Tópicos | MP 870

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (29) que vai sancionar o Projeto de Lei de Conversão 10/2019 originado da Medida Provisória 870, que trata da reforma administrativa, da forma que foi aprovado pelo Senado, ou seja, mantendo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério Economia. “O parlamento agiu legitimamente corrigindo o que eles achavam que tinham que corrigir. O Coaf continua no governo”, disse, ao deixar o prédio do Comando da Marinha, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Bolsonaro sinalizou ainda que não deve editar decreto transferindo o Coaf para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, como originalmente propôs o governo.

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Na noite de ontem (29), o plenário do Senado aprovou a MP, sem alterações em comparação com o texto aprovado na Câmara. Com isso, algumas mudanças no texto original realizadas na Comissão Especial do Congresso foram confirmadas, entre elas, que o Coaf fica subordinado ao Ministério da Economia.

A aprovação ocorreu sete dias antes do vencimento do prazo da MP. Caso não fosse votada até o dia 3 de junho, a medida provisória perderia a sua validade e o governo voltaria a ter o número de ministério do governo Michel Temer, 29. Hoje, são 22.

Visita surpresa

Pela segunda vez nesta quarta-feira, Bolsonaro surpreendeu ao deixar o Palácio do Planalto para participar de um evento. Na Marinha, o presidente compareceu ao almoço de aniversário do comandante da Marinha, Ilques Barbosa, que completa 65 anos hoje.

Mais cedo, ele foi à Câmara dos Deputados para a sessão em homenagem ao humorista Carlos Alberto de Nóbrega, do programa A Praça é Nossa, do SBT. “Tem que ter o momento de prestigiar os colegas e reconhecer o trabalho. A vida se faz de imprevistos e alguns maravilhosos como esses dois de hoje”, disse, ao deixar o Comando da Marinha.

 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), divulgou em sua conta no Twitter a carta que recebeu nesta terça-feira (28) do presidente Jair Bolsonaro. Nela, o presidente pede que os senadores aprovem a Medida Provisória (MP) 870, que trata da reforma administrativa, sem alterações. Segundo o presidente, a MP foi aprovada na Câmara com “mais de 95% de sua integralidade”. Bolsonaro argumenta ainda que a reforma administrativa é “urgente à austeridade e sustentabilidade da máquina pública”.

“Na tramitação da proposta, a Câmara dos Deputados fez algumas alterações pontuais – que o Poder Executivo respeita e acata. Solicito, portanto, que as senhoras e os senhores senadores aprovem a Medida Provisória nº 870, de 2019, conforme o texto recebido da Câmara dos Deputados”, diz um trecho da carta.

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O presidente da República lembra que a MP perderá seu efeito se não for aprovada até o dia 3 de junho e que isso será “um retrocesso que causará prejuízos a toda nação brasileira”. Além do presidente da República, os ministros Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública; Paulo Guedes, da Economia; e Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, também assinam o texto.

Levei ao conhecimento dos líderes partidários a carta que recebi do presidente Jair Bolsonaro, nesta manhã, em que ele pede que a MP 870 seja votada pelo Senado sem modificações. A carta também é assinada pelos ministros Moro, Guedes e Onyx

Tramitação

O clima no Senado é de incerteza sobre a aprovação da MP em sua integralidade. A polêmica é o destino do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Sob o argumento de fortalecer o órgão, o texto original da medida provisória (MP) enviado pelo governo transferia o Coaf do Ministério da Economia para a pasta da Justiça, comandada por Sergio Moro. Durante a tramitação na Câmara, no entanto, os deputados decidiram que o órgão deve ficar sob o controle do ministro Paulo Guedes, na Economia.

O governo já vinha pedindo que o Senado aprovasse a MP sem alterações. Na última quinta-feira, durante uma transmissão ao vivo pelo Facebook, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que, para garantir a aprovação da reforma administrativa a tempo, abriria mão do Coaf com Moro. No Senado, no entanto, sobretudo após as manifestações populares de domingo (26), a avaliação de um grupo de parlamentares é de que os brasileiros apoiam o Coaf sob a responsabilidade de Moro.

“Entre o apelo do governo e o da sociedade, nós ficamos com o último. A maioria esmagadora da população brasileira deseja o Coaf no Ministério da Justiça. E nós entendemos ser o lugar adequado para a sua existência”, disse o senador Álvaro Dias (Podemos-PR), antes da reunião de líderes, na tarde de hoje. Álvaro Dias afirmou que pretende apresentar um destaque em plenário para propor a alteração a respeito do Coaf.

Outro parlamentar que tinha a mesma ideia era Major Olímpio (PSL-SP), líder do partido no Senado. Ele chegou a dizer que desistir de manter o Coaf no MJ seria um “tiro no pé” do governo. Mas, após encontro com Bolsonaro, no início da tarde de hoje, Olímpio decidiu recuar.

De acordo com Major Olímpio, a bancada vai atender ao clamor do governo, apesar de entender que, com o Ministério da Justiça, o órgão seria mais útil e mais utilizado, principalmente no combate à corrupção, à lavagem de dinheiro, ao crime organizado, às facções criminosas e milícias.

Tramitação

O clima no Senado é de incerteza sobre a aprovação da MP em sua integralidade. A polêmica é o destino do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Sob o argumento de fortalecer o órgão, o texto original da medida provisória (MP) enviado pelo governo transferia o Coaf do Ministério da Economia para a pasta da Justiça, comandada por Sergio Moro. Durante a tramitação na Câmara, no entanto, os deputados decidiram que o órgão deve ficar sob o controle do ministro Paulo Guedes, na Economia.

O governo já vinha pedindo que o Senado aprovasse a MP sem alterações. Na última quinta-feira, durante uma transmissão ao vivo pelo Facebook, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que, para garantir a aprovação da reforma administrativa a tempo, abriria mão do Coaf com Moro. No Senado, no entanto, sobretudo após as manifestações populares de domingo (26), a avaliação de um grupo de parlamentares é de que os brasileiros apoiam o Coaf sob a responsabilidade de Moro.

“Entre o apelo do governo e o da sociedade, nós ficamos com o último. A maioria esmagadora da população brasileira deseja o Coaf no Ministério da Justiça. E nós entendemos ser o lugar adequado para a sua existência”, disse o senador Álvaro Dias (Podemos-PR), antes da reunião de líderes, na tarde de hoje. Álvaro Dias afirmou que pretende apresentar um destaque em plenário para propor a alteração a respeito do Coaf.

Outro parlamentar que tinha a mesma ideia era Major Olímpio (PSL-SP), líder do partido no Senado. Ele chegou a dizer que desistir de manter o Coaf no MJ seria um “tiro no pé” do governo. Mas, após encontro com Bolsonaro, no início da tarde de hoje, Olímpio decidiu recuar.

De acordo com Major Olímpio, a bancada vai atender ao clamor do governo, apesar de entender que, com o Ministério da Justiça, o órgão seria mais útil e mais utilizado, principalmente no combate à corrupção, à lavagem de dinheiro, ao crime organizado, às facções criminosas e milícias.

 

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