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Integrantes e apoiadores do Ocupe Estelita vêm mostrando a força das suas ideias para a sociedade pernambucana e para outras cidades brasileiras. As redes sociais, entre outras opções, são algumas das principais ferramentas dos grupos que não querem a construção de torres no Cais José Estelita, no Recife. Porém, a grande rede, como espaço democrático que é, também está sendo utilizada por usuários que são a favor das especulações imobiliárias. Uma página no Facebook denominada “Ocupe-se”, criada em junho deste ano, já é dona de mais de 32 mil curtidas.

A página é formada por empresários, magistrados, médicos, trabalhadores e advogados, ou apenas cidadãos, como informa o endereço virtual. O grupo classifica como “baderna” o que vem sendo feito por outra página na rede social, o grupo Direitos Urbanos, que é contra a construção das torres.

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“Somos empresários, magistrados, médicos, trabalhadores, advogados ou apenas cidadãos, de todas as cores, de todas as classes, mas sempre contra a baderna que vem sendo promovida pelo grupo Direitos Urbanos, e principalmente pelo seu filho querido: o movimento Ocupe Estelita. Exigimos respeito ao Estado Democrático de Direito, à segurança jurídica, ao poder Judiciário e ao poder público em geral”, informa o Ocupe-se, na descrição das suas propostas. A página também exalta a Polícia Militar de Pernambuco. “Somos solidários também à Polícia Militar do Estado de Pernambuco, que foi achincalhada, e cujos integrantes sofreram malsinadas ações penais em razão tão somente do cumprimento de seus deveres””, informa o Ocupe-se, no Facebook.

Em recente post, o Ocupe-se tornou público um texto a favor do “espigão”. “Espigão não é vilão, é solução! O uso do solo de uma maneira eficiente. Quanto mais limitarmos o crescimento vertical, mais pra longe estaremos mandando a população mais pobre, dada a natural valorização dos imóveis nas áreas centrais da cidade. Uma caminhada por Paris entre o Arco do Triunfo e o Museu do Louvre, passando pela avenida Champs-Élysées e pelo belo Jardin des Tuileries, nos faz pensar na nossa cidade, aquela em que vivemos. Enxergamos neste passeio uma experiência urbana preservada, uma harmonia invejável, tão diferente das constantes construções e demolições de arranha-céus da poluição visual, etc”, consta em parte do texto.

Usuários do Direitos Urbanos já estão criticando a atuação do Ocupe-se. Um internauta postou o seguinte: “Tudo playboy filho de papai sem nada na cabeça”. Sobre a foto de topo da página, outro usuário se posicionou:  “essa carteira de trabalho como sinônimo de ocupação é que é triste. como se os empresários de lá (ou os inúmeros cargos comissionados que conheço que tão nessa página) tivessem uma”.

O Direitos Urbanos é um grupo aberto com quase 29 mil membros. Sua proposta não é apenas debater os problemas do Recife, mas também abordar ideias e rumos que podem ser dados à capital pernambucana. 

 

 

 

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