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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) corrigiu nesta quarta-feira o seu ranking nacional de clubes, colocando o Palmeiras na primeira colocação. Um dia antes, a entidade máxima do futebol brasileiro havia feito a atualização anual do ranking com o Santos como líder, mas só depois percebeu que esqueceu de contabilizar toda a edição de 1967 do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, vencido pelo clube alviverde. O Internacional, vice-campeão daquela competição, também ganhou uma posição no ranking, trocando de lugar com o Cruzeiro.

Na atualização divulgada na terça-feira, a CBF levou em conta pela primeira vez os títulos reconhecidos, no final do ano passado, como conquistas nacionais obtidas pelos times entre 1959 e 1970, que antecederam a era do Campeonato Brasileiro, realizado desde 1971.

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Com isso, o Palmeiras passou a contabilizar oito títulos brasileiros e aparece agora com 2.366 pontos, oito a mais que o Santos, que segue tendo 2.358 pontos no ranking divulgado nesta segunda. Em dezembro de 2010, a CBF resolveu reconhecer as conquistas da Taça Brasil, da Taça de Prata e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa como conquistas nacionais.

No ranking divulgado no dia 8 de dezembro de 2010, após o término do Brasileirão daquele ano, o Grêmio aparecia como líder, enquanto o Palmeiras era apenas o sétimo colocado. O Santos figurava em sétimo. Já o Corinthians, que agora sexto no geral, ostentava o status de vice-líder no fim do ano passado.

Confira como ficou o top 20 do ranking nacional de clubes atualizado pela CBF:

1.º Palmeiras, 2.366

2.º Santos, 2.358 pontos

3.º Vasco, 2.234

4.º Grêmio, 2.208

5.º Flamengo, 2.207

6.º Corinthians, 2.197

7.º Internacional, 2.111

8.º Cruzeiro, 2.114

9.º São Paulo, 2.109

10.º Atlético-MG, 2.080

11.º Botafogo, 1.846

12.º Fluminense, 1.841

13.º Coritiba, 1.588

14.º Bahia, 1.586

15.º Goiás, 1.556

16.º Guarani, 1.547

17.º Sport, 1.539

18.º Portuguesa, 1.446

19.º Atlético-PR, 1.428

20.º Vitória, 1.392

Se o Corinthians joga por sua consagração no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras quer ao menos encerrar com dignidade uma temporada repleta de fracassos, neste domingo, às 17 horas, no estádio do Pacaembu, pela 38.ª e última rodada. Invicto há 4 rodadas (dois empates e duas vitórias), Luiz Felipe Scolari finalmente achou a formação ideal da equipe. E o treinador deve mantê-la para tentar atrapalhar o Corinthians na busca do título nacional.

A dúvida de Felipão está na zaga. Mas, com a melhora de Thiago Heleno (ele estava com dores nos pés), o escolhido para voltar à reserva deve ser Henrique. A chance de sair neste domingo com a vitória está principalmente nos pés de Valdivia e de Marcos Assunção. Na rodada passada, o volante foi o herói no triunfo de 1 a 0 sobre o São Paulo, também no Pacaembu.

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"Ele bate muito bem na bola", elogiou Felipão. "Na semana passada, o Arce esteve aqui e disse: ‘ele bate melhor do que eu’. Partindo do Arce, dá pra gente valorizar, porque ele batia na bola como poucos", contou. "O Assunção tem qualidade na batida da bola que, se for pesquisar no mundo, tem um ou dois que tem essa qualidade".

Além de apostar nas jogadas de bola parada, a esperança alviverde está também com Valdivia. O chileno tem a confiança do treinador e já mostrou nos últimos jogos que deixou os problemas para trás. Com ele em campo, o Palmeiras deve fazer um jogo aberto. E Felipão espera que seu time consiga se aproveitar com uma possível ansiedade rival. "Tem como tirarmos proveito se tivermos qualidade suficiente e se estivermos bem preparados mentalmente desde o inicio do jogo".

SUFOCO DESDE O INÍCIO - Na dependência apenas de suas forças, o Corinthians quer fazer valer a força dentro do Pacaembu - é o melhor mandante, com 40 pontos - para não ter de se preocupar com o jogo entre Vasco e Flamengo, no Rio de Janeiro. E para soltar o grito de campeão entalado na última rodada, Tite vai adotar a tática de sufocar o rival desde o início, aproveitando ao apoio de 37 mil vozes.

Assim que Wilson Luiz Seneme apitar o início de jogo, o torcedor notará um time marcando sob pressão e apostando na velocidade de Willian pela direita e Jorge Henrique na esquerda. Tite passou aos jogadores que pretende sair na frente do placar para fazer o Palmeiras se abrir e tentar aproveitar, assim, os contragolpes.

"Tudo é importante agora. Não adianta querer fórmula mágica em momento decisivo. Vamos ter de repetir o que fizemos nos treinamentos e nos jogos. O cara esta condicionado àquilo. Quero que a equipe repita organização de bola parada e tomara que tenha felicidade de repetir desempenho", pregou Tite.

Movimentação constante é outra estratégia para não esbarrar em uma defesa sólida. "Não podemos ficar pensando no empate no início do jogo. Se a gente mudar o jeito de jogar, vai deixar de repetir o que trouxe até agora. Temos 21 vitórias. É olhar para trás e ver o que nos trouxe até aqui. Se quiser modificar agora vai ser ruim", descreveu.

A igualdade, segundo Tite, só passará a valer na parte final do clássico. "Se estiver faltando 15 minutos, aí começa a quebrar o ritmo do jogo. A equipe tem de ser o Corinthians, do jeito e a cara que chegou até aqui".

Importância de vencer um clássico, manter a boa fase, comprovar evolução. As explicações para o enorme interesse do Palmeiras em bater o Corinthians na última rodada do Brasileirão são diversas. O fato, porém, é que o time alviverde quer impedir que o seu maior rival seja campeão no Pacaembu.

"Não temos prazer nenhum em não deixar o Corinthians ser campeão, temos prazer de jogar e ganhar. Não temos de pensar na casa dos outros, se a nossa casa não está limpa nem arrumada", lembrou o técnico Luiz Felipe Scolari. Ele acredita que os dois times entrarão em campo domingo em igualdade de condições. "Se continuarmos jogando como estamos, não vejo supremacia do Corinthians em relação ao Palmeiras. Se tivermos espírito e qualidade tática, temos grandes condições de vencer".

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Autor do gol da vitória sobre o São Paulo - resultado que pode ter estragado o plano do time tricolor de ir à Libertadores - Marcos Assunção valorizou a postura do grupo alviverde e deixou claro que quer ver ela se repetir daqui a uma semana. "É isso que nós queríamos, terminar o campeonato bem nessas últimas rodadas. O importante é o nosso trabalho. Fazer o nosso trabalho do jeito que estamos fazendo", disse.

O goleiro Deola diz que o Palmeiras só pensa em terminar o campeonato em alto nível, nada mais do que isso. "Infelizmente não conseguimos o nosso objetivo maior, e a gente sabia que precisávamos terminar o campeonato com dignidade. Agora falta mais um jogo e a gente vai jogar com todas as forças", falou. "Tínhamos de terminar o campeonato com mais dignidade e estamos conseguindo. O Palmeiras precisava disso", completou

Já Valdivia não quer saber de nenhum outro resultado no próximo domingo a não ser o triunfo. "É questão de honra vencer o Corinthians", declarou o meia.

O clássico entre Palmeiras e São Paulo, clubes que no primeiro turno do Campeonato Brasileiro sonhavam alto no topo da tabela de classificação, se resume neste domingo à briga por modestos prêmios de consolação às 17 horas, no estádio do Pacaembu, pela 37.ª e penúltima rodada. Enquanto o time do Morumbi tem a obrigação de vencer para ainda tentar ir à Copa Libertadores, o clube alviverde joga diante de sua torcida apenas para estragar os planos do rival.

Por meios distintos, os dois clubes tiveram trajetórias semelhantes na temporada. Ambos caíram na semifinal do Campeonato Paulista, beiraram a crise após serem eliminados precocemente na Copa do Brasil, caíram cedo na Copa Sul-Americana e chegam à reta final do Brasileirão pagando por um segundo turno medíocre. Enquanto o Palmeiras optou por afastar Kléber para se reabilitar, o São Paulo mandou embora Adilson Batista: nos dois casos, a ação das diretorias parece ter sido tardia e com efeitos pouco impactantes.

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No São Paulo, que passou todo o primeiro turno no G-4, uma derrota neste domingo pode ter consequências desastrosas. Dependendo dos outros resultados, pode cair até para o 9.º lugar, complicando de vez as chances de Libertadores. Para um time que almeja manter Lucas e abriu os cofres para trazer Luis Fabiano, ficar fora da competição pela segunda vez seguida é algo impensável.

"O jogo que importa é contra o Palmeiras. Se não ganharmos, contra o Santos poderemos só cumprir tabela", avisou Leão, durante a semana. O técnico, cuja permanência no cargo depende da vaga, promete botar o time no ataque ao manter o trio formado por Fernandinho, Dagoberto e Luis Fabiano. Contra o rebaixado América-MG, a estratégia agressiva deu certo e o time venceu por 3 a 1. A baixa hoje é Lucas, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

Mesmo em situação melhor que os rivais, Leão evitou provocações. "O Felipão não precisa mais provar nada para ninguém", disse o técnico. "Não é hora de provocar o vizinho. O Palmeiras sempre será digno por tudo que é e o que foi".

No Palmeiras, a frustração é grande pelo desastroso segundo turno, mas a equipe joga neste domingo para tentar dar um pouco de alegria à sua torcida. Já que não dá para ganhar algo, que os rivais também morram na praia. "Vamos jogar para valer e tentar estragar os planos dos nossos rivais. É o jeito que temos para dar alguma alegria ao nosso torcedor", disse o lateral-direito Cicinho. Em relação ao time, o único desfalque é o zagueiro Thiago Heleno, que está com dores no pé. Em seu lugar atua Henrique.

O técnico Luiz Felipe Scolari ganhou mais um desfalque para o clássico contra o São Paulo, neste domingo, no Pacaembu. O zagueiro Maurício Ramos, que seria reserva, não se recuperou de um desconforto muscular na coxa direita e sequer foi relacionado. Como Thiago Heleno também está fora da partida com fortes dores do pé, Felipão vai dar chance para o jovem Wellington, de 20 anos, que subiu do time B para o elenco principal há apenas duas semanas.

Esta é a segunda vez na carreira que Wellington é relacionado para um jogo do Palmeiras. A primeira foi contra o Monte Azul, no Paulistão do ano passado, ainda sob o comando de Muricy Ramalho, mas ele não chegou a entrar em campo. "A adrenalina sobe quando você vê que foi convocado, mas estar aqui é o que sempre quis e se ele (Felipão) me convocou é porque eu tenho capacidade, por isso tenho de estar tranquilo para o caso de precisar jogar", comentou o jovem.

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Além dos dois zagueiros, outro desfalque do Palmeiras para o clássico é o atacante Maikon Leite, que também sente dores musculares. Valdivia, que era dúvida, foi relacionado junto com outros 19 jogadores. Dois serão cortados do banco.

Confira a lista de relacionados:

Goleiros - Deola e Fábio.

Laterais - Cicinho, Rivaldo e Gerley.

Zagueiros - Henrique, Leandro Amaro e Wellington.

Volantes - Chico, Márcio Araújo, Marcos Assunção e João Vitor.

Meias - Valdivia, Tinga, Pedro Carmona e Patrik.

Atacantes - Luan, Ricardo Bueno, Fernandão e Vinícius.

A temporada 2011 foi decepcionante para o torcedor do Palmeiras. Sem conquistar títulos, a equipe também não conseguiu se classificar para a Libertadores e ficou ameaçada pelo rebaixamento no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Por isso, nos dois clássicos que terá nas últimas rodadas da competição, diante do São Paulo, neste domingo, e do Corinthians, no dia 4 de dezembro, o zagueiro Thiago Heleno quer aproveitar a chance de terminar o ano "mais feliz".

"Não estamos preocupados se vamos ou não atrapalhar os nossos rivais. Queremos vencer por nós mesmos e terminar o ano com um pouco de alegria. Sabemos que o ano foi frustrante, não conquistamos nada, e jogar com o objetivo de vencer esses dois clássicos, pelo menos, daria um final de ano um pouco mais feliz e digno", declarou Thiago Heleno.

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Caso vença o São Paulo neste domingo, no Pacaembu, o Palmeiras pode praticamente tirar o rival da briga pela vaga na Libertadores. Uma vitória diante do Corinthians, também no Pacaembu, na última rodada, pode atrapalhar o adversário, que briga pelo título do Brasileirão. Mesmo assim, Thiago Heleno garantiu que só pensa em vencer para levantar o astral dentro do clube.

Outro objetivo do jogador é confirmar os bons números da defesa palmeirense. Apesar da campanha ruim no Campeonato Brasileiro, no qual é apenas o 12º colocado, com 46 pontos, o time tem a terceira melhor defesa da competição, com 39 gols sofridos. Líder da tabela, o Corinthians levou 36 gols, enquanto o segundo colocado Vasco sofreu 38.

"Acho que alguma coisa boa ficou. Trocava tudo isso por títulos, mas, já que não conquistamos nada, pelo menos conseguimos manter uma boa média ali atrás. O mérito, no entanto, não é só dos zagueiros, mas de todo o time. O Palmeiras tem um estilo de jogo que marca forte, não dá espaços, e isso beneficia os defensores", avaliou Thiago Heleno.

No entanto, o próprio Thiago Heleno pode ser desfalque diante do São Paulo. Ele não treinou na última quinta-feira, com dores no pé, e ainda será reavaliado pelos médicos. O também zagueiro Maurício Ramos também é dúvida para o clássico, pois se recupera de uma lesão muscular na coxa direita.

O Palmeiras derrotou neste domingo o Bahia por 2 a 0, no estádio de Pituaçu, em Salvador, pela 36.ª antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari interrompeu um jejum de dez jogos sem vitória e afastou definitivamente qualquer chance de rebaixamento para a Série B. Mais do que isso, voltou a disputar, com chances reais, uma vaga na Copa Sul-Americana de 2012.

Com gols do atacante Ricardo Bueno e do volante Marcos Assunção, os paulistas subiram para a 12.ª posição da competição e chegaram aos 46 pontos. O Bahia, por sua vez, com 42, permaneceu em situação ainda perigosa, na 15.ª colocação, e a quatro pontos da zona do rebaixamento.

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A equipe alviverde chegou a Salvador tendo à disposição a maioria dos jogadores que vêm atuando nas rodadas recentes. Para reforçar o time de Felipão, o meia Valdívia voltou a jogar, depois de três rodadas de ausência em virtude de compromissos com a seleção chilena e de suspensões. Pelo lado do Bahia, o técnico Joel Santana contou com três desfalques: o lateral-esquerdo Dodô, que teve rompimento do ligamento cruzado do joelho direito na partida anterior contra o Internacional, além do lateral-direito Marcos e o volante Fabinho, que não jogaram neste domingo por conta de suspensão. Em contrapartida, contou com três retornos importantes: o atacante Souza e a dupla de zaga titular, Paulo Miranda e Titi.

O jogo começou disputado, com a equipe da casa tomando a maior iniciativa, enquanto que o Palmeiras iniciou com marcação e contra-ataque. Aos poucos, o time alviverde ganhou terreno e também começou a pressionar os comandados de Joel Santana. A primeira jogada de maior perigo foi construída pela equipe paulista, aos 10 minutos. Após cruzamento na área, Ricardo Bueno cabeceou a bola, que foi defendida pelo goleiro Marcelo Lomba.

A equipe do Palmeiras começou dominar o meio de campo, com Valdívia acionando o atacante Luan e o lateral-esquerdo Gerley pela esquerda em jogadas que, se não levavam grande perigo ao gol da equipe adversária, pelo menos evitava que os baianos chegassem à meta alviverde.

Aos 20 minutos, em uma cobrança de escanteio de Marcos Assunção, os paulistas abriram o marcador. Luan cabeceou a bola na trave e ela sobrou na linha do gol para o zagueiro Leandro Amaro e para o centroavante Ricardo Bueno. Ambos entraram juntos na bola, mas o último toque, de cabeça, foi do atacante: 1 a 0.

Após o gol, o Bahia passou a pressionar mais o Palmeiras, mas sem lances agudos de ataque. O time alviverde, por sua vez, armava contra-ataques comandados por Valdívia, que, claramente, dava um toque mais de qualidade à equipe e foi um dos nomes mais importantes do jogo.

Aos 29 minutos, a equipe da casa levou grande perigo, depois de uma bonita jogada do atacante Lulinha. Ele driblou a defesa palmeirense na entrada da grande área e chutou forte, para importante defesa do goleiro Deola. Aos 38, uma cobrança de falta do zagueiro Thiago Heleno assustou a torcida baiana. Ele mandou um forte chute rasteiro para o gol de Marcelo Lomba, que rebateu a bola e aliviou o perigo.

O primeiro tempo continuou com o Palmeiras marcando forte o Bahia, que não conseguia chegar com intensidade ao gol do adversário. No final da etapa, a torcida local, que lotou o estádio, esboçou algumas vaias ao clube tricolor, enquanto a torcida alviverde, também em grande número, fez festa para seus jogadores.

Na volta para o segundo tempo, o técnico Joel Santana promoveu a primeira alteração da partida. Ele tirou o volante Camacho para a entrada do atacante Júnior. O Palmeiras continuou com a mesma formação.

A primeira oportunidade da etapa final foi do Palmeiras. Aos 2 minutos, o atacante Luan entrou pelo lado esquerdo da grande área, livrou-se dos oponentes e chutou forte. O goleiro Marcelo Lomba rebateu a bola, que sobrou para Patrik. O meia alviverde, com o gol aberto, chutou por cima do travessão.

Aos 5 minutos, o foi a vez do Bahia deixar a torcida palmeirense angustiada. Depois de um bate-rebate na área, a defesa alviverde tirou a bola perto da linha do gol, depois de um chute seco do atacante Júnior. Aos 7, os paulistas deram o troco, com Valdívia chutando forte de fora da área para difícil defesa de Marcelo Lomba, que rebateu pela linha de fundo.

Aos 13 e aos 14 minutos, Luiz Felipe Scolari e Joel Santana fizeram substituições em suas equipes. Primeiro, o técnico do Palmeiras tirou o meia Patrik para a entrada do volante João Vitor. Na sequência, o treinador do time baiano tirou o meia Carlos Alberto, vaiado, para a entrada de Nikão.

O Palmeiras dominava a partida e, aos 15 minutos, depois de um lindo passe de Valdívia, o lateral-esquerdo Gerley perdeu um gol cara a cara com o Marcelo Lomba. A bola quase sobrou também para o centroavante Ricardo Bueno, mas a defesa afastou em tempo.

Aos 27 e aos 28 minutos, ambas as equipes tiveram gols anulados pela arbitragem, que marcou impedimento nos lances. O primeiro foi do Palmeiras, em um lance em que Valdívia mandou a bola para o fundo das redes na pequena área adversária. No minuto seguinte, depois de cobrança de falta, o zagueiro Titi cabeceou e a bola sobrou para Júnior, também na pequena área fuzilar para o gol, não validado pelo juiz.

O Palmeiras continuava criando as melhores oportunidades e, aos 37 minutos, Luan foi protagonista de um mais um lance perigoso. Ele recebeu a bola livre, depois de troca de passes de Valdívia e Dinei, e chutou forte para o gol, para mais uma rebatida de Marcelo Lomba.

Aos 45 minutos, a confirmação do resultado alviverde veio dos pés de Marcos Assunção. Em cobrança de falta, ele bateu com categoria para o fundo das redes de Marcelo Lomba, que sequer pulou na bola, para a festa da torcida alviverde em Pituaçu.

Após o final do jogo, mostrando união, os jogadores do Palmeiras fizeram uma imensa roda e se abraçaram para comemorar a importante vitória. A torcida baiana, em contrapartida, não poupou os atletas tricolores, que não escaparam de uma imensa vaia.

O próximo compromisso do clube alviverde no campeonato será no próximo domingo contra o São Paulo, no estádio do Pacaembu. O Bahia, por sua vez, jogará na Vila Belmiro, também no domingo, contra o Santos.

Ficha técnica

Bahia 0 x 2 Palmeiras

Bahia - Marcelo Lomba, Jancarlos, Paulo Miranda, Titi e Hélder (Maranhão); Camacho (Júnior), Fahel, Diones e Carlos Alberto (Nikão); Lulinha e Souza. Técnico: Joel Santana.

Palmeiras - Deola, Cicinho, Thiago Heleno, Leandro Amaro e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik (João Vítor) e Valdívia (Chico); Luan e Ricardo Bueno (Dinei). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Gols - Ricardo Bueno, aos 20 minutos do primeiro tempo; Marcos Assunção, aos 45 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Fahel (Bahia); João Vítor (Palmeiras).

Árbitro - Cláudio Francisco Lima e Silva (SE).

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio de Pituaçu, em Salvador (BA).

O Palmeiras fez, nesta quarta-feira, tudo que a sua torcida não queria. Ao empatar em 1 a 1 com o Vasco, no Pacaembu, nem conseguiu encerrar o seu jejum de vitórias, que já chega a dez jogos, nem atrapalhou os planos do maior rival de chegar ao título do Brasileirão. Com os resultados da noite, o Corinthians fecha a 35.ª rodada na liderança isolada, com 64 pontos. O Vasco fica em segundo, com 62.

Como não conseguiu a vitória necessária, o Palmeiras segue ameaçado pelo rebaixamento. Com 43 pontos, provisoriamente no 12.º lugar, está seis pontos acima do Atlético-PR, com nove ainda a serem disputados nas três últimas rodadas. Entre o clube alviverde e as quatro últimas posições estão Atlético-GO (que ainda visita o Santos), o Bahia, o Atlético-MG (que recebe o Coritiba) e o Cruzeiro.

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Na próxima rodada, o Palmeiras tem confronto direto contra o Bahia, domingo, em Pituaçu, em sua última viagem no Brasileirão, já que fecha a competição com clássicos contra São Paulo e Corinthians. Já o Vasco só joga no Rio, contra Avaí (sábado), Fluminense e Flamengo.

Apesar do mando de campo do Palmeiras, o Vasco se sentiu em casa no Pacaembu, uma vez que sua torcida rivalizava com a alviverde e estava muito mais motivada. No gramado, o que se viu também foi o time vascaíno mais à vontade. Logo com 3 minutos, Eder Luis tentou uma jogada pela esquerda e conseguiu um escanteio. Deola saiu tarde para tentar interceptar a batida e permitiu que Dedé testasse firme para o gol vazio e marcasse o quarto gol dele em quatro partidas.

A vantagem logo fez o Vasco passar a jogar como visitante: na base do contra-ataque. Só que o Palmeiras não tinha lá grandes alternativas. Como de costume, só levou perigo de uma forma: na bola parada de Marcos Assunção, principalmente quando o volante arriscava direto para o gol. O Vasco ficou mais perto de ampliar, com Felipe, que mandou um bom chute à esquerda, Diego Souza, de cabeça, e Jumar, numa boa batida de longe. Deola salvou o Palmeiras duas vezes.

No comecinho da segunda etapa, Allan também teve boa chance de marcar. Ele recebeu de Felipe na entrada da área, mas tentou bater colocado, de esquerda, e acabou mandando para longe. O agora artilheiro foi outro que levou perigo em mais um escanteio, mas desta vez Deola ficou no gol e fez a defesa.

Dezesseis rodadas depois de sua última aparição, o atacante Dinei voltou a receber uma chance de Felipão, entrando em campo aos 15 minutos. Três minutos depois, ele teria participação decisiva no lance do gol do Palmeiras. Marcos Assunção bateu escanteio na primeira trave, o atacante disputou com Fernando Prasse a bola sobrou para Luan empurrar para o gol vazio.

O Vasco já estava buscando mais o ataque quando o Corinthians saiu na frente do Ceará em Fortaleza. Motivo para os cariocas procurarem ainda mais o segundo gol. Aos 31 minutos, Diego Rosa apareceu como elemento surpresa na área, pegou de primeira e mandou por cima, com Deola já batido. Felipe também tentou, aos 34, mas o chute dele passou raspando na trave.

Nos minutos finais, o Vasco sentiu o cansaço da série de jogos decisivos e não conseguiu ameaçar a meta de Deola.

FICHA TÉCNICA:

Palmeiras 1 x 1 Vasco

Palmeiras - Deola; Cicinho, Thiago Heleno, Leandro Amaro e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, João Vitor (Chico) e Patrik (Pedro Carmona); Luan e Ricardo Bueno (Dinei). Técnico - Luiz Felipe Scolari.

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Dedé e Jumar; Nilton, Felipe Bastos, Allan (Diego Rosa) e Felipe; Diego Souza (Élton) e Eder Luis (Bernardo). Técnico - Cristóvão Borges (interino)

Gols - Dedé, aos 3 minutos do primeiro tempo. Luan, aos 18 do segundo tempo.

Árbitro - Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)

Cartões amarelos - Pedro Carmona, Thiago Heleno, Dedé e Renato Silva.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

O Vasco não tem um caminho fácil para conquistar o título brasileiro. Serão dois clássicos estaduais nas duas últimas rodadas, contra Fluminense e Flamengo. Por isso, o time espera chegar lá já com alguma vantagem sobre o Corinthians, para quem perde a liderança do campeonato nos critérios de desempate - ambos somam 61 pontos. Para tanto, é fundamental uma vitória sobre o Palmeiras, nesta quarta-feira, a partir das 21h50, no Pacaembu, em São Paulo.

O confronto desta quarta-feira, porém, reserva algumas armadilhas para o Vasco. Em uma interminável crise interna, o Palmeiras não vence há nove rodadas, vive clima de turbulência e precisa de uma vitória para afastar qualquer risco de rebaixamento. Por outro lado, uma vitória palmeirense significa contribuir para um possível título do rival Corinthians.

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"O Palmeiras vai querer reverter a situação. Mas nós estamos brigando pelo título e temos de fazer de tudo para sair com essa vitória", afirmou o volante Fellipe Bastos, que deve ter uma nova chance no time titular, depois de contribuir para a vitória sobre o Botafogo, no clássico do último domingo, com um gol e uma assistência.

O veterano meia Felipe também deve jogar nesta quarta-feira, já que o meia Juninho Pernambucano, com dores musculares, será poupado. Para completar, o volante Rômulo está suspenso, o que deve abrir espaço para Nilton entrar no meio-de-campo.

Por pouco o atacante Kléber não se encontrou nesta segunda-feira com o técnico Luiz Felipe Scolari e todo o elenco do Palmeiras. Mas tudo não passou de coincidência. Nesta segunda-feira, o jogador desembarcou no Aeroporto de Congonhas, vindo de Belo Horizonte, cerca de 10 minutos antes de a delegação alviverde chegar de Porto Alegre. O jogador, que tem evitado falar com a imprensa desde que foi afastado no Palmeiras, passou pelos jornalistas presentes no saguão rindo a todo momento da coincidência.

Perguntado sobre a possibilidade de acertar a oferta do Grêmio, Kléber foi conciso: "Estou pensando". Com a filha no colo, o jogador também foi breve ao falar do interesse do Corinthians na sua contratação. "Vê com o (Arnaldo) Tirone ou o Andrés (Sanches)", pediu, falando dos presidentes de Palmeiras e Corinthians. Como tem contrato, ele só pode negociar com outro clube se a diretoria alviverde aceitar a oferta financeira e liberá-lo a conversar.

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Pouco depois, Roberto Frizzo, vice-presidente de futebol do Palmeiras, também passou rapidamente pelo saguão e pouco falou. Exposto às mesmas indagações, foi curto e grosso. "Acho que já tudo acertado entre eles", disse, em referência às negociações entre Kleber e Grêmio. Ele também negou que o atacante esteja conversando com maior rival do clube: "Não tenho proposta nenhuma do Corinthians".

Kleber chegou a viajar para Porto Alegre, na semana passada, para ouvir a oferta do Grêmio. Tinha prometido responder no sábado à noite se aceitava a oferta, mas pediu mais três dias para pensar. De acordo com a diretoria gremista, se quiser realmente defender o clube gaúcho, o atacante tem até esta terça-feira para dar dizer "sim".

O panorama é o mesmo, só muda o adversário. Assim como vem ocorrendo nos últimos jogos, o Palmeiras entra em campo neste domingo para encarar o Grêmio, às 17 horas, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, pela 34.ª rodada do Campeonato Brasileiro, com um intuito: acabar com o jejum de vitórias. O objetivo é óbvio e válido para todos os jogos, mas o momento faz com que um resultado positivo represente muito mais do que três pontos.

Vencer o Grêmio é a garantia de um final de ano tranquilo, pois acaba de vez com qualquer risco de ter de brigar contra o rebaixamento. E mais: ainda dá fim ao jejum de oito jogos sem vitórias, que fez com que as últimas semanas se tornassem de lamentações e explicações. "Não temos mais o que falar. É jogar bola e tentar acabar o ano com dignidade", disse o volante Marcos Assunção, que, como um dos líderes do grupo, avisa que o rebaixamento é hoje o que mais deixa a equipe em alerta. "Quem aqui dentro falar que não está preocupado com isso é porque não dá bola para o Palmeiras".

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O técnico Luiz Felipe Scolari também faz as contas e lamenta a falta de regularidade do time. "Se tivéssemos uma pontuação parecida com a do primeiro turno, estaríamos brigando pela Libertadores, mas agora nosso objetivo é não se aproximar dos que estão lá embaixo e, quem sabe, fisgar uma vaga na Sul-Americana", disse o técnico. O Palmeiras fez 32 pontos no primeiro turno e nove no segundo.

O treinador faz de tudo para conseguir dar um jeito na equipe, mas falta mão de obra. Nesta semana, ele fugiu à regra e realizou três coletivos, algo inédito deste que chegou ao clube, em julho do ano passado. Em cada trabalho, uma formação diferente, o que mostra o quanto ele ainda não conseguiu achar a equipe ideal. Felipão culpa as lesões, mas o fato é que ele tenta encontrar um time que consiga acabar com a péssima fase. Quem mais sofreu com as mudanças foi Luan, que durante a semana treinou como meia, ala esquerdo e atacante.

O jogo marca o encontro do vendedor e do possível comprador de Kléber. O atacante não vai estar em Porto Alegre, mas foi o responsável por, nos últimos dias, ter feito com que as diretorias de ambos os clubes negociassem. E, apesar do acerto, tudo caminha para que ele acabe recusando o time gaúcho.

Valdivia não para de se meter em confusões. Nesta quarta-feira, o jogador foi mais uma vez afastado da seleção chilena por indisciplina. De acordo com o técnico Claudio Borghi, o palmeirense e outros quatro jogadores foram cortados do grupo que vai enfrentar o Uruguai e o Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. Segundo relato do treinador, eles chegaram à concentração do Chile em "estado inadequado", durante a madrugada desta quarta, 45 minutos depois do combinado. "Não tenho ideia do que tomaram", confessou Borghi.

Esta não é a primeira vez que Valdivia é afastado no Chile. Durante a Copa América de 2007, ele participou de uma desordem em um hotel de Puerto Ordaz, na Venezuela, e recebeu uma suspensão de 20 jogos pela Federação Chilena. Cumpriu apenas nove antes de ser novamente convocado. Na primeira rodada das Eliminatórias da Copa, Valdivia já havia sido acusado pelo jornal chileno El Mercurio de estar visivelmente embriagado durante um café da manhã da seleção.

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Apesar de ter sido liberado pela seleção chilena, Valdivia não pode jogar pelo Palmeiras. Na segunda-feira, ele foi julgado pelo STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva) e suspenso por dois jogos do Campeonato Brasileiro, por ter agredido o volante Valência do Fluminense, e depois ter fingido ter sido ele o agredido, em jogo do Brasileirão. Na sexta-feira ele será novamente julgado, desta vez por ter sido expulso do jogo contra o Atlético-MG, correndo o risco de perder também as três últimas rodadas da competição.

Nesta quarta-feira, o afastamento da seleção chilena foi anunciado por Borghi, em entrevista coletiva. De acordo com o treinador, Arturo Vidal, Jean Beausejour, Carlos Carmona e Gonzalo Jara, além de Valdivia, chegaram à concentração em um estado "inadequado à uma seleção chilena e a um jogador profissional".

Borghi revelou ter tomado a decisão com dor, mas que tem um "compromisso de palavra" de respeitar a disciplina. Como foram direto para os seus quartos, o treinador foi conversar com eles a respeito do motivo do atraso e os encontrou em mau estado. De acordo com o Borghi, os cinco não deram explicações simplesmente porque "não podiam se defender".

"Se me perguntarem o que tomaram, não tenho ideia", destacou Borghi, deixando claro que o grupo chegou embriagado para se juntar à seleção do Chile. Uma hora depois disso, durante a madrugada, o treinador enviou uma carta aos cinco informando do afastamento deles e que eles deveriam voltar imediatamente aos seus clubes.

Com respeito à denúncia de que Valdivia (assim com Beausejour) chegaram a tomar café da manhã embriagados na última vez em que seleção chilena se reuniu, Broghi disse que não pôde confirmar a versão, diferente do que fez dessa vez.

Há duas semanas, foram reveladas fotos de Valdivia traindo sua esposa. Na ocasião, ele convocou entrevista coletiva no Palmeiras e disse estar vivendo o pior ano da sua vida. Culpou os problemas físicos pelo baixo rendimento nos campos.

Depois da folga geral na segunda-feira, o Palmeiras volta aos trabalhos na tarde desta terça. Mas o técnico Luiz Felipe Scolari resolveu fechar o treino para imprensa. Assim, ele terá mais privacidade para ter uma conversa com o elenco palmeirense, que chegou a oito jogos seguidos sem vitória no Brasileirão - perdeu para o Coritiba por 2 a 0, no último domingo, em Barueri.

Ainda ameaçado pelo rebaixamento - está em 13º lugar, com 41 pontos -, o Palmeiras busca reação no domingo, quando visita o Grêmio no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, pela 34ª rodada do campeonato. E Felipão aposta na conversa para sair dessa fase, contando agora com o "reforço" do novo gerente do clube, César Sampaio, que deve participar da reunião com o elenco nesta terça-feira.

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Além das conversas com o grupo, Felipão tem trabalhado duro nos treinos para corrigir as deficiências do time do Palmeiras. Tanto que criou treinamentos específicos para jogadores de determinadas posições. Primeiro, concentrou a atividade nos laterais. Depois, fez o mesmo com os atacantes. E agora chegou a vez dos zagueiros, que terão um treino especial nesta quarta-feira.

Contando com o apoio de sua torcida, o Atlético-MG derrotou o Palmeiras por 2 a 1, na noite deste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Com a segunda vitória seguida no Brasileirão, o time mineiro chegou aos 36 pontos e conseguiu se afastar um pouco mais da zona do rebaixamento. Além disso, aumentou o jejum palmeirense: já são sete jogos sem ganhar (três empates e quatro derrotas), ficando estacionado nos 41 pontos.

Entusiasmada pela vitória sobre o Fluminense no Rio, que tirou o Atlético-MG da zona de rebaixamento na última rodada, a torcida lotou a Arena do Jacaré neste domingo. Para ajudar o trabalho do técnico Cuca, a diretoria do clube mineiro pagou R$ 200 mil de multa para que o volante Pierre, emprestado justamente pelo Palmeiras, pudesse jogar.

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Além do momento favorável, o Atlético-MG encontrou um adversário abalado por seguidas crises e já desmotivado no campeonato. Assim, o time mineiro começou o jogo pressionando e criando boas chances de gol. A primeira foi logo aos quatro minutos, quando o zagueiro Leonardo Silva aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou com perigo.

O Atlético-MG teve nova boa oportunidade aos 10 minutos, quando o meia Bernard driblou o lateral Cicinho com facilidade e chutou forte, mandando por cima do gol. Aos 30, foi a vez do atacante Neto Berola ter a chance de marcar para o time mineiro, mas o goleiro Deola fez grande defesa e ainda tocou na bola antes dela explodir na trave.

O Palmeiras conseguiu assustar o adversário apenas aos 35 minutos. Num bom contra-ataque, puxado pelo meia Valdivia, o atacante Luan encontrou o também atacante Fernandão sozinho dentro da área. Ele, então, teve tempo para escolher a melhor forma de chutar, mas desperdiçou uma incrível chance, ao parar na defesa do goleiro Renan Ribeiro.

O castigo veio logo na sequência. Após a incrível chance perdida pelo Palmeiras, o Atlético-MG conseguiu abrir o placar. Aos 36 minutos, Bernard acertou um bonito lançamento e deixou Neto Berola sozinho dentro da área. O atacante, então, matou a bola no peito com categoria e tocou no canto de Deola, fazendo 1 a 0 para o time mineiro.

No segundo tempo, o jogo ficou mais equilibrado, enquanto as chances de gol diminuíram. Com a vantagem no placar, o Atlético-MG evitou se arriscar demais no ataque. Do outro lado, o Palmeiras até que mostrou disposição para tentar buscar o empate, mas, sem muita qualidade na frente, pouco conseguiu ameaçar o goleiro adversário.

Num belo contra-ataque aos 17 minutos, o Atlético-MG conseguiu ampliar a vantagem. O gol foi do volante Fillipe Soutto, que aproveitou passe de calcanhar do atacante André e tocou com tranquilidade no canto de Deola. Logo depois, a situação do Palmeiras ficou ainda pior: o zagueiro Mauricio Ramos fez falta dura aos 23 e foi expulso.

Para piorar, Valdivia também foi expulso aos 28 minutos. Aí, o Atlético-MG, com dois jogadores a mais em campo e uma vantagem tranquila no placar, se acomodou e ficou apenas esperando o apito final, dando espaço para a reação adversária. Assim, o Palmeiras ainda conseguiu diminuir aos 38, com Luan, mas a pressão no final não trouxe o empate.

FICHA TÉCNICA:

Atlético-MG 2 x 1 Palmeiras

Atlético-MG - Renan Ribeiro; Carlos César (Serginho), Réver, Leonardo Silva e Triguinho; Pierre, Fillipe Soutto, Daniel Carvalho (Magno Alves) e Bernard; André e Neto Berola (Richarlyson). Técnico: Cuca

Palmeiras - Deola; Cicinho, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Rivaldo; Chico, Márcio Araújo (João Vitor), Tinga (Maikon Leite) e Valdivia; Luan e Fernandão (Vinicius).

Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Gols - Neto Berola, aos 36 minutos do primeiro tempo; Fillipe Soutto, aos 17, e Luan, aos 38 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ).

Cartão amarelo - Valdivia, Cicinho, Pierre e Daniel Carvalho.

Cartão vermelho - Mauricio Ramos e Valdivia.

Renda - Não disponível.

Público - 17.119 pagantes.

Local - Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG).

O técnico Luiz Felipe Scolari aproveitou o treino coletivo realizado na tarde desta terça-feira, na Academia, para testar algumas mudanças no time do Palmeiras. Assim, o lateral-esquerdo Rivaldo, o volante João Vitor, o atacante Fernandão e os meias Patrik e Tinga tiveram oportunidade de treinar entre os titulares na preparação para o jogo de domingo, contra o Atlético-MG, em Sete Lagoas (MG).

O time do Palmeiras começou o coletivo desta terça-feira com Deola; Cicinho, Maurício Ramos, Henrique e Rivaldo; Chico, João Vitor, Patrik, Tinga e Valdivia; Fernandão. Durante a atividade, o zagueiro Thiago Heleno, o volante Márcio Araújo, o lateral-esquerdo Gerley e o atacante Vinícius também tiveram chance entre os titulares. Mas Felipão ainda não definiu a escalação palmeirense para domingo.

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Diante do Atlético-MG, o Palmeiras não poderá contar com o atacante Ricardo Bueno, que está emprestado pelo clube mineiro e possui uma cláusula contratual que impede sua utilização na partida. Além disso, o volante Marcos Assunção ainda se recupera de contusão no ombro direito - deve voltar ao time apenas no dia 6 de novembro, contra o Coritiba - e o goleiro Marcos deverá ser poupado novamente.

Como caiu muito de produção no segundo turno, o Palmeiras já não tem mais grandes aspirações no Campeonato Brasileiro. Atualmente em 13º lugar, com 41 pontos, o time sabe que ainda precisar somar alguns pontos para afastar qualquer risco de rebaixamento. Além disso, a meta palmeirense passou a ser a conquista da vaga na próxima edição da Copa Sul-Americana.

O técnico Luiz Felipe Scolari deixou claro que não sabe mais o que fazer para o Palmeiras entrar nos eixos neste Campeonato Brasileiro. "Se é para perder, que pelo menos seja correndo e lutando pela bola, algo que faltou", disse Felipão logo após mais uma derrota - 2 a 1 para o Figueirense, neste sábado, no estádio do Canindé, em São Paulo.

Constrangido com a situação, Felipão disse que o jeito é insistir e tentar fazer o time se encaixar através da persistência. "O jeito é trabalhar e tentar melhorar. Pelos pontos que temos ainda não falamos de rebaixamento. Nosso projeto inicial era título, mas sofreu algumas alterações e agora é Sul-Americana. Vou trabalhar para tentar manter pelo menos este objetivo".

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O curioso é que o goleiro Marcos, que acompanhou a delegação no jogo deste sábado, foi o único atleta que no vestiário parou para falar com a imprensa. Os outros passaram correndo ou fizeram sinal de que não queriam falar. Ele mandou um recado aos companheiros. "Torcedor cobra mesmo. Ele é espelho do que o time faz dentro de campo. O jogador tem de se motivar fazendo uma autocrítica para ver se jogou bem".

Autor do único gol do Palmeiras, Ricardo Bueno foi o único que falou na saída do gramado e lamentou a situação do time. "Estamos lutando, brigando, mas falta concentração". O atacante não fazia um gol desde o dia 10 de abril, quando ainda pelo Atlético Mineiro fez um gol contra a Caldense, no Mineiro. "Estou feliz pelo gol, claro, mas infelizmente ele veio com uma derrota, Eu trocava ele pela vitória. Está difícil demais nossa situação".

Dois dias após se envolver em confusão com torcedores, o volante João Vítor veio a público nesta quinta-feira para dar sua versão do episódio de violência. O jogador negou que tenha iniciado o confronto e reclamou da falta de apoio da diretoria do Palmeiras. Para o atleta, o clube está tentando abafar o caso.

"A diretoria está tentando abafar o caso. Já aconteceu com o Vagner Love, com o [Vanderlei] Luxemburgo e, se ninguém fizer nada, vai acontecer de novo", criticou o volante, que contratou um segurança depois do choque com a torcida, em frente à loja do Palmeiras, na terça.

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João Vítor explicou que foi provocado por torcedores quando estava saindo da loja, mas tentou evitar o confronto. "Eu estava com meu cunhado e um amigo. Falei que não queríamos confusão. Ele continuou chutando o carro e meus amigos saíram porque viram o que estava acontecendo. Ele tomou a atitude e veio para cima da gente", disse o atleta, em entrevista à TV Globo.

O jogador se mostrou indignado com a atitude de diretores e do técnico Luiz Felipe Scolari, que evitaram defender o atleta nas entrevistas concedidas nos últimos dias. "Falaram que eu não era anjo. Não sou nenhum anjinho, mas também não sou maluco de enfrentar 20 caras perto da sede da torcida. Fiquei surpreso de saber o que ele disse. Não fui eu quem começou a briga", reclamou.

Oito pontos conquistados em nove jogos. O desempenho pífio do Palmeiras no returno, digno de zona de rebaixamento, tira cada vez mais a equipe alviverde da briga por uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem. Apesar de a distância para a zona de classificação não ser numericamente tão grande (seis pontos), o desempenho da equipe nos últimos jogos proíbe a equipe de sonhar.

Após a derrota para o Santos, por 1 a 0, neste domingo, o técnico Luiz Felipe Scolari falou o que o torcedor já sabe: "Como posso pensar em Libertadores? Não estou jogando a toalha, estou sendo realista. Agora só nos resta brigar pela (Copa) Sul-Americana mesmo", disse Felipão, que espera aproveitar os próximos jogos para fazer alguns testes na equipe.

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Assim como foi contra Atlético-GO e América-MG, o Palmeiras teve condições de ter conseguido um resultado melhor contra o Santos. "De novo demos um gol para o adversário. Não sofremos com a falta de vontade, mas sim de atenção", disse o volante Chico, na saída do gramado.

As duas próximas rodadas são decisivas para o Palmeiras, que enfrenta Flamengo (no Rio) e Fluminense (em São Paulo), equipes que brigam pela Libertadores.

Em um clássico esvaziado pela ausência dos principais jogadores das duas equipes, brilhou a única estrela que restou. Com um gol de Borges, de cabeça, aos 30 minutos do segundo tempo, o Santos venceu o Palmeiras por 1 a 0, neste domingo, na Vila Belmiro, em jogo válido pela 28ª rodada do Brasileirão. O gol (20º do artilheiro da competição) nasceu na principal deficiência da defesa alviverde, a bola aérea, e pôs fim a um jejum de sete jogos sem o Santos vencer o Palmeiras. A última vez havia sido em abril de 2009.

O resultado dá novo ânimo ao Santos, que vinha de três derrotas, e volta a sonhar com o título brasileiro. A equipe santista foi a 38 pontos, a 12 do líder Vasco, mas com um jogo a menos. Já o Palmeiras, cada vez mais afundado em crise, parou nos 40, a seis do Botafogo, o último time dentro da zona de classificação à Libertadores.

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Com diversos desfalques, Muricy e Felipão tiveram que se virar com o que tinham. O técnico do Palmeiras optou por escalar a sua equipe com três zagueiros e Pedro Carmona sozinho na armação. Já o Santos foi a campo com Crystian na lateral direita e quatro volantes no meio-campo, com Ibson e Danilo jogando mais adiantados que Henrique e Adriano.

A ausência das estrelas (Marcos, Valdivia, Kleber, Neymar, Elano e Ganso) fez com que o primeiro tempo fosse de pouca qualidade. Os dois times buscavam o ataque, mas esbarravam em suas próprias limitações, com ambas as equipes errando muitos passes. Mesmo assim o jogo teve emoções. Só bolas no travessão foram duas.

A primeira foi de Marcos Assunção. Aos 9 minutos, ele cobrou falta de longe e surpreendeu Rafael ao mandar direto para o gol, quando todos esperavam o cruzamento. O goleiro tocou com a ponta dos dedos e viu a bola explodir no travessão. O santista a acertar a trave foi Alan Kardec, mas mais por erro do que por mérito. Danilo cruzou na medida para o centroavante, que cabeceou muito forte para o chão.

De resto, poucas chances na primeira etapa, com destaque para um chute torto de Maikon Leite ao invadir a área pela direita e uma testada firme de Durval, que os palmeirenses secaram para que fosse à direita do gol de Deola.

O segundo tempo começou com Deola como protagonista. Ele salvou cabeceio de Alan Kardec aos 6 minutos, mas depois errou em pegar com a mão uma bola recuada por Márcio Araújo - no lance, o lateral tentou cortar, furou, mas tocou com o pé para o goleiro. Na cobrança em dois toques, os palmeirenses da barreira se adiantaram muito e Henrique chutou em cima da defesa. Aos 19, Deola faria outra ótima defesa, desta vez em cabeceio de Durval.

Na quarta chance clara de gol que o Santos teve pelo alto, a bola finalmente foi na cabeça de quem entende. Léo cruzou de perna direita e encontrou Borges livre na pequena área. O centroavante testou a queima-roupa e Deola nada pôde fazer para impedir que o Santos abrisse o placar.

Sem muitas opções no banco, Felipão não conseguiu mudar a forma de o Palmeiras jogar. A equipe tentou o empate, desorganizada, mas parou em boa defesa de Rafael na única chance clara, em um chute de Fernandão aos 36.

O Palmeiras volta a jogar na quarta-feira, às 21h50, contra o Flamengo, no Engenhão. Já o Santos vai a Sete Lagoas (MG), na quinta, às 20h30, para pegar o Atlético-MG.

FICHA TÉCNICA:

Santos 1 x 0 Palmeiras

Santos - Rafael; Crystian, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Adriano, Henrique, Danilo e Ibson (Bruno Aguiar); Alan Kardec e Borges (Renteria). Técnico - Muricy Ramalho.

Palmeiras - Deola; Thiago Heleno, Henrique e Maurício Ramos; Márcio Araújo (Paulo Henrique), Chico, Marcos Assunção, Pedro Carmona (Patrik) e Gabriel Silva; Maikon Leite (Ricardo Bueno) e Fernandão. Técnico - Luiz Felipe Scolari.

Gol - Borges, aos 30 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Guilherme Ceretta de Lima (SP).

Cartões amarelos - Ibson e Pedro Carmona.

Renda - R$ 177.340,00.

Público - 7.373 pagantes.

Local - Estádio da Vila Belmiro, em Santos.

O goleiro Marcos vai ser poupado pelo segundo jogo seguido no Palmeiras. Assim como já havia acontecido na partida contra o Ceará, nesta quinta-feira, o veterano pentacampeão do mundo com a seleção brasileira também não vai enfrentar o Atlético-GO, domingo, em Goiânia, pela 26.ª rodada do Brasileirão. Deola vai novamente ser o titular do gol alviverde.

Marcos irá se aposentar no final da temporada e já não tem mais condições físicas de atuar em todas as partidas. Por isso, foi traçado um planejamento pelo departamento médico e pela comissão técnica para que ele consiga jogar o maior número de jogos possíveis até a aposentadoria. O goleiro deve voltar à equipe contra o América-MG, no sábado da próxima semana.

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Outro desfalque do Palmeiras no Serra Dourada será o volante Chico, que está suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos. O seu substituto ainda é uma incógnita. As opção mais prováveis são o retorno de Márcio Araújo ao meio-campo (abrindo vaga na lateral-direita), a substituição simples por João Vitor, ou a estreia de Pedro Carmona, deixando o time mais ofensivo.

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