Tópicos | mortes no trânsito

Um estudo divulgado pelo Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga SP) no último fim de semana mostra um dado preocupante: a cada três acidentes, um envolve pessoas com mais de 60 anos de idade. Entre as vítimas, a população idosa ficam apenas atrás dos motociclistas, que lideram as estatísticas negativas.

De acordo com a pesquisa, os 645 municípios paulistas registraram 1.388 óbitos nos últimos 12 meses. Do total, 500 acidentes foram de pessoas com mais de 60 anos, o que corresponde a 36%. Das ocorrências, 57% acontecem em vias urbanas e 61% das vítimas acabam por falecer nos hospitais.

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Os dados do Infosiga ainda apresentam os períodos mais críticos do dia no que se refere à ocorrência de acidentes com idosos. Noite e madrugada têm 37% dos atropelamentos. Na semana, sextas-feiras e sábados são os recordistas de acidentes com 18% e 16%, respectivamente.

Sobre veículos envolvidos nos acidentes, os automóveis estão em 38% das ocorrências, e as motos são responsáveis por 28% dos casos.

A cidade de Guarulhos, a segunda maior do estado de São Paulo em população, registrou no primeiro trimestre deste ano o menor número de mortes em acidentes de trânsito dos últimos cinco anos, conforme apontam dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP). 

Entre janeiro e março, foram contabilizadas 25 mortes, nove a menos que no mesmo período do ano passado, quando houve o registro de 34 vítimas fatais. Já nos três primeiros de 2017, o município registrou 33 mortes, contra 35 no ano anterior, e 38 em 2015. 

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O secretário municipal de Transportes e Mobilidade Urbana, Paulo Carvalho, atribui a queda no índice de mortes às ações constantes de educação e fiscalização realizadas pela pasta. "Estamos trabalhando de forma constante para diminuir ainda mais os acidentes, principalmente aqueles com vítimas fatais. Nesse sentido, além de campanhas, estamos revitalizando a sinalização horizontal e vertical e melhorando os semáforos por toda cidade", afirma. 

Entre os acidentes registrados no primeiro trimestre de 2019, os pedestres foram as maiores vítimas fatais, com 11 mortes. Seguidos pelos motoristas de automóveis e os motociclistas, com nove e cinco mortes contabilizadas no período, respectivamente. A maioria das vítimas é do sexo masculino, com idade entre 25 e 31 anos. Além disso, a maior parte dos acidentes ocorre às quintas e sextas-feiras, durante a madrugada, e aos sábados no período da noite.

 

A cidade de São Paulo registrou 87 mortes no trânsito em janeiro, contra 57 no mesmo mês do ano passado. O que representa um aumento de 53%, de acordo com dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga). De acordo com o órgão, o crescimento das vítimas fatais na capital paulista foi impulsionado pelas mortes de pedestres, com 34 casos (39% do total), e de motociclistas, com 30 (34% do total).

Roberta Torres, especialista em Gestão, Educação e Segurança no Trânsito, afirma que em São Paulo o aumento no número de mortes no trânsito é constante, situação que exige mais atenção por parte do governo. “É um problema que deveria ser olhado com bastante atenção pelo poder público. Não apenas pelo alto custo gerado pela violência no trânsito, mas também pela dor sentida por quem fica, ou seja, dos familiares. Isso sem contar a quantidade de pessoas com sequelas por toda vida”, avalia.

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Roberta acrescenta que a redução da velocidade é uma das medidas fundamentais para diminuir o número de vítimas fatais de acidentes de trânsito, especialmente nos casos de atropelamentos.  “Um aumento de dez quilômetros por hora na velocidade parece pouco mas, em uma emergência, caso seja necessário parar bruscamente, a 70 quilômetros por hora o veículo vai percorrer uma distância de aproximadamente 30 metros até parar totalmente”, explica.

Em nota, a prefeitura afirmou que tem investido em políticas de conscientização e em melhorias na sinalização viária. Até 2020, a meta determinada pela Organização das Nações Unidas (ONU) é de reduzir o número de mortes no trânsito para seis em cada 100 mil moradores. No entanto, conforme lembra Roberta, a redução da velocidade permitida nos centros urbanos [que não é aplicada pela administração municipal] é um dos princípios básicos estabelecidos pela ONU.

Para a especialista, o poder público também deve pensar na formação dos futuros condutores e não em ações isoladas e paliativas. “É preciso rever o processo de formação e essa medida já teve início o ano passado e está parada atualmente. Não podemos pensar apenas em 'desburocratizar' e 'facilitar a vida do cidadão' para pagarmos com os dados amargos do aumento da violência que nos assola todos os dias. Precisamos, além das medidas de engenharia e fiscalização, investir na educação básica inserindo o tema nas escolas ainda que de maneira transversal, na formação dos condutores e na educação dos motoristas já habilitados”, pondera Roberta.

 

De acordo com um levantamento realizado pelo Infosiga SP, Guarulhos registrou diminuição no número de mortes no trânsito em fevereiro de 2018: No total foram 11 vítimas.

O número representa uma queda de 15,38% em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dias com maior índice de acidentes no município são sexta-feira, sábado e domingo.

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Já o Estado de São Paulo registrou em fevereiro uma queda de 10,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Confira os dados completos nesta matéria.

De acordo com um levantamento realizado pelo Infosiga SP, o estado registrou diminuição no número de mortes no trânsito em fevereiro de 2018: 374 vítimas. O número representa uma queda de 10,1% em comparação com o mesmo período de 2017 (416 ocorrências).

 “A segurança no trânsito entrou definitivamente na pauta do estado e do país, com a sociedade engajada na busca por soluções para uma mobilidade mais segura”, disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

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As estatísticas apontam que motociclistas seguem na liderança de fatalidades: 137 vítimas em fevereiro, o que representa uma redução de -1,7% na comparação com 2017 (144 casos). Já 105 acidentes fatais vitimaram pedestres, redução de -3,1% (118 óbitos), seguido por ocupantes de automóveis, com 81 vítimas (-1,9%, 89 casos), e ciclistas, único grupo que apresentou aumento no mês: 29 mortes no período contra 21 no ano passado - aumento de 1,9%.

Para ver o levantamento completo, acesse o portal oficial do Infosiga.

 

Uma cratera deixada na rodovia vicinal Alberto Lahóz de Carvalho por uma ponte levada pelas águas, durante as chuvas de janeiro, causou a morte de mais uma pessoa, na noite de sábado (8), em Novais, no interior paulista. É a sexta morte no mesmo local desde a queda da ponte, que fica na divisa entre Novais e Catanduva.

O motorista Mário Sérgio de Oliveira, de 53 anos, bateu o carro na barreira de concreto colocada na pista à beira da cratera. O veículo capotou e ele foi arremessado para fora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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JOÃO PESSOA (PB) - As estradas da Paraíba são as mais perigosas do país. A conclusão é da prévia do Mapa da Violência 2014, divulgado nessa terça-feira (27) e que coloca o Estado como primeiro no ranking das mortes por acidentes no trânsito.

Segundo o estudo, houve um aumento de 22,8% no número de pessoas que morreram nas ruas e rodovias paraibanas, pulando de 811, em 2011, para 996, no ano seguinte. O Mapa mostra que de cada 100 mil habitantes, 26,1 morreram em acidentes em 2012, enquanto um ano antes esta taxa era de 21,4.

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Os dados colocam a Paraíba em primeiro na lista, com 8,4% a mais que o Pará, o segundo colocado. Ainda de acordo com a pesquisa, há uma década, as mortes no trânsito cresceram 47,6%. O Mapa usa informações dos atestados de óbitos registrados no Brasil como fonte.

No feriado da Semana Santa dos últimos cinco anos, o Brasil registrou uma média de mil acidentes com veículos com vítima por dia. Os dados são da Seguradora Líder, responsável pelo Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Dpvat), e consideram apenas os pedidos de indenização por morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e hospitalares.

De acordo com a seguradora, foram 4.742 pagamentos para acidentes ocorridos durante o feriado de 2013, número 94,4% maior do que o registrado em 2009. O diretor de Relações Institucionais da seguradora, Marcio Norton, explica que o aumento da frota de motocicletas no país responde por parte desse aumento.

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“Nas coberturas em geral e na invalidez permanente, no caso da moto é muito característico. A pessoa cai da motocicleta e não tem um airbag, um para-lama, um para-choque para proteger. Ela própria vai no chão e as lesões mais comuns são dos ossos longos das pernas e braços. A invalidez, ainda que não seja total ou tenha uma perda anatômica de algum órgão, o motociclista tem a perda de movimento e de mobilidade, tem alguma sequela e aí tem a indenização de invalidez”.

Os acidentes envolvendo motocicletas são maioria e tiveram aumento maior do que a média geral: 122,5% em cinco anos, passando de 1.589 indenizações em 2009 para 3.535 em 2013. Só de invalidez permanente causada por acidentes com moto, o número passou de 994 para 2.591, um aumento de 160,7%.

As indenizações por morte aumentaram 23,6%, sendo 80% delas para vítimas do sexo masculino. Na Semana Santa do ano passado, foram 189 acidentes com morte na Região Nordeste, o que representa 34,4% do total, seguido do Sudeste, com 175 indenizações, 31,9%. O número ainda pode aumentar, já que a vítima ou beneficiário tem três anos para pedir a indenização.

Norton lembra que o trânsito no Brasil mata mais do que guerra e do que muitas doenças, número que aumenta em feriados prolongados como o do Carnaval e da Semana Santa. “Morrem, em média, 125 pessoas por dia durante o ano, mas nesses períodos sobe para 150, 160, e consequentemente também o número de invalidez e outros danos, que cresce também. Se você pensar bem, em dois dias morrem no trânsito o equivalente ao número de mortes da Boate Kiss ou da queda de um avião, só que os acidentes são mais dispersos, não causam uma comoção mais generalizada, uma dor coletiva”.

O Seguro DPVAT foi criado em 1974 e é pago a todas as vítimas de acidentes de trânsito no Brasil, seja ela motorista, passageiro ou pedestre, e sem apuração de culpa. São três coberturas: morte (R$ 13,5 mil), invalidez permanente (até R$ 13,5 mil) e reembolso de despesas médicas e hospitalares (até R$ 2,7 mil). Os documentos necessários para fazer o pedido e os pontos de atendimento podem ser consultados no site www.dpvatsegurodotransito.com.br

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