Tópicos | O Grande Gatsby

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O longa do autraliano Bazz Luhrmann foi bastante criticado pelos americanos. Na coletiva do filme que participa do Festival de Cannes, o diretor defendeu seu filme e comentou que o que mais importava para ele era a opinião do povo e não dos críticos. 

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O filme que é protagonizado pelo ator americano Leonardo Di Caprio, teve estreia nos cinemas dos EUA no dia 1 de maio,  e só vem para o Brasil no dia 7 de junho, vai ser passado antes disso ele passa em Cannes, festival que acontece até  o dia 26 desse mês.

Quatro vezes Jay Gatsby viveu na tela sua louca paixão por Daisy. A mais nova verão do romance de Scott Fitzgerald abriu ontem (15) o 66.º Festival de Cannes. Um silêncio de morte se seguiu à apresentação para a imprensa e só quando a sala já estava quase vazia os aplausos vieram. Na coletiva, o diretor Baz Luhrmann lembrou que Fitzgerald terminou pertinho daqui, em San Raphael, o livro que havia iniciado em Paris. The great american novel, o grande romance da literatura norte-americana. Enquanto ele escrevia, sua mulher, Zelda, o traía na praia com um amante de ocasião, mais ou menos onde fica o palais, o palácio do festival.

Gatsby tinha de vir a Cannes. Antes da versão de Luhrmann, três diretores já se haviam debruçado sobre o livro e a versão de 1974, assinada por Jack Clayton, tinha roteiro de Francis Ford Coppola. Foi quando Luchino Visconti fez saber que queria contar a história de Scott Fitzgerald e sua mulher que morreu louca, Zelda. Belos e malditos.

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Ernest Hemingway, que foi amigo de Fitzgerald por 15 anos, esperou até o fim da própria vida para emitir seu juízo sobre eles. Fitzgerald seria um derrotado destruído por uma mulher que Hemingway, e não apenas ele, comparava a um abutre. Fitzgerald era autodestrutivo. Sem o abutre Zelda a pairar sobre seu cadáver ambulante, talvez não tivesse produzido sua literatura nem o grande livro sobre Gatsby.

Como a versão viscontiana de Sodoma e Gomorra, o volume de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, a história de Scott e Zelda também não foi adiante. Visconti tinha até os atores - Warren Beatty e Julie Christie, que viviam juntos na época. Há muito do próprio casal no Gatsby de Baz Luhrmann.

Em carta a seu editor, após concluir o livro, o autor lhe disse que havia produzido seu romance mais pessoal. Fitzgerald, o desencantado. Um pouco como espelho dele, Gatsby passa a vida sonhando com uma mulher inatingível, Daisy. O garoto pobre cria uma persona, uma fortuna para se colocar no plano da rica herdeira. Mas Fitzgerald, criando uma miríade para Gatsby, não tinha ilusões. Há uma coisa que o dinheiro não compra, e é linhagem. Gatsby será destruído pelo casal Tom e Daisy Buchanan, que passa como um trator sobre ele. Tom pode ser rico de berço, mas é um bruto. Daisy, convencida de que é privilégio das mulheres serem tontas, não tem consciência do mal que faz. A consciência fica com o narrador, Nick, alter rego do escritor (Fitzgerald) e, agora, do cineasta (Baz Luhrmann).

Como na trilogia da cortina vermelha de Luhrmann - Vem Dançar Comigo, Romeu + Julieta e Moulin Rouge -, os críticos vão reclamar dos artifícios de Gatsby. A primeira parte tem realmente muitas plumas e paetês, mas é necessário para a segunda, que é dura. A dissecação, a autópsia do sonho contido na primeira. Carey Mulligan é uma Daisy caprichosa e inconstante, mas a força do filme está no elenco masculino - Leonardo DiCaprio, como Jay, e Tobey Maguire, como Nick.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor australiano Baz Luhrmann rebateu as críticas americanas à sua adaptação para o cinema do romance "O Grande Gatsby", que estreou nesta quarta-feira no Festival de Cannes em 3D, ressaltando que espera seu público nos cinemas.

"Claro que existem críticas. Não devemos nunca aceitar estas críticas. Quando Fitzgerald escreveu este livro, foi tratado como palhaço", declarou em uma coletiva de imprensa, lembrando que também não foi recebido de forma unânime por seus sucessos "Moulin Rouge" e "Romeu e Julieta".

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"Quero que as pessoas assistam o meu filme, isso é o que importa", disse, cercado pelos principais atores do filme, incluindo Leonardo DiCaprio, que encarna com sensibilidade o personagem de Gatsby.

O filme estreou muito bem no primeiro fim de semana nas salas de cinema americanas, com mais de 50 milhões de dólares em receita.

Como que em resposta àqueles que não tiveram a impressão de reconhecer o espírito do clássico americano em um filme de cores deslumbrantes, festas selvagens e hip hop iconoclasta, apesar da equipe ter insistido no trabalho de pesquisa realizado sobre o livro.

"Em Princeton, fomos consultar os manuscritos originais, como faria uma trupe de teatro", contou o diretor.

"Nós tentamos transmitir a poesia do texto em todos os momentos", assegurou. "Leonardo muitas vezes perguntou se estávamos à altura do romance, o que era a nossa principal preocupação".

"Baz me deu seis livros escritos por Fitzgerald para que eu lesse, conversamos com estudiosos", acrescentou Carey Mulligan, a "Daisy" que assombra todos os sonhos de Gatsby.

"Ele não tem medo de assumir um clássico, seja Fitzgerald ou Shakespeare, e isso é muito arriscado", disse Leonardo DiCaprio, que insistiu na rica "interpretação" do elegante livro escrito há 90 anos.

DiCaprio, fascinado por "um personagem trágico, que acaba por perder a sua identidade", sabia que não podia deixar passar o papel quando releu o clássico pela primeira vez desde a adolescência.

Amy Winehouse já faleceu, mas sua obra ainda dá o que falar. A última que tomou conta dos tablóides em todo o mundo é que a versão feita para a canção Back to Black - uma das faixas mais icônicas da cantora britânica - por Beyoncé e Andre 3000 não foi autorizada por Mitch Winehouse, pai de Amy.

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Em uma entrevista ele afirmou que a música, que está incluída na trilha sonora de O Grande Gatsby, não teve sua gravação autorizada e que ele não recebeu nada por isso. "Não foi pedida a minha permissão se eles poderiam gravá-la. Eles têm que pagar por este privilégio (...) Eu não posso dizer quanto, mas é muito dinheiro", disse ele ao Daily Mail.

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