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Uma explosão, ocorrida na tarde desta quinta-feira (25), em um dos tanques de petróleo da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), deixou quatro trabalhadores feridos. A Petrobras informou, por meio de nota, que houve um “fagulhamento seguido de chama, rapidamente controlada”. 

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo de Pernambuco e Paraíba (SINDIPETRO PE/PB), o tanque estava liberado para manutenção. As vítimas, trabalhadores terceirizados que prestam serviços para a RNEST, tiveram queimaduras de 1º e 2º grau e escoriações, mas eles saíram do local conscientes. 

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender aos feridos. Um deles, um homem de 41 anos, com queimaduras de 1º grau, foi encaminhado para o Hospital Hapvida, no Cabo de Santo Agostinho. As demais vítimas foram levadas para o Hospital Dom Helder Câmara, também no Cabo, e para o Hospital da Restauração, no centro do Recife. 

O Sindipetro ainda confirmou que brigadistas da própria refinaria atuaram para conter o fogo causado pela explosão. Apesar de o tanque estar esvaziado, pode ter sido criada uma “atmosfera explosiva” no local. Uma investigação deverá ser instaurada por representantes do Sindipetro, da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e da Petrobras. 

 

Na madrugada desta terça (23), um motorista de 52 anos perdeu o controle do carro e caiu em uma vala na BR-232, próximo ao 4º Batalhão de Polícia do Exército, no bairro do Curado, na Zona Oeste do Recife. Dois dos cinco ocupantes morreram com o acidente.

Uma mulher que estava no banco traseiro morreu no local. Ela não teve a idade relevada. A outra vítima fatal foi um homem de 57 anos, que teve a morte confirmada quando era atendido por socorristas.

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Aos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o condutor disse que teria cochilado ao volante e saído da pista. Ele sofreu ferimentos leves.

Além das vítimas fatais e do motorista, outras duas pessoas estavam no carro. Um adolescente de 13 anos foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife, e um idoso de 75 anos, que foi socorrido ao Hospital Otávio de Freitas, no bairro de Tejipió, na Zona Oeste.

O carro modelo Toyota Yaris ficou parcialmente submerso e foi retirado do buraco por volta das 9h30.

 

 

Um homem foi preso, na última quarta-feira (3), acusado de ter passado a mão nas partes íntimas de três mulheres em um shopping em Caruaru, no Agreste. Ele foi detido pelos seguranças do estabelecimento e autuado em flagrante pela Polícia Civil, por importunação sexual. 

Segundo a corporação, o suspeito foi levado à delegacia para o cumprimento dos procedimentos cabíveis. Os nomes das vítimas não foram informados. 

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Um acidente envolvendo um paramotor deixou duas pessoas feridas, na tarde desta quinta-feira (4), na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O instrutor do equipamento, Cleyton José de Lima, estava acompanhado de uma amiga, que não foi identificada, no sobrevoo, quando os dois caíram na praia. 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Jaboatão dos Guararapes foi acionado para atender às vítimas, que foram encaminhadas para o Hospital da Restauração, no centro do Recife. 

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Cleyton de Lima não teve ferimentos graves. A mulher, por sua vez, foi levada inconsciente na ambulância, mas seu estado de saúde não foi informado. A causa da queda não foi confirmada.

Uma viatura da Polícia Militar (PM) foi registrada em um acidente com um veículo de passeio, na manhã desta segunda-feira (25), no bairro da Torre, zona Norte do Recife. Informações confirmam que destroços da colisão ficaram espalhadas no local do acidente. 

A batida entre os dois veículos teria acontecido na altura do cruzamento das ruas José Bonifácio com a Conde de Irajá. Imagens do choque entre os dois veículos registraram que a viatura da PM capotou. 

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Três policiais que estavam dentro da viatura foram levados ao Hospital da PM, no derby, área central do Recife. O condutor do carro de passeio envolvido no acidente não precisou de cuidados médicos. A perícia chegou a realizar teste do bafômetro com os condutores dos veículos, que deu negativo. 

A reportagem buscou informações com a PM, que não respondeu à demanda até a publicação da matéria. O espaço permanece aberto parta esclarecimentos. 

 

Representantes das vítimas da atividade de exploração de sal-gema da Braskem, em Maceió, criticaram os acordos fechados por órgãos públicos com a mineradora. Durante audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados sobre os impactos ambientais da atividade da empresa, eles afirmaram que os moradores das áreas que tiveram o solo afundado não foram ouvidos durante as tratativas aderiram aos acordos por se encontrarem em situação de vulnerabilidade.

O Programa de Compensação Financeira (PCF) foi instituído pela Braskem após acordo firmado em 2019 entre a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública de Alagoas e o Ministério Público de Alagoas e homologado judicialmente em 2020.

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Entre outros pontos, o acordo garantiu que a Braskem custeasse todas as medidas de desocupação das pessoas da área de risco delimitada pela Defesa Civil e também a indenização pelos danos materiais e morais.

O acordo não fixou valores, nem sobre danos morais ou materiais, apenas garantiu um valor mínimo de R$ 81,5 mil para imóveis cujo valor de mercado fosse inferior. Desde a homologação, até o momento, foram tiradas da área de risco cerca de 60 mil pessoas e desocupados 15 mil imóveis.

O Coordenador-Geral da Associação do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) Cássio Araújo, disse que houve uma tentativa de adendo ao acordo em que os moradores propunham novos critérios para as ações de reparação da empresa e que esse pedido foi indeferido pelo Ministério Público Federal, Ministério Público de Alagoas e pela Defensoria Pública da União.

“Os ministérios públicos estadual e federal e a Defensoria Pública da União negaram essa possibilidade, indeferiram o nosso pedido e disseram que o que a Braskem estava fazendo era muito bom, sob o argumento da autoadesão”, criticou Araújo. “As pessoas, que estavam em um estado de alta vulnerabilidade, querendo resolver a sua situação, acabavam aceitando as propostas indecorosas, irrisórias que a empresa infratora estava fazendo e as instituições responsáveis por defender essas vítimas, defendiam o que a Braskem estava fazendo”, emendou.

Representante do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), em Maceió, Paulo César Marques lembrou que a maioria das realocações ocorreu durante a pandemia da covid-19 e que isso interferiu nas decisões dos moradores.

“A gente tem que analisar a situação em que o pessoal estava e o quanto foi forçado a aceitar a realocação. Todo dia as pessoas acordavam e pensavam que a casa poderia afundar e isso tudo diante de uma situação de pandemia”, pontuou.

Um dos pontos criticados pelos representantes foi o que cedeu à empresa as áreas privadas e públicas na região onde houve a realocação. Pelo acordo firmado, a empresa ficou proibida de edificar na área enquanto houver instabilidade e qualquer destinação futura deve observar a necessária estabilização definitiva do solo, mediante aprovação no plano diretor do município.

“A transferência de propriedade para a Braskem foi um ato indecoroso que nunca deveria ter acontecido, isso jamais poderia ter sido feito” disse Araújo.

Para o representante das vítimas, a empresa pode influenciar na decisão de alteração do plano diretor do município, devido ao seu poder econômico. "Como é publico e notório o poder de interferência do poder econômico no nosso parlamento, particularmente nas nossas câmaras de vereadores, ela pode interferir para poder fazer no futuro a exploração econômica da região", observou.

Notícia crime

O presidente da Associação dos Empreendedores e Vítimas da Mineração em Maceió, Alexandre Sampaio disse que a associação entrou com uma notícia crime contra a Braskem, mas a medida não foi adiante, porque segundo ele, o MPF disse que a associação não tinha legitimidade para processar criminalmente a empresa.

“Passados cinco anos de quando o crime apareceu, o Ministério Público ainda não processou criminalmente a empresa. O que nos causa muito estranhamento”, afirmou Sampaio.

O presidente disse ainda que com o colapso da mina 18, no último dia 10, solicitou novamente ao MPF que a empresa fosse processada por crime ambiental.

“O mundo inteiro viu o colapso da mina 18, viu o mangue afundando, viu vegetação sendo suprimida e afundando com o colapso da mina 18 e pedimos a prisão em flagrante dos responsáveis da Braskem”, disse. “Se um pescador lá da lagoa [do Mundaú] resolve fazer sua casinha do barco, pega um machado, corta dez metros de mangue para fazer sua casinha e alguém filma isso, ele é preso e só é liberado após julgamento”, ironizou Sampaio que disse haver uma letargia do MPF para processar a empresa.

MPF

Durante a audiência, a procuradora-chefe da Procuradoria da República em Alagoas, Roberta Lima Bomfim, defendeu o acordo. Segundo representante do MPF, não está havendo uma compreensão adequada do que foi definido.

“Essa área desocupada, esse ponto é sempre questionado e, no nosso entender, tem recebido uma compreensão não adequada. É importante compreender que essa área é um passivo da Braskem e não tem condição nenhuma [de exploração]. O recente acontecimento da mina 18 é um exemplo de que essa área não tem condição de exploração. É um passivo da Braskem que deve ser suportado pela empresa e todos os custos dessa gestão”, afirmou.

Para o defensor Público da União Diego Martins Alves a situação é inédita e não há instrumento jurídico para garantir a imediata realocação das pessoas em casos de “tragédias ambientais complexas”. Ele reforçou que a empresa ficou com os imóveis, mas que, desde o início, a Braskem foi informada de que “não seria tolerável que ela se beneficiasse da própria torpeza" e que a Defensoria orienta que a área deve ser direcionada para utilização de interesse público.

“Enquanto houver instabilidade do solo, a Braskem não poderá explorar a área economicamente. Se houver a estabilidade do solo na região, a Braskem só poderá explorar a área se houver permissão pelo plano diretor do município de Maceió. A Defensoria Pública da União está vigilante nessa situação”, disse.

Nesta terça-feira (19), a DPU e o MPF divulgaram nota defendendo o acordo indenizatório firmado com a Braskem para reparação dos atingidos pelo afundamento em bairros de Maceió. O documento é uma resposta ao governo de Alagoas, que no último dia 15 pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a invalidação dos acordos extrajudiciais firmados pela Braskem com órgãos públicos.

Na manhã desta sexta-feira (15), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Eros e prendeu um homem, de 42 anos, em cumprimento a mandado de prisão preventiva. Ele era investigado pela prática de dezenas de crimes de estelionato sentimental.

Assim que se iniciaram as diligências investigatórias, foi possível verificar a existência de diversas ocorrências nas quais o investigado figurava como autor do crime de estelionato sentimental, podendo extrair de todas elas semelhança em sua conduta: a busca por vítimas que tinham condições de lhe oferecer algum benefício econômico.

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Perfil

Na maioria dos casos, o investigado procurava mães solteiras, entre 30 a 45 anos de idade, com estabilidade financeira e oriundas de outros estados da federação, ou seja, que tinha chegado recentemente no Distrito Federal.

Modus operandi

Para conseguir êxito em sua intenção criminosa, o autor criava perfis diversos em redes sociais e aplicativos de paquera/encontros. Em seguida, identificava perfis “alvos” e, após estabelecer o diálogo, solicitava o número do WhatsApp das vítimas, continuando através desse aplicativo a sua farsa. Apoiando-se no relacionamento iniciado e na confiança depositada pelas vítimas, o investigado acabava por enganá-las, com promessas de amor, levando-as a realizar algum ato que pudesse lhe garantir o objetivo almejado, isto é, o benefício econômico.

Logo nos primeiros encontros, o autor começava a pedir benefícios financeiros (empréstimos em valores) ou se apropriava de bens das vítimas, sempre sob a promessa de que restituiria, em valores, nos próximos dias. A narrativa era a de que ele teria valor a receber, em suposto acerto trabalhista, ou da venda de algum imóvel, ou de lucro auferido com a suposta empresa/loja que ele iria abrir em breve.

Após ser cobrado pela quitação da dívida, ou até mesmo sem nenhuma cobrança por parte das vítimas, o homem se tornava agressivo, ameaçando-as e ofendendo-as moralmente, como forma de intimidá-las para que não registrassem ocorrência policial ou prosseguissem na persecução penal. Em seguida, ele criava novos perfis nas redes sociais para alcançar novas vítimas.

Meio milhão

Foram identificadas 26 mulheres vítimas do indivíduo que registraram ocorrência policial. Elas sofreram, no total, um prejuízo material superior a R$ 500 mil. Entretanto, há suspeitas de que existam outras vítimas no Distrito Federal e também em outros Estados, especialmente em Goiás.

Crimes

Pelos fatos apurados, o indivíduo responderá pelos crimes de estelionato em continuidade delitiva, apropriação indébita, coação no curso do processo e furto, podendo a pena chegar a 18 anos de prisão. A prisão e o mandado de busca e apreensão ocorreram em Águas Claras.

Um acidente envolvendo uma kombi e um carro, no final da manhã desta quarta-feira (13), em Itaquitinga, zona da Mata Norte do estado, deixou sete feridos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu ao chamado, enviando seis ambulâncias, sendo duas de suporte avançado, com UTI móvel, e quatro se suporte básico, para o resgate e transporte das vítimas.  

A ação contou ainda com o apoio do Corpo de Bombeiros Militares de Goiana, SAMU Goiana, Igarassu, Araçoiaba, Itambé, Nazaré da Mata. Ao menos sete pessoas foram retiradas e encaminhadas a unidades de saúde na Mata Norte e na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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No total, cinco mulheres e dois homens foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (Upinha) de Goiana. Três mulheres, de 36, 47 e 65 anos, e um homem de 58 anos, tiveram o atendimento finalizado na Upinha. Já os demais, um homem de 49 anos e duas mulheres, de 41 e 49, foram encaminhados, por fim, ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista, na RMR. 

Vídeos do acidente circularam nas redes sociais, mostrando os veículos na estada e as ambulâncias no local, realizando o resgate e atendimento das vítimas. 

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Policiais civis da 67ª DP (Guapimirim), no Rio de Janeiro, prenderam, neste sábado (2), uma mulher que marcava encontros por meio das redes sociais para furtar as vítimas. Ela foi capturada, na Rodovia Rio-Teresópolis, após trabalho de inteligência e monitoramento.

Uma das vítimas foi um homem que mora em Guapimirim, na Baixada Fluminense. Após encontrá-lo, ela aproveitou um momento de distração, pegou toda a quantia em dinheiro dele e um cartão de crédito, com o qual realizou transações bancárias.

Segundo a 67ª DP, em outra ocasião, ela marcou encontro com um homem pelas redes sociais, acessou o celular dele e realizou transferências bancárias.

De acordo com as investigações, a mulher saiu da cadeia em setembro deste ano e possui 18 anotações criminais por estelionato e furtos mediante fraude. Contra ela foi cumprido um mandado de prisão preventiva.

Da assessoria

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Secretaria de Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, interditou o prédio do supermercado cujo teto desabou nesta sexta-feira (24), no bairro do Curado IV, na região norte do município. Segundo o secretário da pasta, Elton Moura, as edificações nas duas laterais também foram isoladas para evitar que um eventual novo colapso atinja alguém. 

“Houve um colapso estrutural da parte frontal do estabelecimento. Essa parte frontal também apresenta rachaduras nas duas laterais, e por conta disso, preventivamente, a Defesa Civil está interditando, tanto a parte da lateral esquerda quanto a lateral direita, para evitar a passagem das pessoas, e novos colapsos”, informou o secretário. 

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“Nós estamos com a equipe, inclusive monitorando isso o tempo inteiro, que até essa movimentação do carro vibrando, ela pode também promover uma aceleração para essa queda dessa estrutura”, continuou Moura. 

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O Atacarejo Econômico, que já possui unidades em dois bairros da cidade, estava para ter a nova filial inaugurada. Elton Moura destacou que ainda faltavam algumas autorizações para que o proprietário recebesse o aval de funcionamento, mas não há informações se a licença já havia sido dada pela Prefeitura. 

Resgate de vítimas 

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda estão no local realizando o resgate das vítimas. Até o momento, uma mulher, identificada pelo nome de Marta, foi encontrada morta, e outras setes pessoas foram retiradas do local com vida. 

A equipe aeromédica da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou o socorro de um homem, em estado grave, que foi encaminhado para o Hospital da Restauração, no Recife. 

 

Para marcar um mês do ataque do Hamas ao território de Israel, que causou a morte de 1.400 pessoas, a organização não governamental (ONG) Rio de Paz realizou ato, nesta terça-feira (7), para homenagear as vítimas israelenses e pedir a libertação dos reféns levados para a Faixa de Gaza.

Fotografias de cerca de 30 crianças sequestradas e 1.400 bandeiras israelenses foram fincadas nas areias da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro.

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“Esse ato tem três objetivos: expressar solidariedade aos parentes das vítimas, repudiar o terrorismo e pedir a soltura dos reféns, entre os quais as crianças aqui representadas por essas fotos. Não dá para chamar o que o Hamas fez de luta do oprimido contra o opressor”, afirma Antônio Carlos Costa, presidente da ONG que é conhecida por seus atos contra a violência.

Ataques de Israel

Em resposta à ação do grupo palestino, as Forças Armadas israelenses iniciaram um bombardeio e, posteriormente, uma ofensiva terrestre a Gaza, que duram até hoje e já deixaram cerca de 10 mil mortos, entre eles quase 4 mil crianças, de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino.

De acordo com a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA), mais de 24 mil ficaram feridos e 2,2 mil estão desaparecidos em Gaza, possivelmente sob os escombros dos bombardeios de Israel.

Os ataques israelenses deixaram 1,5 milhão de deslocados - 700 mil buscaram refúgio em abrigos da própria organização.

Na semana passada, a Rio de Paz havia feito um ato protestando contra as mortes provocadas por Israel em Gaza. 

“Se você silencia diante do que o Hamas fez contra o povo israelense, com que autoridade você vai denunciar as demais violações de direitos que ocorrem no mundo, em especial a morte dessas crianças na Faixa de Gaza? Portanto, nessa guerra, não dá para apoiar incondicionalmente nenhum dos lados”, afirmou Antônio Carlos Costa.

Um acidente envolvendo quatro veículos, na tarde deste sábado (28), no km 77,9 da BR 104, em Caruaru, resultou na morte de uma mulher. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local para realizar a desobstrução da rodovia.  

 

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A suspeita levantada pela PRF é de que o motorista de um dos veículos entrou na contramão da rodovia, e colidiu em outro carro. Na sequência, outros dois automotores, sendo um deles uma van, que vinham atrás, se chocaram na batida. Uma passageira da van veio a óbito no local. 

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado ao local para socorrer os feridos. Quatro pessoas foram encaminhadas ao Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, sem aparentar quadro grave de saúde. 

 

Os condutores de dois veículos realizaram o teste do bafômetro e o resultado foi normal. Também estiveram no local o Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela Polícia Civil.

Era a última semana de dezembro de 2022. Thiago Vieira, analista de 26 anos, morador do bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife, decidiu ir com amigos ao Pagode do Didi, roda de música que acontece toda sexta-feira no Bar do Didi, localizado no bairro de Santo Antônio, no centro do Recife. Em um local sempre lotado, Thiago se sentia seguro e estava à vontade. "Eu sempre soube que no Pagode do Didi é razoavelmente ok quando você está ali perto da movimentação, mas as ruas adjacentes são muito perigosas”, relembra Thiago, em entrevista ao LeiaJá

Perto do fim da festa, quando todos já estavam se preparando para ir embora, Thiago se afastou um pouco do seu grupo. Foi nesse momento que ele percebeu alguém passando por trás, conseguindo levar sua bolsa pequena, onde guardava celular, carteira e outros pertences. Thiago conta que o movimento do furto foi tão preciso, “como se [o ladrão] já soubesse tanto fazer aquilo”, que ele só percebeu depois que ainda estava com a alça pendurada no ombro. A bolsa em si, apresilhada na alça, havia sido levada. Mesmo tendo tentado correr atrás do suspeito, o perdeu de vista na primeira esquina dobrada. 

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O relato de Thiago faz parte da estatística de tantas pessoas que tiveram seus bens roubados ou furtados nos arredores do bairro de Santo Antônio durante a noite. De acordo com dados da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), o bairro de Santo Antônio é inserido na Área Integrada de Segurança 1 (AIS-1), que registrou, em todo o ano de 2022, mais de 4,6 mil casos de crime contra o patrimônio, como roubo. A AIS-1 é composta pelos seguintes bairros: Boa Vista, Cabanga, Coelhos, Ilha do Leite, Ilha Joana Bezerra, Paissandu, Recife Antigo, Santo Amaro, Santo Antônio, São José e Soledade, todos localizados no Recife. De janeiro a setembro de 2023, a SDS-PE registrou 3.705 casos na mesma região. 

Outra vítima nesse período foi Agay Borges do Nascimento, de 36 anos, morador do bairro da Várzea, Zona Oeste da capital pernambucana. No início de setembro deste ano, o desenvolvedor de sistemas estava com sua namorada e outros amigos no evento de pagode. Assim como aconteceu com Thiago em dezembro, eles se afastaram por um momento do grupo com o qual estavam, quando um homem se aproximou deles. “Ele chegou perto e ficou mexendo na cintura, e eu achei muito estranho. Quando a gente foi saindo, voltando [para o grupo], o cara continuou, veio para o lado da gente, puxou uma faca e anunciou o assalto”, relata.

Como Agay havia deixado seu próprio celular com uma amiga, o assalto resultou no roubo de um relógio seu, além do celular e outros pertences da namorada.

Com os relatos constantes de roubos e furtos no centro do Recife, principalmente à noite, a população teme participar de eventos e outros momentos de lazer na cidade, com receio de ser vítima de algum tipo de violência. Segundo fontes, até um dos pandeiristas do Pagode do Didi já foi assaltado na região.

Frequentadores do evento afirmaram que o problema da falta de segurança nos arredores do Pagode do Didi não é novidade. Os relatos das vítimas costumam se assemelhar: foram abordadas por alguém portando uma faca.

A reportagem apurou que a gerência do bar chegou a solicitar à polícia, há mais de seis meses, que agentes de segurança fossem colocados de plantão nos arredores do estabelecimento, principalmente no dia do pagode, para evitar os assaltos. Não houve resposta à solicitação. 

Ruas nos arredores do Pagode do Didi são palcos de assaltos. Imagem: Reprodução/Google Maps 

A gestão de Raquel Lyra (PSDB) chegou a anunciar o programa http://leiaja.com/politica/2023/07/31/raquel-lyra-lanca-programa-juntos-...">Juntos Pela Segurança, no final de julho deste ano, garantindo investimentos e implementação de um plano de ação de segurança pública, http://leiaja.com/politica/2023/10/04/governo-lyra-atrasa-apresentacao-d...">que deveria ter sido divulgado ainda no final de setembro. Agora no mês de outubro, o governo federal, por meio do http://leiaja.com/politica/2023/10/11/em-pe-flavio-dino-anuncia-investim...">Ministério da Justiça, assinou a liberação de cerca de R$ 160 milhões para a segurança pública do estado e de municípios, inclusive Recife. 

LeiaJá também:

http://leiaja.com/politica/2023/08/01/pe-juntos-pela-seguranca-desagrada...">PE: 'Juntos pela segurança' desagrada oposição e sindicato  

www.leiaja.com/politica/2023/10/04/ouvir-para-mudar-como-raquel-agira-di...">https://www.leiaja.com/politica/2023/10/04/ouvir-para-mudar-como-raquel-...">Ouvir Para Mudar: Como Raquel agirá diante das demandas? 

Os acontecimentos relatados no início da reportagem não desestimularam as vítimas entrevistadas, que continuam aproveitando a vida noturna do Recife. Thiago até contou que foi novamente ao Pagode do Didi na semana seguinte a do furto que sofreu. “Recife respira muito ‘rolê de rua’, é uma parada que eu gosto muito. (...) Não foi uma novidade para mim isso, tipo 'descobrir que [nas imediações do] Pagode do Didi acontecem furtos e assaltos'. É que nem Carnaval, eu não vou deixar de curtir”, exemplificou. 

Thiago acrescentou: “Eu volto a defender que a gente tem que estar tanto nesses lugares, nas ruas. Eu acho que, a partir do momento que vira uma bola de neve e a pessoa diz 'na rua é perigoso, vou ficar em um lugar fechado', cada vez mais a rua fica vazia, fica um lugar mais perigoso.”

Agay Borges, assaltado na companhia da namorada, apresenta opinião semelhante. “Uma escolha que eu fiz pra mim é não ficar com medo das coisas, não me privar de nada por causa dessa sensação de insegurança”, enfatizou.

Procurada pela reportagem, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) afirmou, por meio de nota, que o policiamento nos bairros centrais do Recife é organizado pelo 16º Batalhão, “com o lançamento de Guarnições Táticas, equipe de Contrarresposta e do Grupo de Ações Táticas Itinerante (GATI), que realizam rondas com abordagens, na localidade”. A corporação informou também que ações especializadas vêm sendo realizadas na região, “na busca da diminuição dos crimes violentos contra o patrimônio”. 

Na manhã desta segunda (23), a Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, foi alvo de um ataque a tiros que deixou, pelo menos, uma aluna morta e dois feridos. O suposto atirador vestia um uniforme da escola e foi detido por policiais.

O ataque armado à instituição localizada na Rua Senador Nilo Coelho ocorreu por volta das 7h20. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e duas vítimas foram levados ao hospital de Sapopemba. Ainda não informações sobre o estado de saúde e a identidade dos envolvidos.

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A Polícia Militar apontou que outro suspeito conseguiu fugir do local. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) e o governador Tarcísio de Freiras (Republicanos) ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido.

Informações preliminares apuradas pelo g1 apontam que o atirador seria um aluno do 1º ano do Ensino Médio e que a vítima fatal teria sido morta com um tiro na cabeça. Os dois teriam uma desavença.

Morreu no Hospital da Restauração (HR), área central do Recife, uma das vítimas da colisão envolvendo um Renault Kwid e uma BMW, em Boa Viagem, nessa terça-feira (17). A informação foi confirmada pela unidade de saúde na manhã desta quarta (18).

De acordo com o HR, a vítima fatal é uma mulher de 57 anos. As outras três pessoas que deram entrada no hospital com ferimentos receberam alta ainda na noite de ontem.

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Colisão

O acidente de trânsito envolvendo dois automóveis ocorreu na Avenida Conselheiro Aguiar, Zona Sul do Recife. Segundo o Corpo de Bombeiros, quatro viaturas foram acionadas para o local. Os agentes atuaram prestando atendimento a duas vítimas: uma menina de 5 anos e a sua mãe, uma mulher de 25 anos.

A criança apresentava escoriações no ombro esquerdo e foi conduzida pelas equipes para Unidade de pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, já a mulher, que se queixava de dores nas costas e no ombro esquerdo, foi conduzida para UPA do bairro dos Torrões, na Zona Oeste da cidade.

De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), outras quatro vítimas, dois homens e duas mulheres, foram socorridas para o Hospital da Restauração, na área central da capital pernambucana.

O odor é insuportável no Centro Nacional de Medicina Forense de Tel Aviv, que está lotado de corpos carbonizados, mutilados, em decomposição. O local recebe os restos mortais dos israelenses massacrados pelo Hamas que passam pelo processo de identificação.

Os corpos estão em todos os lados, em muitos casos apenas pedaços. Os legistas tentam montar as peças do quebra-cabeça macabro.

Antes dos exames, os cadáveres são colocadas em macas, dentro de sacos plásticos grossos. Alguns são pequenos, do tamanho de uma criança.

Cada resto mortal recebe um número, e os corpos chegam de todos os lados, em macas empurradas por homens, a maioria voluntários, e muitos deles judeus ortodoxos.

Na religião judaica, um corpo só pode ser enterrado quando está inteiro.

"Decidimos expor este horror, porque há pessoas que nos acusam de mentir, de inventar histórias e de mostrar ossos de cães", afirmou o diretor do centro, o médico Hen Kugel, que não consegue conter as lágrimas.

Ele mostra um emaranhado de ossos e carne unidos por um cabo elétrico. Com o exame de imagem, explica, "vemos claramente que há duas colunas vertebrais. De um homem ou uma mulher, não sabemos, e a de uma criança. A postura dos dois corpos mostra que o adulto tentou proteger a criança. Foram amarrados e queimados vivos".

O doutor Kugel volta a chorar. "Nunca vi tanta barbárie, tanta crueldade, algo tão implacável. É simplesmente atroz".

- Corpos sem cabeça -

As autoridades israelenses informaram que mais de 1.400 pessoas morreram no ataque executado em 7 de outubro por centenas de islamitas do Hamas, que partiram da Faixa de Gaza e entraram nas localidades israelenses próximas do enclave palestino.

Desde então, Israel bombardeia sem trégua a Faixa de Gaza, onde mais de 2.750 pessoas morreram, segundo as autoridades.

Além dos sete legistas do centro de Tel Aviv, um antropólogo, um radiologista e sete geneticistas participam do processo de identificação, auxiliados por quase 30 voluntários.

Todos afirmam que é surpreendente que os pulmões das vítimas estivessem repletos de fumaça. Outros corpos estavam com marcas de tiros nas costas. Alguns tinham as mãos perfuradas por lâminas, ou projéteis, o que mostra que lutaram corpo a corpo contra os agressores.

"Não sabemos quantos bebês morreram, nem quantos idosos. Também há muitos corpos sem cabeça. Ainda levará algum tempo para identificar todas as pessoas", admite o doutor Kugel.

Todos os integrantes de uma família ucraniana - que fugiram da guerra em seu país - morreram no ataque.

Também há cidadãos americanos e "talvez de outras nacionalidades", afirmou o legista Hagar Mizrahi.

Atrás dele, uma porta é aberta: em uma longa mesa de metal está um corpo de tom acinzentado. É impossível dizer se a vítima é homem ou mulher, mas é possível observar tatuagens nas costas e membros inchados. A vítima não foi queimada viva, mas os impactos dos tiros são visíveis.

- "Odor" -

Nurit Boublil, diretor da unidade de identificação genética, explica que centenas de corpos foram enviados ao centro, e muitos foram identificados.

"Tudo fica mais difícil, porque muitas vezes os torturados foram amarrados juntos. É possível que em um único saco tenhamos dois corpos, talvez três", disse.

Antes da transferência para o centro médico, alguns corpos passaram pela base militar de Shura, perto de Ramla (centro), onde estavam em contêineres refrigerados para aguardar o processo de identificação.

Entre os médicos e legistas, o ex-grande rabino do Exército Israel Weiss comparece ao local para prestar ajuda.

"Abro as portas dos contêineres, vejo os corpos, sinto o odor, deixo que encha meus pulmões e o meu coração, mas o que sinto é sua dor e desaparecimento", disse Weiss.

O rabino e outros integrantes da equipe que examinaram os corpos afirmam que muitas vítimas foram torturadas, estupradas, ou sofreram outros tipos de maus-tratos.

"Nunca em minha vida observei tais horrores", declarou o rabino diante dos contêineres, que recebem até 50 corpos.

Quando o rabino Israel Weiss abre os contêineres frios com os corpos das vítimas do ataque violento do Hamas, o odor é insuportável, mas ele afirma que sente apenas "a dor" das vítimas.

O ex-rabino chefe do Exército israelense fez uma pausa na aposentadoria para trabalhar na identificação dos corpos das mais de 1.400 vítimas, em sua maioria civis, da ofensiva letal do movimento islamita palestino Hamas, executada em 7 de outubro em território israelense.

Equipes de médicos, dentistas, legistas e voluntários trabalham sem trégua para identificar os cadáveres, que continuam chegando à base militar de Shura, perto da cidade de Ramla, no centro de Israel, quase 10 dias após o ataque.

Centenas de corpos, que ainda não foram identificados ou sepultados, estão em contêineres refrigerados na base, perto das tendas onde trabalham as equipes.

Outros quatro centros de identificação foram criados, segundo as autoridades.

Em uma visita organizada pelas autoridades no domingo, os jornalistas observaram parte do processo de identificação em Shura.

Israel respondeu ao ataque do Hamas com bombardeios em larga escala na Faixa de Gaza, território governado pelo movimento islamita, e a preparação de uma incursão terrestre contra o enclave palestino. Mais de 2.750 pessoas morreram, a maioria civis, informaram as autoridades locais.

- "Horrores" -

Quando as portas das câmaras são abertas, o cheiro da morte é insuportável. Máscaras são obrigatórias.

"Abro as portas dos contêineres, vejo os corpos, sinto o odor, deixo que encha meus pulmões e o meu coração, mas o que sinto é sua dor e desaparecimento", afirma Israel Weiss.

O rabino e outros integrantes da equipe que examinaram os corpos afirmam que muitas vítimas foram torturadas, estupradas ou sofreram outros tipos de maus-tratos. A AFP não conseguiu comprovar as declarações com uma fonte independente.

"Nunca em minha vida observei tais horrores", declarou o rabino diante dos contêineres, que recebem até 50 corpos.

"Vi bebês, mulheres e homens decapitados. Vi uma mulher grávida com o ventre estripado e o bebê arrancado", acrescenta.

"Muitas mulheres trazidas para cá foram estupradas", disse.

O Hamas, que teve quase 1.500 combatentes mortos encontrados em território israelense, nega as acusações.

O governo israelense afirmou que algumas crianças foram amarradas ou queimadas e que membros do Hamas lançaram granadas em abrigos onde várias vítimas estavam escondidas.

Para identificar os restos mortais, as equipes contam com amostras de DNA, impressões digitais e informações sobre os dentes.

As autoridades informaram que quase 90% dos 286 soldados mortos no ataque foram identificados, mas apenas metade dos civis.

- Semanas de trabalho -

"Nada poderia nos preparar para isto", afirma a sargento Avigayil, que revelou apenas o nome, em referência aos maus-tratos infligidos às vítimas.

Como ela, a capitã Maayan, dentista e reservista, começa a chorar quando explica o processo de identificação.

"Vemos cenas horríveis", disse, antes de mencionar sinais de tortura e abusos. "Ouvimos os gritos e choros dos bebês que perdem os pais".

Mayaan explica que uma das vítimas que identificou era sua paciente em uma clínica de Tel Aviv.

Psicólogos e assistentes sociais participam no processo, para ajudar as equipes de identificação durante o trabalho.

Mas o Exército, que afirma que ao menos 199 pessoas foram sequestradas pelo Hamas, advertiu que serão necessárias semanas de trabalho para estabelecer um balanço definitivo de vítimas e sua identificação.

Na Faixa de Gaza, bombardeada por Israel após a ofensiva de sábado do Hamas, o hospital Al-Shifa está lotado de feridos. Famílias inteiras não param de chegar e sobrecarregam as equipes. Autoridades alertam que a situação é catastrófica.

Akram Al-Haddad, de 25 anos, está ao lado do leito de seu sobrinho de 1 ano, ferido em um bombardeio que matou seu irmão de 4 anos e outras 16 pessoas.

O bebê e seus pais ficaram feridos no ataque, que destruiu a casa da família, no sudeste de Gaza, conta Akram. A criança "precisa de uma cirurgia urgente, devido a um ferimento na cabeça", informa um médico, mas não há vaga no centro cirúrgico.

"Trabalhamos em circunstâncias excepcionais e temos que garantir um fornecimento de energia contínuo e a disponibilidade do material necessário antes de realizar qualquer cirurgia", explica o médico, que pediu para ser identificado como Abdallah.

Segundo um balanço provisório, 765 pessoas morreram e 4 mil ficaram feridas no lado palestino desde o último sábado, de acordo com autoridades locais.

No hospital, alguns morrem antes de serem atendidos, lamenta Abdallah. “Tratamos muitos feridos, a maioria mulheres e crianças que chegam ao mesmo tempo", descreve o médico Mohammad Ghoneim, que é interrompido pela chegada de mais feridos: três mulheres, duas crianças, um idoso e dois jovens.

“A capacidade limitada agrava o número de vítimas”, ressalta o médico, que lamenta a falta de material, energia elétrica, água e oxigênio. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou ontem um "bloqueio completo" à Faixa de Gaza: "Nem eletricidade, nem comida, nem água."

- Sem ter para onde ir -

Um Rama al-Hassasna está rodeada em um leito por seus quatro filhos, de 3 a 6 anos, todos feridos em um bombardeio que atingiu uma casa no norte de Gaza. “Fomos trazidos para cá, esperamos ser tratados”, diz.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza alertou que a falta de material médico levará a uma catástrofe no território palestino, habitado por 2,3 milhões de pessoas. Oito hospitais “não são suficientes para responder às necessidades dos cidadãos”, ressaltou.

Os bombardeios de Israel danificaram o hospital Beit Hanoun, no norte, e o serviço de medicina neonatal do hospital Al-Shifa.

Salameh Maarouf, diretor da assessoria de imprensa do governo dirigido pelo Hamas, lamentou que, “levando em conta o grande número de feridos”, Gaza necessite “de medicamentos, material médico, scanners e aparelhos de radiografia.

Maarouf acusou “a ocupação israelense" de criar "deliberadamente uma situação humanitária miserável, por meio de restrições ou agressões".

Muitas famílias que ficaram desabrigadas encontraram refúgio nos corredores do hospital Al-Shifa e em seus jardins. Após serem atendidas, não têm para onde ir.

“Minha casa foi totalmente destruída, assim como todas aqui", diz Abu Ashour Sukayk, de 39 anos. "Foi uma noite sombria para mim, para a minha mulher e para as minhas crianças".

Um homem foi atingido por bala perdida, na última sexta-feira (6), após ter tido alta do Hospital Otávio de Freitas, na zona Oeste do Recife, e voltou a ser internado. A troca de tiros aconteceu entre dois homens que tentaram realizar um assalto e abordam policiais penais. Os suspeitos também foram atingidos, além de uma funcionária do hospital. As informações são do G1. 

A Polícia Militar (PM) informou que os dois suspeitos tentaram realizar o assalto portando um simulacro de arma de fogo, e foram recebidos com tiros pelos policiais. Um dos suspeitos levou um tiro no pé, chegou a fugir, mas foi encontrado escondido na vizinhança. O outro assaltante levou um tiro na barriga, e está em estado grave. 

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Os quatro feridos foram encaminhados para o Otávio de Freitas. Os suspeitos do assalto estão sendo acompanhados também por policiais militares.  

 

Três mulheres foram atropeladas, na tarde da última quinta-feira (28), na Avenida Conselheiro Aguiar, no bairro de Boa Viagem, zona Sul do Recife, após discutirem com a condutora do veículo atravessando na faixa de pedestres. Câmeras de segurança no local registraram o momento em que elas são atingidas e jogadas contra um poste, que cai logo em seguido, devido à força do impacto. As imagens foram replicadas nas redes sociais na tarde desta terça-feira (3). 

Duas das vítimas, uma de 31 e outra de 35 anos, foram resgatadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhadas, em estado grave, para o Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife. A terceira vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros Militares de Pernambuco (CBMPE). 

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Segundo informações, as três mulheres, uma delas grávida, saíam da academia Sante, localizada próximo ao local do acidente. Ao atravessarem na faixa de pedestres, discutiram com a motorista, e seguiram caminhando pela calçada. Quando o semáforo abriu e os carros da frente adiantaram, ela teria acelerado em direção às vítimas, acertando um poste. 

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A Polícia Civil informou que o caso foi registrado na Delegacia de Boa Viagem como acidente de trânsito com vítima não fatal. A investigação ficou a cargo da Delegacia de Polícia de Delitos de Trânsito.

"A Polícia Civil de Pernambuco informa que registrou, por meio da delegacia de Boa Viagem, no dia 30 de setembro, um Acidente de Trânsito com Vítima Não Fatal. A vítima, uma mulher de 41 anos, estaria transitando em uma calçada, em Boa Viagem, no dia 28 de setembro, quando foi atingida por um veículo conduzido pela autora, uma mulher de idade não informada. Segundo relatos, a vítima foi atingida pelo veículo, que colidiu também em um poste e atingiu mais duas pessoas. A vítima foi socorrida por uma unidade móvel hospitalar e transferida para um hospital local. As investigações seguem até o esclarecimento do ocorrido", esclareceu em nota.

 

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