Durante uma sessão virtual da Terceira Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, em Santa Catarina, sem perceber que o microfone estava ligado, o desembargador José Ernesto Manzi, presidente do colegiado, disse: "Isso, faz essa cara de filha da pu** que você vai ver".
Ao perceber que os seus colegas ouviram o que ele tinha falado, rapidamente ele colocou a mão na boca para disfarçar, mas já era tarde. A fala do desembargador aconteceu quando a sua colega Quézia de Araújo votava em um caso em que ele participava junto com outros magistrados.
##RECOMENDA##Por conta do episódio, a Ordem dos Advogados do Brasil, por meio da Seccional de Santa Catarina (OAB/SC), emitiu uma nota de repúdio junto com outras entidades. "Trata-se de conduta inapropriada, que viola o dever de urbanidade do magistrado, previsto no art. 35, IV,da LOMAN (Lei Complementar 35/79), e o parágrafo único do art. 6º do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8906/94)".
As instituições que firmaram a nota de repúdio alegam que tomarão as medidas cabíveis em relação ao incidente.
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