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Ciro Gomes voltou a usar suas redes sociais para criticar Jair Bolsonaro (PSL). “Cala a boca, Magda das milícias”, escreveu o político, dois dias depois da repercussão das falas do presidente em uma coletiva de imprensa, em que chamou os nordestinos de “paraíba”, mencionou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), como sendo “o pior de todos” e afirmou que não existe fome no Brasil.

A fala de Ciro Gomes é uma referência à personagem interpretada por Marisa Orth, no programa humorístico Sai de Baixo, conhecida por ser "burra".

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Nascido em São Paulo e criado em Sobral, no Ceará, Ciro escreveu que Bolsonaro “ataca um dos melhores governadores e, irresponsavelmente, determina perseguição ao povo de um Estado”.

As declarações de Bolsonaro ocorreram poucos dias depois da divulgação, na última segunda (15), do relatório anual da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que apontou que cerca de cinco milhões de brasileiros sofrem com desnutrição, o equivalente a 2,5% de toda a população do país.

Dino estuda denunciar presidente

À revista Época, Flávio Dino afirmou que estuda acionar a Procuradoria Geral da República (PGR) para denunciar Bolsonaro por racismo. Na última sexta (19), os nove governadores assinaram uma carta criticando a postura de Bolsonaro em relação à região.

"Carta dos Governadores do Nordeste

19 de Julho de 2019

Nós governadores do Nordeste, em respeito à Constituição e à democracia, sempre buscamos manter produtiva relação institucional com o Governo Federal. Independentemente de normais diferenças políticas, o princípio federativo exige que os governos mantenham diálogo e convergências, a fim de que metas administrativas sejam concretizadas visando sempre melhorar a vida da população. Recebemos com espanto e profunda indignação a declaração do presidente da República transmitindo orientações de retaliação a governos estaduais, durante encontro com a imprensa internacional. Aguardamos esclarecimentos por parte da presidência da República e reiteramos nossa defesa da Federação e da democracia".

 

A diretora geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis(ANP), Magda Chambriard, informou nesta segunda-feira (18) que as multas aplicadas pela reguladora à Petrobras, que já somam R$ 67,7 milhões desde julho, são "adequações de medição fiscal" referente à produção de gás natural em suas plataformas.

"É um ajuste de medição fiscal. A multa é porque não estava correto (o cálculo de royalties e participações). Isso é mandatório, então melhorou hoje", afirmou a diretora, na saída do evento comemorativo aos dez anos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), no Rio.

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A diretora afirmou ainda que as multas se referem a fiscalizações antigas e não há informações sobre necessidades de cálculos sobre as contribuições atuais da companhia.

"É um tramite administrativo absolutamente normal. Uma portaria nova gera um período de transição, com recursos administrativos e ações na Justiça quando a empresa acha que a multa não era devida", informou a executiva.

Na última reunião de diretoria da ANP, no dia 6 de agosto, a Petrobras recebeu sua quinta e mais alta multa em menos de um mês, no valor de R$ 47,2 milhões. Desde julho, outras quatro multas já somam R$ 20,5 milhões devidos pela Petrobras por falhas na medição da produção de gás em suas plataformas e unidades operacionais.

A companhia tem 75 dias para efetuar o pagamento. De acordo com a estatal, a ANP já notificou a companhia, que "estuda o caso para se posicionar oportunamente".

13ª Rodada

Chambriard informou que a reguladora concluiu seu primeiro estudo de recomendação para embasar o próximo leilão de áreas de exploração, a 13ª Rodada. A previsão é que o leilão ocorra no primeiro semestre do próximo ano.

"Concluímos o primeiro trabalho de recomendação, um estudo feito com foco na Margem Leste do País, que compreende desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte", afirmou Magda após participar de uma solenidade no Rio.

A executiva afirmou ainda que a agência iniciou os trabalhos de estudo em uma área marginal entre as bacias de Santos e Campos, chamada de Alto Cabo Frio. Segundo ela, até o momento, não há informações precisas sobre a área, que ainda passará pelas atividades sísmicas e de avaliação técnica.

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse nesta terça-feira, 26, que a assinatura do contrato de exploração do Campo de Libra, no pré-sal, está mantida para segunda-feira, 2. A Petrobras tem até esta quarta-feira, 27, para pagar o bônus de assinatura do leilão realizado em outubro, no valor de R$ 15 bilhões. "Não haverá novos adiamentos", disse.

Magda comentou ainda que o leilão de áreas de exploração de gás não convencional que será realizado nesta quinta, 28, e sexta-feira, 29. "O leilão de quinta e sexta terá foco no gás natural em terra. É uma licitação-piloto e queremos trazer investidores para a exploração de gás nessa modalidade. Será um leilão diferente da 11ª Rodada, quando havia diferentes portes de lotes em terra e na água", completou. Ainda de acordo com ela, 20 empresas foram qualificadas e 12 apresentaram as garantias para a participação no leilão desta semana. Magda participa do Seminário Indústria Química: Essencial para o Desenvolvimento Nacional, na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara.

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Após cinco anos sem ofertar novas áreas para exploração, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) encerrou a 11ª rodada de licitações com forte interesse do setor privado, que arrematou dois terços dos 155 mil quilômetros quadrados ofertados. Doze petroleiras do Brasil e 18 do exterior pagaram um volume recorde de bônus de assinatura pelas concessões: R$ 2,823 bilhões, superando os R$ 2,1 bilhões da 9ª rodada, em 2007. "Foi um sucesso assombroso", resumiu a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, destacando recordes da rodada. "Estamos extremamente satisfeitos, o resultado superou nossas expectativas de arrecadar R$ 2 bilhões."

O valor pago pelas empresas na assinatura dos contratos ficou 797% acima do mínimo exigido pela ANP. Foram arrematados 142 dos 289 blocos ofertados com investimentos mínimos somando cerca de $ 7 bilhões, um ágio de 628% em relação ao mínimo requerido.

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A Petrobras foi a empresa que mais venceu lances, mas com novo perfil. Preferiu parcerias, especialmente nos blocos mais caros em alto mar, e abriu mão de ser operadora na maioria deles. A maior ausência foi das empresas asiáticas, que não arremataram áreas, frustrando expectativas.

A brasileira HRT, que perdeu a liderança de Marcio Mello nesta semana, tampouco fez lances. A OGX, por outro lado, surpreendeu ao fazer várias ofertas, apesar de enfrentar uma crise de confiança e dificuldades para geração de caixa. Era da OGX o recorde anterior de valor pago por um bloco (R$ 344 milhões), mas apesar de ter sido ousada no passado a companhia não encontrou petróleo como esperava.

Uma parcial com oito das 11 bacias ofertadas mostrou que a petroleira levou 13 blocos, sendo dez sozinha. A ANP ainda não fechou o balanço total do evento com blocos por empresa. As ações da OGX reagiram com uma alta de 5,39%.

O leilão também marcou a volta da ExxonMobil ao Brasil, com dois blocos. A estrangeira terá parceria com a OGX, o que o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos de Luca, considerou "mostrar respeito" à empresa brasileira. De Luca e Magda disseram que o resultado deste leilão mostra o apetite das empresas e dá uma mostra da disposição que o empresariado terá nas duas próximas rodadas deste ano, uma de gás, em outubro, e a do pré-sal, em dezembro.

Para Magda, OGX e Queiroz Galvão (QG) se consolidam, após este leilão, como operadoras de águas profundas. A QG preferiu entrar em parcerias. Chevron, responsável pelo acidente no Campo de Frade, teve atuação discreta. Já a Petra Energia focou no gás em terra e teve uma atuação agressiva, fazendo lances por bacias inteiras e levando pelo menos 26 blocos.

Empresas como BP, Total e Petrogral entraram em grandes blocos em parceria com a Petrobras. Estão entre as que mais gastaram recursos. Petrogal e Total levaram pelo menos dez blocos cada. BG venceu dez blocos na bacia de Barreirinhas, sendo nove em águas profundas. A empresa, que não era operadora no Brasil, agora vai operar todos os dez blocos arrematados. "Escreve aí que a gente está muito feliz", disse o presidente da BG no Brasil, Nelson Silva.

Magda disse que as áreas não licitadas poderão voltar nos próximos leilões. A rodada também contou com novas empresas no setor, como a Ouro Preto, que tem em seus quadros Rodolfo Landim, ex-braço direito de Eike Batista. Levou três blocos sozinha.

Magda também destacou a atuação de pequenas empresas em bacias maduras. Sabre, Pacific Brasil, Premier Oil, Cowan, Cepsa, Irati, Chariot, Ecopetrol, Geopark e Brasil Manati estão entre as empresas pouco conhecidas que arremataram áreas.

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse nesta segunda-feira que implementará a decisão do governo sobre a discussão a respeito da distribuição dos royalties, qualquer que ela seja. Segundo Magda, está é "questão mais política", e não técnica, portanto não cabendo a ela comentar.

"A lei que sair de lá (Congresso e Presidência) eu vou implementar", disse, em entrega do Prêmio Naval de Qualidade e Sustentabilidade 2012, organizado pelo sindicato da Indústria Naval (Sinaval).

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Magda preferiu não comentar a preocupação da agência com a redução das áreas licitadas, caso não seja possível realizar os leilões de petróleo dentro dos prazos previstos, no ano que vem. "Hoje, a única preocupação é com os homenageados", esquivou-se.

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