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O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, pressionou nesta quinta-feira o Paquistão a fazer mais para combater a rede terrorista Haqqani, ligada à Al-Qaeda, alegando que a paciência com o país está chegando ao limite. Em uma conferência no vizinho Afeganistão, Panetta repetidamente enfatizou a frustração dos EUA com o fato de os agressores estarem cruzando a fronteira a partir do Paquistão.

Para ele, é primordial que o Paquistão pare "de permitir que terroristas usem o país como um local de segurança para conduzir ataques contra as nossas forças", afirmou junto com o ministro de Defesa afegão, Abdul Rahim Wardak. "Já alertamos sobre isso várias vezes e vamos continuar, mas, como disse, estamos chegando ao limite da nossa paciência".

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As críticas explícitas e repetidas de Panetta ante a falta de ação do Paquistão, às quais ele reiterou em uma visita à Índia, mostram uma postura mais dura e sugerem que os EUA estão se tornando cada vez mais dispostos a atacar alvos terroristas dentro do Paquistão. Uma alta autoridade americana, sob condição de anonimato, reconheceu nesta quinta-feira que o recente aumento do uso de aviões não tripulados no Paquistão é em parte por causa da frustração com Islamabad.

O grupo Haqqani tem sido culpado por diversos ataques contra as tropas americanas na Afeganistão, entre eles um atentado no ano passado contra a embaixada dos EUA e a base da Otan. A organização, que possui laços com o Taleban, emergiu como talvez a maior ameaça à estabilidade no Afeganistão. As informações são da Associated Press.

Apesar das mortes de Osama bin Laden e do clérigo radical iemenita Anwar al-Awlaki, que também era procurado pelos EUA, a rede terrorista Al-Qaeda continua a ser uma "ameaça real para os Estados Unidos", disse o secretário de Defesa norte-americano, Leon Panetta, em uma entrevista à rede de TV "CBS News", na noite desta quarta-feira.

A "CBS News" lançou trechos de uma entrevista de Panetta que deverá ir ao ar no domingo, na qual o chefe do Pentágono discute a estratégia norte-americana para desmantelar as redes terroristas globais da Al-Qaeda. "Estamos atrás da Al-Qaeda, onde quer que ela esteja", disse Panetta durante a entrevista.

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"É óbvio que estamos enfrentando a Al-Qaeda no Paquistão. Estamos confrontando as ligações da rede terrorista no Iêmen, na Somália, no Norte da África...e, claro, também no Afeganistão", disse Panetta.

Quando perguntado se as forças dos EUA teriam derrotado a Al-Qaeda, o secretário disse: "Ainda não. Eles ainda são uma ameaça real. Ainda há a Al-Qaeda lá fora. E nós temos de continuar pressionando-os, onde quer que eles estejam". Panetta, entretanto, afirmou que as forças dos EUA têm minado significativamente a liderança da rede terrorista.

Da lista dos 10 principais líderes da rede, levantada após os ataques de 11 de setembro de 2001, somente um deles permanece vivo: Ayman al-Zawahiri, que assumiu a Al-Qaeda após a morte de bin Laden pelos EUA, em maio, no Paquistão. As informações são da Dow Jones.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, disse que não há condições estabelecidas para o fim da missão de combate da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia. Ele afirmou que a operação não será encerrada enquanto houver grandes combates e ameaças à população.

Panetta afirmou que após dois dias de reuniões, os ministros de Defesa dos países integrantes da Otan concordaram que a decisão vai depender da capacidade das forças leais a Muamar Kadafi de atacar civis e da capacidade das forças do novo governo se manter a segurança no país.

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O chefe do Pentágono declarou em coletiva de imprensa que os aliados da Otan fazem avaliações sobre quando interromper a campanha de bombardeios e que isso vai depender do vigor das forças locais em solo, que cercaram os homens leais a Kadafi.

Seu comentários deixaram claro que não há uma data definitiva para o fim da missão e ele não desconsiderou uma extensão da operação, que deve se encerrar no final de dezembro. Panetta afirmou que se houve sérias ameaças à população, a missão será mantida.

Panetta irá para Nápoles, onde fica o comando Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), ainda nesta quinta-feira para uma conferência com oficiais que supervisionam a campanha aérea da aliança militar na Líbia. Ele disse que a intervenção da Otan é uma "conquista notável" e elogiou a queda do regime de Muamar Kadafi.

O secretário de Defesa norte-americano vai se reunir com o tenente-general canadense Charles Bouchard, que coordena a operação aérea na Líbia, e com o almirante norte-americano Samuel Locklear, chefe das Forças Aliadas Combinadas em Nápoles, disseram fontes.

O comandante supremo das Forças Aliadas da Otan na Europa, o almirante norte-americano James Stavridis, que trabalha em Mons, na Bélgica, também deve participar das discussões.

Ao conversar com jornalistas mais cedo, Panetta disse que também queria expressar seu apreço aos Estados Unidos e aos oficiais aliados em Nápoles por seu papel no que chamou de operação "de sucesso". "Eu quero agradecer às pessoas envolvidas na operação que trabalham em Nápoles", disse Panetta. "Eles fizeram um grande trabalho." As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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