16h45 – Atividade prática

16h45 às 17h – Intervalo

17h às 17h30 – Plenária e encerramento



Café com Filosofia lendo Drummond é o tema do projeto Café com Filosofia, que busca aquecer as reflexões sobre trabalhos importantes do universo literário. Neste sábado (27), a obra do poeta mineiro será debatida sob coordenação de Janaína Oliveira, na Livraria Jaqueira, Zona Norte da cidade.

Carlos Drummond de Andrade é considerado um dos nomes de maior destaque e um dos mais respeitados da literatura brasileira. O Café com Filosofia é gratuito e aberto ao público.

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Serviço

Café Com Filosofia lendo Drummond

Sábado (27), 17h

Livraria Jaqueira (Rua Antenor Navarri, 138 – Jaqueira)

Informações: (81) 3265-9455 |www.livrariajaqueira.com.br

Dia 25 de julho é comemorado o Dia Nacional do Escritor e no Recife não poderia ser diferente. Para celebrar a data, eventos e atividades estão sendo realizadas nesta quarta-feira (25) na cidade. Os 25 Poemas da Triste Alegria, considerado o "livro desconhecido" do poeta Carlos Drummond de Andrade, que escreveu a obra em 1924, ganha representação literária na biblioteca do Sesc Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. O texto será apresentado pelo ator Almir Martinas às 15h. A publicação tem lançamento ainda este mês.

O Sesc Santa Rita também entra no clima de comemoração com a realização do projeto Intervenções Poéticas, que recebe os artistas pernambucanos Chico Pedrosa e Kerlle Magalhães para apresentações de recitais, performances e outras atividades ligadas à poesia. Os dois eventos tem acesso gratuito.

Já a União Brasileira do Escritores (UBE) festeja a passagem da data nesta quinta-feira (26). Na ocasião, será lançada a nona edição da revista União pelas Letras, além da admissão do escritor Olímpio Bonald Neto na Ordem do Mérito Literário Jorge de Albuquerque Coelho. O evento acontece na sede da UBE, na Casa Rosada da Rua Santana, em Casa Forte. O local está sendo restaurado e terá espaço destinado ao Parque de Esculturas Abelardo da Hora, que já tem inauguração na ocasião. O acervo do parque abriga esculturas como O beijo, de Abelardo da Hora, Pássaro, de Francisco Brennand, Vaqueiro de Couro, de Sávio Araújo, além de outras peças esculpidas por Corbiniano Lins e Tina Cunha.

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Este final de semana é o último para conferir a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece há 10 anos, reunindo renomados escritores nacionais e de vários países. Este ano, a festa comemora os 110 anos de nascimento do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, que, assim como os modernistas, segue a libertação proposta por Mário e Oswald de Andrade com o uso do verso livre.

Neste sábado (7), a Flip recebe os escritores Roberto da Matta, Suketu Mehta, Ian McEwan, Jennifer Egan entre outros. Já no domingo (8), a festa conta em seu encerramento com a presença de Jackie Kay, Fabrício Carpinejar, Rubens Figueiredo e Francisco Dantas. Veja a programação para este sábado e domingo.

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Confira um dos poemas mais conhecidos de Carlos Drummond de Andrade, o Poema de sete faces, poema escrito no dia de natal, no ano de 1928:

Poema de sete faces

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
 
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos , raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
 
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
 
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo,
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
 
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

A noite de abertura da 10ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) na última quarta-feira (4), na Tenda do Autores, foi marcada pelo discurso de Luís Fernando Veríssimo.

O escritor gaúcho aproveitou-se de uma gafe que cometeu no principal palco da Festa há quatro anos atrás, quando trocou a primeira letra do evento, chamando Flip de "Clip". Veríssimo redimiu-se do equívoco recitando um texto que redigiu em tom de brincadeira. O discurso exaltava as qualidades da Festa Literária a exemplo de celebração, conspiração cultural e comilança. "Aqui se celebra a permanência do livro", declarou o cronista em tom de sentença.

Os escritores Silviano Santiago e Antonio Cícero participaram da segunda parte da sessão de abertura, proferindo discursos que evocaram a obra e vida do homenageado desta edição, o poeta Carlos Drummond de Andrade. Santiago usou tom mais acadêmico para expressar uma visão panorâmica da trajetória literária do poeta, citando autores como Mallarmé e Camus, além de explicar as mudanças de vida e de interesse literários do homenageado, que qualificou de "o tardio Proust mineiro".

O poema A Flor e a Náusea do livro A Rosa do Povo, escrito por Drummond em 1945, foi a base do discurso de Antonio Cícero. O escritor dedicou-se, ao longo de sua fala, a cada uma das nove estrofes do poema, analisando versos menos evidentes para o público em geral. Cícero chamou atençao para o romance A náusea de Jean-Paul Sartre, publicado em 1938 e frequentemente evocado por Drummond. Seu discurso foi encerrado com o poema do homenageado, Canto Esponjoso.

O público que foi a Tenda dos Autores na sessão de abertura aplaudiu calorosamente os convidados, demonstrando satisfação com a ocasião. Nomes como Fernando Gabeira, Zuenir Ventura, Angeli, Larte Coutinho, Enrique Vila-Matas, Roberto DaMatta, Fabricio Carpinejar e Alejandro Zambra irão passar pela Tende dos Autores até o próximo domingo (8). Confira a programação completa no site da Flip.

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No ano em que a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) completa 10 anos, a literatura brasileira comemora os 110 anos de nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade e nada mais digno do que homenagear o escritor na décima edição da Feira. A partir desta quarta-feira (4), a Flip dá início a sua programação que segue até o próximo domingo (8). Na abertura, o escritor Luís Fernando Veríssimo fala sobre o valor da literatura e evoca as mudanças ocorridas no Brasil ao longo das edições anteriores do evento. O show de abertura conta com o recifense Lenine como atração principal, apresentando sua turnê Chão, em que canta músicas do novo trabalho e revisita grandes sucessos de sua carreira.

Para marcar seus dez anos, a organização da Flip também lança dois livros e um DVD que ajudam a contar e refletir a sua história - Dez/Ten e Flip - Dez Anos. O primeiro reúne contos e ensaios inéditos de cinco autores brasileiros e cinco estrangeiros: Bernardo Carvalho, Milton Hatoum, Cristóvão Tezza, Beatriz Bracher, Reinaldo Moraes, Ian McEwan, Margaret Atwood, Nadine Gordimer, Julian Barnes e Colm Toibin, além do ilustrador Jeff Fisher, responsável pelos cartazes da Festa durante as dez edições.

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Já a segundo foi escrito pelos jornalistas Zuenir Ventura, Ángel Gurría-Quintana, Sergio Augusto e Humberto Werneck em formato de reportagem. O livro contém imagens e textos que rememoram os momentos marcantes de cada uma das nove edições. O DVD Uma palavra depois da outra: a arte da escrita, por sua vez, agrupa depoimentos de mais de 100 autores que já participaram de todas as edições da Festa Literária. O material propõe uma abordagem temática.

Para homenagear Drummond, a Flip preparou mesas literárias vinculadas ao poeta e sua obra. Além disso, a exposição Faces do Drummond pode ser conferida pelos visitantes durante todo o evento. A mostra explora as faces do poeta por meio da combinação entre abordagem cronológica e temática, capazes de abranger toda a trajetória do escritor. Drummond será relembrado pelo tema das contradições, pelas tensões e impulsos opostos que marcaram sua obra. 



Nomes como Fernando Gabeira, Zuenir Ventura, Angeli, Larte Coutinho, Enrique Vila-Matas, Roberto DaMatta, Fabricio Carpinejar e Alejandro Zambra participam da programação principal da Festa. Confira a programação completa no site da Flip.

Foi divulgada nesta quinta-feira (17) a programação da 10ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, de 4 a 8 de julho deste ano.

Em 2012, participam nomes de destaque no cenário da literatura mundial. No segundo dia da festa, marcam presenças na mesa Autoritarismo, passado e presente, Luiz Eduardo Soares e Fernando Gabeira, com mediação de Zuenir Ventura. Já nos dias 6 e 8 de julho, o poeta homenageado do evento, Carlos Drummond de Andrade é tema das mesas Drummond o poeta moderno, com Antônio C. Secchin e Alcides Villaça e Drummond o poeta presente, com com Armando Freitas Filho (em vídeo), Eucanaã Ferraz e Carlito Azevedo, ambas mediadas por Flávio Moura. 

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Cidade e democracia é o tema de uma das mesas do dia 7, que traz Richard Sennett e Roberto Da Matta e mediação de Guilherme Wisnik. No último dia da programação, na mesa Livro de cabeceira, autores convidados leem e comentam trechos de seus livros prediletos. Ainda participam da programação o francês Le Clezio, o quinto ganhador de um prêmio Nobel que participa da Flip desde a primeira edição da festa, a americana Jennifer Egan, ganhadora do Pulitzer Prize for Fiction em 2011, os cartunistas brasileiros Laerte e Angeli e a aplaudida escritora portuguesa Dulce Maria Cardoso.

 

10 anos da Flip - Compondo a programação especial da comemoração, serão lançados dois livros e um DVD que retratam a história da Flip. A primeira celebração será feita pelo cronista gaúcho Luis Fernando Veríssimo, na conferência de abertura do evento, quando ele presta uma homenagem fazendo uma crônica a partir do título Flip ano dez, comentando as mudanças vividas pelo Brasil nesses dez anos.

Editado pela criadora da festa, Liz Calder, o livro 10/Ten, ilustrado por Jeff Fisher, traz contos e ensaios inéditos dos autores brasileiros Bernardo Carvalho, Milton Hatoum, Cristóvão Tezza, Beatriz Bracher e Reinaldo Moraes e de cinco estrangeiros: Ian McEwan, Margaret Atwood, Nadine Gordimer, Julian Barnes e Colm Toibin. Também vai ser lançado o livro Flip - Dez Anos, que foi escrito como reportagem pelos jornalistas convidados Zuenir Ventura, Angel Gurría Quintana, Sergio Augusto e Humberto Werneck, com imagens e textos exibindo os momentos mais importantes das edições anteriores.

Além dos lançamentos literários, o DVD O Ofício do Escritor mostra uma montagem temática a partir das apresentações dos autores nas mesas sobre alguns tópicos, como a criação de personagens e o ritual de escrever. O DVD, dirigido por Gustavo Moura e com curadoria de Flávio Moura, é o primeiro material que reúne os registros das mesas e debates das edições anteriores.

Durante os dias da Festa Literária, uma exposição com fotos de Walter Craveiro ficará em cartaz, com registros de todas edições da Flip. Também comemorando a primeira década da festa, a Flip publica periodicamente em seu novo blog depoimentos de autores, curadores e amigos que fizeram parte da história da festa. Participam desta homenagem o pernambucano Xico Sá, Marçal Aquino, Valter Hugo mãe e Zuenir Ventura.

Os ingressos começam a ser vendidos no dia 4 de junho pela internet, no site da Tickets for Fun. Os valores variam entre R$ 40 (tenda dos autores), R$ 30 (show de abertura) e R$ 10 (casa da cultura). Após o dia 3 de julho, as entradas só podem ser compradas em Paraty.

Serviço
10ª Festa Literária Internacional de Paraty 
4 a 8 de julho
Paraty, Rio de Janeiro
www.flip.org.br

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