Tópicos | ônibus incendiado

Uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas por tiro de bala perdida no início da noite deste sábado, 28, na comunidade de Barreirinha, zona norte do Rio de Janeiro. Após o crime, um grupo de manifestantes ateou fogo em um ônibus municipal.

Segundo informações da Polícia Civil, uma das vítimas, um homem cuja identidade não foi revelada, foi alvo de acerto de contas envolvendo traficantes da região. Ele foi levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, mas não resistiu aos ferimentos.

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As outras duas vítimas, um homem e uma mulher, também não identificados, foram atingidos por balas perdidas. A mulher foi encaminhada para o Hospital Municipal Albert Schweitzer e o homem, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rocha Miranda.

Após o crime, um grupo de 20 pessoas ateou fogo contra um ônibus da linha municipal em protesto contra a violência. É o segundo incêndio do tipo nesta semana. Nessa sexta-feira, 27, outro veículo foi incendiado na avenida Marechal Rondon, na zona norte do Rio, após duas crianças serem baleadas durante tiroteio.

A Polícia Civil divulgou, no final da noite desta terça-feira (15), que três homens foram identificados como os suspeitos de causar incêndios que destruíram dois ônibus na comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Segundo a Polícia, eles são irmãos de Romario Lucas da Silva, de 21 anos, preso em flagrante com 48 pedras de crack, no início desta semana, por tráfico de drogas, juntamente com sua companheira, uma adolescente de 17 anos.

Os acusados são Leonardo Santos da Silva, vulgo “Léo Shazan”, 28, Leandro Lucas da Silva, de 25 anos, conhecido como “Boe” e Ronaldo Adriano dos Santos da Silva, o “Nado”, de 27 anos. De acordo com a Polícia, os suspeitos dos incêndios teriam praticado o vandalismo como retaliação à prisão do irmão traficante.

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Participaram das investidas policiais civis da Delegacia do Cordeiro, com apoio de agentes da 2ª Delegacia Seccional, além de policiais militares. Mais informações sobre as diligências serão divulgadas na manhã desta quarta-feira (16), em uma coletiva de imprensa marcada para às 16h.

Um ônibus municipal foi incendiado por volta das 7h30 deste sábado (29) no Capão Redondo, extremo sul da cidade de São Paulo, informou a Polícia Militar. Quando a primeira equipe da PM chegou à Avenida Felipe Carrillo Puerto, local do ataque, o coletivo já estava em chamas.

A polícia fez buscas por suspeitos ou testemunhas na região. Segundo a SPTrans, os bairros Jardim Irene e Jardim das Rosas, próximos à avenida onde ocorreu o atentado, estavam sem circulação de ônibus. Os coletivos que atendem os dois bairros, a partir do Terminal Capelinha, seguiam apenas até a Estrada de Itapecerica, onde paravam e davam a volta.

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Nesta semana, as zonas norte e leste tiveram ondas de toques de recolher e incêndio a ônibus. Segundo a polícia, as ações foram respostas de facções criminosas à morte e à prisão de acusados de ligação com o tráfico de drogas.

A Polícia Militar do Maranhão anunciou na manhã desta segunda-feira (6) que prendeu mais seis acusados de participar dos atentados à ônibus e delegacias em São Luís, capital do estado. Com estas novas detenções sobe para 17 o número de acusados de participar das ações criminosas. Também foi confirmada, nesta manhã, a morte da menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que com 95% do corpo queimado, estava em ventilação mecânica na UTI Pediátrica, e em leito de isolamento do Hospital Estadual Juvêncio Matos e havia sido submetida a cirurgia.

Dois dos acusados presos são adolescentes. Os seis detidos durante uma operação policial na Vila Sarney estavam escondidos em um matagal e são apontados como os criminosos que organizaram e executaram o único ataque que deixou cinco vítimas, entre elas duas irmãs, uma criança de seis anos e outra de 1 ano e cinco meses, e a mãe das duas meninas.

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A versão da polícia é corroborada pelo fato de um dos detidos apresentar queimaduras pelo corpo. Os nomes destes seis acusados não foi divulgado e deverão ser apresentados junto com outro homem preso acusado de participar do atentado à 8ª Delegacia de Polícia, localizado no bairro da Liberdade, apontado com uma das áreas disputadas por facções criminosas ligado ao tráfico de drogas.

Vítimas

Segundo os últimos boletins médicos divulgado pelos hospitais Lorane Beatriz Santos, de 1 ano e 5 meses, apresenta queimaduras em 20% do corpo, nas pernas e no braço esquerdo. O quadro clínico, divulgado pelo Hospital Estadual Infantil Juvêncio Matos, é estável e encontra-se em leito de isolamento da enfermaria pediátrica.

A mãe das duas crianças, Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, está com 40% de área queimada, permanece internada em unidade intermediária de outro hospital e foi submetida a curativo cirúrgico neste domingo (5). Ela e os outros adultos estão internados em outro hospital da capital, Tarquínio Lopes, que é a unidade hospitalar de referência para tratamento de queimados na capital.

Abiancy Silva dos Santos, de 35 anos, está internada na enfermaria, com queimadura segundo grau em membro superior direito e abdômen, quadro clínico estável e também passou por procedimentos cirúrgicos no ontem.

Já Márcio Ronny da Cruz Nunes, de 37anos, tem queimaduras em 72% de seu corpo e está internado em UTI em estado grave. Márcio é apontado como um herói por ter sido ele quem retirou a menina de seis anos de dentro do ônibus incendiado na Vila Sarney.

Segundo as testemunhas e parentes da vítima, Márcio Ronny, que é pai de cinco filhos, voltava do trabalho, onde atuava como entregador de frango abatido, quando o ônibus em que estava foi parado pelos bandidos. Ele teria tido tempo de sair do coletivo antes dos bandidos atearem fogo ao veículo, porém ficou para ajudar Juliene e as filhas a sair do coletivo.

"A calça que ele vestia estava encharcada de gasolina. Ele me falou que só demorou a sair porque estava tentando salvar as crianças. Uma delas ele retirou do ônibus. Acho que foi a menina de 6 anos. Ele sempre cuidou bem dos filhos e acho que, por isso, agiu assim. Se não tivessem as crianças, ele teria saído logo", conta a irmã, Maria da Conceição Nunes, que é cobradora de ônibus.

Operação

Ontem a polícia maranhense montou uma grande operação na cidade, envolvendo 400 PMs e 150 policiais civis, para conter a onda de ataques e atentados. Segundo a Polícia Militar, as ações também são uma resposta aos argumentos do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, que, alegando falta de segurança, impediu a circulação de ônibus em São Luís na noite de sábado (4) e ontem, o que deixou a cidade sem transporte coletivo desde as 18h nos dois dias.

Na manhã desta segunda-feira,  apesar dos coletivos retornarem ás ruas a partir das 6h da manhã , a volta ao trabalho não foi fácil. Muitos ônibus passaram fora do horário e houve briga entre passageiros para conseguir um lugar entre os ônibus que passavam.

"Todas as vezes que ônibus atrasado é uma disputa para quem precisa bater ponto. É uma guerra para embarcar. Tem gente que puxa outros passageiros, tem empurra-empurra na hora de embarcar. Muito difícil. No retorno para casa será a mesma coisa, porque os cobradores e motoristas disseram na viagem que vão parar as 18h hoje também", cotou a doméstica Cláudia Nascimento, que precisa tomar duas conduções para chegar ao trabalho.

Nesta terça-feira (7), uma reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Maranhão (STTREM), Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET) deve avaliar a possibilidade de retorno da circulação da frota à noite.

Houve uma tentativa de reunião organizada pela cúpula da PM, ainda no sábado, porém os rodoviários não enviaram representantes para negociar.

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