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O tribunal do Vaticano que condenou o ex-mordomo de Bento XVI de furto de documentos e correspondência do pontífice, disse rispidamente nesta terça-feira que o evento provocou danos "repreensíveis" ao papa, à Santa Sé e ao conjunto da Igreja católica Romana, e afirmou que as investigações continuam. O ex-mordomo Paolo Gabriele, de 46 anos, foi condenado a 18 meses de prisão, que no momento cumpre sob prisão domiciliar. Gabriele foi condenado pelo tribunal no começo de outubro e ainda poderá obter o perdão papal.

Nesta terça-feira, o veredicto foi publicado e o porta-voz do papa, o reverendo Federico Lombardi, disse que o perdão é "possível", mas ainda não foi concedido. Gabriele passou os documentos e correspondência furtadas a um jornalista italiano, Gianluigi Nuzzi, que escreveu um livro revelando vários segredos, como as relações entre o Vaticano e governos e os esforços de Bento XVI para encobrir escândalos sexuais na ordem Legionários de Cristo, que foi suspensa nos últimos anos. O ex-mordomo disse, quando foi descoberto, que queria revelar a "maldade e a corrupção" ao redor de Bento XVI e que o papa ignorava os fatos.

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Lombardi disse hoje que Gabriele possui uma "capacidade intelectual limitada" e que os juízes reconheceram que ele acreditava que fazia a coisa certa quando passou os documentos a um jornalista. Mesmo assim, eles afirmaram que o crime de Gabriele foi "repreensível" uma vez que o ex-mordomo violou a confiança de Bento XVI. Lombardi disse que mesmo após a condenação a investigação permanece aberta e Gabriele poderá sofrer outras acusações.

O advogado de Gabriele disse que não pretende apelar da sentença, o que seria o direito do seu cliente nos próximos dias. Quando esse prazo acabar, contudo, Gabriele terá que cumprir a sentença em uma cela na Cidade do Vaticano, não em prisão domiciliar. O Vaticano disse antes que Gabriele teria que cumprir a sentença em uma penitenciária italiana, uma vez que a minúscula Cidade do Vaticano não possui prisões. Mas agora o tribunal parece disposto a mantê-lo enclausurado na Cidade do Vaticano, sob estrita vigilância da polícia local, com medo de que ele possa falar mais em meio à população carcerária em uma prisão na Itália.

O julgamento de Claudio Sciarpelletti, um técnico em informática acusado de ajudar Gabriele a ajudar e encobrir os furtos, começará em 5 de novembro, disse Lombardi. Sciapelletti afirma ser inocente.

As informações são da Associated Press.

O ex-mordomo do Papa Bento XVI, Paolo Gabriele, condenado a 18 meses de prisão por "roubo agravado", cumprirá a pena em uma cela do Vaticano, informou nesta terça-feira (23) o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

O Vaticano divulgou também o texto da sentença do Tribunal da Santa Sé, que estabelece que a pena será contada a partir da reclusão, em maio.

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Lombardi explicou que, em consequência da gravidade da condenação, Gabriele não será beneficiado pela liberdade condicional.

O ex-mordomo do Papa, de 46 anos, com cidadania do Vaticano, foi condenado em 6 de outubro a um ano e meio de prisão por roubar centenas de documentos confidenciais do Sumo Pontífice e de seu secretário, que foram repassados à imprensa.

O Tribunal do Vaticano condenou Gabriele a três anos de prisão, mas reduziu a pena à metade ao conceder atenuantes. A sentença ainda pode ser alterada, já que os prazos para apresentar recursos não chegaram ao fim.

O laico mais próximo a serviço do Papa permanece em prisão domiciliar com a família dentro do Vaticano e não está descartada a possibilidade de clemência do pontífice.

"Se não apresentar recursos nos próximos dias, Gabriele cumprirá pena dentro do Vaticano. Várias celas da gendarmaria foram equipadas para recebê-lo", disse Lombardi.

O porta-voz papal reiterou a possibilidade de perdão.

"É uma possibilidade, mas ninguém sabe".

Gabriele deverá pagar também o custo do processo, de quase 1.000 euros.

O julgamento do mordomo do Papa deixou mais dúvidas que respostas sobre o chamado "Vatileaks", o caso de divulgação de documentos confidenciais do Vaticano que, segundo os analistas, não pode ser considerado concluído.

O julgamento evidenciou um ambiente de descontentamento e frustração no círculo próximo ao Papa e não dissipou a suspeita de que, por trás do caso, estava sendo organizado um complô contra alguns setores da hierarquia eclesiástica.

O suposto cúmplice de Gabriele, o técnico de informática Claudio Sciarpelletti, será julgado a partir de 5 de novembro.

A polícia do Vaticano afirmou nesta quarta-feira que encontrou milhares de documentos escondidos na casa do ex-mordomo do papa Bento XVI, incluindo papéis assinados pelo pontífice que tinham indicações de que deveriam ser destruídos após a leitura.

Os policiais testemunharam no julgamento de Paolo Gabriele, ex-mordomo e homem de confiança do papa, que pode pegar até quatro anos de prisão se condenado por furto agravado. Ele vazou os documentos secretos para um jornalista italiano, no maior escândalo do pontificado de Bento XVI. Quando foi preso, Gabriele disse que agiu para expor o "mal e corrupção" na Igreja.

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As últimas quatro testemunhas foram ouvidas nesta quarta-feira e os argumentos finais estão agendados para o domingo, quando também deve sair o veredicto.

Na terça-feira Gabriele declarou-se inocente das acusações de furto, mas reconheceu que fotocopiou os papéis e traiu a confiança do papa, que ele disse amar como a um pai. As informações são da Associated Press.

O ex-mordomo de Bento XVI declarou nesta terça-feira que é inocente das acusações de furto agravado da correspondência do papa, mas reconheceu que fotocopiou os papéis e traiu a confiança do pontífice, quem ele disse amar como a um pai.

Promotores afirmam que Paolo Gabriele, de 46 anos, roubou as cartas e documentos que tratavam de disputas de poder e corrupção no Vaticano e as passou para um jornalista italiano, no maior escândalo do pontificado de Bento XVI. O ex-mordomo pode pegar até quatro anos de prisão se for considerado culpado, mas a maioria dos especialistas em Vaticano afirmam que ele receberá o perdão papal se condenado.

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Quando foi preso, Gabriele disse que vazou os documentos porque queria expor o "mal e corrupção" na Igreja. Ele manteve a confissão perante o juiz nesta terça-feira. As informações são da Associated Press.

O julgamento contra o mordomo do Papa, acusado de ter roubado dezenas de documentos confidenciais que revelam as tensões em meio às mais altas esferas da Igreja católica, começou neste sábado no Vaticano.

O julgamento de Paolo Gabriele, ex-mordomo do papa, e do técnico em informática do Vaticano, Claudio Sciarpelletti, pelo roubo e difusão de centenas de documentos de Bento XVI começou neste sábado (29), no Vaticano, em meio a uma grande expectativa. Gabriele está presente nesta primeira audiência, que não tem tempo de duração definida, assim como todo o julgamento. O presidente do Tribunal é Giuseppe della Torre, e também fazem parte do processo os juízes Paolo Papanti Pelletier e Venerando Marano.

O promotor do Vaticano é Nicola Piccardi, e Gabriele, conhecido como "Paoletto", será defendido pela advogada Cristiana Arru, e Sciarpelletti, por Gianluca Benedetti. O julgamento será assistido por vinte pessoas, já que é público, e oito jornalistas de diversos meios de comunicação. O julgamento começou com muitas dúvidas, já que esta é a primeira vez que o Estado da Cidade do Vaticano enfrenta um processo penal desta envergadura.

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Gabriele pode ser condenado a até quatro anos de prisão e o técnico Claudio Sciarpelletti, acusado de acobertamento, pode ser condenado a um máximo de um ano. Embora o ex-mordomo já tenha se declarado culpado, isso não influenciará os juízes, já que ele pode estar fazendo isso para encobrir outras pessoas, disseram fontes judiciais do Vaticano. O papa, como chefe soberano do Vaticano, pode exercer em qualquer momento sua prerrogativa de perdoar o mordomo, mas se não fez isso até agora é sinal de que espera que o julgamento vá até o final.

Durante o julgamento podem ser chamadas várias testemunhas, já que na investigação aparecem eventuais cúmplices que se ocultam sob as letras "B" (aparentemente um sacerdote espiritual de Gabriele), "X" e "W". Não se descarta também que possa ser chamado o secretário particular do papa, Georg Ganswein, de cujo escritório durante vários anos Gabriele roubou e copiou os documentos secretos. O escândalo do vazamento de documentos do papa e da Santa Sé, conhecido como "Vatileak", veio à tona no início deste ano, quando uma televisão italiana revelou cartas enviadas a Bento XVI pelo núncio nos Estados Unidos, o arcebispo Carlo Maria Viganó, nas quais ele denunciava a "corrupção, prevaricação e má gestão" na administração do Vaticano.

Em 19 de maio foi publicado um livro com uma centena de novos documentos secretos do Vaticano que revelam supostas tramas e intrigas no pequeno Estado, e no dia 24 de maio Gabriele foi detido. Sciarpelletti foi preso um dia depois, mas 24 horas depois foi liberado. "Paoleto" ficou 53 dias detido, até ser colocado em prisão domiciliar.

O ex-mordomo de Bento XVI e um funcionário do Vaticano devem ser julgados por roubar e vazar documentos confidenciais do papa, decidiu o juiz Piero Bonnet nesta segunda-feira.

O indiciamento acusa Paolo Gabriele, o mordomo que está preso desde maio, de roubo agravado. Apesar do Vaticano ter insistido durante a investigação que Gabriele era o único suspeito, o juiz também pediu o julgamento de Claudio Sciarpelletti. Ele era um funcionário secular do gabinete da Secretaria de Estado e é acusado de auxiliar o mordomo.

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Gabriele pode pegar até seis anos de prisão, mas a pena depende também de um possível perdão do papa. O Vaticano afirmou que o julgamento deve ocorrer somente depois de setembro.

O escândalo envergonhou o Vaticano ao expor as disputas internas da Igreja, principalmente entre prelados italianos. Após a prisão do mordomo,o Vaticano encontrou documentos e uma copiadora na casa dele, revelação que chocou a Santa Sé e entristeceu o pontífice. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

O mordomo do papa Bento XVI foi transferido para prisão domiciliar quase dois meses depois de ter sido preso por suspeita de envolvimento no vazamento de documentos confidenciais do Vaticano. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse neste sábado (21) que Paolo Gabriele deve retornar para a casa da família na própria cidade-Estado, enquanto a justiça vaticana decide se ele irá a julgamento ou se a investigação será abandonada. A decisão é aguardada para os próximos dias.

Gabriele foi preso no dia 23 de maio sob suspeita de roubo e vazamento de documentos que expunham casos de corrupção, lutas internas e disputas de poder nos níveis mais altos do Vaticano. Enquanto isso, um painel especial, composto de cardeais, informou o papa a respeito do andamento de investigação interna da Santa Sé sobre o assunto. As informações são da Associated Press.

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Paolo Gabriele, o mordomo do papa preso em um dos maiores escândalos do Vaticano em décadas, prometeu cooperar com a investigação envolvendo o vazamento de documentos, a corrupção e as intrigas dentro da Santa Sé, disse nesta segunda-feira o advogado dele.

A promessa dele de ajudar os investigadores aumenta a expectativa de que prelados do alto escalão podem ser nomeados no escândalo sobre o vazamento de correspondências confidenciais do Vaticano que trouxe à tona as lutas pelo poder e as rusgas dentro dos mais altos níveis da Igreja Católica.

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Gabriele, mordomo pessoal do papa desde 2006, foi preso na última quarta-feira após documentos serem encontrados no apartamento dele na Cidade do Vaticano. Ele permanece em custódia em uma prisão no Vaticano sob suspeita de roubo. As informações são da Associated Press.

O Vaticano confirmou neste sábado que o mordomo do papa Bento 16 foi preso em um escândalo embaraçoso de vazamento, acrescentando um toque hollywoodiano para um conto sórdido de disputas de poder, intrigas e corrupção nos mais altos níveis de governança da Igreja Católica. Paolo Gabriele, um laico e membro da casa papal, foi preso na quarta-feira após documentos secretos terem sido encontrados em seu apartamento na Cidade do Vaticano, afirmou o reverendo Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, em um comunicado.

Gabriele era frequentemente visto ao lado do papa Bento 16 em público, andando no banco da frente do jipe do pontífice durante as audiências das quartas-feiras ou o protegendo da chuva. Ele era mordomo pessoal do papa desde 2006, um dos poucos membros da pequena família papal que também inclui secretários particulares do pontífice e quatro mulheres que cuidam do apartamento papal.

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A prisão dele se segue a outro escândalo no Vaticano nesta semana: a destituição do presidente do banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, pelo conselho da instituição. Fontes próximas à investigação disseram que ele também foi acusado de vazar documentos, embora o motivo oficial para sua demissão tenha sido simplesmente que ele não conseguiu cumprir seu trabalho.

O escândalo do vazamento no Vaticano ocorre em um momento no qual a instituição tenta mostrar para a comunidade financeira mundial que virou a página e reduziu sua reputação de paraíso fiscal.

Os documentos do Vaticano que vazaram para a imprensa nos últimos meses abalaram esses esforços, ao apontarem corrupção nas finanças da instituição, bem como disputas internas sobre os esforços da Santa Sé para mostrar mais transparência em suas operações financeiras. Mas talvez o ponto mais crítico seja que os vazamentos pareciam destinados a desacreditar o funcionário número 2 do Papa Bento XVI, o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano.

O escândalo ganhou um peso ainda maior na semana passada com a publicação de "Sua Santidade", um livro que reproduz cartas e memorandos confidenciais para e de Bento 16 e seu secretário pessoal. O Vaticano disse que o livro era "criminoso" e prometeu tomar medidas legais contra o autor, editor e quem vazou os documentos. As informações são da Associated Press.

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