Tópicos | mama

A presidente Dilma Rousseff sancionou, nesta quinta-feira, 25, a Lei nº 12.802, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar cirurgia plástica reparadora em mulheres que retiraram a mama devido a câncer.

O SUS já era obrigado a fazer a cirurgia de reconstrução de mama nos casos de mutilação decorrente de tratamento de câncer, mas não necessariamente no mesmo momento do procedimento cirúrgico da retirada. Assim, a plástica da mama poderia ser adiada sucessivas vezes. Agora, a nova lei exige que as duas cirurgias - retirada e reconstrução - sejam feitas em um só procedimento. Se as condições da paciente não forem favoráveis, a lei determina que a cirurgia plástica seja realizada assim que a mulher estiver em condições para fazê-la.

##RECOMENDA##

O texto da lei diz: "Quando existirem condições técnicas, a reconstrução será efetuada no mesmo tempo cirúrgico. No caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia imediatamente após alcançar as condições clínicas requeridas."

Seguindo com o que já se transformou em uma característica de sua filmografia, o produtor mexicano Guillermo del Toro mais uma vez investe em um longa de terror com crianças como protagonistas em Mama, que estreia nesta sexta (5) nos cinemas brasileiros. O filme é baseado no curta argentino Mamá (2008), de Andres Muschietti, que também dirige a versão extendida.

Partindo da crise financeira de 2008, o enredo começa com um homem que mata os sócios e a esposa e acaba no meio da floresta com suas duas filhas de um e três anos de idade, que também pretende matar. Após morrer misteriosamente, deixa as duas meninas sozinhas por cinco anos. Durante todo o tempo, o tio das meninas procurou o irmão e as sobrinhas, até encontrá-las completamente animalizadas e incrivelmente vivas.

##RECOMENDA##

O tio Lucas (Nikolaj Coster-Waldau, de Game of Thrones), adota então Victoria e Lilly, e passa a viver com elas e sua namorada, a musicista Annabel (Jessica Chastain, de A hora mais escura), buscando reintegrá-las ao convívio social humano. No entanto, logo fica claro que as meninas não estiveram sozinhas tanto tempo na floresta, e elas passam a falar da 'Mama' que dá título ao filme.

Confira o trailer:

Um filme bem feito e acabado, aparentemente encomendado para os fãs da atual safra do terror, Mama deve agradar quem acompanha esse filão cinematográfico, apesar do argumento "fantasma atormentado" já estar um tanto batido. O longa usa quase todos os recursos comuns aos filmes de terror contemporâneos como sustos, indicação em sonhos, efeitos visuais e sonoros típicos e um psiquiatra em busca do mistério que envolve suas pacientes. Não há nada na arte ou trilha sonora que chame atenção, que certamente se volta para as boas atuações. Um recurso de roteiro interessante é o uso dos óculos da pequena Victoria (Megan Charpentier) como um elo com sua civilidade.

As duas crianças se sobressaem, especialmente Isabelle Nélisse, que vive a irmã mais nova, Lilly. As cenas em que elas ainda estão animalizadas são bastante críveis. O diferencial do filme está na atuação das duas. Mama consegue criar um suspense eficaz, mas que se perde um pouco a partir da segunda metade do filme, quando se optou por explicitar a personagem que que dá nome ao filme exageradamente.

Nos Estados Unidos, onde estreou em janeiro, Mama já arrecadou cerca de US$ 130 milhões, tendo consumido apenas US$ 15 milhões para sua produção. Para os fãs dos filmes de terror de sucesso nos últimos anos, como O Chamado e O Grito, Mama deve agradar em cheio.

Assista ao curta Mamá, que deu origem ao longa, com comentário de Del Toro:

O plenário do Senado aprovou na quarta-feira (28), em votação simbólica, projeto de lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar cirurgia plástica reparadora logo após a retirada de mama de mulheres com câncer. A proposta segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Graças a uma lei de 1999, atualmente o SUS, por meio da rede pública ou conveniada, já é obrigado a fazer a cirurgia de reconstrução de mama nos casos de mutilação decorrente de tratamento de câncer. Mas a norma não ordenava que a reconstrução fosse realizada no mesmo procedimento cirúrgico. Dessa forma, a cirurgia plástica pode ser adiada indefinidamente.

##RECOMENDA##

O projeto aprovado pelo Congresso cria essa exigência e, caso as condições para a realização da operação não sejam favoráveis, determina que a cirurgia plástica seja realizada assim que a mulher estiver em condições para fazê-la. Em seu parecer, a senadora Ana Amélia (PP-RS), relatora da proposta, afirmou que há "uma fila enorme de mulheres aguardando pela operação de reconstrução mamária, que muitas vezes demora cinco anos para ser realizada". Para ela, as mulheres "mais pobres" serão as principais beneficiadas com a mudança.

"A cirurgia chamada mastectomia total é mutiladora. Então, se você garantir que, no mesmo tempo cirúrgico, havendo condições, a paciente saia de lá com a mama já praticamente reconstruída, vai ficar perfeito", afirmou o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), antes da aprovação do projeto.

A Secretaria de Saúde do Cabo de Santo Agostinho vai realizar nesta terça-feira (19), diversas ações para prevenção ao câncer de mama e colo do útero, com o objetivo de sensibilizar as mulheres sobre importância da realização dos exames preventivos.

A população poderá participar das atividades no Auditório Padre Antônio Carlos Vander Velden, localizado por trás da Escola Modelo em Pontezinha, a partir das 15h. Até o final da semana, outras localidades do município serão beneficiadas.

##RECOMENDA##

Durante a ação, as mulheres vão poder participar de palestras de orientação, rodas de conversas e receber encaminhamento para realizar os exames clínicos de mama e testes citopatológicos (papanicolau) nas unidades de Referência em Saúde da Mulher.

As interessadas pelo serviço devem procurar o Centro, localizado na Rua Manoel Queiroz, s/n, no bairro da Torrinha. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3524-9080 ou pelo 3522-1669.

O avanço no tratamento do câncer de mama tem permitido a indicação de cirurgias cada vez menos invasivas, que envolvem apenas a retirada de uma pequena porção do seio. Mesmo assim, a taxa de adoção desse tipo de procedimento tem ficado abaixo do esperado. Sob o ponto de vista da importância da manutenção das mamas para a autoestima da mulher, esse tema foi destaque no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Clínica, em Viena, na Áustria.

A indicação da cirurgia capaz de conservar grande parte da mama é possível quando o tumor é pequeno ou, nos casos de tumores grandes, a paciente apresenta uma boa resposta ao tratamento neoadjuvante (quimioterapia aplicada antes da cirurgia com o objetivo de diminuir o tamanho do nódulo).

##RECOMENDA##

O que a pesquisadora Carmen Criscitiello, do Instituto Europeu de Oncologia, descobriu é que o número de indicações de cirurgias que preservam as mamas não tem aumentado na mesma proporção em que melhoram as respostas das pacientes às novas terapias neoadjuvantes.

Para chegar a essa conclusão, ela tomou por base um estudo anterior que avaliou a eficácia de três estratégias de quimioterapia neoadjuvante para 429 pacientes com tumor do tipo HER2 positivo. Um grupo recebeu a droga lapatinibe, o outro recebeu o trastuzumabe e um terceiro, a combinação das duas terapias. Deste último grupo, 51,5% das pacientes tiveram uma resposta completa à terapia, enquanto nos outros grupos, essa taxa foi de 24,7% e de 29,5% respectivamente.

O esperado seria que o terceiro grupo, por ter respondido melhor, recebesse mais indicações de cirurgias que preservam as mamas. Porém, o que ocorreu foi que nos três grupos, independentemente da resposta ao tratamento, apenas 40% das pacientes puderam conservar o seio.

"O estudo destaca uma atitude negativa que pode privar grande fração de mulheres da chance de preservar sua mama, sem nenhuma razão clínica para justificar essa decisão", diz Carmen.

Ela acrescenta que as características do tumor anteriores à quimioterapia inicial tiveram papel importante na decisão do tipo de cirurgia. "Um dos objetivos da terapia neoadjuvante é obter um aumento da taxa de conservação de mama, mas esse objetivo é claramente frustrado se o tipo de cirurgia for escolhida somente de acordo com as características iniciais do tumor", completa Carmen.

No Brasil

Segundo a mastologista Maira Caleffi, presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), esse processo também pode ser observado no Brasil. Para ela, apesar de melhores condições para se realizar a cirurgia que preserva a mama, "o que se observa na prática é que muitas pacientes são informadas pelos próprios cirurgiões que talvez seja melhor tirar tudo e retirar ainda a outra mama como profilaxia".

Maira ressalta que esse procedimento não tem respaldo científico, a não ser que a mulher possua uma mutação genética familiar que predisponha ao câncer. "Isso é um desserviço que vem sido praticado. É um exagero, que não observa as recomendações das autoridades e das sociedades médicas", afirma.

A decisão sobre qual será o procedimento adotado deve ser compartilhada entre médico e paciente, de acordo com o mastologista Wesley Pereira Andrade, do Hospital A.C.Camargo. Em casos de tumores grandes, pode-se tanto começar o tratamento com a cirurgia mais radical e depois introduzir a quimioterapia quanto adotar a neoadjuvante para tentar conservar a mama.

"Quando se preserva a mama, existe um ganho psicológico. A desvantagem é uma maior chance de o tumor voltar ao longo de dez anos", diz. Ele observa que a mulher que preserva a mama tem uma aceitação melhor de sua autoimagem.

Para o ginecologista e cirurgião oncológico Fábio Laginha, do Hospital 9 de Julho, depois dos avanços nas novas drogas contra câncer de mama, é preciso progredir nos métodos de imagem e nas técnicas cirúrgicas que permitam a retirada da porção exata da mama necessária para eliminar todas as células cancerígenas. "O que precisa ser feito, quando se escolhe esse tipo de quimioterapia neoadjuvante, é ter certeza do local do tumor, marcar e acompanhar sua diminuição", diz. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um estudo publicado no domingo (23) no site da revista Nature reclassifica o câncer de mama em quatro classes principais. Dentro da nova classificação, os pesquisadores encontraram mutações genéticas que podem aproximar o câncer de mama com outros tipos de câncer, como o de ovário. O achado revela uma nova maneira de ver o câncer, que pode passar a ser definido não apenas pelo órgão que ele afeta.

Essas descobertas deverão levar a novos tratamentos com drogas já aprovadas para os casos de câncer em outras partes do corpo, além de novos tratamentos mais precisos no combate a anomalias genéticas que hoje não têm tratamento. O estudo é a primeira análise genética ampla do câncer de mama, que mata 35 mil mulheres ao ano nos Estados Unidos e quase 12 mil no Brasil. "É a indicação do caminho para uma cura do câncer no futuro", disse Matthew Ellis, da Universidade de Washington, um dos envolvidos na pesquisa.

##RECOMENDA##

A pesquisa é parte de um amplo projeto federal americano, o Atlas do Genoma do Câncer, destinado a criar mapas de mudanças genéticas em cânceres comuns. O levantamento sobre o câncer de mama foi baseado numa análise de tumores em 825 pacientes.

A investigação identificou pelo menos 40 alterações genéticas que podem ser atacadas por medicamentos. Muitos já foram desenvolvidos para outros tipos de câncer que têm as mesmas mutações. "Nós agora temos uma boa perspectiva do que está errado no câncer de mama", disse Joe Gray, especialista em genética na Universidade de Ciência e Saúde do Oregon, que não participou do estudo.

A nova classificação divide o câncer de mama nas seguintes classes: HER2 amplificado, Luminal A, Luminal B e basal. Essa divisão foi feita com base em dados antes não disponíveis, que identificaram novos caminhos de atuação do tumor, possibilitando aos pesquisadores novos alvos para combater a doença.

A maior surpresa do estudo envolveu um tipo de câncer atualmente conhecido como triplo negativo, mais frequente em mulheres mais jovens, em negras e em mulheres com genes cancerígenos BRCA1 e BRCA2. Segundo os pesquisadores, os distúrbios genéticos tornam esse tipo de câncer mais similar ao do ovário do que outros cânceres de mama. Suas células também se assemelham às células escamosas do câncer de pulmão.

O estudo dá uma razão biológica para se tentar os tratamentos de rotina para câncer de ovário neste tipo de câncer de mama. E uma classe comum de drogas usadas no câncer de mama, das antraciclinas, podem ser descartadas, já que não ajudaram muito no câncer ovariano. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Ministério da Saúde vai incorporar o medicamento Trastuzumabe (Herceptin), uma das principais armas no combate ao câncer de mama, na lista de remédios distribuídos gratuitamente pelo SUS. A inclusão será publicada nesta semana no Diário Oficial da União.

O câncer de mama é o segundo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres. Estima-se que entre 20% e 25% das pacientes diagnosticadas com câncer de mama têm indicação para receber essa medicação - que tem como alvo a mutação genética que leva ao HER-2 positivo, um dos tipos mais agressivos de tumor.

##RECOMENDA##

O Trastuzumabe é considerado uma das drogas mais avançadas na terapia contra o câncer de mama porque é um anticorpo monoclonal que promove uma "terapia-alvo", já que ele tem a capacidade de atingir exclusivamente as células doentes, preservando as sadias. O medicamento é fabricado pela Roche.

"Esse é um grande avanço para as mulheres que dependem do SUS. É uma medicação essencial para as pacientes que são positivo para o HER-2 porque ela consegue controlar o avanço da doença e evitar metástases", diz o mastologista Waldemir Rezende.

A droga será oferecida no SUS por decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia (Conitec), criada dentro do ministério por força de lei. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a comissão analisou o custo-efetividade da droga por mais de um ano, colocou o assunto em consultas públicas e não levou em consideração a pressão das demandas judiciais.

A droga é administrada na veia e é de uso hospitalar. Por ser um medicamento de alto custo - cada frasco custa, em média, R$ 7 mil -, ela estava restrita a mulheres que conseguiam o direito de recebê-la do governo por meio de ações judiciais.

O Trastuzumabe é o sétimo medicamento mais demandado judicialmente ao Ministério da Saúde, que em 2011 gastou R$ 266 milhões na compra de remédios determinados por decisões judiciais - sendo R$ 4,9 milhões para atender a 61 ordens de compra do Trastuzumabe.

Neste ano, o governo federal já recebeu 98 determinações judiciais para compra do medicamento e gastou R$ 12,6 milhões. Só uma compra para atender uma ação civil pública movida pelo Estado de Santa Catarina, por exemplo, consumiu R$ 9,8 milhões dos cofres públicos.

Segundo o ministro, a incorporação da droga no SUS exige que o preço praticado pela indústria seja compatível com o que ela aplica no mercado internacional. O governo estima gastar até R$ 150 milhões por ano para fornecer a medicação. Por se tratar de uma compra em massa, há uma negociação com o laboratório fabricante e o preço pode ser reduzido em até 50%. A partir da publicação no Diário Oficial, a oferta na rede ocorrerá em, no máximo, 180 dias. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Secretaria de Saúde do Recife realiza nesta segunda e terça-feira (9 e 10) um mutirão de mamografias digitais no bairro do Barro, Zona Sudoeste do Recife. A mobilização será realizada na Unidade de Saúde Gaspar Regueira Costa, que fica na rua Padre Diogo Rodrigues, 144. Nos dois dias, o atendimento será das 8h30 às 11h30 e das 14h às 16h30.

Durante a ação, uma clínica móvel equipada com aparelho estará disponível nas dependências do centro médico facilitando o acesso das mulheres aos cuidados e orientações de saúde. O exame ajudará na detecção precoce de câncer no seio.

##RECOMENDA##

Por dia, serão oferecidas 80 fichas de atendimento. O resultado dos exames sai em 15 dias. Aquelas que apresentarem algum problema receberão encaminhamento para os serviços especializados. Além de passar pela mamografia, as mulheres receberão orientações sobre prevenção e como detectar anormalidades nas mamas.







Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando