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Forças do governo da Síria que enfrentam o grupo extremista Estado Islâmico entraram novamente na cidade histórica de Palmyra nesta quinta-feira (2), em um esforço para reconquistar a cidade perdida novamente para os militantes em dezembro passado, segundo a agência estatal de notícias SANA.

Segundo o relato, forças leais ao presidente Bashar Assada voltaram à cidade, um patrimônio histórico da humanidade para a Unesco, impelindo os militantes extremistas para fora da região. O combate por Palmyra começou no domingo.

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Esta é a segunda campanha do governo para retomar o local, famoso por seus monumentos romanos, que foi perdida novamente em março do ano passado. Antes do início da guerra civil, em 2011, Palmyra era um dos principais destinos turísticos da Síria. Fonte: Associated Press.

Imagens divulgadas em redes sociais, neste sábado, mostram a bandeira usada pelo grupo extremista Estado Islâmico, em uma cidadela centenária na região de Palmyra, na Síria. O grupo tomou a cidade na quarta-feira (20), levantando preocupações em todo o mundo em relação ao patrimônio histórico local que conta com templos de 2 mil anos, túmulos e colunas romanas.

Enquanto isso, a coalizão liderada pelos EUA realizou ataques aéreos contra o grupo perto da cidade histórica. O Departamento de Defesa disse em um comunicado, mais cedo, que os EUA atacaram uma posição no povoado de Tadmur, destruindo seis sistemas de artilharia antiaérea.

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O grupo islâmico também invadiu o museu de Palmyra. No entanto, segundo autoridades do país, o acervo do local já havia sido retirado e armazenado em local seguro e não corre risco de destruição.

"Nós sentimos orgulhosos de ter levado os conteúdos do museu para áreas seguras", disse Maamoun Abdulkarim, chefe do Departamento de Antiguidades e Museus em Damasco. Mas Abdulkarim alertou que o controle do grupo na cidade continua sendo um perigo para seus sítios arqueológicos.

Somália - neste sábado, militares da Somália afirmaram que dezenas de extremistas islâmicos atacaram duas cidades no sul do país e entraram em confronto com as tropas do governo. Os conflitos aconteceram na região de Lower Shabelle, em Awdhegle e Mubarak, e deixaram 18 pessoas, entre militantes e soldados, mortos. Fonte: Associated Press.

Um autoridade da Síria disse, neste domingo, que a situação em Palmyra está "totalmente sob controle", apesar das violações dos militantes do grupo Estado Islâmico, que invadiram a cidade histórica ontem. Ativistas da oposição no país confirmaram também que os militantes deixaram um prédio governamental que tinha ocupado durante confrontos na parte norte da cidade ontem.

Palmyra é lar de um dos mais famosos locais de patrimônio cultural no Oriente Médio, conhecido por suas colunas da era romana e ruínas de 2.000 anos de idade. Os militantes entraram no sábado na cidade, a partir do norte, mas não alcançaram o local do patrimônio cultural mundial da Unesco, que está no sudoeste da cidade.

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e na Síria. O avanço do grupo em Palmyra provocou alarme na região e em outras partes da Síria. A diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, disse que está profundamente preocupada e pediu a todos o envolvidos que poupem Palmyra nos combates.

O governo da província de Homs, Talal Barazi, disse que soldados da Síria reconquistaram, na noite de ontem, duas colinas que tinham sido ocupadas pelos militantes. Ele afirmou também que reforços do exército foram enviados para ajudar as tropas já existentes. "Palmyra está segura e a estrada que liga Homs à cidade está absolutamente segura", ressaltou o governador à agência de notícias estatal Sana. A agência disse que o exército infligiu derrotas pesadas aos militantes nas aldeias de Sukhneh e Arak, no nordeste de Palmyra, invadidas pelo Estado Islâmico.

A imprensa da oposição informou que a rotina dentro da cidade estavam normal e que lojas e empresas reabririam gradualmente. Os confrontos continuavam em áreas circunvizinhas. A queda de Palmyra para os militantes seria um enorme golpe para o presidente sírio, Bashar Assad, não só por causa de seu significado cultural, mas também porque abriria caminho para a tomada de Homs e a capital, Damasco. Fonte: Associated Press.

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