Tópicos | Carlos Attías Boudoux

Após oito meses do desaparecimento de Carlos Attias Boudoux, de 8 anos, conhecido como Carlinhos, a Jutiça decretou a prisão preventiva do pai da criança, o empresário argentino Carlos Attias, de 53 anos. Com o mandando preventivo, o argentino entra na lista oficial dos procurados da polícia no Brasil e no exterior, através da Polícia Internacional (Interpol). As informações foram repassadas pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil. 

O empresário é acusado pela ex-mulher e mãe do garoto, Cláudia Boudoux, 39, de 'sequestrar' o filho em dezembro de 2015. De acordo com a Polícia Civil, a importância da expedição do mandando preventivo é de que antes só havia o mandado de busca e apreensão da criança, que na prática não tinha muita efetividade. Com a prisão preventiva contra o pai, em qualquer lugar que o argentino for encontrado ele pode ser preso, inclusive estando no exterior.

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Nas redes sociais, a mãe de Carlinhos continua realizando a campanha "Somos Todos Carlinhos". Uma página no Facebook, que conta com quase 3 mil curtidas, é atualizada diariamente com pedidos de que as autoridades consigam resolver o caso e trazer a criança de volta. A investigação do caso Carlinhos segue sem muitos detalhes para não atrapalhar o trabalho da polícia. 

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Após ter sido pego pelo pai no dia 25 de dezembro de 2015 para passar festividade de final de ano, o menino Carlos Attias Boudoux, também conhecido como Carlinhos, de 9 anos, nunca foi levado de volta à residência que vivia com a mãe. Por conta disso, o Disque-Denúncia Pernambuco está oferecendo uma recompensa de até R$ 2 mil para quem tiver informações sobre a localização da criança. 

Segundo o coordenador do Disque-Denúncia Agreste, Alexandre César, um trabalho está sendo feito desde então juntamente com a Polícia Civil e Federal, no entanto, sem sucesso até o presente momento. 

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O panorama traçado pelas investigações levantam a possibilidade de que o menino esteja escondido em algum município do interior pernambucano, apesar de haver também chances de o pai ter fugido para fora do país. No entanto, essa segunda hipótese é pouco cogitada. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA).

O órgão disponibiliza o telefone (81) 3421-9595 para quem estiver na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte e possuir informações. Já para quem estiver no interior do estado, pode entrar em contato pelo telefone (81) 3719-4545. Ainda há a possibilidade para quem estiver no interior, enviar denúncias pelo WhatsApp (81) 991193015. As informações também podem ser repassadas pelo site, inclusive vídeos e fotografias. O anonimato é garantido.

No início da tarde desta quarta-feira (10) a fisioterapeuta Cláudia Boudoux procurou a Polícia Federal na intenção de obter auxílio para evitar que seu ex-companheiro, que é argentino, saísse do Brasil com seu filho de oito anos. O pai estava em posse de Carlos Attías Boudoux desde o dia 2 de janeiro e há um mês já deveria ter devolvido o menino à mãe.

Além disso, o casal, que tem mais dois filhos, compartilhava a guarda das crianças, mas o argentino parou de pagar pensão alimentícia há dez meses. O que fez o risco parecer eminente foi à venda da sua porcentagem da fábrica de alimentos que era sócio. Outro agravante foi o fato de vizinhos terem informado à fisioterapeuta que viram o rapaz retirar todos os seus pertences do apartamento que residia, na Zona Norte do Recife. 

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Com medo de que o homem saia do país com a criança e sem permissão da mãe, Cláudia buscou a Polícia Federal para que ele seja impedido. De acordo com Giovani Santoro, chefe de comunicação da PF, a investigação do caso está sob incumbência da Polícia Civil, mas a Federal fará o papel de fechar as fronteiras, evitando a saída do comerciante. 

Entenda o caso

A mãe da criança alega que no dia 24 de dezembro, Véspera de Natal, antes mesmo da ceia, um oficial de justiça chegou à sua residência com uma ordem judicial exigindo que as crianças estivessem com o pai naquele dia. Apesar disso, houve um acordo e a fisioterapeuta entregou seus dois filhos mais novos – de dez e oito anos - no dia seguinte.

Cumprido o acordo, as crianças deveriam ser devolvidas no dia 27 de dezembro, mas não ocorreu o cumprimento e, por conta disso, Cláudia buscou a justiça, no intuito de ter as crianças de volta. Por conta disso, no dia 29 do mesmo mês, um mandado de busca e apreensão foi emitido, no entanto, sem sucesso.   

Já no dia 31 o comerciante argentino buscou o Fórum Tomás de Aquino, no Centro do Recife, e conquistou a decisão judicial para passar o ano novo com as crianças e devolvê-las no dia 2 de janeiro. No dia da entrega, apenas a criança de 10 anos voltou e, por conta do descumprimento da ordem, a mãe buscou a justiça e recebeu decisão de proibição de que o pai pudesse ver as crianças. Apesar disso, o caçula ainda não foi devolvido pelo argentino e não foi encontrado pela polícia. Campanhas estão sendo realizadas nas redes sociais com a finalidade de encontrar Carlos Attías Boudoux, de oito anos.

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