A disciplina de química nem sempre é bem aceita pelos alunos na escola, porque, muitos deles, acham que é uma matéria difícil. No entanto, existem alguns estudantes que além de gostar, também participam de competições de química e conseguem destaque na disputa. Na tarde dessa segunda (12), foram premiados 54 alunos que participaram da Olimpíada Pernambucana de Química (OPEQ), ação oriunda da parceria entre o Espaço Ciência e o Departamento de Química Fundamental da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
As categorias de premiação se dividiram em três modalidades (1,2 e 3), envolvendo alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio, respectivamente. Para cada modalidade, foram 3 medalhas de ouro, 5 de prata e 10 de bronze. Ainda houve menções honrosas para alguns alunos que não foram premiados e professores que orientaram os estudantes durante a competição.
Matheus Pereira, 15 anos, do BJ Colégio e Curso, recebeu medalha de prata na modalidade 2. Segundo ele, o estudo prévio foi essencial. “O colégio me preparou muito bem e ganhar a medalha foi muito gratificante", disse. Alex Alcino, 16, do Colégio Boa Viagem, também ganhou a prata na modalidade 2. “Eu recebi suporte para estudar e ainda esperava mais, por isso vou me preparar para o próximo ano”, adiantou o participante.
Do município de Macaparama, interior do Estado, veio o aluno Gileated Kelvin, 15. O jovem foi medalha de ouro na modalidade 1. Para ele, a ajuda familiar foi muito importante. “Meu pai é professor de química e isso foi mais um motivo para estudar. A premiação vai me dar mais oportunidades, pois, é uma conquista pessoal”, frisou. Ele é da Escola Benedito de Moraes Guerra, da rede píblica. Outro primeiro colocado, mas da modalidade 3, foi o aluno do Colégio Damas, George Augusto, 17. Ele disse que participou da OPEQ por acaso: “Eu estava estudando só para vestibulares, e um professor me deu uma dica para participar da OPEC. Graças a Deus, eu consegui a premiação”.
O coordenador da OPEQ, o professor de química da UFPE Antônio Carlos Pavão, falou da importância da Olimpíada para a educação de Pernambuco: “É uma motivação para o estudo da química, e é uma importância muito grande para a educação e a vida dos próprios alunos”. Pavão deixou um recado para os alunos que não gostam da matéria: “Temos que quebrar o conceito ruim da química, pois, ela é muito útil para todos nós”.
A competição abrangeu escolas públicas e privadas, nos meses de agosto e setembro deste ano. No Estado, 16 mil estudantes inscreveram-se para a primeira fase, e, na segunda fase, 717 estudantes representaram 110 escolas inscritas.
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