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A reforma da Previdência, considerada pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) como fundamental para equilibrar as contas públicas e alavancar a economia, tem a aprovação de 43% dos pequenos e médios empresários e é rejeitada por outros 25%. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Centro de Estudos em Negócios do Insper.

De acordo com a pesquisa, o maior índice de aprovação foi observado entre os pequenos e médios empresários do Sul do país, enquanto a rejeição é maior no Nordeste.

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No Sul, 48,66% consideram como boa ou muito boa, 22,33% como ruim ou muito ruim, e 29% não sabem. No Sudeste, 42,04% avaliam como boa ou muito boa, 26,91% como ruim ou muito ruim, e 31,05% não sabem. Já no Norte, 38,8% consideram como muito boa ou boa, 20,94% como ruim ou muito ruim, e 40,70% não sabem. E no Nordeste, 37,38% consideram como muito boa ou boa, 27,78% avaliam como ruim ou muito ruim, e 34,35% não sabem.

O estudo também aponta que houve uma queda no otimismo dos empresários para o desempenho da economia no segundo trimestre. O Índice de Confiança dos Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN) caiu 2,6% na comparação com os três meses anteriores.

A margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

De cada dez pequenos e médios empresários, quatro acreditam que a reforma trabalhista facilitou o processo de contratação e demissão de trabalhadores. É o que aponta o levantamento realizado pelo Centro de Estudos de Negócios do Insper em parceria com o Banco Santander.

De acordo com a pesquisa, para 38,94% dos empresários a reforma trouxe um impacto positivo ou muito positivo nas contratações e demissões. Já 49,39% dos entrevistados afirmam que não houve qualquer tipo de influência com a reforma, enquanto 11,67% acham que o impacto foi negativo ou muito negativo.

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Na análise por setores, a influência mais positiva da reforma trabalhista foi observada no comércio (41%). Em seguida, estão indústria (40%) e serviços (36%).

A reforma trabalhista, em vigor desde novembro de 2017, alterou diversos pontos da legislação trabalhista. Uma das mudanças é a possibilidade de demissão por comum acordo e a contratação de trabalho esporádico ou intermitente.

O Insper e o Banco Santander realizaram o levantamento por meio de entrevistas telefônicas com 1.320 pequenos e médios empresários de todo o Brasil.

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