Tópicos | Márcio Araújo

Depois de aparecer no Boletim Informativo Diário da CBF, nesta quarta-feira (7), vestindo a camisa do Sport, estava na cara que Márcio Araújo seria anunciado como novo reforço do Sport. Bom, isso aconteceu.

Com vasta experiência em grandes times do futebol brasileiro, o volante Márcio Araújo foi anunciado pelo Leão. Com passagens por Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG, entre outros clubes, o jogador chega ao clube rubro-negro com a missão de suprir a lacuna deixada após a saída de Willian Farias. 

##RECOMENDA##

Aos 36 anos de idade, Márcio Araújo estava no CSA. Pelo clube alagoano, o atleta realizou, nesta temporada, 14 jogos, sendo titular em 12, e nenhum gol marcado.  Apesar da pouca utilização no Azulão, ele demonstrou constância em seus clubes anteriores, tendo feito mais de 50 jogos em 2019, pela Chapecoense, e em 2017, 2016 e 2015 pelo Flamengo. 

Sua temporada com mais jogos na carreira foi em 2010 quando atuou em 64 oportunidades pelo Palmeiras. O jogador chega ao Sport com contrato até junho de 2021.

[@#video#@]

O nome de Márcio Araújo vem sendo especulado como um provável reforço do Sport. Nesta quarta-feira (7), o jogador teve seu contrato rescindido com o CSA. O curioso é que na foto publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, quanto à rescisão com o time alagoano, o jogador já apareceu com a camisa do Sport, dando indícios de que o acordo está próximo.  Oficialmente, nem o atleta e nem o clube confirmaram a informação.

##RECOMENDA##

Como atleta nunca atuou no Leão, os indícios de que já está tudo acertado entre atleta e jogador são maiores. Aos 36 anos, o experiente volante deve chegar ao clube para brigar por vaga com Marcão, que vem subindo de rendimento no clube após o espaço deixado por Willian Farias.

Foto: Reprodução/BID/CBF

Medalhista de prata na Olimpíada de Pequim em 2008, Márcio Araújo ainda foi campeão mundial em 2005, sendo um dos grandes nomes da história do vôlei de praia brasileiro, também pela sua longevidade. Afinal, competiu profissionalmente até os 46 anos. Todo esse "histórico de atleta" não o impediu de viver o maior drama da sua vida durante a atual pandemia do coronavírus.

"Chegamos a jogar com 50ºC em Acapulco, 48ºC na Olimpíada de Atenas ao meio-dia, com a areia a 60ºC, peguei 2ºC em Moscou. Peguei as maiores e menores temperaturas que o ser humano pode suportar, de camiseta e shorts. Isso não me tornou melhor do que ninguém para combater o vírus", relata Márcio Araújo, em entrevista ao Estadão.

##RECOMENDA##

Vivendo em Fortaleza, o ex-jogador de vôlei de praia não conseguiu ser internado de imediato quando ficou doente. Assim, se isolou em uma casa de praia, onde teve medo de morrer, depois passando quatro dias internado em um hospital, mesmo que já estivesse sendo medicado. Quando recebeu alta, sua esposa Juliana, grávida de oito meses, estava infectada e precisou ficar hospitalizada por quase uma semana.

Ele, então, teve de retornar ao ambiente hospitalar. Assim, mesmo estando fragilizado, com pneumonia, passava o período diurno com Juliana, que era acompanhada, para dormir, por sua irmã. Márcio Araújo relembra que o drama foi triplo, pois a doença na esposa também trouxe complicações para o bebê, que chegou a estar com apenas 1,95kg com 34 semanas de gestação. Agora, porém, o peso está sendo recuperado. "A nenê emagreceu um pouco, porque não havia transporte de alimentos e nutrientes", explicou.

Hoje recuperado, ele garante ter ficado em isolamento desde o início da crise do coronavírus, optando por seguir sua rotina em duas residências. Márcio Araújo e sua família passavam os finais de semana em Fortaleza. Já durante a semana, ficavam em uma casa de praia, em Taíba, nas proximidades da capital cearense.

"Ia para lá durante a semana e ficava no apartamento de Fortaleza no sábado e domingo, para não pirar durante o confinamento. Acredito que me contaminei lá, porque ia no supermercado, posto, depósito, na farmácia, e não tinha álcool gel no carro, embora sempre usasse máscara", relata.

Foi lá, também, onde Márcio Araújo viveu os momentos mais angustiantes com a covid-19. Com dor de cabeça e febre, não fez a viagem rotineira para a casa de praia, indo a um hospital, onde foi detectado que ele estava com coronavírus. Medicado, ficou em isolamento no quarto de uma de suas filhas em Fortaleza.

Mas depois, por estar com a esposa grávida e ainda tendo uma filha com asma e outra com rinite alérgica, optou por se isolar em Taíba. Para ele, um erro grave. "Comecei a só piorar. Sustentei, na sexta, três desmaios. Se eu desmaiasse, teria uma morte lenta, solitária e silenciosa. Com a falta do oxigênio, fechei a casa e fui para o hospital na sexta à noite. Nem sei como cheguei, como não capotei o carro", relata.

Márcio Araújo, porém, teve dificuldades para conseguir ser internado. "No domingo, eu estava sofrendo muito, já estava agonizando e aí consegui um leito. Me internaram direto, tomando corticoide na veia. Fiquei no soro e isolado no quarto", explica o ex-jogador de vôlei de praia, revelando que não esperava passar por sofrimento tão grande. "Eu nunca bebi, nunca fumei, fui atleta a vida toda, ainda jogo, faço musculação, tenho alimentação ótima, até por ser casado com uma nutricionista. Foi uma surpresa muito grande", acrescenta. "Se não fosse internado, ia morrer em casa", continua.

Hoje já recuperado do coronavírus, o ex-atleta compara a sensação vivida para lidar com a doença com momentos extremos. "Sofri muito com a falta de oxigênio. Parecia o final de um treino em que ataquei 20 bolas", afirma Márcio Araújo, apontando que o pavor e o efeito psicológico o fizeram sofrer ainda mais nos períodos mais complicados da doença. "Você está sofrendo com a falta de oxigênio e sabe que é uma pessoa saudável, está puxando o ar e não vem. Isso te deixa mais nervoso, o medo vai crescendo. Você não vê melhora", relata o ex-atleta, fazendo nova comparação sobre a sensação do momento de falta de ar.

"É como você estar no mar e tomar um caldo. Quando sobe, aí vem outra onda e você afunda. Você sobe ofegante e vem a terceira onda. Dá uma sensação de que vai morrer. Eu respirava pelo canto da boca", acrescenta, apontando o isolamento social como a única forma de se vencer o coronavírus.

"Eu contaminei minha esposa e alguém me contaminou. Ela passou três dias no oxigênio, com cateter e tomando injeção na barriga, podia ter morrido. As pessoas não estão levando a sério a pandemia. A falta de consciência e o comportamento das pessoas tornam o vírus mais perigoso", avalia.

Livre do coronavírus, Márcio Araújo agora espera pelo nascimento da sua quarta filha, Mariana - a previsão é de que o parto seja em 22 de junho - enquanto busca dar sequência aos seus projetos pós-aposentadoria - ele havia deixado as quadras em 2016, tendo realizado um breve retorno antes de parar definitivamente, após uma etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia em João Pessoa (PB), em abril de 2019.

Além de dar aulas em uma escola particular de Fortaleza, Márcio Araújo preside hoje o Instituto Cuca, uma rede de proteção social e oportunidades formada por três Centros Urbanos de cultura, arte, ciência e esporte, mantidos pela Prefeitura de Fortaleza, atendendo jovens de 15 a 29 anos, principalmente de áreas de vulnerabilidade, com oferta de cursos, práticas esportivas, difusão cultural e produções na área de comunicação.

Sem se afastar do esporte mesmo após a segunda aposentadoria, sonha em levar uma dupla de vôlei de praia aos Jogos de Paris, em 2024. Lá, espera reviver as emoções de 2008, quando foi ao pódio ao lado de Fábio, para receber a sua medalha de prata. "Passei 14 anos para chegar naquele pódio. Me recuperei da derrota em Atenas, foram muitos obstáculos para chegar lá. Tudo que você viveu sobe com você no pódio, quem trabalhou ao seu lado, os amigos, a família, os patrocinadores e o estafe", recorda.

O volante Márcio Araújo vai atuar pela Chapecoense em 2018. Nesta sexta-feira, o clube carioca anunciou que cedeu o meio-campista para o time catarinense. Além disso, também revelou o empréstimo de outros oito jogadores e a liberação de mais oito que vão ficar sem contrato.

Márcio Araújo, de 33 anos, estava desde 2014 no Flamengo, ano em que marcou o gol do título do Campeonato Carioca pelo clube. O jogador, porém, vinha sofrendo alta rejeição da torcida, além de ter perdido a condição de titular para o colombiano Cuéllar após a chegada de Reinaldo Rueda. Com isso, a diretoria optou pela sua liberação.

##RECOMENDA##

Além de Márcio Araújo, o Flamengo também confirmou nesta sexta-feira que o meio-campista Canteros seguirá na Chapecoense em 2018. E outros três jogadores foram cedidos para times do Brasil: o lateral-direito Thiago Ennes jogará no Náutico, o lateral-esquerdo Moraes defenderá o São Bento e Gabriel Silva atuará pelo Veranópolis.

O Flamengo também negociou cinco jogadores com times estrangeiros. Os meia-atacantes Matheus Savio e Cafu foram emprestados ao Estoril, de Portugal, o atacante Nixon atuará pelo Kalmar, da Suécia, em 2018, enquanto Thiago Santos e Trindade jogarão na Índia, onde defenderão Mumbai FC e Jamshedpur, respectivamente.

Além disso, o Flamengo anunciou que o zagueiro Rafael Dumas, os volantes Muralha e Luiz Antonio, o meia Conca e os atacantes Gabriel Ramos, Rafinha e Douglas Baggio, além de Paulinho não terão seus contratos renovados e estão fora do elenco do time para 2018.

Chegou ao fim nesta sexta-feira (29) uma das carreiras mais vitoriosas do esporte brasileiro. Aos 42 anos, Márcio Araújo, prata com Fábio Luiz nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, se retirou oficialmente do vôlei de praia. A despedida foi com derrota nas oitavas de final do Open de Fortaleza, etapa do Circuito Mundial jogada exatamente na sua cidade natal.

"Vivi muitas emoções. Foram emoções demais, vividas em todos os lugares, em todos os tipos de nível de competição. A Olimpíada de Pequim foi um marco na minha carreira, como foi também a minha primeira Olimpíada, em 2004, com o Benjamin. Foram blocos de momentos que foram transformando a minha vida no atletas que eu sou. Isso foi me fazendo o atleta que eu sou hoje", lembra Márcio.

##RECOMENDA##

Ele começou a carreira como parceiro de Reis Castro, depois consagrado como treinador de Juliana e Larissa, mas começou a ganhar destaque com Benjamin, seu parceiro de 1999 até os Jogos de Atenas, em 2004. Com Benjamin, faturou o bronze no Mundial de 2003, disputado no Rio.

A partir de 2005, Márcio Araújo jogou com Fábio Luiz, formando a parceria de maior sucesso da carreira, campeã mundial já naquele ano. A consagração veio em Pequim, numa surpreendente vitória sobre Ricardo/Emanuel na semifinal dos Jogos. Na final, uma derrota em três sets para Rogers/Dalhausser, dos EUA.

Desde aquela conquista, o veterano atuou com Ricardo, novamente Benjamin, e Pedro Solberg. Não conseguiu a vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, mas adicionou mais uma medalha de Mundiais à sua coleção, a prata de 2011, em Roma.

Quando a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) formou uma seleção nacional, em 2013, deixou Márcio Araújo fora de comparação e quebrou a dupla que ele formava com Ricardo. Depois disso, ele teve dificuldades para conseguir correr o Circuito Mundial. Jogou com Thiago, Ricardo e Fábio Luiz. No fim da carreira, tentou a sorte com Saymon e Luciano, encerrando sua trajetória em dupla com este último.

A reação de parte da torcida do Palmeiras após o empate por 0 a 0 com o São Caetano no sábado, resultado que sacramentou o acesso para a elite do Campeonato Brasileiro, não surpreendeu Márcio Araújo. O volante palmeirense disse que entendeu a posição de alguns torcedores, que chegaram a vaiar o time, gritando que subir para a Série A era obrigação.

"Até certo ponto entendo a posição deles (torcedores). O ano foi duro, pelo fato do time ter caído e o torcedor queria esquecer tudo isso. E para o palmeirense, subir era uma obrigação, por isso não teria motivo para fazer festa", disse o volante, que, em seguida, alfinetou. "Se eles acham que é obrigação, pelo menos a obrigação foi bem feita."

##RECOMENDA##

O Palmeiras lidera a Série B com 69 pontos, nove a mais do que a segunda colocada Chapecoense. Se o time vencer mais três partidas nas seis rodadas que restam, independente do desempenho do rival catarinense, conquista o título. Dependendo de uma combinação de resultados, até com duas vitórias os comandados de Gilson Kleina já conseguem garantir a taça por antecipação.

"Nosso primeiro objetivo já foi concretizado. Mas na nossa reapresentação, o Gilson cobrou da mesma forma que antes, já que ainda temos o título para conquistar e vamos atrás de mais este objetivo para terminar o ano bem", disse Márcio Araújo, um dos titulares do Palmeiras.

Atual campeão da Copa do Brasil, o Palmeiras inicia nesta quarta-feira o busca pelo segundo título seguido na competição longe de admitir favoritismo. O volante Márcio Araújo afirmou nesta terça-feira que o time pode ser considerado uma surpresa no torneio, assim como foi em 2012.

"Vamos entrar na competição na mesma condição que o ano passado, como 'azarão'. Tem outras equipes de mais destaque no cenário do futebol brasileiro, mas vamos tentar surpreender mais uma vez", disse o jogador, que fez parte do time campeão em 2012. Na ocasião a equipe não estava cotada ao título até bater na semifinal o Grêmio por 2 a 0 fora de casa. Agora na Série B, o clube usa a competição mata-mata para testar a força do elenco e buscar uma vaga na Copa Libertadores de 2014, o ano do centenário.

##RECOMENDA##

A atual edição da Copa do Brasil tem o diferencial de contar com times que jogaram a Libertadores deste ano, como o próprio Palmeiras. A mudança no regulamento permite ao clube ganhar pela segunda vez consecutiva a competição, feito inédito no futebol brasileiro. Porém a inovação permitiu a entrada de grandes concorrentes como o Atlético-MG, atual campeão da Libertadores, o Corinthians, campeão mundial, e o Fluminense, campeão brasileiro.

Assim como no ano passado, o Atlético-PR volta a ser adversário do Palmeiras. Porém em vez das quartas de final, o confronto será pelas oitavas e marca a estreia do time do técnico Gilson Kleina. "Temos que manter a mesma determinação dos jogos da Série B. O treinador pediu para termos uma mentalidade diferente e evitar levar gols dentro de casa", contou.

Titular em boa parte dos seus mais de três anos no Palmeiras, o volante Márcio Araújo sempre esteve longe de ser uma unanimidade e precisou se acostumar com as críticas da torcida, que constantemente pedia sua saída da equipe. O jogador não escondeu o incômodo com esta pressão, mas minimizou e disse que só se preocupa em fazer seu trabalho em campo.

"Não dá para falar em relação à opinião do torcedor. É claro que gostaria de ser lembrado positivamente, mas não é algo que me preocupa", comentou o volante, contratado em 2010 junto ao Atlético-MG.

##RECOMENDA##

Mesmo com as mudanças de treinador, Márcio Araújo seguia como titular. Foi assim com Luiz Felipe Scolari e ainda é com Gilson Kleina. O jogador, no entanto, pode estar próximo de perder a vaga no time, já que o uruguaio Eguren também tem características de primeiro volante e foi contratado com status de titular.

"Devo ter alguma coisa de bom. Não dá para enganar tanto tempo assim", disse Márcio Araújo sobre sua sequência. "No dia a dia, sempre procuro fazer melhor o meu trabalho. Os treinadores veem isso. Talvez, como eu não goste muito de aparecer e dar entrevistas, o torcedor não tenha tanta admiração assim".

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando