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A polonesa Iga Swiatek foi eleita pela segunda vez consecutiva a melhor tenista do ano. Aos 22 anos, a atleta, número 1 do ranking da WTA, foi campeã de Roland Garros e do WTA Finals. Tomaz Wiktorowski, seu treinador, foi apontado como o melhor de 2023.

Depois de ser finalista do Aberto da Austrália juvenil, a russa Mirra Andreeva foi apontada como a 'revelação'. Ela subiu mais de 300 posições e terminou em 57º lugar.

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Com títulos em títulos em Palermo e Zhengzhou, a chinesa Qinwen Zheng terminou como 15ª do mundo e ficou com o prêmio de a jogadora que mais evoluiu na temporada.

Já o 'melhor retorno' foi para a ucraniana Elina Svitolina, semifinalista em Wimbledon e 25ª do ranking. Ela ficou afastada das quadras por um ano para ser mãe.

Já nas duplas, as eleitas foram a australiana Storm Hunter e a belga Elise Mertens, campeãs de dois WTA 1000 e finalistas em Wimbledon.

Após duas semanas e dois torneios de peso, a WTA atualizou o ranking do tênis feminino nesta terça-feira. E confirmou a brasileira Beatriz Haddad Maia na 11ª colocação, na beira do Top 10. A entidade também oficializou o retorno da polonesa Iga Swiatek ao posto de número 1 do mundo.

Bia foi confirmada no 11º posto após certa expectativa de que poderia terminar o ano em 10º. Ela dependia dos resultados da checa Barbora Krejcikova no WTA Finals, o último torneio da WTA na temporada. A brasileira encerra seu ano com 2.855 pontos, contra 2.880 da tenista da República Checa, a última dentro do Top 10.

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A tenista do Brasil deu um salto de oito posições no ranking graças ao grande desempenho no WTA Elite Trophy, na China. Ela foi campeã sem perder um set sequer, na cidade de Zhuhai. Assim, voltou a se aproximar do Top 10. Sua melhor posição na carreira continua sendo o 10º lugar, obtido em junho, após a semifinal de Roland Garros.

A brasileira encerrará sua temporada no fim de semana defendendo o Brasil na Billie Jean King, em Brasília. O time nacional vai enfrentar a Coreia do Sul pelos playoffs da competição, na sexta-feira e no sábado.

A principal mudança no Top 10 foi a troca de posições entre a belarussa Aryna Sabalenka e a polonesa Iga Swiatek, que voltou ao posto de número 1 do mundo. A tenista da Polônia alcançou os 9.295 pontos, contra 9.050 da rival, ao se sagrar campeã do WTA Finals, na noite de segunda - o torneio sofreu atrasos na programação devido ao mau tempo em Cancún.

Com o grande desempenho no torneio que reuniu as oito melhores tenistas da temporada, Swiatek termina a segunda temporada consecutiva na liderança do ranking.

MASCULINO

Na lista da ATP, atualizada na segunda-feira, o brasileiro Thiago Wild subiu duas posições e registrou a melhor colocação da carreira: o 74º posto. Se jogar bem nesta semana, em Metz, na França, ele poderá romper a barreira do Top 70 pela primeira vez. Já Thiago Monteiro sustentou o 127º lugar.

Confira a lista das 10 melhores do ranking da WTA:

1º - Iga Swiatek (POL), 9.295 pontos

2º - Aryna Sabalenka (BEL), 9.050

3º - Coco Gauff (EUA), 6.580

4º - Elena Rybakina (CAS), 6.365

5º - Jessica Pegula (EUA), 5.975

6º - Ons Jabeur (TUN), 4.195

7º - Marketa Vondrousova (RCH), 4.075

8º - Karolina Muchova (RCH), 3.651

9º - Maria Sakkari (GRE), 3.620

10º - Barbora Krejcikova (RCH), 2.880

Confira o Top 10 da lista da ATP:

1º - Novak Djokovic (SER), 11.445 pontos

2º - Carlos Alcaraz (ESP), 8.455

3º - Daniil Medvedev (RUS), 7.200

4º - Jannik Sinner (ITA), 5.490

5º - Andrey Rublev (RUS), 5.205

6º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.435

7º - Casper Ruud (NOR), 3.625

8º - Alexander Zverev (ALE), 3.585

9º - Taylor Fritz (EUA), 3.500

10º - Holger Rune (DIN), 3.460

Pela primeira vez, o Brasil tem uma tenista Top 10 no ranking da World Tennis Association (WTA), criado em 1974. Depois de ir às semifinais em Roland Garros, a brasileira Bia Haddad foi confirmada na 10ª colocação, nesta segunda-feira (12), e alcançou mais um feito histórico.

Bia somou 780 pontos com a ida à semifinal em Roland Garros, descartou a pontuação inferior da temporada passada e chegou ao 10º lugar com 2910 pontos. O Brasil nunca tinha tido uma brasileira tão bem rankeada na WTA. 

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A brasileira ganhou 4 posições no ranking e subiu de 14ª para 10ª. Ela volta às quadras para defender o título do Aberto de Nottingham, nesta semana, em busca de se manter no Top 10.

A quinta-feira (16) foi de despedida da tenista brasileira Beatriz Haddad, nas quartas de final do WTA 500 de Doha. Recém-chegada à 12ª posição no ranking mundial – a melhor colocação do país desde 1975 – Haddad foi superada pela top 4 Jessica Pegula (Estados Unidos), por 2 sets a 0 (parciais de 6/3 e 6/2).

Nas semifinais, a norte-americana de 28 anos enfrentará a vencedora do embate entre a grega Maria Sakkari (7ª) e a francesa Caroline Garcia (5ª). A paulistana de 25 anos venceu duas partidas consecutivas no torneio de Doha. Estreou com vitória sobre a espanhola Paula Badosa (20ª) e nas oitavas bateu a número 8 Daria Kasatkina (Rússia). O próximo compromisso de Haddad será o WTA 1000 de Dubai, que começa domingo (19).

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A tenista Laura Pigossi foi nomeada, junto com outras quatro atletas, para a disputa do prêmio Newcomer of The Year da WTA, Associação das Tenistas Profissionais. A notícia foi recebida neste final de semana e vem coroar o bom momento da atleta brasileira nas quadras.

A premiação é dada para as jogadoras que entraram no Top 100 e que conquistaram resultados relevantes. As boas performances de Laura Pigossi foram fundamentais para essa indicação. Ela foi finalista do WTA 250 Bogotá, na Colômbia, e chegou às quartas no WTA 250 de Varsóvia, na Polônia.

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"Muito feliz com essa nomeação. Desde 2021 venho crescendo e amadurecendo bastante, tanto dentro como fora das quadras também. Venho trabalhando muito com a minha equipe e sinto que esse é só o começo de uma longa caminhada. É muito gratificante ver que fui indicada a esse prêmio e estou muito contente", disse a competidora.

Destaque do tênis feminino brasileiro nas últimas temporadas, Laura Pigossi tem também no seu currículo uma medalha olímpica. Nos Jogos de Tóquio, em 2020, ela faturou o bronze na disputa de duplas ao lado de Luisa Stefani.

Nesta segunda, ela volta a entrar em quadra no WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, penúltimo torneio da temporada. A brasileira enfrenta a americana hailey Baptiste, a partir das 14h30. Nas duplas, ela joga ao lado de Diana Schmaider diante das americanas Jessie Aney e Ingrid Neel. O confronto está marcado para as 18h30.

O domingo (18) foi especial para a brasileira Luisa Stefani, de 25 anos, campeã nas duplas do WTA 250 de Chennai (Índia), ao lado da canadense Gabriela Dabrowski. É o primeiro título de Stefani nesta temporada: a paulista voltou a competir no Aberto de Chennai, após um ano em recuperação de uma cirurgia no joelho direito.

A parceria Brasil-Canadá sobrou em quadra na final contra a dupla da russa Anna Blinkova com a georgiana Natela Dzalamidze: vitória por 2 sets a 0 (parciais de 6/1 e 6/2).

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"Muito feliz com o título, mas principalmente com a semana. Estou me sentindo super bem, o joelho está bem, o corpo também. Assim como a cabeça boa. Muito contente em voltar a jogar, a competir. A gente foi melhorando jogo após jogo, e eu me sentindo melhor. E jogar com a Gabi, não tenho nem palavras. Não tem ninguém que eu gostaria de estar ao lado, mais do que ela, nesta volta. Estava comigo na lesão, no momento que foi muito duro, e agora conseguir o título as duas juntas é inexplicável", disse emocionada Stefani, em entrevista aos organizadores do WTA de Chennai.

Stefani e Gabi disputavam a semifinal do US Open do ano passado, quando a brasileira rompeu o ligamento cruzado do joelho direito.  Antes elas haviam sido campeãs juntas no WTA de Montreal (Canadá) e vices em San Jose e Cincinnati – ambos os torneios nos Estados Unidos.

Também na temporada  passada, Stefani foi vice duas vezes ao lado da norte-americana Hayley Carter – no WTA 500 de Abu Dhabi (Emirados Árabes) e no WTA 500 de Adelaide (Austrália).

O próximo desafio da brasileira será o WTA 500 de Tóquio, com início nesta segunda-feira (19), no qual jogará ao lado da japonesa Ena Shibahara. E logo na estreia, Stefani enfrentará Gabi Gabrowski com outra parceira, a mexicana Giulia Olmos.

Stefani tem boas recordações de Tóquio, onde conquistou o bronze, sua primeira medalha olímpica, ao lado da compatriota Laura Pigossi, na edição passada.

"Agora, a vida é assim, tênis é assim. Nada descreve o tênis melhor. Hoje estamos aqui juntas, ganhando um título, no próximo torneio, uma contra a outra. E estou muito animada para fazer um bom jogo contra elas. Estão tendo um ótimo ano, entrosadas”, concluiu Stefani.

Pela primeira vez em 32 anos, o Brasil conta com duas tenistas dentro do prestigiado Top 100 do ranking da WTA. O feito é resultado da subida da medalhista olímpica Laura Pigossi na atualização desta segunda-feira. Ela entrou na lista das 100 melhores do mundo pela primeira vez na carreira.

Laura subiu uma colocação, suficiente para figurar no 100º posto geral. Nas últimas semanas, ela vinha galgando posições gradualmente, sempre na beira do Top 100, finalmente alcançado. A colocação, se mantida até o fim da temporada, poderá colocar a brasileira diretamente na chave principal do Aberto da Austrália, em janeiro.

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Ao mesmo tempo, Beatriz Haddad Maia segue no 15º lugar, o segundo melhor de um tenista do Brasil em simples na história - somente Gustavo Kuerten foi além, ao líder o ranking. Com as duas tenistas em boa fase, o Brasil voltou a ter duas representantes no Top 100, o que não acontecia desde 2 de abril de 1990.

Na época, as brasileiras em destaque eram Niège Dias, ocupando o 99º posto, e Andrea Vieira, no 94º. Desde então, o País só conseguiu ter apenas uma tenista na lista das 100 melhores do mundo.

Nas duplas, o Brasil tem duas representantes, sendo Bia novamente uma delas. A outra é Luisa Stefani, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, ao lado de Laura nas duplas. Bia ganhou uma posição nesta segunda e aparece no 23º posto, igualando sua melhor colocação, obtida na metade do mês.

Stefani voltará a jogar em 19 de setembro, no WTA 500 de Tóquio, após um ano parada por conta de uma grave lesão no joelho. Hoje ela aparece no 97º posto, mas já foi a número nove do mundo, em novembro do ano passado.

No masculino, Thiago Monteiro segue no 67º lugar. Felipe Meligeni subiu uma posição, para o 144º posto, enquanto Daniel Dutra da Silva e Matheus Pucinelli caíram uma e cinco colocações, respectivamente, para 209º e 219º.

Confira o Top 10 do ranking feminino:

1º - Iga Swiatek (POL), com 8.605 pontos

2º - Anett Kontaveit (EST), 4.360

3º - Maria Sakkari (GRE), 4.190

4º - Paula Badosa (ESP), 3.980

5º - Ons Jabeur (TUN), 3.920

6º - Aryna Sabalenka (BEL), 3.470

7º - Simona Halep (ROM), 3.255

8º - Jessica Pegula (EUA), 3.201

9º - Daria Kasatkina (RUS), 3.015

10º - Garbiñe Muguruza (ESP), 2.886

Confira a lista dos 10 melhores do masculino:

1º - Daniil Medvedev (RUS), com 6.885 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 5.760

3º - Rafael Nadal (ESP), 5.630

4º - Carlos Alcaraz (ESP), 5.100

5º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.890

6º - Novak Djokovic (SER), 4.770

7º - Casper Ruud (NOR), 4.695

8º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.625

9º - Cameron Norrie (ING), 3.415

10º - Hubert Hurkacz (POL), 3.355

A eliminação com derrota por 2 sets a 1 para Jelena Ostapenko, na estreia do WTA 1000 de Cincinnati, não impediu Beatriz Haddad Maia de subir mais uma posição no ranking mundial. A atualização divulgada nesta segunda-feira (22) confirmou a brasileira, até então 16º colocada, como nova dona da 15ª posição. Desde que ultrapassou Maria Esther Bueno, que teve o 29º lugar como melhor posto da carreira, Bia se tornou a brasileira com a melhor colocação da história e não parou mais de subir, quebrando as próprias marcas.

Lenda do tênis nacional, Maria Esther chegou a figurar no topo do ranking numa época em que a lista não era oficial, apenas simbólica. Quando o ranking foi criado, ela já estava no fim de sua carreira, na década de 1970. E não passou do 29º lugar, em dezembro de 1976.

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Além de ter alcançado a patrona do tênis feminino brasileiro, Bia Haddad já tem a segunda melhor posição entre tenistas do país na história da listas de simples. Está atrás apenas de Gustavo Kuerten, o Guga, que já liderou o ranking da ATP entre 2000 e 2001. Com isso, a paulista e o astro catarinense são os únicos que já representaram o Brasil no Top 15 do simples no tênis mundial. Nas duplas, Bruno Soares foi número dois e Marcelo Melo alcançou a liderança. Luisa Stefani já figurou em 9º lugar.

Bia foi vice-campeã do WTA 1000 de Toronto há duas semanas, após eliminar a polonesa Iga Swiatek, atual número 1 do mundo, a suíça Belinda Bencic, atual campeã olímpica, e a checa Karolina Pliskova, ex-líder do ranking. Na final perdeu para a romena Simona Halep, outra ex-número 1, atual sétima colocada. Então, alcançou a 16º posição.

Para subir ao 15º lugar, a tenista brasileira ultrapassou justamente Jelena Ostapenko, sua algoz em Cincinnati no final de semana. Isso porque a ascensão dependia do resultado da final do torneio americano. A checa Petra Kvitova, que terminou como vice-campeã, após perder a decisão para a francesa Caroline Garcia, seria a 15ª se conquistasse o título e impediria Bia de subir. Como não venceu, ficou em 20º.

Agora, a paulistana se prepara para a disputa do US Open, o último Grand Slam do ano, com início marcado para sexta-feira. Ela será cabeça de chave número 15, portanto não pegará as principais tenistas logo no início. Depois de Bia, a brasileira melhor colocada no ranking de simples da WTA é Laura Pigossi, medalhista olímpica nas duplas, que ganhou uma posição e foi para o 101º lugar, muito perto de entrar no top 100.

RANKING DA ATP

Na lista da ATP, o único brasileiro entre os 100 melhores é Thiago Monteiro, 67º colocado após perder duas posições na nova atualização. Felipe Meligeni Alves, outro que caiu duas colocações no ranking, é o 145º.

Dentro do Top 10, a principal mudança foi o grego Steafos Tsistsipas se colocando em quinto lugar, ao ganhar duas posições, jogando o norueguês Casper Rudd para sétimo. Entre os dois, está Novak Djokovic, em sexto. O líder ainda é o russo Daniil Medvedev, seguido pelo alemão Alexander Zverev e os espanhóis Rafael Nadal e Carlos Alcaraz. O top 10 ainda tem o canadense Felix Auger-Aliassime, o britânico Cameron Norrie e o polonês Hubert Hurcakz.

Confira abaixo o Top 10 do ranking do tênis feminino:

1º - Iga Swiatek (POL), com 8.605 pontos

2º - Anett Kontaveit (EST), 4.580

3º - Maria Sakkari (GRE), 4.190

4º - Paula Badosa (ESP), 3.980

5º - Ons Jabeur (TUN), 3.920

6º - Aryna Sabalenka (BEL), 3.470

7º - Simona Halep (ROM), 3.255

8º - Jessica Pegula (EUA), 3.201

9º - Garbiñe Muguruza (ESP), 2.886

10º - Daria Kasatkina (RUS), 2.795

 

Confira a lista dos 10 melhores do tênis masculino:

1º - Daniil Medvedev (RUS), com 6.885 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 5.760

3º - Rafael Nadal (ESP), 5.630

4º - Carlos Alcaraz (ESP), 5.190

5º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.890

6º - Novak Djokovic (SER), 4.770

7º - Casper Ruud (NOR), 4.695

8º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.625

9º - Cameron Norrie (ING), 3415

10º - Hubert Hurkacz (POL), 3 355

Após a melhor semana da sua carreira, Beatriz Haddad Maia brilhou também nos rankings da WTA, atualizados nesta segunda-feira (13). A tenista brasileira obteve suas melhores colocações tanto na lista de simples quanto na de duplas. "Estou muito feliz com esta semana, ela representa o nosso trabalho duro, o nosso profissionalismo e que estamos no caminho certo", celebrou.

No domingo, Bia obteve um dos maiores da história do tênis brasileiro. Ela levantou o troféu tanto em simples quanto em duplas no WTA 250 de Nottingham, na Inglaterra. A número 1 do Brasil se tornou se a primeira do País a ser campeã nas duas chaves de um mesmo torneio na era aberta do tênis, que começou em 1968.

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"Foi um dia especial e muito positivo. Conquistei dois títulos. Realmente estou muito feliz com todo esse trabalho. Acho que tudo isso que colhemos nesta semana vem sendo construído em muitos anos de trabalho duro com a minha equipe. Todo esse trabalho que a gente vem entregando, todos os dias, sempre dando o nosso melhor. As coisas acontecem conforme a gente vai plantando", festejou Bia.

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O domingo começou com o título de simples com a vitória sobre a americana Alison Riske. O troféu também foi simbólico para o tênis brasileiro. Bia é a primeira do País a vencer na grama desde a lenda Maria Esther Bueno em 1968. Além disso, foi o maior título do tênis feminino do País em simples desde título de Teliana Pereira em 2015.

"Jogar na grama é diferente, é um jogo muito rápida e em que as coisas também mudam muito rápido. Vou seguir trabalhando e evoluindo o meu tênis", comentou Bia.

Como se não bastassem estes feitos, Bia ainda brilhou nas duplas, jogando ao lado da chinesa Shuai Zhang, número 4 do mundo. Foi o quarto título da brasileira nas duplas em nível WTA - em janeiro, havia sido vice-campeã do Aberto da Austrália nas duplas.

Os títulos garantiram à brasileira bons pontos nos rankings. Ela amanheceu nesta segunda-feira com o melhor ranking em simples e em duplas. Saltando 16 posições, Bia aparece agora na 32ª colocação em simples e no 27º posto nas duplas. Com a boa subida no primeiro ranking, pode até sonhar em ser cabeça de chave do US Open, no fim de agosto.

De olho em Wimbledon, que começa no dia 27, Bia vai disputar nesta semana o WTA 250 de Birmingham, também na Inglaterra. Sua adversária de estreia será a checa Petra Kvitova, ex-número 2 do mundo e dona de dois títulos no Grand Slam britânico.

MASCULINO

O ranking dos homens tem um novo líder. O russo Daniil Medvedev voltou ao topo nesta segunda em razão da queda do sérvio Novak Djokovic para o terceiro posto. Após assumir a liderança por apenas três semanas em fevereiro, Medvedev tem chances agora de permanecer mais tempo na ponta porque seus rivais diretos estão fora das próximas competições ou vão ter pontos descontados nas próximas semanas, casos de Djokovic e do alemão Alexander Zverev, ainda sem prazo para voltar após cirurgia no tornozelo direito.

Além disso, Wimbledon não contará pontos no ranking por decisão da ATP, em uma retaliação pela decisão dos ingleses de vetarem tenistas da Rússia e Belarus na edição deste ano - uma reação à invasão russa na Ucrânia.

Essa situação deve piorar a situação de Djokovic no ranking. Em sua pior posição em quase quatro anos, o sérvio não poderá defender os pontos conquistados em Wimbledon. Deve, portanto, cair mais colocações nas próximas semanas.

Confira abaixo os rankings de simples masculino e feminino:

1º - Daniil Medvedev (RUS), 7.950 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 7.075

3º - Novak Djokovic (SER), 6.770

4º - Rafael Nadal (ESP), 6.525

5º - Casper Ruud (NOR), 5.050

6º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.945

7º - Carlos Alcaraz (ESP), 4.893

8º - Andrey Rublev (RUS), 4.125

9º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.895

10º - Matteo Berrettini (ITA), 3.570

1º - Iga Swiatek (POL), 8.631 pontos

2º - Anett Kontaveit (EST), 4.511

3º - Paula Badosa (ESP), 4.245

4º - Ons Jabeur (TUN), 4.150

5º - Aryna Sabalenka (BEL), 4.145

6º - Maria Sakkari (GRE), 4.075

7º - Karolina Pliskova (RCH), 3.678

8º - Jessica Pegula (EUA), 3.255

9º - Danielle Collins (EUA), 3.255

10º - Garbiñe Muguruza (ESP), 3.060

Bia Haddad Maia conquistou o maior título de sua carreira na manhã deste domingo (12). A brasileira fez história ao vencer a americana Alison Riske, número 40 do mundo, por 2 sets a 1 e conquistou o WTA 250 de Nottingham, na Inglaterra. Este é o primeiro título da carreira da brasileira, que se torna a primeira tenista do país a conquistar um título no circuito desde Teliana Pereira, em 2015. As parciais da partida foram 6/4, 1/6 e 6/3.

Bia também é a primeira brasileira a vencer um título na grama na era aberta, após Maria Esther Bueno, em 1968. A tenista mostra que chegará forte para a disputa do WTA de Birmingham e também para as disputas em Wimbledon. Número 48 do ranking, a brasileira entrará no Top 40 com o título.

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"É incrível, nunca esperei tanta gente torcendo aqui por mim. Muito obrigado por fazerem este dia tão especial. Assim é o tênis, especialmente na grama tudo muda muito rápido. Riske é uma ótima jogadora, ela dificultou o jogo, eu me mantive concentrada. Tenis é assim, então estou muito feliz porque competi comigo mesma e conquistei este troféu", disse a tenista, que fez neste domingo a sua segunda final da carreira, após ser vice-campeã em Seoul, em 2017.

"Nunca imaginei que meu primeiro título seria na grama, dei 100% em cada ponto. Estou muito feliz e Nottingham ficará guardado em meu coração. Tenho mais um jogo hoje, vou jogar nas duplas e tentar chegar bem nas próximas competições para fechar a temporada de grama", completou.

Bia Haddad foi superior para abrir 1 a 0 no primeiro set. Muito concentrada, a brasileira teve boas chances para abrir uma vantagem até mais tranquila, mas a disputa foi fechada com parcial de 6/4. Após Bia perder a chance de abrir 4 a 1 por muito pouco, as duas tenistas confirmaram seus serviços até o fim do set.

No segundo set, Riske fez quatro pontos consecutivos para confirmar rapidamente o primeiro game. Bia Haddad teve várias chances de empatar, mas não confirmou os break-points que teve e a adversária abriu 2 a 0. No game seguinte, Bia abriu vantagem, mas a disputa foi mais uma vez para o break-point e Riske se salvou, abrindo 3 a 0.

A tenista paulistana seguiu errando muito no segundo set e viu a americana abrir 5 a 0. Bia chegou a desempenhar bem e vencer o game seguinte, mas Riske fez um 0/40 para fechar o set em 6 a 1 e empatar as disputas.

Bia voltou para o jogo no primeiro game do último set, confirmou o serviço, mas Riske empatou no game seguinte e conseguiu a virada ao quebrar o serviço da Bia, 2 a 1. Com vacilos da Riske, Bia aproveitou para empatar no game seguinte e virar com tranquilidade para 3 a 2.

Com o jogo 3 a 3, Bia conseguiu venceu um game decisivo de virada para fazer 4 a 3, em um duelo emocionante. A brasileira ainda abriu vantagem para 5 a 3 ao quebrar o serviço de Riske. Com saques precisos para confirmar o título, Bia mostrou toda sua força para confirmar o maior título de sua carreira.

Bia Haddad Maia ainda disputará a final das duplas ao lado da chinesa Zhang Shuai no início da tarde deste domingo. Elas enfrentarão a americana Caroline Dolehide e a romena Monica Nicuslescu.

MEDVEDEV É SURPREENDIDO NA FINAL

No torneio de Hertogenbosch, na Holanda, tivemos uma surpresa daquelas na manhã deste domingo. O russo Daniil Medvedev, número dois do ranking da ATP, foi derrotado na final por 2 sets a 0 pelo holandês Tim Van Rijthoven, número 205 da ATP. O tenista holandês vence seu primeiro título na carreira e se torna o atleta com ranking mais baixo a ser campeão na temporada.

Van Rijthoven saiu na frente, mas o primeiro set foi bastante equilibrado e o dono da casa fechou a vitória por 6 a 4 ao confirmar os últimos dois games com certa tranquilidade. A partir daí, Medvedev sumiu do jogo nos pontos seguintes e o segundo set terminou 6 a 1 para Tim confirmar o título.

No feminino, tivemos outra surpresa. A russa Ekaterina Alexandrova, número 30 do ranking WTA, venceu Aryna Sabalenka, de Belarus, por 2 sets a 0 para ficar com o título. A número seis do ranking perdeu o jogo com parciais de 7/5 e 6/0.

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Após se destacar no Torneio de Belgrado, na semana passada, o tenista brasileiro Thiago Monteiro subiu sete posições no ranking da ATP atualizado nesta segunda-feira. O número 1 do Brasil apareceu no 103º posto da lista e se reaproximou do Top 100, que costuma dar vagas diretas nas principais competições do circuito.

No saibro do torneio sérvio, de nível ATP 250, Monteiro venceu quatro partidas, duas delas pelo qualifying. Na chave principal, as duas vitórias foram conquistadas sobre rivais de ranking superior. Nas quartas de final, foi eliminado pelo russo Karen Khachanov, atual 26º do mundo.

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Com a subida no ranking, Monteiro fica perto de assegurar a vaga direta na chave principal de Wimbledon, o terceiro Grand Slam do ano, que será disputado no início de junho. O brasileiro deixou o Top 100 no fim de janeiro. E agora está perto de voltar à lista dos 100 melhores do mundo nas próximas semanas.

Os demais brasileiros na lista da ATP sofreram quedas nesta segunda. Felipe Meligeni perdeu duas posições e agora aparece em 192º. Matheus Pucinelli caiu três colocações e figura em 218º. E Thiago Wild trocou o 230º pelo 231º lugar.

No Top 10, o destaque é o espanhol Carlos Alcaraz, que entrou nesta seleta lista pela primeira vez na carreira. Aos 18 anos, subiu duas posições para alcançar o nono posto após se sagrar campeão do Torneio de Barcelona, de nível ATP 500, no fim de semana. No ranking da temporada, que soma apenas os pontos obtidos neste ano, ele já é o terceiro colocado, atrás apenas do compatriota Rafael Nadal e do grego Stefanos Tsitsipas.

Em outra alteração no Top 10, o canadense Felix Auger-Aliassime caiu um posto e agora aparece no 10º lugar. E o britânico Cameron Norrie deixou a lista mais restrita do ranking para ocupar a 11ª posição.

No feminino, o Top 10 sofreu apenas uma alteração. A espanhola Paula Badosa, mesmo parando na semifinal do Torneio de Stuttgart, na semana passada, subiu do terceiro para o segundo posto da lista. Está atrás apenas da polonesa Iga Swiatek. A checa Barbora Krejcikova caiu para o terceiro lugar.

A melhor brasileira do ranking é Beatriz Haddad Maia. Ela manteve o 65º posto, ainda perto de obter sua melhor posição na lista da WTA, o 58º lugar, em 2017. Laura Pigossi, medalhista em duplas na Olimpíada de Tóquio, e Carolina Meligeni, perderam duas e três posições, respectivamente, para 128º e 232º.

 

Confira abaixo o Top 10 de cada ranking:

1.º - Novak Djokovic (SER), 8.400 pontos

2.º - Daniil Medvedev (RUS), 8.080

3.º - Alexander Zverev (ALE), 7.465

4.º - Rafael Nadal (ESP), 6.435

5.º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 5.770

6.º - Matteo Berrettini (ITA), 4.570

7.º - Casper Ruud (NOR), 4.110

8.º - Andrey Rublev (RUS), 4.025

9.º - Carlos Alcaraz (ESP), 3.827

10.º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.625

1º - Iga Swiatek (POL), 7.181

2º - Paula Badosa (ESP), 5.045

3º - Barbora Krejcikova (RCH), 5.043

4º - Aryna Sabalenka (BEL), 4.711

5º - Maria Sakkari (GRE), 4.651

6º - Anett Kontaveit (EST), 4.511

7º - Karolina Pliskova (RCH, 4.207

8º - Danielle Collins (EUA), 3.151

9º - Garbiñe Muguruza (ESP), 3.070

10º - Ons Jabeur (TUN), 3.015

Beatriz Haddad Maia alcançou sua maior meta para a reta final da atual temporada. Nesta segunda-feira (18), a tenista número 1 do Brasil voltou a figurar no Top 100 do ranking da WTA, o que não acontecia desde setembro de 2019. Na ocasião, já cumpria suspensão por doping. A punição chegou a derrubar a atleta para a 1339ª e última posição da lista.

Ela subiu 21 colocações e aparece agora no 94º posto. E, como ainda tem mais torneios pela frente, Bia deve encerrar 2021 e posição à frente, podendo até retornar ao Top 80. Sua melhor colocação é a 58ª, obtida em 2017, temporada em que conquistou seus melhores resultados até agora.

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A tenista se destacou na atualização do ranking pela grande semana que fez no WTA 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Ela conquistou a maior vitória de uma brasileira na era aberta do tênis, iniciada em 1968, ao superar a checa Karolina Pliskova na terceira rodada. Pliskova era a número três do mundo, cabeça de chave número 1 e atual vice-campeã de Wimbledon.

O retorno ao Top 100 confirma a ascensão da tenista, que chegou a ficar afastada das quadras por 13 meses, sendo 10 por suspensão e mais três em razão da pandemia de covid-19. Ao retornar aos torneios, descobriu um tumor benigno no dedo médio da mão esquerda, com a qual joga, e precisou se afastar por mais três meses do circuito.

Bia faz a seu segunda melhor temporada da carreira. Ela soma 5 títulos em 2021, de nível ITF, logo abaixo da WTA, com aproveitamento de cerca de 80% em geral. É uma das jogadoras que mais venceu jogos dentro do Top 250, somando 66 vitórias no ano, seu recorde para uma temporada só.

Além de Bia, Luisa Stefani também subiu no ranking, mesmo estando afastada das quadras por conta de lesão. A especialista em duplas subiu para o 11º lugar nas duplas, a exatamente um ponto de entrar no prestigiado Top 10. Trata-se da melhor posição da brasileira, que se recupera de um rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho direito. Ela só deve voltar ao circuito no segundo trimestre de 2022.

FEDERER EM QUEDA - Afastado por conta de nova cirurgia no joelho direito, Roger Federer deixou o Top 10 pela primeira vez em cinco anos na atualização desta segunda-feira. O suíço caiu duas posições, para o 11º posto, e deve perder mais posições, principalmente após o fim das mudanças implementadas no ranking, em razão da pandemia.

Federer poderá até se afastar do Top 30, o que o deixaria longe da condição de cabeça de chave num Grand Slam. O suíço ainda não sabe quando retornará ao circuito. Neste ano, ele disputou apenas 13 jogos, sem alcançar nenhuma final. Seu último jogo foi as quartas de final de Wimbledon.

A brusca queda no ranking deve acontecer também porque o tenista de 40 anos praticamente não em 2020. Entrou em quadra apenas no Aberto da Austrália. Em seguida, passou por duas cirurgias no joelho direito.

Federer entrou no Top 10 pela primeira vez na carreira em maio de 2002. E só havia deixado esta restrita lista duas vezes, antes desta segunda-feira: entre julho e outubro de 2002 e entre novembro de 2016 e janeiro de 2017, quando também precisou se afastar do circuito para cirurgia.

As quatro primeiras posições do ranking não sofreram alterações, com o sérvio Novak Djokovic liderando, seguido pelo russo Daniil Medvedev, pelo grego Stéfanos Tsitsipas e pelo alemão Alexander Zverev. O espanhol Rafael Nadal, mesmo afastado também por lesão, subiu para o quinto posto, desbancando o russo Andrey Rublev para o sexto posto.

O italiano Matteo Berrettini e o austríaco Dominic Thiem vêm logo em seguida. Em nono está o norueguês Casper Ruud, que ganhou uma posição. O polonês Hubert Hurkacz fecha o Top 10. Campeão de Indian Wells, no domingo, o britânico Cameron Norrie subiu 10 posições e aparece em 16º. O melhor brasileiro do ranking é Thiago Monteiro, que manteve a 92ª colocação.

A tenista brasileira Beatriz Haddad Maia continua subindo no ranking e nesta semana ganhou mais duas colocações na lista da WTA. A canhota de 25 anos grudou na faixa das 120 melhores do mundo, aparecendo na atualização divulgada nesta segunda-feira no 122º lugar.

Nesta semana, Bia Haddad Maia disputa o WTA 125 de Columbus, nos Estados Unidos, e tenta continuar a sua escalada no ranking. A brasileira chegou a acumular 13 vitórias seguidas até parar na semi do W60 de Caldas da Rainha, em Portugal, e agora tenta somar mais pontos, podendo até chegar ao Top 100. Contudo, para voltar a figurar entre as 100 melhores do mundo, faixa que não ocupa desde setembro de 2019, precisa do título no torneio americano.

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Campeã de Roland Garros, a checa Barbora Krejcikova enfim conseguiu entrar no Top 5 da WTA. A tenista de 25 anos debuta entre as cinco melhores do mundo nesta segunda-feira, aproveitando as quedas da japonesa Naomi Osaka e da americana Sofia Kenin para ganhar duas colocações e assumir a quinta posição.

Osaka seguiu na contramão de Krejcikova e saiu do Top 5 com as três posições perdidas, caindo da quinta para a oitava posição. Kenin teve uma queda bem mais leve, de apenas um lugar, e agora é a número 7 do mundo.

A polonesa Iga Swiatek, que faturou o Grand Slam francês no ano passado, foi outra beneficiada pelas quedas das rivais e herdou dois lugares no ranking da WTA. A tenista de apenas 20 anos ganhou duas colocações e aparece nesta segunda-feira no sexto posto, o mais alto da carreira até então.

Também sofreu queda a romena Simona Halep, que perdeu três posições nesta semana e agora é a número 14 do mundo. A suíça Belinda Bencic (11.ª), a grega Maria Sakkari (12.ª) e a russa Anastasia Pavlyuchenkova (13.ª) herdaram estas três colocações e cada uma melhorou um posto na WTA. Aiderabça segue com a australiana Ashleigh Barty.

Campeãs no último final de semana, Clara Tauson e Jasmine Paolini subiram bem no ranking e alcançaram as suas melhores colocações. A jovem dinamarquesa de apenas 18 anos ganhou 18 posições e agora é a 52.ª do mundo, enquanto que a italiana de 25 disparou 23 lugares e foi para o 64.º posto.

MASCULINO - A semana começou positiva para os dois brasileiros mais bem colocados no ranking da ATP. Tanto Thiago Monteiro quanto Thiago Wild ganharam dois lugares - o cearense agora é o 90.º do mundo e o paranaense subiu para o 128.º lugar. Contudo, os três seguintes na lista não tiveram a mesma sorte e amargaram quedas.

Terceiro melhor do país, o paulista Felipe Meligeni Alves desceu quatro colocações e foi para a 198.ª. O mineiro João Menezes teve queda mais acentuada e perdeu sete lugares, indo para o 230.º posto. Mas o pior dos três foi o gaúcho Orlando Luz, que perdeu 11 posições e agora é o 289.º do mundo.

Com a disputa de Copa Davis neste final de semana, não houve competições da ATP. Assim, a liderança segue com o sérvio Novak Djokovic, seguido pelo russo Daniil Medvedev.

O tão esperado duelo entre Serena Williams, ex-número 1 do mundo, e Ashleigh Barty, a atual líder do ranking da WTA, pelas semifinais do Yarra Valley Classic, um dos três WTA 500 que estão sendo disputados de forma simultânea em Melbourne, não irá acontecer. A americana desistiu da partida desta sexta-feira (5), alegando uma lesão no ombro direito, e tenta se poupar para o Aberto da Austrália, que começa nesta segunda.

Durante a semana em Melbourne, Serena fez três jogos e venceu a russa Daria Gavrilova, a búlgara Tsvetana Pironkova e a americana Danielle Collins. Mas não aguentou o ritmo, já que mais cedo nesta sexta-feira havia batido a compatriota por 2 sets a 1 - com parciais de 6/2, 4/6 e 10 a 6 no match tie-break -, pelas quartas de final.

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Com isso, Barty, que derrotou a americana Shelby Rogers por 2 sets a 1 - parciais de 7/5, 2/6 e 10 a 4 no match tie-break -, nas quartas, já garante uma vaga na final do WTA 500, que acontece no complexo do Melbourne Park. A número 1 do mundo espera pela vencedora do confronto entre a espanhola Garbiñe Muguruza e a checa Marketa Vondrousova, que acontecerá neste sábado.

Para chegar às semifinais, Muguruza venceu uma reedição da final de 2020 do Aberto da Austrália contra a americana Sofia Kenin por 2 sets a 0, com um duplo 6/2, e Vondrousova garantiu vaga superando a argentina Nadia Podoroska por 4/6, 6/3 e 10 a 4 no match tie-break.

OSAKA INVICTA - Em ótima fase no circuito profissional, a japonesa Naomi Osaka garantiu vaga nas semifinais do Gippsland Trophy, outro dos três WTA 500 da semana em Melbourne. A número 3 do mundo avançou na competição depois de vencer a romena Irina Camelia Begu por 7/5 e 6/1. A sua rival será a belga Elise Mertens, número 20 do ranking, que derrotou a quinta colocada Elina Svitolina por 6/3, 5/7 e 10 a 6 no match tie-break.

"Minha adversária foi muito complicada para mim. Eu nunca havia jogado contra ela antes. Então, só de não ter que jogar aquele tie-break de 10 pontos, eu já fico muito aliviada", disse Osaka ao destacar a mudança de regra para os torneios dessa semana. A WTA adotou um match tie-break no lugar do terceiro set para acelerar a programação antes do Aberto da Austrália.

Osaka está invicta há quase um ano. Sua última derrota foi no dia 7 de fevereiro de 2020 para a espanhola Sara Sorribes, pela Fed Cup. A japonesa disputou poucos torneios desde então, mas já defende uma invencibilidade de 14 partidas, com destaque para o título do US Open do ano passado.

A surpresa na rodada foi a eliminação da romena Simona Halep. A número 2 do mundo sofreu uma dura derrota por 6/2 e 6/1 para a russa Ekaterina Alexandrova, 33.ª do ranking, que enfrenta nas semifinais a estoniana Kaia Kanepi, que sequer precisou entrar em quadra, beneficiada pela desistência da checa Karolina Muchova, com uma lesão abdominal.

Duas das favoritas ao título do Yarra Valley Classic, um dos três WTA 500 que estão sendo disputados de forma simultânea em Melbourne como preparação ao Aberto da Austrália, a australiana Ashleigh Barty e a americana Serena Williams tiveram caminhos opostos nesta quarta-feira para conseguirem a classificação às quartas de final. A atual número 1 do mundo sofreu em seu partida, enquanto que ex-líder do ranking, hoje em 11º lugar, passou sem dificuldades.

O segundo jogo de Barty na competição começou com um "pneu" para cima da checa Marie Bouzkova, que depois empatou ao faturar a segunda parcial. Só que no terceiro e decisivo set, a anfitriã mostrou por que é a melhor do mundo na atualidade e sacramentou a vitória anotando parciais de 6/0, 4/6 e 6/3. Nas quartas de final, a australiana medirá forças com a americana Shelby Rogers, que tirou a croata Petra Martic, sétima pré-classificada, com triunfo por 2 sets a 0 - parciais de 7/6 (7/1) e 6/3.

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Sem trabalho, Serena superou a búlgara Tsvetana Pironkova por 6/1 e 6/4, em 1 hora e 14 minutos. Foi uma atuação bastante segura da americana, que não enfrentou break points, cedeu apenas nove games em seus games de saque e venceu 80% dos pontos jogados com seu primeiro serviço. Agora, a ex-número 1 vai enfrentar a compatriota Danielle Collins, que ganhou da checa Karolina Pliskova, sexta do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 7/6 (7/3).

Cabeça 2 do torneio, a americana Sofia Kenin, atual campeã do Aberto da Austrália, copiou Barty e também levou um susto em sua partida. Saiu perdendo da compatriota Jessica Pegula e teve que buscar a virada para fechar o jogo com placar final de 5/7, 7/5 e 6/2. Nas quartas de final vai enfrentar a espanhola Garbiñe Muguruza, que bateu a russa Anastasia Pavlyuchenkova por 6/1 e 6/2. O duelo será uma reedição da final do Grand Slam australiano no ano passado.

HALEP AVANÇA - Em outro torneio em Melbourne, o Gippsland Trophy, a romena Simona Halep conquistou mais uma boa vitória nesta quarta-feira. Ela precisou de 1 hora e 34 minutos para superar a alemã Laura Siegemund em sets diretos, com as parciais de 6/2 e 6/4, e se garantiu nas quartas de final. Ela poderia cruzar com a polonesa Iga Swiatek, mas a atual campeã de Roland Garros foi surpreendida e não fez valer a condição de cabeça de chave número 6, caindo diante da russa Ekaterina Alexandrova por 6/4 e 6/2.

O dia não foi fácil para a japonesa Naomi Osaka e para a ucraniana Elina Svitolina. Ambas saíram perdendo suas respectivas partidas de terceira rodada e tiveram que buscar a virada. Cabeça 3, Svitolina foi a que teve mais trabalho para superar a letã Jelena Ostapenko com placar final de 6/7 (4/7), 6/3 e 6/2.

Osaka também levou um susto na primeira parcial e saiu perdendo contra a britânica Katie Boulter. Assim como fez Svitolina, foi buscar a virada e acabou vencendo depois de 1 hora e 48 minutos de confronto, fechando a partida com parciais de 3/6, 6/3 e 6/1.

Nas quartas de final, Svitolina medirá forças com a belga Elise Mertens, que despachou a francesa Caroline Garcia em sets diretos, com placar final de 7/6 (7/1) e 6/3. Segunda pré-classificada, Osaka jogará agora contra a romena Irina-Camelia Begu, que passou de virada pela britânica Johanna Konta por 2 a 1 - parciais de 4/6, 7/6 (12/10) e 7/6 (7/4).

KERBER - A quarta-feira em Melbourne teve também o início da disputa do Grampians Trophy, torneio que reúne as tenistas que ficaram totalmente isoladas durante a quarentena na Austrália. Ex-número 1 do mundo e campeã do Aberto da Austrália de 2016, a alemã Angelique Kerber foi uma das afetadas que esteve em quadra. Cabeça de chave número 8, fez valer o favoritismo contra a checa Katerina Siniakova e venceu por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 4/6 e 6/3.

Na segunda rodada, Kerber medirá forças com a tunisiana Ons Jabeur, que passou fácil pela russa Anna Blinkova, aplicando um duplo 6/1.

Outras duas favoritas que também superaram a estreia foram Anett Kontaveit e Jennifer Brady. A estoniana fez valer a condição de sexta pré-classificada para cima da americana Christina Mchale, marcando parciais de 6/1 e 6/3. Sétima mais bem cotada, a americana bateu a experiente russa Svetlana Kuznetsova com o placar final de 6/3 e 6/0.

Kontaveit terá pela frente a americana Bethanie Mattek-Sands, algoz da checa Barbora Strycova com parciais de 7/6 (7/3) e 6/2. Por sua vez, Brady enfrentará a ucraniana Marta Kostyuk, que superou a canadense Gabriela Dabrowski em sets diretos (6/0 e 6/3).

Após quase um ano parada, a número 1 do mundo está de volta às quadras de forma oficial. Nesta terça-feira (2), a australiana Ashleigh Barty conseguiu uma boa vitória na estreia do Yarra Valley Classic, um dos três WTA 500 que a cidade de Melbourne recebe nesta semana. Ela marcou um duplo 6/3 contra a romena Ana Bogdan, 93ª do ranking, em 1 hora e 17 minutos.

Barty não disputava um torneio oficial desde o final de fevereiro do ano passado, quando foi semifinalista em Doha, no Catar. Isso aconteceu pouco antes de o circuito profissional ser paralisado por cinco meses devido à pandemia do novo coronavírus e a australiana preferiu não atuar nas competições do segundo semestre, por conta do risco de contaminação pela Covid-19 e das rígidas normas de quarentena na Austrália.

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"Eu me diverti muito aqui hoje (terça-feira) e acho que senti muito a falta de vocês também", disse Barty. "Este é um dos meus lugares favoritos para jogar no mundo inteiro. E depois de 11 ou 12 meses sem jogar, eu estava sentindo falta dessa sensação de vir aqui e competir", acrescentou.

A próxima adversária de Barty será a checa Marie Bouzkova, cabeça 16 do torneio e 52.ª do ranking. A tenista da República Checa venceu a espanhola Aliona Bolsova, 106ª colocada, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 6/7 (6/8) e 6/2.

Em outro torneio desta semana, o Gippsland Trophy, a japonesa Naomi Osaka, atual campeã do US Open, passou sem sustos pela francesa Alizé Cornet, superando a estreia com um duplo 6/2 em 1 hora e 11 minutos. Depois de vencer o seu primeiro jogo oficial desde o título em Nova York, a atual número 3 do mundo medirá forças com a britânica Katie Boulter, que foi a responsável pela eliminação da americana Coco Gauff.

A belga Elise Mertens foi outra das favoritas que avançou às oitavas de final. Sétima pré-classificada, ela superou a japonesa Mayo Hibi com um duplo 6/2. Sua próxima adversária será a francesa Caroline Garcia, que fez valer a condição de cabeça de chave 12 e venceu a húngara Timea Babos com duplo 6/4.

Depois de vencer as últimas 15 partidas que disputou, fechando 2020 com dois títulos seguidos e abrindo 2021 com uma conquista em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, a bielo-russa Aryna Sabalenka voltou a sentir o gosto amargo de uma derrota. Ela foi superada em sua estreia pela estoniana Kaia Kanepi, com parciais de 6/1, 2/6 e 6/1.

Depois de passar 14 dias de quarentena na Austrália, o brasileiro Thiago Monteiro teve uma boa estreia nesta terça-feira em um dos dois ATP 250 disputados de forma simultânea na cidade de Melbourne que servem de preparação para o Aberto da Austrália, que começa na semana que vem. Pelo Great Ocean Road Open, o tenista cearense derrotou o australiano Thomas Fancutt, convidado da organização e apenas o 562.º colocado do ranking, com um duplo 6/4.

Inicialmente, o número 1 do Brasil e 83.º do mundo deveria enfrentar o canadense Vasek Pospisil, que desistiu do torneio por conta de uma lesão na região lombar. Seu próximo adversário, pela segunda rodada, será o também australiano Matthew Ebden, ex-Top 40 e atualmente apenas o 320.º do ranking, que venceu o argentino Federico Delbonis por 6/3 e 7/6 (8/6). Ebden, aliás, também entrou no torneio de última hora, substituindo o bósnio Damir Dzumhur, que desistiu por bolhas na mão.

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Thiago Monteiro comemora a vitória de número 44 na carreira em torneios de nível ATP. Este ano ele já havia vencido um duelo nacional contra Thomaz Bellucci em Delray Beach, nos Estados Unidos, na primeira semana da temporada. Caso passe por Ebden, o brasileiro tem como possíveis adversários nas oitavas de final o belga David Goffin, cabeça 1, ou o espanhol Carlos Alcaraz.

FEMININO - Quem se deu mal nesta terça-feira foi Luisa Stefani. A brasileira e a americana Hayley Carter se despediram ainda nas oitavas de final do Gippsland Trophy, um dos três WTA 500 simultâneos que acontecem nesta semana no Melbourne Park. Elas foram superadas pela francesa Alizé Cornet e a romena Mihaela Buzarnescu por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/1.

Stefani e Carter seguem em Melbourne para a disputa do Aberto da Austrália. No ano passado, a dupla conseguiu passar por duas rodadas e caiu nas oitavas de final do primeiro Grand Slam da temporada.

Brasileira mais bem colocada no ranking de duplas na WTA, Luisa Stefani está atualmente no 30.º lugar, marca que é a melhor de sua carreira. Este ano, ela e Carter já disputaram uma final no WTA 500 de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, em janeiro.

O segundo título do US Open na carreira, obtido no último sábado (12) com a vitória sobre a bielo-russa Victoria Azarenka, rendeu bons frutos para a japonesa Naomi Osaka no ranking da WTA. Na atualização divulgada nesta segunda-feira (14) pela entidade, a agora bicampeã do Grand Slam disputado em Nova York ganhou seis posições e aparece com a número 3 do mundo.

Com 5.780 pontos, Osaka fica mais próxima do objetivo de voltar a ser a primeira colocada do ranking - posição alcançada depois da conquista do primeiro título no US Open, em 2018. Logo à frente da japonesa está a romena Simona Halep, com 6.356 pontos. A liderança é da australiana Ashleigh Barty com 8.717. Por causa do medo de contaminação pela covid-19, as duas tenistas preferiram não disputar o torneio em Nova York neste ano.

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Com os pontos obtidos, Osaka deixou para trás a checa Karolina Pliskova, a americana Sofia Kenin, a ucraniana Elina Svitolina, a canadense Bianca Andreescu, a holandesa Kiki Bertens e a também americana Serena Williams. Todas estas perderam uma posição e o Top 10 é completado pela suíça Belinda Bencic.

Outro destaque da atualização do ranking foi Azarenka. Com o vice no US Open, a ex-número 1 do mundo voltou ao Top 20. A bielo-russa ganhou 13 colocações, saindo do 27.º para o 13.º lugar. Semifinalista do torneio, a americana Jennifer Brady também subiu bastante na lista - ganhou 16 posições e agora ocupa a 25.ª colocação.

BRASIL - Depois de nove vitórias seguidas, com direito a um título - do ITF de Montemor-O-Novo, em Portugal -, a paulista Beatriz Haddad Maia perdeu no domingo a final do Torneio de Figueira da Foz, também em solo português, para a espanhola Georgina Garcia. Mas os bons resultados a fizeram ganhar várias colocações no ranking - ganhou 733 lugares e agora ocupa a 609.ª posição.

As disputas dos dois torneios em Portugal foram os primeiros de Bia Haddad desde a sua volta ao circuito profissional depois de mais de um ano de ausência - recebeu uma punição de 10 meses por doping e, com a paralisação da temporada por conta da pandemia do novo coronavírus, ficou afastada das quadras por 13 meses.

A número do Brasil segue sendo a gaúcha Gabriela Cé. Ela ganhou quatro posições na atualização desta segunda-feira e ocupa o 230.º lugar.

Confira o ranking da WTA:

1.ª - Ashleigh Barty (AUS) - 8.717 pontos

2.ª - Simona Halep (ROM) - 6.356

3.ª - Naomi Osaka (JAP) - 5.780

4.ª - Karolina Pliskova (RCH) - 5.205

5.ª - Sofia Kenin (EUA) - 4.700

6.ª - Elina Svitolina (UCR) - 4.580

7.ª - Bianca Andreescu (CAN) - 4.555

8.ª - Kiki Bertens (HOL) - 4.335

9.ª - Serena Williams (EUA) - 4.080

10.ª - Belinda Bencic (SUI) - 4.010

11.ª - Petra Kvitova (RCH) - 3.736

12.ª - Aryna Sabalenka (BIE) - 3.615

13.ª - Johanna Konta (GBR) - 3.152

14.ª - Victoria Azarenka (BIE) - 3.122

15.ª - Madison Keys (EUA) - 2.962

16.ª - Petra Martic (CRO) - 2.850

17.ª - Garbiñe Muguruza (ESP) - 2.771

18.ª - Elena Rybakina (KAZ) - 2.501

19.ª - Marketa Vondrousova (RCH) - 2.378

20.ª - Elise Mertens (BEL) - 2.360

230.ª - Gabriela Cé (BRA) - 271

373.ª - Teliana Pereira (BRA) - 126

609.ª - Beatriz Haddad Maia (BRA) - 52

Em raro comunicado conjunto, a ATP e a WTA anunciaram nesta quarta-feira o cancelamento da temporada de saibro do circuito em razão da pandemia de coronavírus. As competições só vão retornar no início de junho, já para a curta temporada de grama do calendário. As entidades também congelaram os rankings, mantendo a indefinição sobre a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Inicialmente, a ATP havia suspendido o circuito masculino por apenas seis meses, com retorno no meio de abril. Já a WTA paralisara o calendário feminino até o início de maio. Antes, a organização dos Torneios de Indian Wells e Miami, dois dos maiores do circuito, abaixo apenas dos Grand Slams, também cancelaram suas edições deste ano.

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Desta vez, as duas entidades ampliaram a suspensão do circuito até o dia 8 de junho, quando terão início dos torneios na grama, tanto no masculino quanto no feminino. A temporada nesta superfície culmina em Wimbledon, marcado para 29 de julho. A data do Slam foi mantida, assim como as demais competições na grama.

Já os torneios de saibro foram todos cancelados, neste período entre março e junho. Isso inclui os tradicionais Masters 1000 de Madri e Roma, que contam com chaves masculina e feminina, além dos Torneios de Strasbourg, Rabat, Munique, Estoril, Genebra e Lyon. Os cancelamentos incluem as competições de nível challenger e ITF.

O único torneio da gira de saibro que foi mantido no calendário deste ano é Roland Garros, transferido para o período de 20 de setembro a 4 de outubro. A mudança, anunciada de forma inesperada na terça, causou polêmica entre as principais entidades do tênis mundial.

Isso porque afetará os torneios mais próximos, como o US Open, marcado para acabar uma semana antes da nova data de Roland Garros. Além disso, haverá choque com a Laver Cup, que passou a integrar o calendário oficial da ATP no ano passado, com pontos no ranking, inclusive.

Ao anunciar as mudanças no calendário, a ATP e a WTA não deixaram de alfinetar a decisão dos organizadores do Grand Slam francês. "O momento não é de agir de forma unilateral, mas em uníssono. Todas as decisões relacionadas ao impacto do coronavírus exigem consultas apropriadas e revisões diante dos acionistas, uma visão que é compartilhada por ATP, WTA, ITF, AELTC, Tennis Austrália e USTA", diz o comunicado, sem citar a Federação Francesa de Tênis (FFT), responsável pela organização de Roland Garros.

RANKINGS - A mudança da data do Grand Slam disputado em Paris e o cancelamento da temporada de saibro deixaram em aberto os critérios para a classificação olímpica. Inicialmente, as vagas seriam definidas pelo ranking a ser atualizado justamente no dia 8 de junho, que seria a lista publicada logo após a disputa de Roland Garros.

Nesta quarta, as entidades decidiram congelar todos os rankings. Assim, a pontuação de todos os tenistas será mantida intacta até o dia 8 de junho, se descontar nenhum ponto e também sem acrescentar mais nenhum, afinal todas as competições do período foram canceladas.

Desta forma, se mantiver esta data como definição da classificação para os Jogos de Tóquio, a ATP e a WTA vão confirmar os tenistas que já estão neste momento dentro da zona de classificação. As entidades não informaram se o formato da qualificação olímpica será mantido.

Surpreendente campeã do Aberto da Austrália, a norte-americana Sofia Kenin entrou pela primeira vez no Top 10 do ranking da WTA, na atualização desta segunda-feira (3). Ela subiu oito posições e alcanço o sétimo lugar, mais perto das líderes da lista. Nas duplas, a brasileira Luisa Stefani deu um salto de 21 posições.

Com o título, Kenin somou pontos suficientes para sonhar ainda mais alto no ranking nas próximas semanas. E isso porque ela está próxima da canadense Bianca Andreescu, da suíça Belinda Bencic e da ucraniana Elina Svitolina, respectivamente sexta, quinta e quarta colocadas do ranking.

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Estas três mudaram de posições, assim como a romena Simona Halep e a checa Karolina Pliskova. Halep assumiu a vice-liderança, atrás somente da australiana Ashleigh Barty, mesmo sem conquistar o sonhado título diante de sua torcida. Pliskova caiu para o terceiro lugar. Já Svitolina ganhou um lugar e Bencic, dois.

Ainda dentro do Top 10, a holandesa Kiki Bertens subiu um lugar e figura agora em oitavo, logo à frente de Serena Williams, que sustentou o nono lugar mesmo sem brilhar em Melbourne. Já a japonesa Naomi Osaka e a checa Petra Kvitova foram as maiores "derrotadas" na atualização pós-Aberto da Austrália.

Sem defender o título do ano passado, Osaka perdeu seis postos. É a 10ª colocada. Kvitova caiu três posições, para o 11º lugar. Em situação oposta, a espanhola Garbiñe Muguruza subiu 16 postos e aparece agora em 16º após ser vice-campeã na Austrália.

BRASIL - Luisa Stefani foi o grande destaque brasileiro na atualização desta segunda-feira. Campeã do Torneio de Newport Beach, nos Estados Unidos, no fim de semana, ela subiu do 66º para o 45º lugar do ranking de duplas. Ela foi campeã ao lado da parceira habitual, a norte-americana Hayley Carter. Foi o primeiro título da dupla na temporada.

"Entrar no Top 50 vai ajudar a entrar e mais torneios, nos Grand Slams, até nos Premieres que é a meta principal, com chaves menores será mais difícil entrar, agora o alvo é muito mais alto então é mais um degrau no caminho certo", comentou a brasileira, que agora defenderá o Brasil na Fed Cup, contra a Alemanha, em Florianópolis, na sexta-feira e no sábado.

Entre as demais brasileiras, Beatriz Haddad Maia caiu 21 posições, ainda cumprindo suspensão provisória por doping. Ela figura em 144º, sendo a melhor brasileira do ranking de simples. Gabriela Cé e Teliana Pereira vêm logo atrás, com boas subidas nesta segunda. Elas saltaram nove e 15 posições, respectivamente.

Confira a lista das 20 melhores tenistas do ranking:

1.º - Ashleigh Barty (AUS), 8.367 pontos

2.º - Simona Halep (ROM), 6.101

3.º - Karolina Pliskova (RCH), 5.290

4.º - Elina Svitolina (UCR), 4.775

5.º - Belinda Bencic (SUI), 4.675

6.º - Bianca Andreescu (CAN), 4.665

7.º - Sofia Kenin (EUA), 4.495

8.º - Kiki Bertens (HOL), 3.965

9.º - Serena Williams (EUA), 3.915

10.º - Naomi Osaka (JAP), 3.626

11.º - Petra Kvitova (RCH), 3.466

12.º - Madison Keys (EUA), 2.962

13.º - Aryna Sabalenka (BLR), 2.820

14.º - Johanna Konta (ING), 2.753

15.º - Petra Martic (CRO), 2.586

16.º - Garbiñe Muguruza (ESP), 2.527

17.º - Mareta Vondrousova (RCH), 2.430

18.º - Alison Riske (EUA), 2.360

19.º - Elise Mertens (BEL), 2.360

20.º - Angelique Kerber (ALE), 2.175

144.º - Beatriz Haddad Maia (BRA), 413

225.º - Gabriela Cé (BRA), 256

359.º - Teliana Pereira (BRA), 126

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