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Domingo histórico para o boxe brasileiro: a pugilista baiana Beatriz Ferreira, de 30 anos, faturou pela segunda vez na carreira o título mundial.  Vice-campeã olímpica em Tóquio e atual número 1 no ranking mundial, a brasileira derrotou hoje (26) na final da categoria até 60 quilos a colombiana Angiel Paola Valdez Pana, em decisão unânime dos árbitros, em Nova Delhi (Índia). Bia Ferreira é a primeira pugilista do país a disputar três finais seguidas na competição: foi ouro em 2019 e ano passado ficou com a prata.

O desempenho do boxe feminino brasileiro no Mundial também é o melhor da história.  Além da medalha de ouro, o país também subiu ao pódio nesta edição com Bárbara Santos, que levou o bronze nos 70 kg (categoria não-olímpica). Antes, a campanha mais exitosa do Brasil havia sido a do ano passado, quando Bia foi vice-campeã e a pernambuca Caroline Almeida levou o bronze nos 52 kg. 

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Na decisão do título nesta manhã, Bia Ferreira sobrou no ringue desde o primeiro round. A baiana, nascida em Salvador, começou mais agressiva: desferiu um golpe de esquerda e, na sequência, investiu mais três vezes contra a adversária. No segundo round, a colombiana esboçou uma reação, mas Bia soube se defender bem. O melhor momento da brasileira foi no início do terceiro round, quando encaixou um cruzado de esquerda, e depois seguiu na defensiva até o término da luta. 

A vitória deste domingo (26), por decisão unânime dos juízes, foi a quarta consecutiva no Mundial. Antes de se classificar à final, Bia derrotou a australiana Danielle Scanlon na estreia, e depois derrotou a japonesa Tagachi Ayaka e, na semifinal, bateu a sul-coreana Oh Yeonj.

Bia Ferreira chegou ao Mundial como favorita ao título, após o boicote de alguns países ocidentais à competição organizada pela Associação Internacional de Boxe Amador (IBA), que não vetou a participação de atletas russas e bielorrussas no Mundial em Nova Delhi.  Entre as nações que aderiram ao boicote estão Estados Unidos, Canadá,  Suécia e Grã-Bretanha. 

O título mundial conquistado hoje (26) por Bia Ferreira a mantém no topo do ranking mundial. Tradicionalmente, a pontuação contaria na busca por vaga para a Olimpíada de Paris 2024.  No entanto, a IBA está suspensa pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), o que a impede de definir os critérios de classificação para a próxima Olimpíada. 

De acordo com a Confederação Brasileira de Boxe (CBboxe), a classificação para Paris 2024 ocorrerá este ano nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), de 20 de outubro a 5 de novembro. 

“O Mundial segue sendo o campeonato mais importante do ano, mesmo com os boicotes. Um título mundial ainda é muito relevante para a carreira dos boxeadores e o campeonato reúne as melhores atletas do mundo inteiro, é importante sabermos como estão as adversárias em ano pré-olímpico”, afirmou a CBboxe, por meio da assessoria de imprensa. 

A competição mundial em Nova Delhi reuniu  atletas de 23 países. Além das medalhistas  Bia Ferreira e Bárbara Santos, a delegação brasileira viajou à Índia com outras cinco atletas: Beatriz Soares (66 kg), Tatiana Chagas (54 kg), Caroline “Naka” Almeida (50kg), Jucielen Romeu (57kg) e Viviane Pereira (75kg).

A pugilista brasileira Bia Ferreira derrotou a russa Natalia Shadrina nesta quinta (10) e garantiu uma medalha inédita para o Brasil, pois se classificou para as semifinais do Mundial de Boxe, que acontece na cidade de Ulan-Ude, na Rússia. Desta forma ela garante ao menos um bronze.

O triunfo da brasileira foi muito difícil, tanto que os juízes deram a vitória para ela com o placar de 3 a 2. A semifinal de Bia acontece no próximo sábado (12), e a adversária será a norte-americana Rashida Ellis. As duas já protagonizaram 3 lutas, com duas vitórias da brasileira.

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A brasileira Clélia Costa foi eliminada neste domingo na semifinal do Mundial de Boxe, em Jeju, na Coreia do Sul. Com a derrota para a norte-americana Marlen Esparza, ela ficou fora da disputa pelo título na categoria até 51kg. Mas deixou a competição com a medalha de bronze - na modalidade, não há luta pelo terceiro lugar.

No boxe amador, todas as semifinalistas já garantem presença no pódio. Assim, Clélia subiu ao ringue neste domingo com uma medalha garantida - restava saber de qual cor seria. Se vencesse, disputaria a final do Mundial nesta segunda-feira. Mas acabou perdendo por decisão unânime dos jurados, que deram 3 a 0 para a norte-americana.

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Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, Marlen Esparza eliminou a pugilista brasileira e vai agora atrás do título mundial. Na final desta segunda-feira, a norte-americana enfrentará a inglesa Lisa Whiteside, que também se classificou neste domingo, ao vencer a italiana Terry Gordini por 3 a 0.

Na campanha em Jeju, Clélia teve três vitórias, diante da francesa Sarah Ourahmoune, da australiana Kristy Harris e da russa Saiana Sagataeva, antes de perder neste domingo. Assim, se tornou a terceira brasileira a ganhar medalha na história do Mundial, como Ana Paula Lúcio dos Santos (bronze em 2002) e Roseli Feitosa (ouro em 2010).

O Brasil levou sete pugilistas ao campeonato em Jeju. A principal aposta era Adriana Araújo, medalhista de bronze na Olimpíada de Londres, mas ela caiu nas quartas de final do Mundial. As outras brasileiras foram eliminadas antes: Graziele de Jesus, Taynna Cardoso, Jessica Carllini, Flavia Figueiredo e Andreia Bandeira.

Medalhista de prata nos Jogos de Londres, Esquiva Falcão está fora do Mundial de Boxe de Almaty (Casaquistão). Nesta segunda-feira (21), o brasileiro foi derrotado nas oitavas de final da chave dos pesos médios pelo russo Artem Chebotarev, por decisão unânime dos árbitros, e deu adeus à competição.

Esquiva havia estreado no Mundial no último sábado, quando derrotou o bielo-russo Vitali Bandarenka por 2 a 1. Na ocasião, saiu do ringue preocupado com o corte sofrido no supercílio, em um choque contra a cabeça do rival. O corte fechou e ele foi liberado pelos médicos para lutar nesta segunda-feira.

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O brasileiro não havia se preparado bem para o Mundial. Depois da medalha em Londres, ele passou a treinar para lutar no boxe profissional da Aiba (o que não o impediria de continuar entre os amadores). Mas a estreia foi sendo adiada até ser cancelada e Esquiva decidiu lutar o Mundial apesar da preparação prejudicada.

Esquiva foi o terceiro dos cinco brasileiros que vão lutar nesta segunda-feira em Almaty pelas oitavas de final do Mundial. Mais cedo, Robenilson de Jesus, terceiro favorito no peso galo também foi eliminado, derrotado por Selcuk Eker, da Turquia, em divisão dividida dos árbitros. Um dos juízes apontou vitória do brasileiro nos três assaltos. Outros dois apontaram que o turco foi melhor em dois rounds.

Até o início da rodada noturna em Almaty, a única vitória brasileira no dia foi de Patrick Lourenço. O peso mosca ligeiro (até 49kg) bateu por decisão unânime dos árbitros (30 a 27) o mongol Gan-Erdene Gankhuyag. Segundo cabeça de chave na competição, ele vai enfrentar na quarta o argelino Mohammed Flissi. Se vencer, garante pelo menos um bronze.

Campeão do mundo em 2011, Everton Lopes estreou com vitória no Mundial de Boxe de Almaty, nesta sexta-feira (18), no Casaquistão. O boxeador brasileiro da categoria meio-médio ligeiro ficou de bye na primeira rodada. Na sua primeira luta, venceu Louis Colin, de Miramar, por pontos.

No único confronto envolvendo brasileiros nesta sexta-feira em Almaty, Lopes mostrou por quê é o primeiro cabeça de chave do Mundial e atropelou Colins. O brasileiro venceu os três rounds por decisão unânime dos árbitros. Agora ele volta a lutar na próxima segunda-feira, contra o alemão Artem Harutyunyan, pelas oitavas de final.

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Nesta sexta-feira, três brasileiros sobem aos ringues. Medalhista de prata nos Jogos de Londres/2012, Esquiva Falcão estreia nos pesos médio contra Vitali Bandarenka, da Bielo-Rússia. Assim como Everton, ele é o primeiro favorito ao título.Robenilson de Jesus faz sua primeira luta no peso galo diante de Reda Benbaziz, da Argélia. Já o mosca-ligeiro Patrick Lourenço encara Tanes Ongjunta, da Tailândia.

Dos oito brasileiros que foram a Almaty, seis ficaram de bye na primeira rodada. Os únicos que não foram privilegiados foram Julião Neto, eliminado por Hamza Touba (Alemanha), na segunda-feira, e Juan Nogueira, que passou por Ainar Karlson da Estônia, no mesmo dia.

A partir desta temporada, a pontuação do boxe amador segue o padrão do boxe profissional, com os juízes dando pontos por round. Antes a contagem levava em consideração apenas o número de golpes aplicados na cabeça. Este também é o primeiro Mundial com os atletas lutando sem proteção na cabeça. Das 24 lutas desta quinta-feira, porém, só duas terminaram por nocaute.

O Brasil teve uma vitória e uma derrota no primeiro dia do Mundial de Boxe Amador, em Almaty (Casaquistão). Nesta segunda-feira (14), foram realizadas as lutas da primeira rodada das categorias até 91kg (pesado) e até 52kg (mosca). Juan Nogueira venceu, mas Julião Neto foi eliminado da competição.

O primeiro a lutar foi Julião. O peso-mosca encarou o alemão Hamza Touba e perdeu por decisão dividida dos árbitros: 2 a 1. A partir desta temporada, a pontuação do boxe amador segue o padrão profissional: juízes dão pontos por round. Antes a contagem levava em consideração apenas o número de golpes aplicados na cabeça.

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Este também é o primeiro Mundial com os atletas lutando sem proteção na cabeça. As novas regras, porém, ainda parecem estar confundindo os juízes. Na luta do pesado Juan Nogueira, um árbitro do Casaquistão marcou que Ainar Karlson (Estônia) venceu todos os três rounds. Outro, da Tunísia, viu vitória plena do brasileiro. Acabou prevalecendo a opinião do árbitro do Sri Lanka, que marcou 29 a 28 para Juan.

Nogueira volta a lutar na próxima sexta-feira (18), contra o norte-americano Michael Hilton. Se quiser ser campeão, o brasileiro precisa fazer um total de seis lutas.

Nenhum brasileiro vai subir aos ringues nos próximos dias em Almaty. Isso porque os demais boxeadores do país ou são cabeças de chave ou caíram diretamente na segunda rodada por ordem de sorteio. Atual campeão mundial, Everton Lopes luta na sexta. Já Esquiva Falcão está entre os que vão ao ringue no sábado (19).

Dois boxeadores brasileiros deram, neste domingo, um grande passo para a classificação olímpica. Everton Lopes e Yamaguchi Florentino subiram ao ringue em Baku, no Azerbaijão, venceram suas lutas, e avançaram às oitavas de final do Campeonato Mundial. Ambos dependem de apenas mais uma vitória para se garantirem nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem.

Everton Lopes, da categoria meio-médio ligeiro, venceu o australiano Horn Jeffrey por pontos (22 a 13), na segunda rodada do Mundial. Nas oitavas de final, na terça-feira, ele enfrenta o sueco Anthony Yigit.

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Já o meio-pesado Yamaguchi Florentino superou com certa facilidade o equatoriano Carlos Gangorra, de quem já havia perdido uma vez na carreira. Venceu também por pontos, com 25 a 18. Ele vai lutar pela Olimpíada contra Elshod Rasulov, do Usbequistão.

Outros dois brasileiros ainda seguem vivos no Mundial e lutam na segunda-feira: Esquiva Florentino (irmão de Yamaguichi) enfrentará o australiano Robert Jankovsk e Robson Conceição terá pela frente o inglês Martin Ward, em lutas válidas pela segunda fase.

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