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Ao longo de oito anos como líder do Executivo no Recife, o prefeito Geraldo Julio (PSB) flutuou entre acusações envolvendo o mau uso do dinheiro do contribuinte e do recurso destinado à pandemia, protestos contra sua gestão e elogios pela reforma da Avenida Conde da Boa Vista. Embora criticado, o gestor conseguiu eleger o sucessor João Campos e será o novo secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

Ainda em 2013, Geraldo mal assumiu o posto e já foi acusado de se beneficiar com dupla remuneração. Na época, concursado há cerca de 21 anos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), ele continuou recebendo o salário de R$ 17.028 e não abriu mão da "verba de representação" como prefeito, no valor de R$ 8.294. Diante da polêmica que trouxe holofotes negativos para seu início de governo, o gestor suspendeu o recebimento do valor da Prefeitura e devolveu o acumulado do que lhe foi pago até agosto, equivalente a R$ 66.356. Neste caso, a Lei Municipal 17.732/11 permitia que os servidores públicos recebessem uma remuneração equivalente a 80% do valor do salário como prefeito ou vice.

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Apresentado antes da sua eleição, o projeto Novo Recife trouxe uma imensa dor de cabeça ao prefeito, que pretendia responder ao abandono do Cais José Estelita, na área Central. A proposta de demolir armazéns históricos para erguer 13 torres de até 38 andares resultou em um extenso ciclo de protestos e, inclusive, um acampamento no local. A área pertencia à Rede Ferroviária Federal S.A (Refesa) e foi arrematada em 2008, em um leilão sem concorrentes, que teve como vencedor o Consórcio Novo Recife, composto pela Moura Dubeux, Queiroz Galvão e GL.

Como contraponto à relação da Prefeitura com o setor de construção, o movimento Ocupe Estelita foi criado e ganhou visibilidade internacional. Inúmeras manifestações - uma delas dentro do Shopping RioMar - foram realizadas para evitar a descaracterização do local e garantir o uso público da área. O movimento chegou a erguer acampamento e recebeu artistas de reconhecimento nacional, que apresentaram-se nas dependências do próprio Cais. Um deles foi o rapper Criolo, que se inspirou na luta para criar a música Sangue do Cais. Após um imbróglio judicial pelo uso do espaço, o Consórcio informou que apenas 35% do terreno seria destinado ao setor privado. As demolições iniciaram em 2019.  

O efeito do Ocupe Estelita alcançou a principal festa popular do Brasil e, em 2014, o bloco carnavalesco Empatando Tua Vista, no qual componentes se fantasiam como arranha-céu para criticar a verticalização excessiva no município, teve sua estreia. Mesmo com o ar brincante do Carnaval, o bloco que costuma sair no dia do Galo da Madrugada foi reprimido pela Polícia Militar e pela própria Prefeitura, em 2016 e 2017. Já cientes de que o protesto seria impedido, em 2018, os organizadores providenciaram um habeas corpus preventivo para curtir a folia e levar o debate sobre a administração pública ao festejo. 

Em 2020, após mais de um ano em obras, a Avenida Conde da Boa Vista, um dos principais corredores do Centro, foi entregue à população. A intervenção resultou na ampliação em 2 mil m², iluminação e pontos de ônibus novos, e calçada requalificada, junto com a travessia de pedestres. Anunciado ainda em 2018, o projeto Nova Conde da Boa Vista teve cerca de R$ 15,7 milhões investidos. Em algumas oportunidades, vendedores ambulantes fecharam a via para protestar pela continuidade do comércio informal. Como alternativa, quiosques foram instalados e entregue aos trabalhadores cadastrados. Outras obras de destaque foram o hospital veterinário, e as reformulações do Teatro do Parque e do Geraldão.

Em seu último ano à frente da Prefeitura, sem dúvida Geraldo deparou-se com seu maior desafio: frear o agravamento da Covid-19 no Recife. A pressa necessária para disponibilizar hospitais de campanha até foi enaltecida pela população, entretanto, o processo de equipar os centros médicos foi manchado por indícios de desvio de recursos e compra de respiradores jamais testados em humanos, sem certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Polícia Federal realizou, pelo menos, oito visitas na Prefeitura do Recife para apurar os contratos suspeitos com a verba emergencial que somam cerca de R$ 200 milhões, entre aquisição de materiais hospitalares, cestas básicas, entre outros. O secretário de Saúde, Jailson Correia, e mais dois representantes da Administração tiveram a prisão pedida pelo Ministério Público Federal (MPF), mas não chegaram a ser presos.

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou dois inquéritos referentes às obras do Projeto Novo Recife, no Cais José Estelita. No primeiro, o órgão pretende investigar supostas irregularidades nas obras de fundações e estaqueamento do empreendimento, enquanto o segundo inquérito investigará possíveis irregularidades na concessão de alvará de demolição.

 A demolição dos galpões do Cais José Estelita ocorreu, sob protesto, em março deste ano. Segundo o MPPE, o Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH) elaborou uma notícia de fato solicitando o impedimento das obras em face de supostas irregularidades nas fases anteriores do processo administrativo de licenciamento. 

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 O MPPE destaca que a aprovação inicial de qualquer projeto não permite, por si só, o início das obras da edificação. A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano teria elencado condicionantes para início das obras, mas elas não se aplicariam às fundações.

 Sobre o alvará de demolição, a notícia de fato recebida pelo MPPE aponta que "no conjunto de documentos apresentados, a peça correspondente ao alvará propriamente dito é exatamente o mesmo emitido em 2014, em cuja folha de despachos consta apenas uma observação sobre a extensão da autorização de demolição concedida". De acordo com o MPPE, inexistiria despacho indicativo de qualquer suspensão de sua validade ou mesmo a colocação do processo em exigência ou despacho indicativo de interrupção da dita suspensão.

 Os denunciantes argumentam que as obras de demolição dos galpões foram iniciadas sem diversas exigências previstas na legislação municipal, tal como a presença no local do alvará para obra, o fechamento completo dos tapumes e a afixação de placa identificadora da obra. Este último item resultou em suspensão temporária das obras em março. 

 A 35ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital analisará possíveis omissões da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano ante eventuais irregularidades da obra. Os inquéritos podem resultar em compromisso de ajustamento de conduta, ação civil pública ou arquivamento.

O  Movimento Ocupe Estelita, protocolou no Ministério Público a Notícia Crime de desabamento realizada pelo engenheiro do Consórcio Novo Recife. A denúncia aconteceu na tarde desta última terça-feira (2), por meio de assessoria jurídica do Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH).

O Ocupe Estelita afirma que a denúncia aponta que o laudo de avaliação estrutural realizado pelo próprio consórcio, na ação de manutenção de posse, concluía que as estruturas do armazém estavam comprometidas, com “risco de ruptura das paredes, podendo projetar material para fora do limite

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do muro do terreno”.

“Uma tragédia só foi evitada porque os manifestantes perceberam destroços caindo das paredes, que balançavam, e acionaram a Polícia Militar. Percebendo a gravidade da situação, esta negociou a paralisação das atividades de demolição com os responsáveis pela obra, salvaguardando a vida de todas as pessoas alí presentes”, acentua o movimento.

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O Cais José Estelita, localizado no bairro do Cabanga, área central do Recife, voltou a ser assunto após a Prefeitura do Recife emitir um alvará autorizando a demolição dos armazéns do local por parte do Consórcio Novo Recife, na última segunda (25). Tão logo a medida foi divulgada, manifestantes se dirigiram ao local e montaram acampamento como forma de protestar contra o projeto. Neste sábado (30), o Movimento Ocupe Estelita promove uma série de atrações artísticas para chamar a atenção da população para a causa.

Com o tema Um novo cais é possível, o movimento vai promover apresentações de artistas locais que se identificam com a causa do Estilista. Os shows começam às 17h e contam com nomes como Mc Mago, Marolas Crew, Arrete, Juliano Holanda, Isaar, Juliano Muta, Isadora Melo, Flaira Ferro e Marília Parente, entre outros. A programação segue até às 0h30. Um convite à população feito nas redes sociais do movimento afirma: "Dia de se reunir no Estelita e celebrar nossa luta. O Cais é o único lugar de encontro possível hoje".

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Programação

17h - _Poca Soda_

18h- Mc Mago

19h- Marolas Crew

20h- Arrete

21h- Juliano Holanda - participação de: Luiza Fittipaldi, Isadora Melo, Flaira Ferro, Marília Parente, Almir (Ave sangria), Juliano Muta

22h30 - Chorinho - Bruno nascimento (violão) Nelson Brederode (cavaquinho) Fábio Paiva (flauta)

23h30 - A6000Z

00h30 - Djs Xapiris e Dj Célio do Vinil + Coletivo Embrazado

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A confusão envolvendo o Cais José Estelita parece estar longe do fim. Na noite desta quinta-feira (28), após a retomada da demolição do cais, discussões e princípios de confusão entre os ativistas e os policias militares agitaram os ânimos de quem estava pelo local. 

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De acordo com os próprios militantes, algumas mulheres chegaram a serem agredidas pelos policiais que obrigavam a saída de quem estava na área mais próxima do maquinário que estava sendo usado para a demolição do armazém. Polícias com metralhadoras reforçam a segurança e dizem que o que eles estão fazendo é para evitar que os ativistas sejam atingidos por algum tijolo ou objeto no momento da demolição do cais.

O documento que autoriza a retomada da demolição do Cais José Estelita ainda não chegou no galpão. Pelo menos foi o que informou um policial militar, que está sem identificação visível. O agente confirmou a Jô Lima, codeputada estadual, que solicitou o documento para poder analisar. O PM disse que não estava com o documento e que "ouviu falar que o advogado do Consórcio Novo Recife era quem chegaria para conversar com os ativistas e autoridades políticas" que estão no local.

Aguns dos ativistas que estavam acampando em frente ao cais estão resistindo e tentando impedir que os trabalhadores continuem demolindo os galpões. O comandante dos militares levou Jô Lima para acompanhar como estava a situação dos ativistas. Ele ainda solicitou que a codeputada ajude no convencimento para que os ativistas saiam de dentro do cais.

Na manhã desta terça-feira (26), manifestantes seguem acampados na calçada do Cais José Estelita, no bairro do Cabanga, área central do Recife. Também nesta manhã, o Consórcio Novo Recife continua a demolição dos armazéns. Segundo a assessoria do consórcio, a obra de demolição tem o prazo limite de conclusão para sexta-feira (29).

Nas redes sociais, o Movimento Ocupe Estelita pede mantimentos, como comidas, bebidas, itens de primeiros socorros, além de barracas e colchões. Também está programado para as 17h de hoje no cais o evento Som na Rural.

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Na noite da segunda-feira (25), o consórcio colocou um cartaz informativo da obra que estava sendo realizada. A ausência desse aviso foi uma das críticas dos movimentos urbanísticos ao longo do dia, pois é uma exigência de lei municipal. Os ativistas também fizeram uma plenária sobre os próximos passos do movimento durante a noite.

A Defensoria Pública da União se reuniu com engenheiros e advogados da Moura Dubeux, construtora que faz parte do consórcio, que se comprometeram a não derrubar as paredes que fazem divisão com a área externa, para que seja preservada a integridade dos manifestantes. Viaturas da Polícia Militar (PM) estão no local.

Mirante do Cais – O Consórcio Novo Recife pretende erguer no Cais José Estelita o Mirante do Cais, composto por duas torres e um edifício garagem de cinco andares. Por nota, a Prefeitura do Recife destacou que no terreno haverá 65% de área de uso público e 35% de área privada, com eliminação de grades e muros nas edificações, criação de ciclovia, fiação embutida, comércio e serviços no térreo das edificações, cobertura vegetal no topo dos prédios, eliminação do viaduto das Cinco Pontas e calçada com aproximadamente cinco metros de largura.

Segundo o integrante do Movimento Ocupe Estelita Chico Ludermir, apesar de abatidos, eles pretendem seguir em protesto. “A gente não vai desistir até o último momento. Mesmo que comecem a construir, aqui vai virar um marco da história da resistência das pessoas que acreditam que a cidade possa ser construída de uma maneira diferente, não só pautada por quem tem mais dinheiro”, disse. O movimento defende que o projeto do Mirante do Cais é prejudicial para a cidade e que o cais deveria ser voltado para o interesse público.

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O Ministério Público Federal (MPF) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (14), para tentar reverter a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) que considerou lícita a aprovação do Projeto Novo Recife, a ser construído no Cais José Estelita, no bairro de São José, centro do Recife. O MPF fez ainda um requerimento para que os efeitos da decisão do TRF5 sejam suspensos até que os recursos sejam admitidos.

O MPF questiona, preliminarmente, o fato de que a relatoria do caso no TRF5 foi assumida pelo desembargador federal convocado Ivan Lira de Carvalho, quando o desembargador federal Edílson Pereira Nobre, relator original, não estava afastado de suas funções e não se declarou suspeito ou impedido.

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Para o Ministério Público Federal, o procedimento que autorizou a venda do terreno do Pátio Ferroviário das Cinco Pontas ao Consórcio Novo Recife deve ser considerado nulo, por falta de um posicionamento prévio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em relação à existência de valor histórico da área em questão. Além disso, o Projeto Novo Recife não deve ter prosseguimento, por ser extremamente prejudicial aos bens tombados em toda região dos bairros de São José e Santo Antônio, impedindo a sua visibilidade, como apontam pareceres emitidos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).

Para o procurador regional da República Domingos Sávio Tenório de Amorim, autor dos recursos, “é um absurdo que se queira preservar a memória histórica do local através da redução da área com tal importância, optando-se pelo uso privado, totalmente voltado para o lucro, através de construções que vão empaná-la e descaracterizá-la pela diversidade arquitetônica de prédios monumentais que passarão a protagonizar no ambiente”. Ele também ressalta os problemas decorrentes da eventual construção do empreendimento, com impacto no esgoto sanitário, produção de lixo e transporte, piorando ainda mais o trânsito já caótico da cidade.

Na última semana, a construtora Moura Dubeux realizou um evento para divulgação da primeira etapa de construção do Projeto Novo Recife, chamado Mirante do Cais. O empreendimento conta com duas torres, Mirante Sul e Mirante Norte, e o Parque do Cais. O processo de construção do projeto na área do cais José Estelita gerou uma série de manifestações de grupos ligados aos direitos urbanos, que levantaram a pauta do direito à cidade ao alegarem se tratar um projeto urbano que prioriazava os interesses privados ao público.

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) que considera lícita a aprovação do Projeto Novo Recife pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) do Recife. O Projeto Novo Recife prevê a construção de um conjunto de 13 torres no Cais José Estelita, centro do Recife. 

Através de embargos de declaração, o MPF está solicitando esclarecimentos sobre pontos da decisão, que considera obscuros ou omissos. Primeiro, o órgão questiona o fato de o desembargador federal convocado Ivan Lira de Carvalho ter assumido a relatoria do caso, quando o desembargador original, Edilson Pereira Nobre, não estava afastado de suas funções e não se declarou suspeito ou impedido.

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A convocação do novo relator, segundo o MPF, parece violar as normas que tratam da nomeação de desembargador federal, pois ultrapassou o número de membros autorizado na legislação e ocorreu em desacordo com os requisitos estabelecidos no Regimento Interno do TRF5.

O MPF também argumenta que o Tribunal, ao tratar da autorização de venda do Pátio Ferroviário das Cinco Pontas, não se pronunciou sobre a norma que estabelece que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) deve se manifestar sobre o interesse histórico, artístico ou paisagístico antes da venda de quaisquer bens oriundos da extinta Rede Ferroviária Nacional S.A.

Também foi questionada a ausência de menção ao artigo 216 da Constituição Federal, que estabelece o dever do Poder Público de proteger o patrimônio cultural brasileiro - incluindo conjuntos urbanos e sítios de valor histórico e paisagístico. Segundo o MPF, vários tribunais brasileiros já declararam que a omissão do Poder Público nesse papel pode ser alvo de controle judicial, para evitar que se destine à satisfação de interesses privados.

Por fim, o MPF alega que o Projeto Novo Recife é nocivo aos bens tombados em toda região dos bairros de São José e Santo Antônio, impedindo a sua visibilidade. O órgão se apoia em pareceres emitidos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). "Esses documentos, entretanto, foram solenemente ignorados pelo TRF5", diz texto do MPF. 

Caso o TRF5 não revise sua próprie decisão, o MPF alega estar apto a recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Confira o recurso impetrado pelo MPF.

Um jovem de aproximadamente 25 anos foi atropelado por um carro de modelo Hyundai HB20, na avenida Engenheiro José Estelita, no bairro de São José, centro do Recife. O acidente ocorreu na noite deste domingo (31). No local ocorre o Reveillita, festa de fim de ano promovida pelo Ocupe Estelita, movimento que luta contra a derrubada dos armazéns e a construção de um conjunto de prédios residenciais na área.

O condutor do carro é um motorista de Uber que transportava uma família. Após o acidente, os passageiros deixaram o veículo e tomaram outra condução, mas ele permaneceu no local. O motorista afirmou que a vítima vinha correndo e, por isso, não conseguiu frear. O rapaz feriu a cabeça. O Samu foi acionado e chegou para prestar atendimento. A Polícia Militar também está no local.

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Na segunda parte da entrevista concedida ao LeiaJá, o cantor e compositor Tibério Azul falou sobre a atual conjuntura política do Brasil. "A gente vive um momento absurdamente doloroso, que a gente já viveu na verdade. Não é um problema de um político, não é um problema de uma corrupção, não é um problema de um presidente, que para mim, deu um golpe. Esse seria um problema muito fácil de solucionar. É só esperar cair, que uma hora cai. O que estou vendo é uma grande lavagem de roupa suja no Brasil", expôs.

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Sempre muito atuante nos movimentos sociais, como o Ocupe Estelita, e nas questões políticas, o cantor deixou claro que separa essas questões das artística. "Embora eu seja um cidadão muito atuante, gosto e me interesso por política, acho que a arte versa sobre outro tipo de densidade", contou.

Assista ao vídeo com a segunda parte da entrevista de Tibério Azul ao LeiaJá:

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Em celebração aos cinco anos do movimento, apoiadores do Ocupe Estelita convocam os recifenses para um evento nos armazéns do Cais, local-chave das ações dos ativistas. Pelo Facebook, os contrários à construção do projeto Novo Recife convocam para o dia 9 de abril uma programação baseada em debates, poesia, música, arte e cinema. 

Na página do evento, já há mais de 500 confirmações de presença para a ação com início às 14h. Neste ano, a prefeitura da cidade promete a revisão do Plano Diretor e da Lei de Uso e Ocupação do Solo; diante desse cenário, o grupo propõe que o Cais José Estelita seja novamente ocupado com o intuito de debater e reacender as questões levantadas pelo movimento. 

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Apesar da boa receptividade no bairro de Campina do Barreto, local escolhido para realizar campanha eleitoral pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), no final da manhã deste sábado (3), duas militantes do Ocupe Estelita estiveram presentes manifestando-se contra a atual gestão municipal. Samanta Rocha e Karla Santiago disseram que promessas não foram cumpridas.

A militante Karla Santiago declararam que, apesar de ser contra a gestão, participou do ato para exercer o seu direito de cidadã. “E também para mostrar a minha insatisfação porque meus anseios e expectativas não foram cumpridas. Então, eu estou insatisfeita e por isso vim aqui. Não sou filiada a nenhum partido, não tenho esperança e, para mim, a democracia não existe mais". 

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Samanta Rocha também falou sobre o seu descontentamento. “Também sou militante do Ocupa Estelita e estou exercendo o meu direito de cidadã. Moro no bairro de Cajueiro e tenho o direito de estar aqui mesmo o pessoal querendo tirar a gente daqui. Também somos contra ao cenário político no Brasil. Temos direito de protestar e de vir aqui reclamar”, expôs.

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Em celebração aos dois anos de ocupação do terreno do Cais José Estelita contra a construção do Consórcio Novo Recife, apoiadores da causa se reuniram na tarde deste sábado (21), em frente ao local. Outros movimentos sociais marcaram presença na ocasião em demonstração da convergência de algumas das pautas defendida pelos grupos. 

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O Centro de Cultura Luiz Freire, localizado em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), é uma organização não governamental de direitos humanos e viu no evento uma porta para expor as questões levantadas na entidade. “Nós vemos que o Ocupe Estelita também é uma pauta de direitos humanos. Também fazemos parte do Movimento Nacional pela Democratização da comunicação, então estamos aqui presentes personalizando camisas contra o monopólio das empresas de comunicação, porque acreditamos que através da comunicação é possível conquistarmos outros direitos, então se trata de pautas interligadas”, detalha Débora Britto, pertencente ao Fórum Permanente de Comunicação e integrante do Centro.

No próximo sábado (28), o Recife receberá mais uma edição da Marcha das Vadias, com concentração na Praça do Derby, às 13h. E também para divulgar o evento, integrantes do movimento marcaram presença na ação do Ocupe. Com a personalização de camisetas e venda de cervejas, o grupo arrecadou dinheiro que será destinado aos preparativos do evento da próxima semana.

“Estamos em processo de preparação do evento, então iríamos confeccionar os cartazes em Olinda, mas quando soubemos dessa celebração decidimos unir o útil ao agradável, afinal, também estamos divulgando nosso evento”, contou a facilitadora do Coletivo Marcha das Vadias Recife, Judolores. Além disso, ela conta que há convergência de alguns pontos entre ambos os movimentos. “Há a ligação de como a cidade deve ser pensada e isso inclui a mobilidade das mulheres em relação à segurança. Não é apenas ser levado o meu celular, o que importa é a segurança do meu corpo, então alguns pontos são necessários como iluminação da cidade e que a polícia esteja preparada para enxergar sobre a segurança da mulher”, pontua.

Ocupe Estelita

De acordo com um dos integrantes do movimento, Petrus Cavalcanti, está sendo montado um calendário anual de atividades do grupo, além de uma discussão sobre estratégias para fortalecer o movimento quanto às investidas da polícia durante os atos.

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A tarde do sábado (21) recebeu programação comemorativa aos dois anos de ocupação da área que seria destinada à construção do Consórcio Novo Recife - projeto imobiliário e urbanístico - no Cais José Estelita, área central da cidade. 

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Cerca de 200 pessoas se reuniram para debater sobre a política, confraternizarem e discutirem questões sociais. "Na última reunião, há uma semana, resolvemos promover o ato de celebração dos dois anos de ocupação. Quando completamos um ano também realizamos uma reunião em frente aos portões dos armazéns e fizemos uma lavagem simbólica do Cais", explica Doró, um dos organizadores da reunião. 

"Estamos aqui para relembrar esse fato histórico que aconteceu na nossa cidade e esse encontro é o reconhecimento coletivo do fortalecimento da esquerda diante da direita repressora", detalha Petrus Cavalcanti, integrante da liderança do movimento. 

No local foi instalado o Espaço Luiz Freire, com personalização de camisetas e divulgação dos projetos defendidos no Centro Cultural; lojinha e exposição de gravuras. A programação inclui debate sobre política e sociedade e a exibição de vídeos do movimento e seus atos e, por fim, um debate sobre a ofensiva conservadora e a perspectiva da cidade.

A convocação do ato foi realizada através do Facebook e conta com quase 2 mil confirmações. Com início marcado para às 14h, público começou a aumentar somente no início da noite.

Réveillon não é só festa. É festa e luta pelo direito à cidade. É com este pensamento que o Movimento Ocupe Estelita realiza o Reveillita, festa da virada independente na Avenida Cais José Estelita, em frente aos armazéns que já se tornaram um símbolo do ativismo no Recife.

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São três polos que foram montados graças a financiamento coletivo, como destaca um dos organizadores do evento, o produtor Renato Barros. “Está sendo um sucesso porque, primeiro, muitas pessoas já entendem qual é a luta do Ocupe Estelita e vem aqui festejar e militar e, segundo, porque está havendo um retrocesso cultural no incentivo estatal, com uma diminuição de polos. Estamos mostrando que, sem apoio, com artistas pernambucanos e independentes, é possível montar um evento com bom público”.

Para o músico Edvaldo da Silva, tocar no Cais José Estelita tem um gostinho pessoal. O vocalista também é ativista do movimento, tendo participado das várias ocupações e atividades que ocorreram no local. Nesta quinta-feira (31), a banda de Edvaldo, De Leão, é a primeira a se apresentar no polo do Som na Rural. “É uma alegria muito grande estar cantando para essa galera, que  está na luta por igualdade e por mais espaços públicos. Vivemos uma cidade que segrega pessoas de baixa renda e temos que lutar por mais espaço público”, completa Ednaldo.

Além do Som na Rural, o Reivellita tem um palco principal e uma tenda de música eletrônica. Ainda há venda de camisas do movimento, arrecadação de alimento, foodtruck, tecido acrobático e yoga. Desde as 22 horas, havia um grande público ao longo da avenida.

“Isto serve parar firmar que esse espaço é por direito nosso, é por direito público. Temos que demarcar que isso é nosso. Com arte e cultura, essa luta ganha um simbolismo muito maior”, conclui Renato Barros.

Confira a programação do Reveillita:

PALCO PRINCIPAL | das 22h às 6h 

22h.....Verdes e Valterianos 

23h..... Zeca Viana 

1h30...Coxas D'Amelia 

3h........Orquestra Imaginária 

4h30...Esquema Noise

 

POLO DE DJs | das 20h às 6h

20h......Tropicaos 

21h......Linda 

22h.....Ceaga 

23h.....BEEsha

0h.......Well 

1h.......Pedroca

2h.......Vitor Matias 

3h.......Sudaka 

4h.......Gustavo Free 

5h.......Marcelo Tavares 

 

SOM NA RURAL | das 21h às 6h

DJ Monica Pantoja

DJ Carlota Pereira

Banda de Leão

Graxa

Petronio Satanás e as Criaturas

Jam Juvenil + Feiticeiro Julião

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Após o projeto Novo Recife ser aprovado por 21 votos a dois [e duas abstenções], integrantes do Movimento Ocupe Estelita realizam uma passeata pelas ruas do Centro do Recife. Durante a votação o grupo promoveu um ato e interditou a Rua Cais do Apolo, em frente ao prédio da gestão municipal.

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Por volta das 12h30, eles seguiam pela Avenida Conde da Boa Vista - no sentido Derby - onde dispersaram a mobilização. Um novo ato está programado para ocorrer nesta quarta-feira (23), às 16h, sem local ainda definido.

A votação foi realizada na manhã desta terça-feira (22) durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU). A reunião estava marcada para o dia 18 de novembro, mas foi cancelada após a Justiça Federal decidir pelo cancelamento do leilão e o Tribunal Regional Federal (TRF) suspender a decisão.

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Integrantes do Movimento Ocupe Estelita interditam o trânsito da Rua Cais do Apolo, nas imediações do prédio da Prefeitura do Recife (RMR), na manhã desta terça-feira (22). Um grupo sentado na via impede a passagem dos veículos.

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Dentro do edifício da gestão municipal, ocorreu a reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) que aprovou o projeto Novo Recife. Foram 21 fotos a favor, dois contra e duas abstenções.

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Diante da manifestação promovida pelo Movimento Ocupe Estelita, que promete manter acampamento durante a madrugada, o Secretário de Mobilidade Urbana, João Braga, se pronunciou a respeito da reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU).

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A reunião iria acontecer na última sexta-feira (18), mas foi adiada para esta quarta-feira (22), às 9h, na Prefeitura do Recife. Braga afirma que a reunião irá acontecer mesmo após a manifestação. “Nós estamos dentro de todos os procedimentos jurídicos e não temos porque não fazer a reunião”. Ele afirma que a reunião foi remarcada por ter saído uma decisão judicial que permitiu a realização do encontro. 

Na ocasião, estipula-se que a aprovação final sobre o Projeto Novo Recife seja realizada. De acordo com o secretário, o projeto já passou pela aprovação do conselho das cidades, passou pela Câmara e seguirá para o CDU, que conta com trinta integrantes. Ele explica que, após a última reunião, se pediu vistas; por conta disso, foi dado um prazo de 20 dias para que as questões sejam analisadas.

No entanto, entre o último encontro e a presente data, este período já foi expirado. "Quem pediu essa análise vai ser chamado para expor sua opinião, quer seja oral ou escrita, para que se leia ou alguém o faça, caso a pessoa não esteja presente”, explica o secretário sobre a lei do Conselho. No último encontro houve dois pedidos de vistas. Após isso, haverá o momento para a votação por parte de todos os conselheiros. “Nós acreditamos que o projeto foi amplamente discutido, não só pela população como no próprio conselho”, afirma. 

O secretário também afirma que, se amanhã houver algum inquérito feito a partir da Polícia Federal, que invalide o leilão realizado há oito anos, isso vai ter um desdobramento da própria ação da prefeitura, mas por enquanto não há essa questão e, segundo Braga,  “estamos cumprindo todas as formalidades”. 

Em relação ao ato realizado pelos manifestantes do Ocupe Estelita, João Braga afirma ser “democrática qualquer manifestação”. 

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Em ato contra a reunião da Conselho de Desenvolvimento Urbano que será realizado nesta terça-feira (22) pelo Projeto Novo Recife, integrantes do Movimento Ocupe Estelita se reúnem, nesta segunda-feira (21), em frente à Prefeitura do Recife, área central da cidade. O ponto de partida da manifestação foi na Praça Olavo Bilac, também no Centro.

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Com bandeiras e instrumentos musicais, o grupo pede para que o prefeito Geraldo Julio desista da reunião. Alguns manifestantes se acorrentaram nos mastros localizados em frente à Prefeitura, simbolizando que o movimento ainda resiste. O Movimento também afirma que pode se manter em frente ao prédio da PCR durante toda a noite, mas promete não fechar a via no sentido Recife Antigo/Santo Amaro.

De acordo com um dos integrantes do movimento, Ernesto de Carvalho, ainda não se sabe o desenrolar do novo ato programado para esta terça-feira (21) contra o Novo Recife, pois os rumos do manifesto apenas serão decididos pelos integrantes durante a mobilização. 

Com pouca expressividade (cerca de 150 pessoas), em relação aos atos anteriores do movimento, o grupo permanece no local no início desta noite, fechando a Avenida Cais do Apolo em algums momentos. O Projeto Novo Recife prevê a construção de 12 torres residenciais e empresariais no Cais José Estelita.

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Acontece nesta terça-feira (22), às 9h, a reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) para a aprovação ou não do projeto Novo Recife, que prevê a construção de 12 torres residenciais e empresariais no Cais José Estelita. A reunião estava marcada para o dia 18 de novembro, mas foi cancelada após a Justiça Federal decidir pelo cancelamento do leilão e o Tribunal Regional Federal suspender a decisão.

O Movimento Ocupe Estelita é contra a realização da reunião. Para Leonardo Cisneiros, integrante do movimento, a aprovação do projeto só deveria ocorrer após o término de todas as pendências judiciais e criminais. Além disso, o ativista aponta que faltam estudos essenciais para a aprovação do desenho. 

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“O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) já declarou que estão faltando cinco estudos arqueológicos. Os conselheiros não têm condição de definir algo desse tipo sem essas informações”, explica Cisneiros. 

A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife aponta que esta é só uma etapa e que apenas o desenho está em discussão na reunião da terça. Caso seja aprovado, reforça a pasta, o Consórcio Novo Recife terá que entrar com a licença de construção, que necessitará novos estudos.

A explicação, entretanto, não convence o Movimento Ocupe Estelita. “Eles disseram a mesma coisa na época da aprovação do redesenho do Novo Recife, mas depois disseram que era um direito adquirido, um fato consumado. Além disso, a questão dos estudos do Iphan não pode ser definida depois”, opina o ativista, destacando que saber sobre o valor arqueológico do local é essencial antes de se aprovar tal projeto urbanístico.

Leonardo também lembra que a aprovação do projeto amanhã corta a participação popular desta fase do processo. Na última sexta-feira (18), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao prefeito Geraldo Julio e ao secretário de Mobilidade e Controle Urbano João Braga que anulasse a última reunião do conselho, realizada no dia 27 de novembro, devido à falta de participação popular, o que violaria os preceitos do Estatuto da Cidade. O MPPE ainda recomendou que o conselho adote todas as medidas necessárias a assegurar a participação popular em suas reuniões.

Contra a reunião, o Movimento Ocupe Estelita realizará dois atos. O primeiro será nesta segunda-feira (21), na Praça Olavo Bilac, em frente à Câmara dos Vereadores. Já na terça-feira, os ativistas pretendem chegar à Prefeitura do Recife, local da reunião, às 7h e pressionar pelo cancelamento do encontro. Em nota, a assessoria do Consórcio Novo Recife comentou apenas que seguirá os trâmites previstos para análise do Projeto Novo Recife na Prefeitura da cidade. 

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