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JOÃO PESSOA (PB) - A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) liberou mais de R$ 1 milhão para criação e ampliação de microempresas. Com esta nova verba, o Banco Cidadão irá auxiliar 282 microempreendedores da capital.

“O Banco Cidadão garante os recursos necessários para o avanço dos pequenos negócios somado a capacitação necessária para que os empreendedores consigam utilizar esse dinheiro da melhor forma”, declarou o Prefeito Luciano Cartaxo. O secretário municipal do Trabalho, Produção e Renda, Diego Tavares, salientou a importância do investimento. “A criação de novos negócios e a ampliação dos que já existem são essenciais na geração de novos postos de trabalho”.

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O programa alcançou a marca de R$ 8,5 milhões concedidos desde janeiro de 2013. Para participar, é preciso procurar a sede do programa, portando RG, CPF, comprovante de residência atual e ainda não ter o nome em lista de cadastro de inadimplentes.

O financiamento acontece por meio de empréstimo, com taxa de juros de 0,9% ao mês, carência de até três meses e quitação em até 24 meses. Se o prazo for de até 14 meses, será dado um desconto de 70% nos juros cobrados no período. Com prazo acima, será dado um desconto de 100% da 15ª ou última parcela.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) reuniu-se com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e com o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, para definir a votação no Plenário em regime de urgência do projeto que beneficiará aproximadamente um milhão de micro e pequenas empresas que optaram pelo Simples Nacional.

Essas empresas vêm sendo prejudicadas pelos Estados, inclusive Pernambuco, por meio de um mecanismo denominado de Substituição Tributária, com a cobrança adicional do ICMS. Na reunião, ficou acertado que Armando Monteiro apresentará, na próxima semana, um requerimento de urgência em favor do projeto e que a Presidência do Senado o levará a votação no Plenário até o dia 29.

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Armando Monteiro defende a melhoria do ambiente de operação dessas empresas, que estão sendo penalizadas por causa da utilização inadequada da Substituição Tributária por parte dos estados da federação. “Na prática, isso significou um aumento de carga tributária para as pequenas empresas. Então nossa proposta reduziu o grupo de setores que estão hoje submetidos a este regime, o que significa dizer que um grande número de empresas deixam agora de ser alcançada por esse instrumento tão penalizador dos pequenos negócios”, salientou nessa quarta-feira (16).

O projeto que agora vai a votação no Plenário foi relatado pelo senador pernambucano e aprovado na semana passada na Comissão de Assuntos Econômicos. “Queremos melhorar o ambiente de operação dessas empresas que estão penalizadas porque os estados da federação, sem exceção, foram alargando a utilização do instrumento da Substituição Tributária”, ressalta Armando. As micro e pequenas empresas respondem hoje por mais de 70% dos empregos gerados no Brasil e em Pernambuco.

Ao mesmo tempo em que o projeto beneficia os pequenos empreendedores optantes do Simples, está em negociação uma forma para que os estados não tenham perdas expressivas com o alívio tributário concedido às pequenas empresas.

Durante a discussão do projeto, Armando propôs, para cerca de 150 mil micro e pequenas empresas que ainda ficaram sob o regime, um prazo maior para o recolhimento do ICMS da Substituição Tributária, visto que o prazo mínimo passaria a ser de 90 dias. Além disso, o senador sugere um modelo de recolhimento simplificado para que as empresas não sejam mais obrigadas a perder tempo e recurso para o cumprimento das obrigações com o cálculo de imposto.

A substituição tributária é um método de arrecadação que atribui ao contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por seus clientes ao longo da cadeia de comercialização. Assim, fica mais fácil a fiscalização dos chamados impostos plurifásicos, como é o caso do ICMS, que incide mais de uma vez na cadeia de circulação de uma determinada mercadoria ou serviço.

O quase empossado governador do Estado, João Lyra Neto (PSB), afirmou nesta sexta-feira (4) atuar com prioridade na área de desenvolvimento econômico assim que assumir a gestão. O socialista que substituirá o pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), também prometeu ter um cuidado com a área de política pública.

Focando no discurso de continuidade, João Lyra relembrou ter recebido centenas de empresários no Estado e pontuou as principais ações. “Das principais áreas que nós vamos atuar é um avanço e uma complementação daquilo que foi realizado por Eduardo Campos na área de desenvolvimento econômico. Nós recebemos centenas de médias e grandes empresas para aumentar e contribuir com o nosso desenvolvimento econômico não só na Metropolitana (Região), mas nas duas Matas, nos dois Agrestes e nos seis Sertões”, descreveu. 

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O socialista também apresentou os primeiros passos da gestão na área de políticas públicas. “Agora nós vamos iniciar a implementação de uma política pública para micro e pequenas empresas. Eu acho que mais das 90% das empresas são microempresas no Brasil, mas de 40% da mão de obra é oriunda desse segmento e faltava uma política pública”, reconheceu.

Sobre a instalação de uma nova pasta, intitulada de Secretaria de Microempresa, o futuro governador afirmou enviar um documento para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na próxima semana para que seja criada a secretaria. “Para semana nós vamos enviar para a Alepe a Secretaria de pequena e média empresa no Estado sem aumentar o número de secretarias, vai permanecer o mesmo, apenas algumas áreas da secretaria de governo vão para desenvolvimento social e outras para a Casa Civil e não haverá aumento de cargos comissionados. Com isso, nós termos condições orgânicas de instaurar a nova secretaria que estará em funcionamento ainda neste mês de abri”, prometeu. 

Atuação diferente de Campos – Indagado sobre as últimas declarações em que falou trabalhar em alguns aspectos diferentes de Eduardo Campos, Lyra justificou esclarecendo a diferença de estilo de cada um. “Eu falei mais estilo de gestor. Eu tenho um estilo, Eduardo tem outro, mas o modelo de gestão continua o mesmo. Nós vamos continuar com monitoramente, com acompanhamento, para que possamos chegar em dezembro e cumprir a lei fiscal porque esse ano é o último ano da nossa gestão (...) para que possamos disciplinar a transferência do governo em 2014 e aquele que se inicia em 2015, mas o sentimento e o compromisso será o mesmo de continuar trabalhando com muita força, seriedade e compromisso”, garantiu. 

 

Nos dias 30 e 31 de outubro, o Recife vai sediar o VI Fomenta Nacional. A ação é realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) visando inserir os microemprendedores nas compras públicas e deve contar com a participação de mais de 2 mil pessoas. O Centro de Convenções de Pernambuco, localizado na Avenida Professor Andrade Bezerra, no Complexo de Salgadinho, em Olinda, será o palco da sexta edição do Fomenta Nacional. 

O objetivo do evento é estimular os gestores e grandes compradores públicos a ampliar suas compras realizadas com empresas de pequeno porte. Empresários de microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais de todo o país e que comercializam e forneçam bens e/ou serviços de interesse da administração estadual podem participar. 

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A programação do evento está disponível no link. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site

O município de Petrolina, no Sertão pernambucano, firmou, nessa segunda (7), a implementação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. A iniciativa visa tornar o pequeno empresário mais competitivo através da desburocratização de procedimentos. Com isso, Petrolina passa a integrar a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (REDESIM). 

A Lei Geral foi criada pelo Governo Federal, em dezembro de 2006, com o objetivo de diminuir a burocracia e agilizar a abertura, fechamento e alteração cadastral dos micro e pequenos empresários. De acordo com a lei, os microempreendedores individuais possuem tratamento diferenciado, tais como o incentivo à geração de emprego e renda, acesso à inovação tecnológica, à educação, à capacitação empreendedora e acesso a mercados.

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Segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Petrolina, Jorge Assunção, a lei já estava regulamentada desde 2010, mas só agora foi implementada. Com a adesão do município, sobe para 28 o número de cidades do Estado que utilizam a Lei Geral. 

Com informações da assessoria

Um grupo de agricultoras de Baturité, região serrana do Ceará, que lidava com a vida dura na roça, decidiu abrir um empreendimento e mudar de ofício. A equipe descobriu no artesanato uma nova fonte de renda familiar. Com o nome de Baturiarte, a microempresa conta com o apoio da Prefeitura da cidade e do Sebrae no Ceará.

O cotidiano das mulheres começa e termina em um galpão da antiga Estação Ferroviária da cidade, onde elas se revezam entre várias tipologias. A descoberta desses talentos foi em uma rodada de negócios, promovida pelo Sebrae em Fortaliza. Elas viram, pela primeira vez, uma bolsa feita com fibra de taboa. Entusiasmadas, voltaram a Baturité e pediram que o escritório da instituição na região oferecesse uma capacitação para a confecção de peças com a fibra. O curso começou e, desde então, as artesãs da Baturiarte vem se especializando na nova matéria-prima, e vendendo os artesanatos para os Estados de Minas Gerais, Pernambuco, Brasília e Rio Grande do Norte.

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De acordo com Fabiana Giselle, articuladora regional do Sebrae no município, as palhas de bananeira, fibras de taboa ou cipós constituem mais que matéria-prima - são uma parte da Mata Atlântica que se refaz nas mãos das artesãs, em forma de criatividade e negócio. “A região tem mais de 150 artesãos cadastrados. A nossa proposta é integrar motivação econômica, empreendedorismo e negócios, de forma a reforçar a economia criativa e garantindo a inclusão social desses grupos”, explica.

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