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A reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco é uma das prioridades da legenda petista. Segundo o senador Humberto Costa (PT) a passagem dela pelo Estado, entre os próximos dias 13 e 14, será para garantir uma "vitória expressiva" e relembrar o apoio das gestões do PT para o desenvolvimento local. A petista virá acompanhada do ex-presidente Lula, o pernambucano tem forte expressão eleitoral no Estado e também vai alertar que o candidato dele ao governo local é Armando Monteiro (PTB). 

“Temos em Pernambuco um dos candidatos a presidente da República com expressão política, que é o ex-governador Eduardo Campos (PSB). Por isso, é importante que Dilma tenha uma excelente votação no Estado. É importante, também, que possamos dar uma grande vitória a Armando Monteiro e ao deputado federal João Paulo (PT) para o Governo e o Senado, respectivamente”, explicou.

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A presidente cumprirá uma intensa agenda administrativa e, ao lado de Lula, participará de compromissos políticos para reforçar os nomes de Armando e João Paulo como os únicos majoritários no Estado apoiados pelas duas maiores lideranças políticas do Brasil. Os líderes ficarão em Pernambuco até o sábado, dia 14. 

“Essa priorização foi estabelecida pelo PT nacional, mas também por Lula e por Dilma. Essa será uma entre as várias visitas de ambos que vão acontecer a Pernambuco”, assegurou Humberto Costa.

 

Em visita instantânea, a presidente Dilma Rousseff (PT) desembarcou, na tarde desta terça-feira (13), na cidade de Cabrobó, no Sertão de Pernambuco, para vistoriar a Estação de Bombeamento 1 (EB1), no Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. A petista permaneceu durante cerca de 20 minutos em solo pernambucano, não fez nenhum pronunciamento e, muito menos, conversou com a imprensa que a espera no local. 

Acompanhada pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Teixeira, Dilma cumprimentou o governador João Lyra Neto (PSB) e recebeu informações sobre o andamento da obra da EB1. Logo após conversou e posou para fotos com funcionários do canteiro e retornou, em seguida, para Brasília, onde participará da cerimônia de posse do ministro Dias Toffoli no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, às 19h. 

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Esta foi à estadia mais rápida da petista no estado. Ao contrário do esperado, o prefeito de Cabrobó, Auricélio Torres (PSB), não teve a oportunidade de expressar suas reivindicações pessoalmente à gestora. Segundo informações da assessoria de imprensa do socialista, uma carta foi entregue pela manhã a equipe cerimonialista do Planalto. 

Além da região de Cabrobó, a presidente visitou hoje outras regiões que fazem parte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. O objetivo do projeto é garantir a segurança hídrica para 390 municípios no Nordeste, que sofrem com a seca frequentemente. De acordo com o Ministério da Integração, a região possui 28% da população brasileira e apenas 3% da disponibilidade de água. E o rio São Francisco apresenta 70% de toda a oferta regional.

*Com informações de Agências

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta segunda-feira (14), durante sua passagem por Pernambuco que o governo dela e do ex-presidente Lula se voltou de forma especial para a Região Nordeste do Brasil. A petista ressaltou que os investimentos na região vão contribuir para que os estados sejam “do tamanho dos sonhos do país”.

“Fico orgulhosa de ter fortalecido o Porto de Suape, a indústria automobilista em Goiana. Queria dizer a vocês uma diretriz muito clara, nós olhamos de maneira especial para o Nordeste porque o Nordeste sempre foi colocado em segundo plano. Não no governo de Lula, não no meu governo”, cravou. O comentário da presidente rebateu, de forma sutil, as criticas do ex-aliado e rival político, o ex-governador Eduardo Campos (PSB), que insistiu durante os últimos discursos em frisar na centralização dos investimentos, sendo eles voltados para Brasília. “Fazemos isso porque sabemos que é importante para o Brasil”, justificou Dilma.

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A presidente também pontuou que ela e o ex-presidente Lula foram responsáveis pela reestruturalização da indústria naval no país. “Há escolhas que um presidente faz que muda a história do país. Em 2003 Lula escolheu que o que fosse possível produzir aqui no Brasil seria feito. Nós continuamos escolhendo isso, ao decidir que a Petrobras deveria ser valorizada", disse, acrescentando em seguida: "tenho orgulho de termos reconstruído a indústria naval. Em 1980 fomos o segundo país mais importante na produção naval, depois decaímos.  Hoje temos bilhões investidos em todo o país e cerca de dez estados brasileiros com plataformas ou estaleiros como este de Ipojuca. A melhor consequência disso tudo foi ter multiplicado por 10 o número de empregos na área”, afirmou. Segundo ela, desde 2010 são 4 milhões e 800 mil empregos gerados na indústria naval.

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