Em menos de uma semana, o goleiro Magrão defendeu dois pênaltis. O primeiro foi contra o Paysandu, na quarta-feira da semana passada, no jogo de ida da 2ª fase da Copa do Brasil. O Sport perdeu por 2x1, mas o resultado poderia ter sido pior caso o arqueiro não tivesse defendido a penalidade cobrada por Iago Picachu. No último domingo (8/4), foi a vez do "Paredão" rubro-negro pegar a cobrança de Joélson, do Porto. Vale a pena ressaltar que no Estadual ele já havia defendido um pênalti de Waldson, do Central.
Magrão, que completou 35 anos segunda-feira (9/4), está comemorando a boa fase de pegador de pênaltis. No entanto, o goleiro declarou que espera não ter que usar ese artifício nesta quarta (11/4), quando o Sport recebe o Paysandu, na Ilha do Retiro. Para se classificar para as oitavas de final, o Leão precisa ganhar o jogo. Um magro 1x0 basta. Porém, qualquer empate ou derrota por um gol de diferença, a partir de 3x2, dá a vaga aos paraenses. Vitória leonina por 2x1 leva a decisão para os pênaltis.
##RECOMENDA##"Espero que a gente obtenha nossa classificação sem a necessidade da disputa por pênaltis. Mas se for preciso, estarei pronto para ajudar a equipe. Deus tem me abençoado muito aqui no Sport, com títulos e defesas importantes", destacou o camisa um rubro-negro, que está no clube desde 2005.
ESPELHOS
Sobre a técnica de pegar pênaltis, Magrão disse que procura assistir a vídeos dos principais batedores das equipes e aliar esse estudo à intuição. Seus espelhos nesse tipo de lance foram Taffarel e Dida. "No começo, gostava do Ronaldo (ex-goleiro do Corinthians da década de 90), mas depois vi que não era muito o meu perfil. Depois comecei a observar e admirar Taffarel e Dida, que eram dois especialistas em pênaltis, assim como Marcos, do Palmeiras", enfatizou Magrão.