Tópicos | Restos mortais

A polícia da Nova Zelândia anunciou nesta quinta-feira (18) a descoberta dos corpos de duas crianças em idade escolar em malas leiloadas em um depósito de Auckland.

A polícia abriu uma investigação por homicídio após ter encontrado os restos mortais humanos em duas malas de tamanho parecido e, nesta quinta, confirmou que correspondiam a duas crianças de entre cinco e dez anos.

O inspetor Tofilau Faamanuia Vaaelua afirmou que os corpos provavelmente estavam guardados ali há vários anos.

"A natureza desta descoberta apresenta algumas complexidades para a investigação, especialmente devido ao tempo que passou entre o momento da morte e o momento da descoberta", disse Vaaelua.

Os restos mortais foram encontrados quando uma família levou para casa um trailer cheio de itens vendidos em um leilão de armazém. A polícia disse que a família compradora não estava ligada ao assassinato, mas estava "compreensivelmente angustiada com a descoberta" e pediu privacidade.

Os objetos pessoais encontrados junto com as malas ajudam a encontrar pistas para identificar as vítimas.

Tanto o depósito quanto a casa de onde as malas foram retiradas estão sendo examinados por peritos forenses.

Vaaelua destacou que a polícia da Nova Zelândia está trabalhando com a agência internacional Interpol.

A polícia suspeita que os familiares das vítimas estejam na Nova Zelândia. O inspetor mostrou compaixão a eles porque talvez não soubessem que as crianças haviam morrido.

"Estamos fazendo o nosso melhor para identificar as vítimas... o que posso dizer é que estamos fazendo um progresso muito bom com a investigação do DNA", disse ele. "A equipe de investigação está trabalhando muito para responsabilizar a pessoa ou pessoas responsáveis pela morte dessas crianças", acrescentou.

Cerca de 17,5 toneladas de cinzas humanas foram descobertas e exumadas perto de um antigo campo de concentração nazista na Polônia, anunciou nesta quarta-feira (13) o Instituto da Memória Nacional (IPN), que faz investigações sobre os crimes nazistas e comunistas.

Os restos foram exumados em Ilowo Osada, no bosque Bialucki, perto do antigo campo de concentração de Dzialdowo (Soldau, em alemão, 150 km ao norte de Varsóvia), construído durante a ocupação da Polônia pela Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.

Desde a invasão da Polônia, em setembro de 1939, o campo de Soldau serviu como local de trânsito, internação e extermínio de opositores políticos, membros das elites polonesas e judeus.

Alguns cálculos indicam que 30.000 presos morreram em Soldau, mas até agora as fontes históricas não permitem certificá-lo.

A descoberta deste local "permite afirmar que pelo menos 8.000 pessoas morreram aqui", informou Tomasz Jankowski, procurador do IPN.

Este número é calculado pelo peso dos restos. Dois quilos de cinzas correspondem, aproximadamente, a um corpo.

"As vítimas enterradas nessa fossa provavelmente foram assassinadas por volta de 1939 e pertenciam, em sua maioria, às elites polonesas", segundo Jankowski.

Em 1944, ordenou-se que presos judeus exumassem os corpos e os incinerassem para apagar as marcas dos crimes de guerra nazistas.

Uma mulher de 22 anos desenterrou o corpo do filho sepultado há cerca de um mês e deixou o cemitério pulando o muro no município de Garanhuns, Agreste de Pernambuco, na quarta-feira (15). O caso foi confirmado pela Prefeitura de Garanhuns, que prestou atendimento à mulher. 

A situação foi percebida por um funcionário do Cemitério Parque das Rosas, que foi abordado pela mulher pedindo para usar o banheiro. Ele relatou ao blog da região Portal V&C que ela havia rasgado parte do vestido e carregava o corpo da criança embrulhado nos braços. O funcionário disse ter sentido um forte odor, identificando, assim, que ela segurava restos mortais.

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A mulher ainda conseguiu pular o muro do local e sair com o corpo do filho. O funcionário do cemitério tentou conversar com ela e a seguiu por cerca de 700 metros.

A jovem teria desenterrado o corpo com as próprias mãos, já que não havia ferramentas próximas ao túmulo e ela apresentava arranhões nos braços. A criança, que tinha um ano e meio, faleceu em junho, sendo sepultada em uma área do cemitério para pessoas com suspeita de Covid-19 - posteriormente, o teste deu negativo para a doença. 

De acordo com a Prefeitura de Garanhuns, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Vigilância Sanitária foram acionados pela administração do cemitério. Os órgãos realizaram os atendimentos necessários e encaminharam a mulher ao Hospital Regional Dom Moura. Também foram realizados os procedimentos necessários para que houvesse um novo sepultamento do corpo do menino.

Os restos mortais do ditador Francisco Franco serão finalmente exumados na próxima quinta-feira do grande mausoléu em que se encontram para um sepultamento em um local mais discreto, anunciou o governo da Espanha, que transformou este tema em uma das suas principais bandeiras.

Dezesseis meses depois de o primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez anunciar o desejo de retirar Franco do Vale dos Caídos, que fica 50 km ao noroeste de Madri, o governo anunciou que "procederá na próxima quinta-feira 24 de outubro, às 10H30 (5H30 de Brasília), a exumação.

"Os restos mortais serão levados, após a exumação, ao panteão de Mingorrubio, no qual está sepultada sua viúva, Carmen Polo, no cemitério do Pardo, ao norte de Madri", informa o texto.

A operação acontecerá de "maneira íntima, na presença de parentes, com dignidade e respeito", indicou o governo, que designou como representante do Estado a ministra da Justiça, Dolores Delgado.

- Exumação na campanha eleitoral -

Desta maneira, o governo de Pedro Sánchez, que não aceita que os restos mortais do ditador permaneçam em um mausoléu público que exalta sua figura, cumprirá uma de suas principais promessas, anunciada quando assumiu o poder em junho de 2018.

O procedimento acontecerá a menos de três semanas das eleições legislativas de 10 de novembro, no momento em que as pesquisas apontam uma estagnação do Partido Socialista e um avanço do conservador Partido Popular e do Vox (extrema-direita). Mas nenhum dos lados conseguiria maioria clara para governar.

E tudo isto em meio à crise na Catalunha, onde os protestos de manifestantes independentistas terminaram em distúrbios violentos desde que o Tribunal Supremo condenou na semana passada nove líderes separatistas a penas de até 13 anos de prisão.

Assim que assumiu o poder após uma moção de censura que derrubou o conservador Mariano Rajoy, Sánchez tentou aprovar a exumação de Franco de seu mausoléu, onde foi sepultado depois de governar a Espanha com mão de ferro de 1939, quando venceu a guerra civil, até sua morte em 1975.

Mas ele esbarrou na negativa dos herdeiros do ditador, que primeiro rejeitaram de modo veemente a exumação e depois tentaram, sem sucesso, transferir os restos mortais para a catedral de Almudena (Madri).

O confronto virou uma prolongada batalha legal. Nas últimas semanas, o Supremo Tribunal espanhol decidiu os últimos recursos a favor do governo.

Fechado ao público para a preparação da exumação, o Vale dos Caídos recebeu no domingo máquinas pesadas, "para proceder a profanação", criticou a administração do local, contrária à operação.

- Carga ideológica -

A medida tem uma grande carga ideológica, em um país onde ainda se debate a memória histórica. A esquerda apoia exumação, enquanto os conservadores desdenham da medida e o partido de ultradireita Vox critica com veemência.

Sánchez afirma que a exumação servirá para fechar "simbolicamente o círculo da democracia espanhola".

O gigantesco mausoléu católico, com uma cruz de 150 metros, era visitado a cada ano por milhares de turistas e também por alguns nostálgicos que continuam enaltecendo a figura de Franco e celebrando missas em sua homenagem.

Idealizado pelo próprio Franco, o complexo foi construído entre 1941 e 1959 em plena serra de Guadarrama, em parte com o trabalho forçado de presos republicanos, alguns deles falecidos durante o confinamento.

Em nome de uma pretendida "reconciliação" nacional, Franco ordenou a transferência para o local dos restos mortais de mais de 33.000 vítimas - do lado nacional e do lado republicano - da guerra civil, sem avisar suas famílias.

O governo socialista anunciou em um primeiro momento que a ideia era transformar o Vale dos Caídos em um local em memória de todos os espanhóis, mas seu destino ainda não foi decidido.

Um grupo de habitantes de Dublin faz campanha para repatriar os restos do famoso escritor James Joyce, cuja sepultura em Zurique, na Suíça, está longe da capital irlandesa tão mencionada em suas obras.

Na segunda-feira, um comitê do conselho de Dublin que cobre o bairro de Rathgar, onde o escritor e poeta nasceu em 1882, apoiou uma moção para que seu prefeito pedisse ao governo irlandês que repatriasse os restos mortais de Joyce na Suíça.

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O objetivo é “dar reconhecimento oficial a alguém com quem não fomos muito agradecidos no passado”, contou à AFP o conselheiro Dermot Lacey, que apresentou a petição.

O governo irlandês, que na época do poeta estava sob a influência da Igreja católica, havia rejeitado o repatriamento do corpo de James Joyce após sua morte em janeiro de 1941, devido às violentas críticas que ele fez contra a instituição.

Lacey explica que tenta entrar em contato com os parentes do autor de “Ulisses” e que cumprirá sua vontade.

James Joyce morreu aos 58 anos. Está enterrado com sua esposa, Nora Barnacle, e outros membros de sua família, no cemitério Fluntern, em Zurique, muito visitado por turistas.

Enquanto saiu para jogar o lixo fora, em Leicestershire, na Inglaterra, uma britânica de 29 anos se deparou com uma bolsa na porta de casa. Surpresa, ela decidiu levá-la para a cozinha e abrir, quando percebeu que dentro estavam as cinzas dos restos mortais de um homem de 62 anos.

"Dentro havia uma caixa cinza contendo um envelope de papel branco com um adesivo que continha o nome do homem morto, sua idade e a agente funerária. Eu não abri o envelope. Liguei para a agente funerária e ela veio recolher as cinzas", relatou ao The Sun a dona da casa Joanne Jukes, que reclamou da demora de seis horas para o recolhimento.

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Joanne mora na residência com os três filhos há cerca de um mês. Entretanto, os registros da funerária apontavam que o endereço ainda era da irmã do morto. A diretora da agência Charlotte Graham se desculpou, contando que chegou a bater na porta, mas não obteve resposta, e então resolveu deixar as cinzas. "Ela (a irmã) não está chateada. Ela não nos contou sobre o novo endereço. Este era o que tínhamos em nossos registros", explicou a diretora.

Acusado de matar a mãe, de 66 anos, e depositar seus restos mortais em diferentes recipientes, um homem, de 26, foi preso nessa sexta-feira (22), no bairro de Salamanca, região Central de Madri, capital da Espanha. Além de confessar a autoria do crime, o rapaz afirmou que alimentou seu cachorro e até chegou a comer alguns pedaços do corpo esquartejado.

"No dia de ontem (quinta-feira), depois que uma amiga falecida denunciou que havia passado um mês sem vê-la, uma patrulha da polícia foi à residência (da mulher) e a encontrou esquartejada", declarou a polícia local à agência AFP.

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Quando os agentes entraram na residência da família, encontraram "restos mortais em tupperwares pela casa". De acordo com as informações do jornal El País, os policiais apontam que o caso trata-se de canibalismo. O homem já foi detido 12 vezes, a maioria das ocorrências por maus-tratos à mãe.

Acompanhe

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O governo espanhol informou que não permitirá que os restos mortais do ditador Francisco Franco, morto em 1975, sejam enterrados na Catedral da Almudena de Madri, como pretendem seus parentes, quando forem retirados do monumento do Vale dos Caídos, nos arredores da capital.

A iniciativa tem como objetivo impedir que "um ditador continue ocupando um espaço público que se preste ao enaltecimento", alegou o governo.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os restos mortais encontrados em uma cacimba do condomínio de luxo Torquato Castro, em Aldeia, são mesmo do médico Denirson Paes da Silva, de 54 anos. A informação foi confirmada por peritos do Instituto de Criminalística (IC) na tarde desta terça-feira (10).

A confirmação foi feita através de um exame de DNA. O corpo de Denirson foi encontrado no último dia 4 em uma cacimba de 25 metros na área de lazer da casa em que ele morava com a família.

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O resultado do teste de DNA levou quatro dias para ficar pronto e foi realizado pelo Instituto de Genética Forense Eduardo Campos (IGFEC).

A conclusão divulgada nesta terça é resultado da perícia na primeira parte do corpo recolhida. Segundo a Polícia Civil, na quinta-feira (5) e nesta terça-feira (10) outros fragmentos do corpo foram encontrados pelo Corpo de Bombeiros.

A corporação, com o auxílio de equipamentos específicos, está fazendo uma escavação na cacimba na tentativa de encontrar mais restos mortais do médico. "As buscas seguem até que os bombeiros digam que não há mais nada lá dentro [da cacimba]", explicou o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, o delegado Joselito Kherle.

Apenas após o fim das buscas é que a perícia tanatoscópica, que indica a causa da morte, será concluída. Por conta do avançado estado de decomposição, talvez não seja possível determinar como o médico foi morto.

"É um crime difícil de ser investigado. Dependendo das condições, o legista vai poder afirmar ou não como se deu a morte", afirmou a chefe do Instituto de Criminalística, Sandra Santos. Por conta da maneira como os restos mortais foram encontrados - partes foram cobertas com areia e metralha -, a polícia disse que não há dúvidas de que o corpo foi esquartejado e ocultado.

"Houve um processo de ocultação, um trabalho intensivo para ocultar e esconder o crime que veio à tona hoje com o resultado do DNA", detalhou Joselito Kherle. O material usado para cobrir o corpo foi retirado do quiosque localizado na área da piscina da residência.

Ainda segundo Kherle, não está descartada a participação de uma terceira pessoa no crime. "Mas os indícios suficientes da participação dos dois [Jussara e Danilo] se confirmam hoje que a investigação estava numa linha correta", afirmou.

A esposa de Denirson, Jussara Rodrigues da Silva Paes, e o filho, Danilo Paes, estão presos preventivamente desde a última quinta-feira (5). A polícia também reforçou que o filho mais novo do casal não investigado pelo crime.

"Não há indícios até o momento de que o filho mais novo participou ou teve ciência do crime", disse Kherle. Nesta terça, o jovem se manifestou sobre o caso nas redes sociais pela primeira vez. Através do Instagram, o estudante de Administração Daniel Paes, de 20 anos, agradeceu pelo apoio que vem recebendo.

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O comandante da Frota dos Estados Unidos no Pacífico, o almirante Scott Swift, comunicou nesta terça-feira (22) que foram encontrados restos mortais de alguns marinheiros do destroier USS John McCain. O navio colidiu com um petroleiro nas águas do sudeste asiático nessa segunda-feira (21) e deixou 10 marinheiros desaparecidos. De acordo com Swift, foi encontrado um corpo que ainda não foi identificado.

"Os mergulhadores conseguiram localizar alguns restos mortais em compartimentos selados durante a busca de hoje", disse o almirante. Ele acrescentou, ainda, que é cedo para dizer quantos corpos estão nos compartimentos e qual o seu estado.

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A batida de ontem abriu um buraco no casco traseiro esquerdo do USS John McCain e inundou compartimentos adjacentes, incluindo os quartos da tripulação e maquinaria.

Foi a segunda colisão entre navios no espaço de dois meses envolvendo a 7ª Frota no Pacífico, o que fez a Marinha americana solicitar uma ampla investigação. Em junho, sete marinheiros morreram quando o USS Fitzgerald e um cargueiro bateram em águas próximas ao Japão. Fonte: Associated Press.

Uma "quantidade significativa" de restos de bebês foram encontrados em um antigo centro católico para mães solteiras na Irlanda, anunciou nesta sexta-feira uma comissão oficial.

A descoberta ocorreu na cidade de Tuam, no oeste do país, durante as escavações realizadas pela comissão sobre centros para mães e bebês (Commission on Mother and Baby Homes), criada em 2014 para investigar as denúncias sobre esses locais. A comissão expressou sua "comoção" pela descoberta de uma cripta subterrânea improvisada no centro, formada por diversas câmaras.

"Foi descoberta uma quantidade significativa de restos humanos em ao menos 17 das 20 câmaras subterrâneas examinadas", acrescentou. A análise de "uma pequena quantidade dos restos" revelou que suas idades variavam entre 35 semanas fetais e dois ou três anos".

As condições nessas instituições para mães solteiras eram difíceis e muitas das crianças eram entregues à adoção. Outras morriam por desnutrição e doenças infecciosas. O estigma dessas mães jovens e o grande poder da Igreja na Irlanda contribuíram para silenciar o que acontecia nesses centros.

A comissão, que tem o apoio do governo, foi criada após a investigação de uma historiadora local, Catherine Corless, que descobriu que 796 bebês e crianças morreram em centros da Congregação das Irmãs do Bom Socorro entre 1925 e 1961, sem que houvesse registros dos falecimentos.

A doutrina conservadora católica da época negava a estas crianças o direito ao batismo e, consequentemente, ao enterro em cemitérios.

As autoridades russas desenterraram nesta quarta-feira (23) em São Petersburgo os restos mortais no último czar da Rússia, Nicolau II, e sua esposa, Alexandra, no marco da reabertura de uma investigação por sua execução em 1918.

Trata-se de uma investigação sobre "as circunstâncias da morte e o enterro da família imperial", confirmou o porta-voz da comissão investigadora, Vladimir Markin, sem esclarecer qual tipo de exame será realizado.

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"Decidimos começar do zero" explicou outro dos principais responsáveis do comitê investigador, Vladimir Soloviev. Após serem iniciadas em 1993, as investigações foram encerradas em 2009 por se considerar que não havia avanços suficientes - mas um tribunal russo considerou a decisão ilegal.

Em julho, a Igreja Ortodoxa, que sempre duvidou da autenticidade dos restos considerados como os da família Romanov, exigiu a reabertura da investigação.

A Corte Suprema da Rússia reabilitou em outubro de 2008 Nicolau II e sua família, julgando-os vítimas da repressão política bolchevique, uma decisão comemorada pelos descendentes da família imperial e a Igreja Ortodoxa russa.

A imagem da família do czar mudou após a queda da União Soviética, quando a Igreja Ortodoxa canonizou a família.

As ruas do Recife nunca estiveram tão movimentadas durante uma madrugada como visto na virada deste sábado para domingo (17). Milhares de pessoas deixaram suas casas com um objetivo principal: dar adeus a um dos maiores líderes políticos de Pernambuco e do Brasil. O corpo de Eduardo Campos e dos demais pernambucanos de sua equipe que morreram após a queda do jato que fazia a campanha à Presidência da República percorreu importantes vias da cidade, arrancando gritos, acenos e lágrimas.

Desde a última quarta-feira (13), dia do acidente e da confirmação das mortes de sete pessoas, a população viveu um clima de tristeza e expectativa para o último momento com o político. Cartazes, faixas e bandeiras lembravam e agradeciam a importância de Campos para o Estado. Os corpos do ex-governador de Pernambuco, do assessor de comunicação, Carlos Percol; do fotógrafo Alexandre Severo e do cinegrafista Marcelo Lyra desembarcaram na base aérea da capital por volta das 23h, vindos de São Paulo em um vôo da Força Aérea Brasileira (FAB). Além desses, também veio na aeronave o caixão com os restos mortais do assessor de campanha de Eduardo à presidência, Pedro Valadares, que depois de pousar no Recife seguiu para Sergipe.

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Do aeroporto, os corpos, com exceção do cinegrafista Marcelo Lyra - que os familiares optaram por uma cerimônia mais reservada no cemitério Morada da Paz -, seguiram em cortejo em um carro aberto do Corpo de Bombeiros. O trajeto incluiu bairros e vias importantes das Zonas Norte, Sul e Central da cidade. Confira todos os detalhes no vídeo a seguir:

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O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ontem à noite que os trabalhos de identificação dos restos mortais das sete vítimas do acidente com o jato Cessna podem ser concluídos por volta de 14h deste sábado (16). Se isso se confirmar, os corpos serão liberados no final da tarde. "Essa é a expectativa. Mas vamos saber amanhã (hoje) cedo", disse.

Segundo Alckmin, a equipe do Instituto Médico Legal (IML) vai passar a noite confrontando as amostras genéticas das vítimas. De acordo com o governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), que acompanhou ontem em São Paulo os trabalhos de identificação, os restos mortais de Campos devem ser embarcados para o Recife às 17h, na base aérea de Guarulhos.

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No fim da manhã de ontem, a Secretaria de Estado de Segurança Pública divulgou uma nota informando que a equipe do IML, formada por 50 profissionais, fazia os exames de DNA dos restos mortais. Os primeiros exames devem ficar prontos na manhã de hoje. A partir desta etapa, a equipe terá um perfil genético dos restos mortais para comparar com as informações genéticas dos parentes das vítimas, para então conseguir identificar os mortos.

Segundo a pasta, cinco caminhões vieram de Santos transportando os restos mortais. Ontem à tarde o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, esteve no IML.

Liberação. Conforme os corpos forem sendo identificados, atestados de óbito serão emitidos e as vítimas liberadas para o velório. A família de Eduardo Campos quer que todos saiam do IML ao mesmo tempo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os restos mortais encontrados por investigadores internacionais na região da queda do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia foram entregues em caminhões refrigerados para a cidade de Carcóvia. Os caminhões transportavam os restos mortais e objetos pessoais encontrados durante os dois primeiros dias de uma investigação que visa coletar o que foi ignorado pelas equipes de emergência locais, após o avião que levava 298 pessoas ter sido abatido em 17 de julho.

O comboio chegou antes do amanhecer deste domingo (3) na Carcóvia. O chefe da missão de recuperação, liderada pelos holandeses, disse que os restos mortais serão verificados antes de serem levados para a Holanda.

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Pieter-Jaap Aalersberg disse em um comunicado na tarde de sábado (2) que toda a área em torno de uma granja perto de Hrabove foi analisada e os investigadores irão se deslocar para outros locais onde destroços da aeronave foram encontrados. Fonte: Associated Press.

O trem refrigerado carregando os restos mortais das vítimas do desastre com o voo MH17 da Malaysia Airlines chegou à cidade ucraniana de Carcóvia nesta terça-feira (22), no caminho para a Holanda, uma viagem que tem sido dolorosamente lenta para os parentes das vítimas.

Um repórter da Associated Press relatou ter visto o trem parar na estação em Carcóvia, cidade controlada pelo governo ucraniano, onde autoridades do país estabeleceram o centro de investigação sobre a queda.

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Dos 298 mortos, 193 eram holandeses. "Vamos fazer o nosso melhor" para enviar os corpos à Holanda ainda hoje, disse Oleksander Kharchenko, porta-voz da comissão estatal sobre o incidente. A Ucrânia concordou em mandar os restos mortais de todas as vítimas para território holandês para identificação e investigação forense.

O trem parou durante a noite na cidade de Donetsk, onde insurgentes enfrentam o governo, mas saiu do local por volta das 3h (horário local), disse o ministério de serviços de emergência ucraniano.

Em Bruxelas, os ministros das Relações Exteriores da União Europeia estão reunidos para decidir como reagir ao desastre. Fonte: Associated Press.

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Nascido em 1547, na velha cidade universitária de Alcalá de Henares, perto da capital da Espanha, Miguel de Cervantes é considerado o pai do romance moderno a partir de Dom Quixote de La Mancha, publicado em 1605. Ele morreu na pobreza em 22 de Abril de 1616 e no dia seguinte foi enterrado no terreno de uma pequena igreja no centro de Madri.

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Com um aparelho semelhante a um detector de metais, dois técnicos instalaram um georadar no templo, a fim de encontrar os restos mortais do grande escritor do Século de Ouro espanhol.

Quase 400 anos depois de sua morte, o lugar exato da sepultura de Cervantes continua um mistério. Fernando Pardo é o historiador responsável pela busca e afirmou que a humanidade está em dívida com o autor, por isso a intenção é retirar os restos mortais de uma cova anônima e colocar em uma lápide. O georadar deve ajudar ainda na descoberta dos locais de sepultamento de pelo menos 15 pessoas que também teriam sido enterradas na igreja, as ondas eletromagnéticas permitem detectar se o solo sofreu alguma mudança.

 

A primeira fase dos trabalhos, prevista para durar 3 dias, engloba os 220 metros quadrados que cobrem o chão do templo e duas salas adjacentes. A estimativa é de que as buscas vão custar cerca de 100 mil euros. 

A busca por Miguel de Cervantes está em marcha. As primeiras equipes de investigação entraram nesta segunda-feira na pequena igreja onde acredita-se que tenha sido enterrado o autor espanhol em 1616 para iniciar o rastreamento de seus restos mortais. A capela do convento das Trinitárias Descalças, no coração histórico de Madri, reuniu um enxame de jornalistas que acompanharam os primeiros passos da operação. Na fase inicial, especialistas no gerenciamento do georradar, uma ferramenta comum para a exploração não destrutiva do subsolo, começaram a varredura de cerca de 200 metros quadrados para localizar ossos em cavidades e criptas.

Cervantes, autor de "Dom Quixote" e considerado o mais universal dos escritores espanhóis, foi sepultado na igreja das Trinitárias. Mas seus ossos foram perdidos em uma ampliação do templo no final do século XVII. Segundo Fernando Prado, historiador que lidera a investigação, apenas cinco pessoas, incluindo Cervantes, foram sepultadas nessa igreja.

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A expectativa é de que o relatório do georradar esteja pronto em um mês. A partir daí, começarão as escavações para exumar os ossos. O antropólogo espanhol Francisco Etxeberria, que participou da autópsia que confirmou o suicídio do ex-presidente chileno Salvador Allende, ficará encarregado da análise forense.

Etxeberria não poderá executar testes de DNA por não haver descendentes vivos de Cervantes. Ele tomará como referência os retratos do autor e suas próprias histórias, nas quais reconheceu, por exemplo, que tinha apenas seis dentes pouco antes de sua morte. Mas as marcas mais evidentes serão os seus ferimentos de guerra. Em 1571, ele foi ferido na batalha de Lepanto, que opôs os turcos otomanos e a chamada Liga Santa, liderada pela Espanha. A bordo do navio La Marquesa, Cervantes recebeu três tiros de fuzil mosquete, dois no peito e um na mão esquerda, que ficou inutilizada. "Algum tipo de sinal é fornecido. As feridas do peito e essa mão seca, paralisada e atrofiada durante tanto tempo", disse Etxeberria. "Se encontrarmos um osso, aí poderemos começar a sonhar que é ele."

Se o projeto avançar no caminho esperado, os resultados da investigação são esperados para o fim do ano. Fonte: Associated Press.

Os restos mortais do Nobel de Literatura colombiano Gabriel García Márquez, falecido nesta quinta-feira (18) na Cidade do México, aos 87 anos, serão cremados, informou sua família em um comunicado divulgado há pouco.

"Os restos do escritor serão cremados em privado", de acordo com nota lida pela diretora do Instituto Nacional de Belas-Artes, María Cristina García, aos jornalistas de plantão na frente da residência do escritor.

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María Cristina, que leu o comunicado a pedido da família do escritor, não especificou a data da cremação, nem o destino final dos restos mortais de Gabo, mas antecipou que, na funerária onde o corpo se encontra, "não serão realizadas honras fúnebres".

Ela lembrou ainda que, na próxima segunda-feira (21), a partir das 16h (horário local), acontece a homenagem nacional a García Márquez no Palácio de Belas-Artes da capital mexicana. Lá, "o público poderá celebrar seu legado", afirmou.

Acompanhada de Jaime Abello, diretor da Fundação Novo Jornalismo Ibero-americano - criada e presidida por García Márquez -, María Cristina anunciou que a família não divulgará mais nenhum comunicado nesta quinta.

Uma das irmãs do escritor, Aída, disse à imprensa colombiana que espera que o corpo do escritor seja levado para sua terra natal. "Gabito é da Colômbia, têm de trazer Gabito, quer dizer, não tive tempo de pensar nisso, mas não há dúvida de que ele tem de vir e de que vão trazê-lo para nós", declarou Aída García Márquez.

"Ele é da Colômbia, ele é o Nobel de Literatura da Colômbia, o primeiro Nobel, então ele vem, é claro que vão trazê-lo para nós", insistiu a irmã, reconhecendo que a decisão final é do núcleo familiar mais próximo do escritor, ou seja, a viúva Mercedes Bacha e os filhos de García Márquez, Gonzalo e Rodrigo.

Na Colômbia, o presidente Juan Manuel Santos decretou três dias de luto nacional pelo falecimento do escritor.

Os restos mortais do ex-presidente João Goulart retornam para o município de São Borja (RS) nesta sexta-feira (6). Eles estavam sob os cuidados do Instituto Nacional de Criminalística(INC) do Departamento da Polícia Federal, em Brasília, desde o dia 13 de novembro, quando ocorreu a exumação. 

No dia 14 de novembro, os despojos do ex-presidente foram recebidos com honras militares, em cerimônia que contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff e dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, José Sarney e Fernando Collor.

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A exumação dos restos mortais de Jango, como era chamado, faz parte da investigação da Comissão Nacional da Verdade (CNV) sobre a morte do ex-presidente. Deposto pelo regime militar (1964-1985), Goulart morreu no exílio, no dia 6 de dezembro de 1976, na Argentina. A CNV analisa a possibilidade de João Goulart, que oficialmente teve como causa da morte um ataque cardíaco, ter sido assassinado pela ditadura militar, na chamada Operação Condor, um plano organizado pelas ditaduras do Cone Sul para perseguir opositores.

O processo de análise dos restos mortais é coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, CNV e pelo Instituto João Goulart e conta com a participação de peritos da Polícia Federal. As atividades tiveram início em agosto com a visita de preparação técnica ao túmulo do ex-presidente, em São Borja.

O grupo de trabalho e especialistas designados pela família do ex-presidente participaram de todos os procedimentos de exumação e análises que buscam apurar a causa da morte de Jango. Mas, após 37 anos da morte, há possibilidade de que os exames não sejam conclusivos.

Os despojos do ex-presidente embarca em voo da Força Aérea Brasileira, em Brasília, por volta das 7h30. O esquife de João Goulart irá diretamente para São Borja, onde desembarcará por volta das 11h. Do aeroporto municipal, os restos mortais seguirão para a Igreja Matriz São Francisco de Borja, onde ocorrerá uma celebração religiosa às 14h.

A reinumação (novo enterro) está programada para as 16h, no Cemitério Jardim da Paz, no jazigo da família.

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