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A Corregedoria Geral da União (CGU) revelou, na última terça-feira (11), que duas organizações não governamentais (ONGs) de fachada receberam, juntas, mais de R$ 25 milhões em doações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, quando ele era comandado pela atual senadora Damares Alves (Republicanos). 

O relatório divulgado pela CGU aponta irregularidades nas organizações que receberam as verbas, que seriam administradas por empresas de fachada, cujos proprietários eram aliados. Os repasses teriam acontecido nos primeiros anos do governo Bolsonaro, quando foram realizadas parcerias do Ministério e as ONGs Instituto de Desenvolvimento Social e Humano do Brasil (IDSH) e Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano (Inadh). 

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Segundo as investigações do órgão, uma ONG de tecnologia teria recebido R$ 11,7 milhões, que seriam destinados para compras de equipamentos. No entanto, não consta nenhum funcionário cadastrado na base de dados, e o endereço registrado na Receita Federal é um barraco no nome de Sara Bibiano. Apesar de ela ter sido nomeada para receber os milhões, seu nome também consta na lista de pessoas que receberam o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19. 

A CGU aponta ainda outra empresa, cujo proprietário é Elias Motta, ex-secretário parlamentar do ex-deputado federal Professor Joziel (Patriotas-RJ), que não conseguiu ser reeleito no pleito de 2022. 

Damares Alves ainda não se manifestou sobre o caso. 

 

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