Tópicos | menino desaparecido

Após ter sido pego pelo pai no dia 25 de dezembro de 2015 para passar festividade de final de ano, o menino Carlos Attias Boudoux, também conhecido como Carlinhos, de 9 anos, nunca foi levado de volta à residência que vivia com a mãe. Por conta disso, o Disque-Denúncia Pernambuco está oferecendo uma recompensa de até R$ 2 mil para quem tiver informações sobre a localização da criança. 

Segundo o coordenador do Disque-Denúncia Agreste, Alexandre César, um trabalho está sendo feito desde então juntamente com a Polícia Civil e Federal, no entanto, sem sucesso até o presente momento. 

##RECOMENDA##

O panorama traçado pelas investigações levantam a possibilidade de que o menino esteja escondido em algum município do interior pernambucano, apesar de haver também chances de o pai ter fugido para fora do país. No entanto, essa segunda hipótese é pouco cogitada. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA).

O órgão disponibiliza o telefone (81) 3421-9595 para quem estiver na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte e possuir informações. Já para quem estiver no interior do estado, pode entrar em contato pelo telefone (81) 3719-4545. Ainda há a possibilidade para quem estiver no interior, enviar denúncias pelo WhatsApp (81) 991193015. As informações também podem ser repassadas pelo site, inclusive vídeos e fotografias. O anonimato é garantido.

Um menino de sete anos, desaparecido há seis dias, depois que seus pais o deixaram em um bosque da ilha japonesa de Hokkaido (norte do país) como forma de punição, foi encontrado nesta sexta-feira (3).

O pequeno Yamato Tanooka, cujo desaparecimento provocou uma forte comoção no país e gerou uma onda de críticas aos pais, foi encontrado por um soldado em um campo de treinamento militar, informou o porta-voz das Forças de Autodefesa, Manabu Takehara.

"Parece estar em boa condição física, mas foi levado de helicóptero para o hospital", disse o porta-voz das forças militares do Japão, que enviaram 70 homens para auxiliar os 120 bombeiros que trabalhavam na busca.

A criança contou à polícia que estava caminhando pela região de bosques desde sábado, dia de seu desaparecimento, até chegar a uma área do terreno militar, que fica a 5,5 km do local onde foi deixado pelos pais, informou o jornal regional Hokkaido Shimbun.

Um médico que atendeu o menino informou que o jovem estava um pouco desidratado e que a temperatura corporal era levemente baixa. "Durante seis dias, ele basicamente só bebeu água", disse. De acordo com a Nippon TV, havia uma torneira do lado de fora em que Yamato buscou proteção, o que permitiu que o menino bebesse com frequência.

Os canais de televisão exibiram imagens de um quarto escuro com colchões espalhados no chão. Yamato disse que ficou entre dois colchões para se proteger do frio, informou uma fonte militar ao canal NHK.

'Um milagre incrível'

"Meu ato excessivo forçou meu filho a viver momentos muito difíceis", admitiu Takayuki Tanooka, abalado, ao deixar o hospital. Ele pediu desculpas ao menino, às equipes de resgate e a todos "por ter criado tantos problemas".

"Eu vi Yamato. Pedi perdão. Ele assentiu com a cabeça. Seus lábios estavam um pouco secos. É extraordinário que esteja são e salvo. Não tenho palavras", disse o pai, sem conter as lágrimas. Os canais de televisão interromperam a programação para anunciar que o menino havia sido encontrado com vida, um caso que provocou uma onda de críticas aos pais nas redes sociais.

Nesta sexta-feira os comentários continuaram no Twitter e as pessoas se mostraram espantadas com a capacidade de sobrevivência do pequeno Yamato. "Como um menino pode sobreviver apenas à base de água?", questionou um internauta.

"É um milagre incrível que tenha sobrevivido sozinho", comentou Ken Noguchi, um famoso alpinista que já escalou o Everest. Quase 200 soldados, bombeiros, policiais e voluntários foram mobilizados para tentar encontrar Yamato.

De acordo com a imprensa e a polícia, o menino, a irmã mais velha e os pais estavam em um passeio, mas o casal perdeu a paciência com o comportamento do filho, que atirava pedras contra carros e pedestres.

Na viagem de volta, os pais decidiram punir Yamato. Eles obrigaram o menino a descer do carro e o deixaram à margem da estrada, em pleno bosque, antes de prosseguir por mais 500 metros. Os pais afirmaram que voltaram imediatamente ao local, mas o menino já não estava no ponto em que havia sido deixado.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando