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Novak Djokovic reservou o final de semana para fazer história e bater recordes. Após se consagrar como o tenista com mais temporadas em primeiro lugar no ranking mundial, ao passar das semifinais do Masters 1000 de Paris durante o sábado, o sérvio disputou a grande final neste domingo e venceu o russo Daniil Medvedev, com parciais de 4/6, 6/3 e 6/3, para se isolar como o maior vencedor de torneios da série.

Djokovic entrou em quadra com 36 títulos de Masters 1000 na carreira, mesmo número conquistado pelo espanhol Rafael Nadal. Com a vitória sobre Medvedev, ele levantou a 37ª taça, deixando o rival para trás. Além disso, foi a sétima conquista dele no torneio de Paris, agora o Masters 1000 que mais venceu, ao lado do de Miami.

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Antes de a final começar, o sérvio já tinha feito história. Isso porque se garantiu como número 1 até o fim do ano ao vencer Hubert Hurkacz na semifinal, disputada no sábado. Assim, conquistou a ponta do ranking da ATP pela sétima temporada, maior número já alcançado, superando o norte-americano Pete Sampras, que terminou seis vezes em primeiro. Djokovic já havia sido o melhor do mundo em 2011, 2012, 2014, 2015, 2018 e 2020. Agora, está isolado no quesito.

O feito deste domingo não foi concretizado com facilidade, como o tenista de 34 anos já esperava, até porque Medvedev foi seu carrasco na final do US Open. O russo deu trabalho durante o primeiro set, chegou a abrir 2 games a 0 e deixou o número 1 do mundo buscar o empatem, mas aproveitou erros do adversário e venceu por 6 a 4.

"Eu revi a final do US Open para ver o que eu fiz de errado e o que eu fiz certo", disse o sérvio após a vitória. "Considerei que era só questão de tempo até ler melhor o saque dele e começar a fazer algumas jogadas. Você não pode ir com tudo para cima dele. Você tem que encontrar uma maneira de jogar com a agressividade controlada, dar os lances certos na hora certa", completou.

Djokovic voltou melhor para o segundo set e aproveitou uma quebra no quarto game para caminhar até a vitória por 6 a 3, chegando a evitar três break-points de Medvedev. No set decisivo, ele conseguiu duas quebras importantes no serviço do russo, cometeu poucos erros e confirmou título, celebrado com um abraço emocionado nos filhos Stefan e Tara, presentes nas arquibancadas.

Com compromissos pela primeira rodada, na qual os cabeças de chave estão de folga, o Torneio de Indian Wells, nos Estados Unidos, teve sequência nesta quinta-feira. Entre as mulheres, o destaque do segundo dia de disputas foi a vitória da norte-americana Venus Williams, ex-número 1 e atual 36.ª do ranking da WTA, sobre a alemã Andrea Petkovic, ex-Top 10, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 0/6 e 6/3.

Na segunda rodada, a sua adversária será justamente uma das pré-classificadas na competição realizada em quadras rápidas na Califórnia: a checa Petra Kvitova, atual número 3 do mundo. No confronto direto, Venus está em desvantagem, com duas vitórias em seis partidas.

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Quem também conheceu a sua rival de estreia, já pela segunda rodada, foi a japonesa Naomi Osaka. A líder do ranking jogará contra a francesa Kristina Mladenovic, a número 65 do mundo, que nesta quinta-feira derrotou a chinesa Saisai Zheng por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2.

Outras vencedoras nesta primeira rodada em Indian Wells foram a belga Alison van Uytvanck, a norte-americana Madison Brengle, a japonesa Misaki Doi, as russas Ekaterina Alexandrova e Natalia Vikhlyantseva, a casaque Yulia Putintseva e alemã Mona Barthel.

MASCULINO - Entre os homens, Indian Wells é o primeiro Masters 1000 da temporada e teve a chave principal iniciada nesta quinta. O destaque do dia foi a vitória do canadense Felix Auger-Aliassime, que brilhou nos dois recentes torneios no Brasil (Rio Open e Brasil Open). O convidado de 18 anos e 58.º do mundo bateu o britânico Cameron Norrie por 6/3 e 6/2 e agora enfrentará o grego Stefanos Tsitsipas, de 20 e atual número dez do ranking da ATP, na segunda rodada.

Quem queria ver um duelo entre os irmãos alemães Zverev se frustrou nesta quinta-feira com a derrota de Mischa, o mais velho, para o eslovaco Martin Klizan por 6/1 e 6/4. O tenista que ocupa o 50.º lugar no ranking enfrentará agora Alexander, que é o atual número 4 do mundo.

Outros vencedores nesta quinta-feira incluem o italiano Guido Andreozzi, o espanhol Albert Ramos Viñolas, o croata Ivo Karlovic e o alemão Philipp Kohlschreiber.

O sonho de virar um torneio de nível ATP Masters 1000 ficou em segundo plano para o Rio Open. Com dificuldades para ganhar mais espaço no circuito, a competição de nível ATP 500 tem como prioridade no momento mudar o seu piso, do saibro para a quadra dura, de acordo com o diretor do evento, Luiz Carvalho.

"Virar um Masters 1000 é um passo mais distante hoje em dia. Já foi um passo mais próximo. Nosso primeiro objetivo agora é o piso duro. Se conseguirmos mudar a superfície e se conseguirmos fazer o evento crescer neste nível, aí acho que vamos conseguir pleitear um Masters 1000 no futuro. Não queremos perder o foco agora", avisou Lui, como também é conhecido, nesta quarta-feira.

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O plano de tornar o Rio Open um Masters 1000 foi revelado pelo diretor ao Estado, no ano passado. Seria o ponto alto de outras mudanças que afetariam toda a gira sul-americana de saibro. A ideia inicial seria atuar em conjunto com os diretores do Brasil Open, em São Paulo, e dos Torneios de Buenos Aires e de Quito para uma alteração geral do piso, trocando o saibro pela quadra dura.

Seria criado, assim, uma sequência de torneios nesta superfície, que passaria também pelo Torneio de Acapulco, no México, e culminaria nos Masters 1000 de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos, pela sequência do calendário atual. O plano, contudo, foi adiado por causa da dificuldade de se mudar o piso do Rio Open, com o objetivo de transferir a competição do Jockey Club Brasileiro para o Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico, onde há apenas quadras duras.

"O Parque Olímpico tem uma estrutura permanente incrível. Temos toda a vontade do mundo de levar o evento para lá. Mas ele esbarra numa questão de termos um evento no saibro e o Parque ser uma instalação de piso duro. Desde 2016, estamos fazendo movimentos políticos junto à ATP para tentar fazer a mudança do piso. E neste pedido já temos vários idas e vindas, até de mudar o piso da gira inteira. Já teve várias modelos de propostas. E não conseguimos uma resposta concreta de que isso vai acontecer", revelou Lui.

A mudança no foco das ambições do Rio Open é resultado das reuniões realizadas pela ATP, em Londres, no fim do ano. Foi o começo de discussões sobre o futuro do circuito, com possibilidades de alterações nos formatos e nos pisos dos torneios a partir de 2019. E logo nas primeiras reuniões os principais dirigentes da entidade avisaram que não pretendem criar uma nova competição de Masters 1000 por enquanto.

Lui, no entanto, não desanima. "A partir de 2019, haverá algumas alterações. Há várias discussões em andamento. Fazemos parte de todas estas mudanças e nenhuma decisão foi tomada nas reuniões em Londres. Está tudo parado por enquanto", afirmou.

CIRCUITO RIO-ACAPULCO-INDIAN WELLS - O diretor do Rio Open acredita que a mudança de piso seria o primeiro passo para colocar o torneio em outro nível mundialmente. Com uma quadra dura, a competição carioca atrairia tenistas que encarariam o Rio Open como um caminho natural para jogar em Acapulco, antes de Indian Wells e Miami.

Para Lui, seria uma sequência de torneios mais fácil aos atletas, que poderiam optar ainda por Dubai, disputado na mesma semana que Acapulco, antes dos EUA. "Um dos fatores que os tenistas levam em consideração para montar seu calendário é o fuso. Sair de Dubai para jogar em Indian Wells exige mais ou menos uns quatro dias para o tenista se adaptar à mudança de fuso. Isso acaba com o tenista", argumentou.

"Com a mudança de piso, o tenista teria três torneios em sequência no mesmo fuso: Rio, Acapulco e Indian Wells. Isso facilita para o tenista. E as condições são parecidas, é quente e úmido em dois dos três lugares. Tenho certeza de que, se houvesse a mudança no piso, os tenistas fariam um circuito Rio-Acapulco-Indian Wells. Faz todo o sentido do mundo. Tenho até um acordo com o diretor de Acapulco para colocar um voo fretado saindo do Rio no domingo à noite para levar os tenistas para o México", garantiu Lui, entre risadas.

Como já era esperado, Novak Djokovic arrasou Milos Raonic neste domingo, sem dificuldades, para conquistar pela quinta vez o título do Masters 1000 de Indian Wells. Campeão do importante torneio norte-americano também em 2008, 2011, 2014 e 2015, o sérvio venceu o canadense por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0, para faturar o penta e elevar ainda mais os impressionantes números de sua carreira.

Com o título em Indian Wells, Djokovic se igualou a Rafael Nadal como recordista de taças de torneios da série Masters 1000, com 27 ao total. O tenista espanhol, por sua vez, foi eliminado justamente pelo líder do ranking mundial nas semifinais, no último sábado, naquela que foi a sexta derrota seguida para o sérvio, que segue dominante no circuito profissional masculino.

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Esse foi o 62º título da carreira de Djokovic e o terceiro obtido nesta temporada, após as conquistas do Torneio de Doha e do Aberto da Austrália. E esta nova taça já era mais do que esperada porque Raonic já pode ser considerado um freguês do sérvio. Foi a sexta vitória em seis jogos com o canadense, hoje o 14º colocado do ranking mundial, que ganhou apenas um dos 15 sets que disputou com o rival até hoje.

Neste novo duelo entre os dois, Raonic tentou esboçar alguma resistência ao sérvio, mas já no primeiro set viu o rival abrir 4 a 0 logo de cara e, sem ameaçar o serviço do número 1 do mundo por nenhuma vez, ainda sofreu duas quebras de saque e caiu por 6/2.

Na segunda parcial, novamente absoluto com o seu serviço na mão, Djokovic aproveitou três de oito break points cedidos pelo canadense e aplicou o "pneu" (6/0) que liquidou o confronto após apenas uma hora e 17 minutos.

Djokovic, por sinal, se tornou o primeiro pentacampeão de Indian Wells, deixando o suíço Roger Federer, com quatro taças no deserto californiano, para trás.

O suíço Roger Federer atuou em grande nível nesta quarta-feira (15), em sua estreia no Masters 1000 de Montecarlo, e quando isso acontece, são poucos os que conseguem fazer frente ao número 2 do mundo. O francês Jeremy Chardy não conseguiu e acabou atropelado por 2 sets a 0, com parciais 6/2 e 6/1, em somente 54 minutos, pela segunda rodada da competição em Mônaco.

Com o resultado, Federer avançou às oitavas de final em Montecarlo e agora espera para conhecer seu próximo adversário. O rival do suíço sairá do confronto entre o francês Gael Monfils, número 18 do mundo, e o ucraniano Alexandr Dolgopolov, 71.º do ranking da ATP.

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Nesta quarta, Federer impôs seu ritmo desde o início e levou poucos sustos diante do número 35 do mundo. No primeiro set, descolou uma quebra rapidamente para abrir 3 a 1. O suíço, então, se aproveitou da vantagem, seguiu confirmando seus serviços e quebrou o adversário mais uma vez para fechar com facilidade.

Na segunda parcial, Federer cedeu logo de cara a única quebra que Chardy teve no jogo. Em compensação, aproveitou dois break points seguidos e abriu 4 a 1 no placar. Com a vitória nas mãos, o experiente suíço, de 33 anos, mais uma vez deslanchou, voltou a vencer um game no saque do adversário e fechou com tranquilidade.

Em outro jogo já encerrado do dia, o francês Gilles Simon venceu seu compatriota Benoit Paire por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/5, e também avançou às oitavas em Montecarlo. Agora, o cabeça de chave número 10 terá pela frente o espanhol David Ferrer, quinto favorito, que passou na segunda rodada por Victor Estrella Burgos

A primeira rodada do Masters 1000 de Paris definiu nesta segunda-feira o adversário do número 1 do mundo e atual campeão Novak Djokovic. O sérvio estreará no torneio diante do alemão Philipp Kohlschreiber, 24º do ranking, que passou com facilidade pelo francês Edouard Roger-Vasselin por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/1, em pouco mais de uma hora de partida.

Esta será a primeira partida de Djokovic desde que Stefan, seu primeiro filho, nasceu há cinco dias. Para acompanhar o nascimento, o número 1 do mundo não disputou torneios na semana passada. Agora, ele terá a responsabilidade de defender seus pontos no ranking conquistados com o título do ano passado.

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Quem já perdeu esta oportunidade foi o polonês Jerzy Janowicz. Surpresa em 2013, quando foi vice-campeão em Paris, o tenista de 23 anos e 42.º do ranking perdeu de virada logo na estreia para o norte-americano Sam Querrey. O número 38 do mundo avançou ao fazer 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5/7), 6/2 e 6/4, e pegará na segunda rodada o espanhol Feliciano López, 12.º cabeça de chave.

Outro que caiu logo na estreia foi o russo Mikhail Youzhny, derrotado pelo colombiano Santiago Giraldo por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4. O espanhol Pablo Andujar foi surpreendido pelo norte-americano Jack Sock e também foi eliminado, ao ser atropelado em dois sets, com duplo 6/1.

Ainda nesta segunda, o espanhol Fernando Verdasco passou em três sets pelo norte-americano Donald Young, com parciais de 4/6, 6/1 e 6/3. O austríaco Jurgen Melzer derrotou o espanhol Guillermo Garcia-Lopez, enquanto seu compatriota Dominic Thiem bateu o ucraniano Alexandr Dolgopolov e Adrian Mannarino levou a melhor no duelo de franceses com Pierre-Hugues Herbert.

Cabeça de chave número 1, Novak Djokovic teve muita dificuldade, nesta quarta-feira (6), e por pouco não caiu logo na estreia do Masters 1000 de Toronto, no Canadá. Diante de Gael Monfils, o sérvio encontrou um adversário complicado, mas soube superar os obstáculos e venceu por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 6/7 (4/7) e 7/6 (7/2), em 2h40min de jogo.

O resultado - nona vitória em nove jogos diante de Monfils - levou Djokovic à terceira rodada da competição, e ele já sabe seu adversário. O número 1 do mundo terá pela frente o francês Jo-Wilfried Tsonga, que passou por seu compatriota Jeremy Chardy, também nesta quarta.

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Djokovic começou avassalador diante de Monfils e dava a impressão de que passaria com facilidade pelo número 22 do ranking. No primeiro set, disparou cinco aces, aproveitou duas das quatro oportunidades de quebra que teve e fechou com autoridade.

A partir da segunda parcial, no entanto, as coisas mudaram. Monfils estabeleceu seu jogo e conseguiu deixar tudo igual, abusando dos erros do adversário. As coisas pioraram quando o francês conseguiu uma quebra logo de cara no terceiro set, mas aí Djokovic mostrou porquê é o primeiro do ranking e devolveu na sequência. Eles confirmaram seus serviços até o jogo ir para o tie-break, no qual o sérvio atropelou.

Em outras partidas desta quarta, Richard Gasquet e Marin Cilic, cabeças de chave 12 e 15, respectivamente, confirmaram o favoritismo e avançaram. Gasquet passou pelo croata Ivo Karlovic por 2 sets a 1, com parciais de 5/7, 7/6 (7/5) e 6/3. Já Cilic derrotou o tunisiano Malek Jaziri, também por 2 a 0: 4/6, 6/0 e 7/6 (7/4).

O dia não foi bom para todos os cabeças de chave, no entanto. Ernests Gulbis e Fabio Fognini, favoritos de número 11 e 16, respectivamente, foram eliminados. Gulbis caiu diante do francês Julien Benneteau por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3. Já Fognini perdeu para o sul-africano Kevin Anderson, também em dois sets: 7/5 e 6/2.

Foi difícil, suado, mas Novak Djokovic garantiu uma vaga na decisão do Masters 1000 de Roma neste sábado (17). O canadense Milos Raonic, 12º cabeça de chave, deu muito trabalho e até venceu o primeiro set, mas no fim a experiência do número 2 do mundo falou mais alto. O sérvio venceu de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5/7), 7/6 (7/4) e 6/3, em três horas de partida.

Agora, Djokovic espera para conhecer seu adversário na grande final, que acontecerá neste domingo (18). O grande favorito é o número 1 do mundo e atual bicampeão do torneio, o espanhol Rafael Nadal, que enfrenta ainda neste sábado o búlgaro Grigor Dimitrov, 14º no ranking da ATP.

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O equilíbrio foi a tônica do jogo desde o início. O primeiro set teve Raonic abusando dos saques fortes e acertando oito aces, e Djokovic impondo seu jogo consistente. Sem quebras, a parcial foi para o tie-break, no qual o sérvio largou em vantagem e abriu 3 a 0. Raonic, no entanto, se recuperou, virou e conseguiu a vitória.

O segundo set foi praticamente uma repetição do primeiro. Djokovic até conseguiu uma quebra logo de início, mas logo Raonic devolveu e o confronto de dois estilos completamente diferentes levou a parcial novamente para o tie-break. O sérvio abriu vantagem novamente, mas desta vez a sustentou para vencer.

A parcial de desempate teve outra quebra de Djokovic logo de cara. Com isso, Raonic passou a lutar para se recuperar e até teve duas boas oportunidades de quebra, mas em ambas viu o adversário mostrar toda sua experiência e dar a volta por cima. No nono game, quem voltaria a conseguir uma quebra seria justamente o sérvio, garantindo assim o triunfo.

Djokovic busca seu terceiro título na temporada e o terceiro em Roma - venceu lá em 2008 e 2011. Se enfrentar Nadal, o sérvio terá que lidar com uma desvantagem no retrospecto, já que perdeu 22 das 40 partidas entre eles. Diante de Dimitrov, no entanto, o número 2 do mundo leva vantagem, com três triunfos em quatro jogos.

Cabeça de chave número 1 e atuando e casa, Rafael Nadal tem tudo para faturar seu quarto título do Masters 1000 de Madri. Nesta quarta-feira, ele começou sua caminhada na competição com extrema facilidade diante do argentino Juan Monaco, perdendo apenas um game. O líder do ranking fez 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/0, em 1h08min de partida.

Nadal até começou assustando nesta quarta, ao ceder um break point no primeiro game, mas logo se recuperou e arrancou para a vitória com seis quebras no saque do adversário. No único game que ganhou, aliás, o argentino, número 56 do ranking, quebrou o serviço do espanhol.

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Apesar do bom retrospecto em 2014, com 26 vitórias em 31 jogos, Nadal vem de duas derrotas inesperadas. Nas quartas de final em Montecarlo e em Barcelona, acabou caindo, respectivamente, diante de David Ferrer e Nicolas Almagro.

Agora, o espanhol terá pela frente o finlandês Jarkko Nieminen, número 57 do ranking, que derrotou também nesta quarta-feira o holandês Igor Sijsling com facilidade, em dois sets: 6/3 e 6/2. Nos sete confrontos entre eles, Nadal leva ampla vantagem, venceu todos e viu Nieminen faturar apenas um set, em 2006.

Outro cabeça de chave que se deu bem nesta quarta foi o checo Tomas Berdych. Sexto favorito à conquista, ele também não teve dificuldades para passar pelo sul-africano Kevin Anderson por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4. Nas oitavas de final, Berdych pegará o búlgaro Grigor Dimitrov, que derrotou o romeno Marius Copil por 2 sets a 1: 4/6, 6/3 e 7/6 (9/7).

Nas outras partidas já encerradas do dia, o nono cabeça de chave, John Isner, dos Estados Unidos, bateu o australiano Marinko Matosevic por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (11/9), 6/7 (5/7) e 7/5. Feliciano Lopez passou por Mikhail Youzhny, enquanto Lukasz Kubot bateu Gilles Simon e Ernests Gulbis derrotou Alexandr Dolgopolov.

Roger Federer garantiu neste sábado a final suíça no Masters 1000 de Montecarlo. Contando com as dificuldades de Novak Djokovic, com dores no punho direito, o atual número quatro do mundo venceu a semifinal por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2. Na decisão deste domingo, Federer vai enfrentar o compatriota Stanislas Wawrinka.

Djokovic, vice-líder do ranking, entrou em quadra com uma proteção no punho direito. Ele colocou a bandagem após sentir dores no local durante o aquecimento, que acabou sendo abreviado por precaução.

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Longe de suas melhores condições, até jogou bem no primeiro set, mas desanimou e passou a indicar dores no punho quando Federer abriu vantagem na segunda parcial. Mesmo assim, se manteve em quadra até o ponto final do suíço.

Neste domingo, Federer e Wawrinka vão se enfrentar em uma final pela primeira vez. O tenista mais experiente leva grande vantagem no retrospecto geral, com apenas uma derrota em 14 jogos. No entanto, sofreu este revés justamente no saibro de Montecarlo, em 2009, em sets diretos.

Amigos dentro e fora de quadra, os suíços acabaram de defender a equipe nacional na Copa Davis. Juntos avançaram à semifinal, no início de abril. Antes, já haviam brilhado nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Na ocasião, conquistaram a medalha de ouro nas duplas. Agora deixarão a amizade de lado para decidir o título no saibro de Mônaco.

Federer, atual número 4 do mundo, busca o segundo título do ano após ser derrotado nas finais de Indian Wells e Brisbane. Wawrinka, 3º do ranking, busca o terceiro troféu - brilhou no Aberto da Austrália, primeira conquista de um Grand Slam, e Chennai.

O JOGO - Como vem acontecendo nos últimos confrontos entre os dois tenistas, o primeiro set deste sábado foi marcado pelo equilíbrio. Cada um manteve seu saque com tranquilidade até o nono game, quando Federer desperdiçou o primeiro break point da partida, lembrando a dificuldade apresentada na sexta.

Contra Jo-Wilfried Tsonga, o suíço desperdiçou 17 chances de quebrar o saque do francês. A situação não se repetiu neste sábado. Depois de ver Djokovic também perder duas chances, Federer aproveitou a nova oportunidade, obteve a quebra e abriu vantagem para fechar o set no game seguinte.

Desanimado com o revés parcial, o sérvio caiu de rendimento no início do segundo set. E indicou dores no punho direito, envolvido em bandagem. Federer aproveitou o momento e faturou quebra de saque no terceiro game. Djokovic até tentava oferecer resistência, mas logo perdeu o serviço novamente e viu o suíço encaminhar a vitória, confirmada após 1h14min de duelo.

Com a derrota, o sérvio perdeu a chance de empatar o confronto no retrospecto entre os dois tenistas. Agora Federer exibe 18 vitórias, contra 16 de Djokovic no circuito profissional.

Rafael Nadal levou um pequeno susto ao ter o seu saque quebrado logo no primeiro game do jogo contra o russo Teymuraz Gabashvili e depois ao ficar em desvantagem de 3 a 1 no set inicial em sua estreia no Masters 1000 de Montecarlo. Porém, confirmou o seu favoritismo de forma relativamente tranquila ao reagir e fechar a partida em 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, nesta quarta-feira.

Líder do ranking mundial, o tenista espanhol busca nada menos do que a sua décima final consecutiva no principado de Mônaco, sendo que ganhou oito títulos consecutivos do torneio realizado em quadra de saibro, entre 2005 e 2012, e foi vice-campeão no ano passado, quando caiu diante do sérvio Novak Djokovic.

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Reinando como grande nome da competição monegasca há quase uma década, Nadal estreou direto na segunda rodada e com o triunfo desta quarta avançou às oitavas de final, fase em que terá pela frente Andreas Seppi. O tenista italiano seguiu em frente no torneio ao bater o espanhol Pablo Andújar por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 5/7 e 6/4, em outro jogo já encerrado neste dia de confrontos.

No primeiro set da partida diante de Gabashvili, Nadal foi surpreendido ao ver o rival converter um break point já no primeiro game e depois abrir 3 a 1. Entretanto, o espanhol depois aproveitou duas chances de quebra e assim assegurou a vantagem inicial de 6/4.

Na segunda parcial, o panorama de equilíbrio mudou drasticamente, com Nadal obtendo duas quebras seguidas para abrir 4 a 0. O russo chegou a devolver um break point, mas depois o tenista número 1 do mundo voltou a ganhar um game no serviço do adversário e partiu tranquilamente rumo ao 6/1 que liquidou a partida.

Outro espanhol que se garantiu nas oitavas de final em jogo encerrado há pouco em Montecarlo foi Tommy Robredo. Ele derrotou o francês Julien Benneteau por 2 sets a 1, de virada, com 4/6, 6/0 e 6/1, e assim se credenciou para encarar na próxima fase o canadense Milos Raonic, oitavo cabeça de chave.

O tênis brasileiro segue vivo na chave de duplas do Masters 1000 de Miami. Na noite de segunda-feira, o mineiro Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya avançaram às quartas de final ao derrotarem os franceses Julien Benneteau e Edouard Roger-Vasselin por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 6/7 (8/10) e 10/5, em 2 horas e 11 minutos.

O duelo com os franceses foi extremamente equilibrado e sem quebras de serviço no primeiro set, definido apenas no tie-break. Na segunda parcial, as duplas trocaram quebras de saque no primeiro, quando Soares servia, e segundo games.

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No quinto, novamente no serviço do brasileiro, os franceses passaram à frente e chegaram a abrir 4/2. Depois, Soares e Peya deram o troco no décimo game e levaram a parcial para mais uma tie-break, dessa vez vencido por Benneteau e Vasselin.

A definição da partida, então, seguiu para o super tie-break. Soares e Peya conseguiram abrir 4/1 no começo e depois até ampliaram a vantagem, vencendo por 10/5, o que garantiu a passagem às quartas de final do Masters 1000 de Miami.

Agora, o brasileiro e o austríaco terão pela frente os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, que venceram o indiano Rohan Bopanne e o paquistanês Aisam Ul-Haq Qureshi por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4. Os colombianos foram campeões do Rio Open neste ano, eliminando Soares e Peya nas semifinais.

Também na noite de segunda-feira, pela chave de simples do Masters 1000 de Miami, o checo Tomas Berdych, sétimo colocado no ranking da ATP, se classificou às oitavas de final ao derrotar o português João Sousa, número 42 do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4, em 1 hora e 21 minutos.

O próximo adversário do checo será o norte-americano John Isner, número dez do mundo, que superou o espanhol Nicolas Almagro, 19º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3. Berdych lidera o confronto direto por 3 a 2.

CHAVE FEMININA - Vice-campeã do Aberto da Austrália, a eslovaca Dominika Cibulkova frustrou a torcida local no Torneio de Miami na noite de segunda-feira. A número 11 do mundo se garantiu nas quartas de final com a vitória sobre a norte-americana Venus Williams, número 31 do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 5/7 e 6/3. Sua próxima adversária será a polonesa Agnieszka Radwanska.

Já a dinamarquesa Caroline Wozniacki, número 18 do mundo, massacrou a norte-americana Varvara Lepchenko por 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/1. Nas quartas de final, Wozniacki vai enfrentar a chinesa Na Li.

O sérvio Novak Djokovic confirmou o seu favoritismo e se classificou nesta quinta-feira para as quartas de final do Masters 1000 de Xangai. Sem muita dificuldade, o número 2 do mundo avançou na competição chinesa ao derrotar o italiano Fabio Fognini, 17º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com um duplo 6/3, em 1 hora e 10 minutos.

O triunfo desta quinta ampliou o retrospecto positivo de Djokovic diante de Fognini, agora com seis vitórias em seis partidas realizadas. Nas quartas de final, o tenista sérvio vai encarar o francês Gael Monfils, número 42 do mundo, que nesta quinta eliminou o suíço Roger Federer (6/4, 6/7 e 6/3). Djokovic venceu os oito jogos que disputou com o tenista francês.

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Nesta quinta, Djokovic converteu o único break point que teve no primeiro set, no quarto game, e fez 3/1. Depois, precisou apenas manter o seu saque, que não foi ameaçado em nenhum momento do jogo por Fognini, para fechar a parcial em 6/3.

O segundo set foi ainda mais fácil para Djokovic. O sérvio quebrou o saque do italiano no quinto game e ficou em vantagem na parcial. Depois, no nono game, voltou a converter um break point, quebrou o serviço de Fognini e fechou a parcial novamente em 6/3 e a partida em 2 sets a 0.

O espanhol Nicolas Almagro se garantiu nas quartas de final do Masters 1000 de Xangai ao derrotar o checo Tomas Berdych, número 6 do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (6/8), 6/3 e 7/6 (7/4). O próximo adversário do 16º colocado no ranking será o argentino Juan Martin del Potro.

O suíço Roger Federer está mesmo distante dos seus melhores momentos no tênis na atual temporada. Nesta quinta-feira, o hoje número sete do mundo foi eliminado nas oitavas de final do Masters 1000 de Xangai, na China, ao perder para o francês Gael Monfils, 42º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (5/7) e 6/3, em 2 horas e 8 minutos.

Federer esteve perto de ser eliminado já no segundo set, mas reagiu e provocou a disputa da terceira parcial após estar perdendo por 5/3 no tie-break. Na terceira parcial, porém, o suíço perdeu o seu saque uma vez, não conseguiu converter os dois break points que teve e acabou sendo derrotado por Monfils.

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Agora, o francês vai encarar nas quartas de final em Xangai o vencedor da partida entre o sérvio Novak Djokovic e o italiano Fabio Fognini. Já Federer segue ameaçado de não se classificar para a disputa do ATP Finals, que reúne os oito melhores tenistas da temporada em Londres.

Também nesta quinta, o alemão Florian Mayer se classificou às quartas de final do Masters 1000 chinês ao vencer o espanhol David Ferrer, número 4 do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, em 1 hora e 20 minutos. O próximo adversário do 50º colocado no ranking será o francês Jo-Wilfried Tsonga, número 9 do mundo, que superou o japonês Kei Nishikori, 18º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 6/0, em 1 hora e 29 minutos.

Já o argentino Juan Martin del Potro nem precisou entrar em quadra para avançar às quartas de final em Xangai. O alemão Tommy Haaas, seu adversário, abandonou o torneio por causa de uma lesão. Agora, o número cinco do mundo vai enfrentar o checo Tomas Berdych ou o espanhol Nicolas Almagro.

O espanhol Rafael Nadal não decepcionou no seu primeiro jogo após reassumir a liderança do ranking da ATP. Nesta quarta-feira, o número 1 do mundo precisou de apenas 59 minutos para avançar na sua partida de estreia no Masters 1000 de Xangai com a vitória sobre o ucraniano Alexandr Dolgopolov, 34º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2.

Derrotado pelo sérvio Novak Djokovic na decisão do Torneio de Pequim, no último fim de semana, Nadal foi soberano diante de Dolgopolov, tanto que não teve o seu saque ameaçado em nenhum momento da partida. No primeiro set, ele converteu um break point no oitavo game e em seguida confirmou o seu saque para triunfar por 6/3.

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O segundo set foi mais fácil. Com duas quebras de serviço, Nadal abriu 4/0 e depois só precisou confirmar o seu saque duas vezes para derrotar Dolgopolov por 6/2. Assim, fez 4 a 0 no confronto direto com o tenista ucraniano.

Classificado às oitavas de final, Nadal vai enfrentar o argentino Carlos Berlocq, número 44 do mundo, que nesta quarta eliminou o norte-americano John Isner (6/4 e 7/6). O espanhol já encarou o argentino duas vezes e venceu ambos os duelos, realizados neste ano, no Brasil Open, em São Paulo, e no Torneio de Buenos Aires.

Nadal não disputou o Masters 1000 de Xangai no ano passado, mas nas duas participações anteriores, em 2010 e 2011, não teve bom desempenho, parando nas oitavas de final. A sua melhor campanha foi em 2009, quando foi vice-campeão, sendo derrotado na final pelo russo Nikolay Davydenko.

Também nesta quarta, o espanhol David Ferrer, número 4 do mundo, avançou às oitavas de final ao derrotar o checo Lukas Rosol, 45º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, em 1 hora e 11 minutos. Seu próximo adversário será o alemão Florian Mayer, número 50 do mundo, que eliminou o francês Benoit Paire (7/6 e 7/5).

Já o suíço Stanilas Wawrinka, número 8 do mundo, derrotou o sul-africano Kevin Anderson, 20º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 7/6 (7/5).

O brasileiro Thomaz Bellucci perdeu de virada para o eslovaco Martin Klizan e não conseguiu deixar a má fase que vem atravessando. Nesta segunda-feira, ele até começou melhor, mas foi eliminado na estreia do Masters 1000 de Montreal por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 5/7, 6/4 e 7/6 (8/6), em 2h34min. Foi a quinta derrota consecutiva de Bellucci.

Depois de cair na segunda rodada de Stuttgart, no início do mês passado, o brasileiro foi eliminado em quatro estreias seguidas: em Hamburgo, Gstaad, Kitzbuhel e agora em Montreal. Melhor para Klizan, que avançou à segunda rodada e terá pela frente o francês Richard Gasquet, cabeça de chave número 7.

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A péssima fase fez com que Bellucci caísse para a 114.ª colocação no ranking da ATP, e nesta segunda mostrou que está mesmo longe de sua melhor forma. Após um bom primeiro set, o brasileiro cometeu muitos erros nos momentos decisivos das parciais seguintes. Ele chegou a salvar dois match points, mas não resistiu ao terceiro e acabou derrotado.

Ainda nesta segunda-feira, Novak Djokovic conheceu seu adversário na estreia da competição. O número 1 do mundo terá pela frente o alemão Florian Mayer, após folgar na primeira rodada. Mayer suou bastante, mas conseguiu passar pelo australiano Bernard Tomic por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 5/7, 6/3 e 6/3, em 1h37min.

Outro que garantiu vaga na segunda rodada foi o letão Ernests Gulbis, que derrotou o espanhol Feliciano López por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/4. O croata Ivan Dodig atropelou o esloveno Grega Zemlja em dois sets, com duplo 6/1, e agora terá pela frente o argentino Juan Martin Del Potro. Em outras partidas já encerradas, Andreas Seppi derrotou Lukas Rosol, Marinko Matosevic passou por Benjamin Becker e Pablo Andujar despachou Amir Weintraub.

O espanhol David Ferrer confirmou o favoritismo, espantou a zebra e chegou à decisão do Masters 1000 de Paris neste sábado. Cabeça de chave número 4 do torneio, ele frustrou a torcida e derrotou o francês Michael Llodra por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em 1h50min. Seu adversário na grande final será o polonês Jerzy Janowicz.

Ferrer teve muitas dificuldades para fechar o primeiro set e viu o adversário ser superior em diversos momentos. Llodra chegou a ter dez oportunidades para quebrar o serviço do espanhol, que sempre encontrava um jeito de se recuperar. No fim, ele acabou aproveitando um dos dois break points que teve e venceu a parcial.

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O segundo set, no entanto, foi mais fácil. Llodra passou a sentir dores na região lombar e não incomodou Ferrer da mesma forma. Com isso, o espanhol se impôs em quadra, quebrou o serviço do francês em duas oportunidades e confirmou a vitória.

Com a chegada à decisão, Ferrer tem a oportunidade de conquistar seu principal título na carreira. Esta será sua quarta final em Masters 1000, mas o espanhol nunca foi campeão nesses torneios, sendo derrotado duas vezes por Rafael Nadal e uma por Andy Murray.

Do outro lado, no entanto, ele terá pela frente a surpresa polonesa Jerzy Janowicz, que eliminou Andy Murray, Janko Tipsarevic e Marin Cilic no caminho até a final. Este será o primeiro confronto entre Janowicz, número 69 do mundo, e Ferrer, quinto melhor tenista da atualidade.

A máscara de Darth Vader utilizada por Novak Djokovic ao entrar em quadra nesta quarta-feira, em homenagem ao Halloween, parece não ter assustado Sam Querrey. Mesmo diante do futuro número 1 do mundo, o norte-americano conseguiu uma surpreendente vitória por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 0/6, 7/6 (7/5) e 6/4, em 2h01min, e avançou às oitavas de final do Masters 1000 de Paris.

Se Querrey se assustou com a entrada triunfal de Djokovic, foi apenas no primeiro set, quando o sérvio teve um grande desempenho, atropelou e conseguiu um "pneu" ao fechar por 6 a 0. Nos sets seguintes, no entanto, o norte-americano equilibrou a partida e conseguiu a vitória.

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Mesmo com a derrota, Djokovic ultrapassará Roger Federer e assumirá a primeira colocação do ranking da ATP na segunda-feira - posição que não será perdida até o final da temporada. Apesar de ter a disputa do ATP Finals pela frente, a partir da semana que vem, o sérvio havia prometido esforço máximo em Paris, o que não foi suficiente.

Esta é a primeira vez desde o Masters 1000 de Miami, em março de 2010, que Djokovic foi eliminado na estreia. Melhor para Querrey, que conseguiu sua primeira vitória diante do sérvio, em cinco partidas, e avançou na competição francesa. Nas quartas de final, o norte-americano terá pela frente o vencedor do confronto entre o canadense Milos Raonic e o francês Jeremy Chardy.

OUTROS JOGOS - Cabeça de chave número 12 do torneio e jogando diante de sua torcida, Richard Gasquet também acabou eliminado ao perder por 2 sets a 1 para o sul-africano Kevin Anderson, algoz de Thomaz Bellucci na primeira rodada, com parciais de 7/6 (7/5), 4/6 e 6/1. Nas quartas, Anderson pegará o checo Tomas Berdych.

Os franceses só puderam comemorar a vitória de Gilles Simon diante do romeno Victor Hanescu por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3. Já o argentino Juan Monaco, cabeça de chave número 9, passou pelo búlgaro Grigor Dimitrov também em dois sets, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/2.

Thomaz Bellucci terá pela frente o eslovaco Martin Klizan em sua estreia no Masters 1000 de Xangai, na China, que acontecerá neste domingo. O brasileiro fez questão de exaltar seu adversário, que está em ascensão e hoje ocupa a 34.ª colocação no ranking da ATP.

"O Klizan é um jogador agressivo, está em ascensão, além de ser novo e perigoso", avaliou Bellucci. Seu adversário, de 23 anos, conquistou nesta temporada os títulos do Torneio de São Petersburgo, no mês passado, além de quatro challengers.

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Este será o segundo confronto entre os tenistas, que se enfrentaram no Brasil, em São Paulo, no ano passado, quando Bellucci venceu de virada, por 2 sets a 1, com 3/6, 6/4 e 7/6 (9/7). "Fiz uma partida bastante dura contra ele no ano passado, em São Paulo, salvei match points e acabei vencendo de virada", lembrou o brasileiro.

Atualmente na 40.ª posição do ranking da ATP, Thomaz Bellucci disputará pela quarta vez o Masters 1000 de Xangai. Em 2009 e 2010, ele foi até a segunda rodada, mas no ano passado caiu logo na estreia, quando perdeu para o russo Dmitry Tursunov.

Novak Djokovic garantiu-se na final do Masters 1000 de Roma neste sábado, ao vencer Roger Federer na semifinal por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (7/4), em 1h39. Na decisão, o sérvio enfrentará o espanhol Rafael Nadal, que, mais cedo, venceu seu compatriota David Ferrer, também em dois sets.

Neste sábado, Djokovic começou o jogo impondo seu ritmo e atropelou Federer no primeiro set. O suíço, aliás, encontrou muitos problemas com seu serviço, acertando apenas nove primeiros saques e conseguindo somente 67% dos pontos nestes momentos. Já o sérvio, mesmo sem conseguir nenhum ace, venceu 93% dos pontos quando acertou o primeiro saque.

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No segundo set, Federer voltou melhor e passou a acertar o serviço, conseguindo cinco aces. O suíço quebrou o saque na única oportunidade que teve, mas permitiu que Djokovic também conseguisse uma quebra, o que levou o set ao tie-break. Aí, o sérvio voltou a comandar o jogo e fechou em 7/4.

No que depender do retrospecto recente, Djokovic está mais próximo do título em Roma, já que no ano passado venceu o torneio justamente diante de Rafael Nadal. O espanhol, no entanto, é um dos principais jogadores da história no saibro e busca seu sexto título na capital italiana.

No histórico de confrontos entre eles, Djokovic venceu 14, contra 17 triunfos de Nadal, mas o sérvio leva vantagem nas últimas partidas. Ele vinha de sete vitórias consecutivas diante do espanhol, todas em decisões, mas perdeu a final do Masters 1000 de Monte Carlo para o adversário, neste ano.

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