Tópicos | Jessica Chastain

Hoje (24) a atriz e produtora norte-americana Jessica Chastain completa 46 anos de idade. Ela é considerada uma das atrizes mais populares do momento e segue construindo sua carreira em Hollywood. Presente em filmes dos mais variados gêneros (do drama ao terror), a estrela mostrou ser uma artista versátil e talentosa ao ganhar prêmios desde 2011, quando fez “Histórias Cruzadas” (2011). Confira a seguir, quatro filmes disponíveis no serviço de streaming Star: 

Mama (2013): No filme de terror, o pai de Victoria e Lilly mata a mãe das garotas e elas fogem assustadas para a floresta. Durante cinco anos ninguém tem notícias do paradeiro das crianças até o dia em que elas são encontradas. Os tios das duas, Lucas e Annabel, adotam-nas e tentam dar uma vida tranquila às duas, mas logo percebem algo de errado. Ambas conversam com frequência com uma entidade invisível que chamam de “mama” e se mostra cada vez mais perigosa.  

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O Caçador e a Rainha do Gelo (2016): No filme de aventura, Chastain interpreta Sara, uma mulher forte e com habilidades especiais que vive um amor proibido com o Caçador. Juntos, os dois precisam enfrentar a malvada Rainha Ravenna. Com muita ação e efeitos especiais e cenários grandiosos, este filme é uma oportunidade de conhecer o trabalho da atriz além dos filmes do gênero drama.  

Armas na Mesa (2016): No filme que é capaz de prender a atenção, Elizabeth Sloane é uma das lobistas mais poderosas dos Estados Unidos, conhecida por usar uma série de estratégias ilegais para atingir os seus objetivos. Um dia é abordada para apoiar a bancada mais poderosa do congresso americano: os senadores pró-armas. Contrária a ideia, ela passa a trabalhar para o lado oposto, na intenção de conseguir leis mais rígidas para o porte de armas. Sloane começa a sofrer uma série de ameaças pessoais e profissionais e questiona seus limites dentro da profissão.  

Os Olhos de Tammy Faye (2021): No longa-metragem cine biográfico que rendeu o primeiro Oscar de Melhor Atriz da sua carreira, Chastain dá vida a Tammy Faye (1942-2007), a famosa apresentadora gospel da televisão norte-americana. Uma mulher que teve origens humildes e criou, ao lado do marido, a maior rede de radiodifusão religiosa do mundo. O filme mostra a ascensão e queda da apresentadora, cujo império foi alvo de escândalos, ameaças e ataques por seus rivais.  

Jessica Chastain aproveitou sua passagem pelo Brasil para visitar o Beco do Batman, espaço na zona Oeste de São Paulo famoso por suas paredes grafitadas e artistas vendendo suas obras de arte, no sábado, dia 8.

Jessica conheceu o local e conferiu alguns quadros à venda.

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A atriz está no Brasil para participar da Comic Con Experience, que acontece entre os dias 6 e 9 de dezembro.

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A atriz Jessica Chastain quer romper com a cultura do silêncio que reina em uma indústria de Hollywood "insalubre" e oferecer um alto-falante às vítimas de agressões sexuais, após uma avalanche de acusações, principalmente contra os produtores Harvey Weinstein e Brett Ratner.

"Não fico confortável com o silêncio", afirmou à AFP aquela que detém o papel principal do primeiro filme dirigido por Aaron Sorkin, "A grande jogada".

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"Se estamos numa indústria insalubre, somos parte do problema e nossa inação significa cumplicidade", acrescenta a estrela ruiva de 40 anos.

"É importante para mim usar qualquer plataforma à disposição para amplificar a voz daqueles que arriscam tudo para salvar outras pessoas", assegura, sobre as mais de 100 mulheres que decidiram denunciar os assédios, agressões sexuais ou estupros cometidos por Harvey Weinstein e outros titãs da sétima arte.

Entre elas estão várias estrelas, como Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Léa Seydoux, mas também muitas anônimas da indústria do cinema, e além.

"Eu tenho muitos amigas que foram maltratadas, abusadas", diz ela, em uma entrevista por ocasião da estreia de o "A grande jogada", onde interpreta uma ex-campeã de esqui que se tornou rainha do pôquer, papel que poderia lhe valer uma indicação ao Oscar.

Um dos seus últimos tuítes sobre o caso que agita Hollywood fez muito barulho, uma vez que se dirige ao produtor de um dos seus próximos filmes, "X-Men: Dark Phoenix".

"Não vamos esquecer", ela escreveu, retuitando um artigo sobre as acusações de abuso sexual cometido por Bryan Singer, um dos coprodutores de "X-Men", contra um menor de idade.

Singer tem sido alvo de várias denúncias similares nos últimos anos, todas abandonadas ou arquivadas.

Um representante de Bryan Singer disse à AFP que toda acusação "sem provas é imprudente e escandalosa".

Jessica Chastain, que alterna filmes independentes como "O ano mais violento" (2014) e grandes produções como "Perdido em Marte" (2015), justificou sua presença em "X-Men" afirmando que Singer não participou das filmagens e garantindo que não sabia que ele esra co-produtor até recentemente.

- Como mudar as coisas -

"Eu acredito que as pessoas deveriam prestar atenção (para saber) com quem trabalham", acrescentou.

Com voz suave mas determinada, Jessica, revelada em "A árvore da vida", de Terrence Malick, onde interpretou a esposa de um pai violento, relata que se tornou feminista ao crescer e ser criada por uma mãe solteira.

"Eu a vi lutando para nós sempre tivéssemos algo para comer e eu vi as injustiças ao redor dela", lembra.

A atriz também tomou consciência da discriminação contra as mulheres no início de seus estudos na prestigiada escola de artes Julliard de Nova York.

"Havia dois terços de homens e um terço de mulheres nas salas de aula. Perguntei a um professor: 'Por que não é 50/50?' e ele me disse 'há mais papéis para homens do que para mulheres', ao que retruquei 'como vamos mudar as coisas se não mudarmos essa mentalidade?", diz ela.

Para Jessica, que acabou de gravar com o canadense Xavier Dolan, não é a indústria cinematográfica que está em questão, mas o sistema patriarcal como um todo.

"Em qualquer setor de nossa sociedade onde há um grupo demográfico responsável pelo sustento dos outros, vemos abuso de poder. Na política, em Wall Street, na mídia e em Hollywood. Devemos nos esforçar e lutar por mais diversidade em posições de poder", argumenta.

Idris Elba, que interpreta seu advogado em "A grande jogada", acredita que "o sofá de promoção em Hollywood é conhecido há muito tempo".

O astro britânico de 45 anos conclui que depois "das coisas horríveis que descobrimos sobre o que alguns atores passaram, a boa notícia é que vamos ganhar uma indústria mais saudável e transparente".

De Will Smith a Park Chan-wook, passando por Jessica Chastain e Paolo Sorrentino, esses são os membros do júri presidido por Pedro Almodóvar, que atribuirá a Palma de Ouro do 70º Festival de Cannes.

- Pedro Almodóvar, o cineasta inconfundível

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Com filmes marcantes como "Mulheres à beira de um ataque de nervos", coloridos, atrevidos e libertadores, Pedro Almodóvar revolucionou o cinema espanhol nos anos de 1980 até se tornar um dos maiores cineastas do mundo.

Embora nunca tenha ganhado a Palma de Ouro - apesar de ter competido por ela cinco vezes -, o diretor, de 67 anos, ganhou o prêmio de melhor diretor por "Tudo sobre minha mãe" e ganhou duas estatuetas com "Volver".

- Maren Ade, a preferida da crítica em 2016

A diretora e roteirista alemã, de 40 anos, foi a preferida da crítica em 2016, com seu filme "Toni Erdmann", um emotivo relato sobre a relação entre um pai excêntrico e uma filha extremamente sensata. Em 2009, seu filme "Todos os Outros", que explora o universo da vida a dois, ganhou o Urso de Prata em Berlim.

- Will Smith, o astro de Hollywood

O ator americano, de 48 anos, é um dos mais bem pagos de Hollywood, graças a sucessos de bilheteria, como a trilogia "Men in Black", "Independence Day" e "Hancock". Ficou famoso nos anos de 1990 com a série "O príncipe de Bel Air" - onde demostrou também suas qualidades de rapper -, e foi aplaudido pela crítica em 2001 por "Ali", de Michael Mann, em que viveu a lenda do boxe.

- Jessica Chastain, a ruiva das mil faces

Em seis anos, a atriz americana, de 40 anos, ostentou uma ambiciosa filmografia: encarnou a doçura maternal em "A árvore da vida" (Terrence Malick, Palma de Ouro em 2011), interpretou uma mulher determinada a caçar Bin Laden em "A hora mais escura" (Kathryn Bigelow), uma cientista aeroespacial em "Interstellar" (Christopher Nolan) e uma lobista sem escrúpulos em "Armas na Mesa" (John Madden).

- Park Chan-wook, ponta de lança do novo cinema sul-coreano

Convidado habitual de Cannes desde o Grande Prêmio obtido em 2004 por "Old Boy", o diretor de 53 anos é a ponta de lança do novo cinema sul-coreano. Em 2009, foi recompensado com o Prêmio do Juri por "Sede de Sangue", e no passado retornou com o thriller erótico "A Criada", que o consagrou.

- Agnès Jaoui, a popular diretora francesa

A atriz, roteirista e cantora francesa Agnès Jaoui, de 52 anos, é muito popular em seu país, onde foi recompensada com quatro César (o Oscar do cinema francês). Ao lado de seu ex-companheiro, Jean-Pierre Bacri, criou uma forma pessoal de descrever a vida cotidiana com um tom agridoce, como em "Acontece nas melhores famílias" e "Cuisine et dépendances" (Kitchen with Apartment).

- Paolo Sorrentino, o italiano talentoso

Este cineasta italiano, de 46 anos, apaixonado, que não deixa ninguém indiferente à sua obra, fez sete filmes, dos quais seis foram selecionados na mostra competitiva de Cannes. "Il Divo", levou o Prêmio do Júri em 2008.

- Fan Bingbing, a diva chinesa

Atriz, cantora, produtora, garota-propaganda de marcas de luxo, Fan Bingbing, de 35 anos, é a estrela chinesa do momento. Embora sua filmografia nacional seja pouco acessível para o público internacional, tenta conquistar Hollywood desde que atuou em 2014 em "X Men: Dias de um futuro esquecido" (Bryan Singer).

- Gabriel Yared, o compositor veterano

O compositor francês, de 67 anos, tem em seu portfólio mais de cem trilhas sonoras originais, entre elas a de "O Paciente Inglês" (Anthony Minghella) e "É Apenas o Fim do Mundo" (Xavier Dolan).

Os atores americanos Jessica Chastain e Will Smith, o cineasta italiano Paolo Sorrentino e a alemã Maren Aden farão parte do júri do 70º Festival de Cannes, anunciaram os organizadores nesta terça-feira.

As atrizes francesa Agnès Jaoui e chinesa Fan Bingbing, o diretor sul-coreano Park Chan-wook e o compositor francês Gabriel Yared completarão o júri presidido pelo cineasta espanhol Pedro Almodovar.

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Os nove jurados serão responsáveis por escolher o filme vencedor da Palma de Ouro desta competição que acontece entre 17 e 28 de maio.

Ator, produtor e músico, o americano Will Smith, de 48 anos, vencedor de dois prêmios Grammy, indicado duas vezes ao Oscar, participou de filmes como "Independence Day", a trilogia "Homens de Preto" e "Eu sou a lenda".

Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2014 por "La grande bellezza" (A Grande Beleza), o italiano Paolo Sorrentino, de 46 ​​anos, é conhecido de Cannes, onde apresentou sete de seus oito filmes, incluindo "Il Divo", que ganhou o Prêmio do Júri em 2008.

Já a atriz americana Jessica Chastain, de 40 anos, fez filmes como "A Árvore da Vida", de Terrence Malick - que conquistou a Palma de Ouro em Cannes em 2011 -, "A Hora Mais Escura", de Kathryn Bigelow, e "Interestelar", de Christopher Nolan.

Poucos diretores ganharam tanto respeito tão rápido quanto Christopher Nolan. A carreira do britânico tem sido praticamente perfeita, com blockbusters de qualidade como a trilogia Cavaleiro das Trevas e suspenses incrivelmente bem construídos como O Grande Truque e seu candidato ao Oscar de 2011, A Origem. Interestelar é o filme mais ambicioso do cineasta, levando a audiência para uma jornada espacial com alguns dos visuais mais impressionantes desde 2001: Uma Odisseia no Espaço.

O filme mostra uma Terra escassa, na qual a humanidade perdeu qualquer ambição que um dia teve. Pragas estão acabando com qualquer tipo de alimento e a única colheita que ainda dá frutos é a de milho. Crianças são incentivadas a se tornarem fazendeiros, não a irem para a universidade, e escolas não ensinam nada que possa tirar a atenção dos alunos de seu próprio planeta. As missões Apollo, por exemplo, são apresentadas como propaganda dos EUA para induzir a União Soviética a gastar dinheiro com missões inúteis para o espaço.

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É nesta situação que encontramos a família de Cooper (Matthew McConaughey), um engenheiro e piloto da NASA cujos conhecimentos são aplicados apenas em tratores. Sua filha, Murph (Mackenzie Foy), compartilha da mesma curiosidade e sede por aventuras. Os dois são o coração do filme. Não se engane, a viagem espacial e os conceitos científicos apresentados são gigantescos e estão sempre presentes, mas Interestelar é sobre humanos, o que os motiva e o que os dá força para lutar. Sem a relação de pai e filha no centro do longa, o resultado seria tão frio quanto o espaço.

O roteiro evita transformar a relação entre os dois em algo melodramático, o que provavelmente aconteceria se os protagonistas fossem um par romântico. Parte disto vem do espetacular trabalho de McConaughey, que merece mais uma indicação ao Oscar, e da jovem Foy, revelação do filme. As cenas com os dois juntos levam a lágrimas, mas não por se tratar de um drama familiar, e sim porque são extremamente pessoais e íntimas. Interestelar é a prova que Nolan não é o cineasta frio que alguns suspeitam. Jessica Chastain, cujo personagem deve permanecer um segredo para os que não viram o filme, também faz um belíssimo trabalho.

Uma série de acontecimentos faz com que Cooper descubra a última tentativa da humanidade de sobreviver: uma missão para outra galáxia. Entrar em detalhes do enredo de Interestelar diminuiria a graça, já que este é um daqueles filmes que pedem para ser vistos sem nenhum conhecimento prévio. Ele se junta a Dra. Brand (Anne Hathaway) e parte em direção a um buraco de minhoca – algo que dobra o tempo e espaço permitindo viajar distâncias que levariam milhares de anos-luz em alguns instantes – e o que acontece depois é de cair o queixo.

Dizer que Interestelar é o filme mais bonito, falando puramente dos visuais, desta década, não é exagero. Em A Origem imagens como a cidade se dobrando ou o sonho entrando em colapso já impressionavam, mas Nolan se supera aqui. A atmosfera que ele cria é aquela de quando se é criança, e há um enorme fascínio com o desconhecido, com o espaço, planetas, galáxias. Nolan exibe um dos mais fortes sentimentos da vida humana, a curiosidade.

Interestelar prega contra o conformismo, no qual não existe motivação de buscar aquilo que está além do alcance. As paisagens espaciais encontradas por Cooper e sua equipe, assim como as naves utilizadas na viagem, são grandiosas. Um filme para ser assistido no cinema, de preferência na maior tela possível. Há visuais que são, literalmente, de outro mundo, e eles são acompanhados de conceitos científicos com complexidade suficiente pra quebrar a mente de qualquer pessoa.

Mas Nolan explica tudo muito bem. Bem até demais. O maior problema de Interestelar é a enorme quantidade de diálogos expositivos presentes durante suas 2h40. Há momentos em que, literalmente, um cientista explica o que vai acontecer para que a audiência não se confunda. Nolan é um mestre em explicar, algo que ficou extremamente claro em O Grande Truque, mas desta vez, ele tropeça, explicando demais, e de maneira nada sutil.

Tudo é cercado pela fenomenal trilha sonora de Hans Zimmer. O compositor está trabalhando com Nolan da mesma forma que John Williams trabalhou com Spielberg ou George Lucas. Aqui, ele sai de seu tradicional estilo cheio de percussão e usa sons de órgão. O resultado é de arrepiar, dando uma característica quase espiritual a Interestelar. Aqui, o espaço é a catedral.

Este não é o melhor filme do Nolan, posição ainda ocupada por A Origem, mas não é também a primeira mancha na carreira do diretor. Interestelar é uma carta de amor ao Espaço e filmes como 2001, reacendendo a chama de admiração e reverência ao gigantesco universo. Pura ficção científica.

 

 

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Foram liberadas na internet algumas fotos do making of do novo filme do diretor Guillerme Del Toro, Crimson Peak. O thriller sobrenatural começou a ser gravado em fevereiro de 2014 e tem previsão para acabar na segunda quinzena de maio. O elenco conta com os atores Tom Hiddleston, Mia Wasikowska e Jessica Chastain.

O longa é sobre uma jovem escritora (Mia Wasikowska) que descobre alguns segredos de família e do seu marido. A história se passa no fim do século 19, começo do século 20, e promete ser bem sombrio. A estreia está prevista para outubro de 2015.

Christopher Nolan (A Origem, Batman: O Cavaleiro das Trevas) abre as portas da imaginação com o primeiro vídeo de seu próximo filme, que será lançado em 2014. O trailer de Interstellar apresenta dados sobre viagens espaciais com elementos que reforçam a tese a ser apresentada pelo filme: o envio de uma equipe de astronautas a um portal espaço-temporal (wormhole) para salvar a agricultura mundial devastada pelo aquecimento climático.

Além de imagens de arquivo, apenas Matthew McConaghey aparece nas telonas. O elenco estrelado do longa contará também com Jessica Chastain, Anne Hathaway, Matt Damon, Casey Affleck e Michael Caine. O filme estreia nos Estados Unidos no dia 7 de novembro de 2014. 

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Seguindo com o que já se transformou em uma característica de sua filmografia, o produtor mexicano Guillermo del Toro mais uma vez investe em um longa de terror com crianças como protagonistas em Mama, que estreia nesta sexta (5) nos cinemas brasileiros. O filme é baseado no curta argentino Mamá (2008), de Andres Muschietti, que também dirige a versão extendida.

Partindo da crise financeira de 2008, o enredo começa com um homem que mata os sócios e a esposa e acaba no meio da floresta com suas duas filhas de um e três anos de idade, que também pretende matar. Após morrer misteriosamente, deixa as duas meninas sozinhas por cinco anos. Durante todo o tempo, o tio das meninas procurou o irmão e as sobrinhas, até encontrá-las completamente animalizadas e incrivelmente vivas.

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O tio Lucas (Nikolaj Coster-Waldau, de Game of Thrones), adota então Victoria e Lilly, e passa a viver com elas e sua namorada, a musicista Annabel (Jessica Chastain, de A hora mais escura), buscando reintegrá-las ao convívio social humano. No entanto, logo fica claro que as meninas não estiveram sozinhas tanto tempo na floresta, e elas passam a falar da 'Mama' que dá título ao filme.

Confira o trailer:

Um filme bem feito e acabado, aparentemente encomendado para os fãs da atual safra do terror, Mama deve agradar quem acompanha esse filão cinematográfico, apesar do argumento "fantasma atormentado" já estar um tanto batido. O longa usa quase todos os recursos comuns aos filmes de terror contemporâneos como sustos, indicação em sonhos, efeitos visuais e sonoros típicos e um psiquiatra em busca do mistério que envolve suas pacientes. Não há nada na arte ou trilha sonora que chame atenção, que certamente se volta para as boas atuações. Um recurso de roteiro interessante é o uso dos óculos da pequena Victoria (Megan Charpentier) como um elo com sua civilidade.

As duas crianças se sobressaem, especialmente Isabelle Nélisse, que vive a irmã mais nova, Lilly. As cenas em que elas ainda estão animalizadas são bastante críveis. O diferencial do filme está na atuação das duas. Mama consegue criar um suspense eficaz, mas que se perde um pouco a partir da segunda metade do filme, quando se optou por explicitar a personagem que que dá nome ao filme exageradamente.

Nos Estados Unidos, onde estreou em janeiro, Mama já arrecadou cerca de US$ 130 milhões, tendo consumido apenas US$ 15 milhões para sua produção. Para os fãs dos filmes de terror de sucesso nos últimos anos, como O Chamado e O Grito, Mama deve agradar em cheio.

Assista ao curta Mamá, que deu origem ao longa, com comentário de Del Toro:

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