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O embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU) lançou dúvidas sobre a investigação liderada pela Holanda que apura as circunstâncias da queda de uma aeronave da Malaysia Airlines no território ucraniano controlado por rebeldes. Nesta sexta-feira (19), o diplomata Vitaly Churkin pediu um novo inquérito acompanhado pela ONU.

Curkin disse ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que diversos países - sem identificar quais - haviam usado o desastre "para exacerbar tensões internacionais", culpando os insurgentes pró-Rússia pelo ocorrido sem nenhuma prova concreta e acusando a Rússia "de cometer violações internacionais sérias".

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"Nós achamos que este foi um ato de guerra de informações, uma intervenção flagrante que prejudicou a investigação do incidente, além de uma tentativa política de predeterminar os resultados da apuração", acusou.

O embaixador britânico para as Nações Unidas, Mark Lyall Grant, disse que a Rússia estava tentando comprometer as "investigações independentes credíveis" em curso. A embaixadora da Lituânia, Raimonda Murmokaite, destacou que "nenhum país tem duvidado" da investigação liderada pela Holanda.

Holanda, Austrália e Malásia, os países que perderam mais cidadãos no incidente que matou 298 pessoas, assim como os Estados Unidos e outros membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas apoiaram a investigação internacional liderada pelos holandeses, que envolveu dezenas detetives.

O diplomata russo, que convocou a reunião do conselho, disse que o conselho precisa resolver "uma série de questões espinhosas", incluindo o estabelecimento de uma suspensão de todas as atividades militares no local do desastre e a promoção de "um acesso rápido e seguro" aos investigadores. Ele afirmou que a resolução adotada após a queda do voo MH17 pedia que a ONU determinasse possíveis ações para apoiar a apuração, mas que nenhum resultado havia sido produzido ainda.

Ele acrescentou que as Nações Unidas e o conselho terão que pensar sobre a possibilidade de estabelecer um representante especial do secretário-geral, Ban Ki-Moon, para a questão do desastre.

O chefe da equipe holandesa que coordena a investigação criminal disse na semana passada que, "muito provavelmente", o avião havia sido derrubado por um projétil disparado do solo. O relatório do Conselho de Segurança holandês não apontou nenhum responsável pelo incidente. Fonte: Associated Press.

A Holanda nomeou um procurador para trabalhar em Kiev na investigação criminal da queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, possivelmente atingido por um míssil. O porta-voz Wim de Bruin confirmou nesta sexta-feira (29) que com "dezenas" de investigadores trabalhando no caso em diversos países, era importante ter um procurador no país onde o incidente ocorreu para coordenar a apuração.

O voo MH17 caiu no leste da Ucrânia no dia 17 de julho, matando todos as 298 pessoas a bordo, a maioria delas holandesas. A Holanda tomou a liderança na coordenação das investigações criminais, que ocorrem também na Ucrânia, na Bélgica, na Malásia e na Austrália, para descobrir os responsáveis pela queda.

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Representantes das polícias australiana e holandesa também estão na Ucrânia. De Bruin disse que não poderia dar mais detalhes. Fonte: Associated Press.

Os restos mortais de 20 malaios que morreram na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, em 17 de julho, chegaram ao país nesta sexta-feira (22).

Os corpos chegaram a bordo de um avião da Malaysia Airlines designado especialmente para o traslado e foram recebidos em uma cerimônia solene. O governo pediu à população que se vestisse de preto e reservasse um minuto de silêncio e oração para honrar as vítimas.

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As 298 pessoas que estavam a bordo do voo MH17 morreram quando a aeronave foi derrubada no leste da Ucrânia, uma região controlada por separatistas pró-Rússia. O avião ia de Amsterdã a Kuala Lumpur.

Entre as vítimas havia 43 malaios e 195 holandeses. Fonte: Associated Press.

Os restos mortais encontrados por investigadores internacionais na região da queda do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia foram entregues em caminhões refrigerados para a cidade de Carcóvia. Os caminhões transportavam os restos mortais e objetos pessoais encontrados durante os dois primeiros dias de uma investigação que visa coletar o que foi ignorado pelas equipes de emergência locais, após o avião que levava 298 pessoas ter sido abatido em 17 de julho.

O comboio chegou antes do amanhecer deste domingo (3) na Carcóvia. O chefe da missão de recuperação, liderada pelos holandeses, disse que os restos mortais serão verificados antes de serem levados para a Holanda.

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Pieter-Jaap Aalersberg disse em um comunicado na tarde de sábado (2) que toda a área em torno de uma granja perto de Hrabove foi analisada e os investigadores irão se deslocar para outros locais onde destroços da aeronave foram encontrados. Fonte: Associated Press.

A Casa Branca emitiu sua declaração mais forte até agora contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a derrubada do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, afirmando nesta sexta-feira que a evidência disponível mostra que os russos são "culpáveis" pelo desastre aéreo.

O secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, repetiu nesta sexta-feira acusações dos EUA de que os russos forneceram armas pesadas para as forças separatistas ucranianas, incluindo armas antiaéreas como o sistema SA-11, que autoridades dos EUA dizem ter sido usado para derrubar a aeronave da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 na semana passada. "Concluímos que Vladimir Putin e os russos são culpáveis por essa tragédia", afirmou.

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Earnest disse ainda que o presidente Barack Obama acreditava que a queda do avião atraiu atenção para um problema que vinha sendo ignorado. "Se foram os russos mesmo que puxaram o gatilho ou separatistas russos treinados pelos russos, é tudo o mesmo, tudo leva, em última instância, a Vladimir Putin", afirmou o secretário. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Rússia foi responsável por "criar as condições" que resultaram na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines na Ucrânia, disseram nesta terça-feira (22) altos funcionários do governo dos EUA. Apesar da afirmação, essas autoridades destacaram que ainda não há provas de uma participação direta do governo russo no incidente.

Segundo esses funcionários, o avião foi provavelmente derrubado por um míssil terra-ar SA11 disparado pelos separatistas, apoiados pela Rússia. A suspeita dessas autoridades de segurança se baseia em imagens de satélites, ligações telefônicas interceptadas e conteúdos compartilhados pelos insurgentes em redes sociais. A autenticidade dessas provas está sendo verificada por peritos nos EUA.

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Apesar disso, os funcionários disseram desconhecer o responsável pelo disparo do míssil ou se havia agentes russos no lugar em que houve o lançamento. "Não temos um nome, não temos a categoria do armamento disparado e nem sequer estamos 100% seguros de sua nacionalidade", disse um dos funcionários. Todos eles falaram em condição de anonimato com a Associated Press.

Em entrevista à CNN, o assessor adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, disse que os EUA continuam trabalhando para determinar se o disparo do míssil tem "vinculação direta" com a Rússia, incluindo se havia russos no lugar do ataque e qual era o grau de treinamento dos separatistas para um ação deste tipo.

"Cremos que o presidente Putin e o governo russo têm responsabilidade pelo apoio que têm dado aos separatistas, por lhes fornecer armas e treinamento, e pelo ambiente geral de instabilidade no leste da Ucrânia", afirmou Rhodes.

Rhodes afirmou ainda que o trânsito de armamento pesada da Rússia para a Ucrânia continua, mesmo depois da queda do MH17, que causou a morte de todos os 298 passageiros a bordo. Fonte: Associated Press.

Investigadores de acidentes aéreos holandeses que podem assumir a investigação sobre a tragédia com o voo MH17 da Malaysia Airlines ainda consideram a área no leste da Ucrânia onde o avião caiu um local muito inseguro para começar o trabalho.

A equipe de três pessoas que trabalhará ao lado de investigadores da Ucrânia, dos EUA e de outros países ainda não chegou ao local do incidente devido a preocupações com segurança, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Holandês nesta terça-feira.

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A Holanda, que tinha o maior número de cidadãos a bordo do Boeing 777 que foi derrubado no dia 17 de julho, quando transportava 298 pessoas, deve ter um papel central na investigação. Especialistas forenses holandeses também se envolverão na identificação dos restos mortais que chegaram na Carcóvia, na Ucrânia, na terça-feira antes que os corpos sejam transportados para a Holanda para identificação completa. A Holanda receberá o auxílio de outros países que perderam cidadãos, incluindo Reino Unido, Alemanha e Malásia.

Os holandeses estão em conversações com parceiros internacionais sobre a investigação, embora não tenha sido tomada uma decisão. A Ucrânia, sob as regras internacionais, tem o direito de conduzir a investigação, mas pode passar a responsabilidade para outro país ou entidade. A Organização Internacional de Aviação Civil, braço de aviação das Nações Unidas, também participa das discussões. Fonte: Dow Jones Newswires.

O auto-declarado primeiro-ministro da República Popular de Donetsk, Alexander Borodai, pediu neste sábado que os especialistas internacionais destacados para investigar a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines cheguem rápido ao local do acidente. Uma equipe multinacional está reunida em Kiev, na capital da Ucrânia, mas ainda não partiu para a volátil região de Donetsk, onde caiu a aeronave.

Borodai disse ter sido informado de que especialistas chegarão ao local na noite de domingo. "Os corpos estão ali, em decomposição...Há cães de rua e raposas em torno e também a possibilidade de um bombardeio do outro lado", afirmou o líder separatista. "Parece que eles querem tornar a investigação incompleta, impossível. Possivelmente é uma sabotagem", acrescentou.

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As investigações têm sido prejudicadas pelo acesso limitado ao local do acidente em meio ao conflito entre o governo ucraniano e os rebeldes. Fonte: Dow Jones Newswires.

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