Já recuperado da lesão no joelho, Éverton Sena se diz totalmente preparado para entrar em campo na final do Pernambucano 2012, no próximo domingo (13), contra o Sport. Dependendo apenas do técnico Zé Teodoro para jogar a decisão, o zagueiro afirmou que está com sede de jogo e que não vê a hora de voltar ao elenco titular do Santa Cruz. De preferência, no Clássico das Multidões.

“Estou me sentindo muito bem e feliz”, comemorou. “Só tenho que agradecer a Deus. Agradeço também a todos os membros do departamento médico que ajudaram na minha recuperação. Já estou treinando com bola e no final da transição”, contou o jogador, que conseguiu a reabilitação mais rápido do que o esperado pelos doutores.

Em seguida, Éverton deixou claro que a sua participação no clássico ainda não é certa. “Por mim, eu jogava. Mas Zé Teodoro pediu para que eu esperasse mais um pouco. Deus sabe o que faz. O professor também. Ele sabe o que é melhor para mim e para o grupo. Tenho certeza que quem for jogar domingo vai dar conta do recado”, afirmou.

Conhecido como o ‘carrapato’ de Marcelinho Paraíba, Sena não parece tão incomodado com o apelido. Muito pelo contrário. “Eu tento fazer o meu trabalho dentro de campo. Se tiro ele do sério, isto é da conta dele”, disparou o zagueiro coral. “Eu sou um cara novo no ramo e estou tentando fazer meu trabalho bem feito. Nunca vou mudar esse meu jeito de ser. Se os caras se irritam, problema deles.”

Em relação ao jogo do domingo, que culminou no empate entre Santa e Sport, no Arruda, Éverton Sena elogiou a atuação dos marcadores em cima do camisa 10 do Leão. “. Marcelinho praticamente não fez nada. Ele só conseguiu dar alguns chutes e bater faltas e escanteio. Marcaram ele bem. Tanto o Pedra quanto o Chicão deram conta do recado”, avaliou.

Depois de passar por uma artroscopia, o zagueiro Éverton Sena se recuperou, de maneira antecipada, da lesão no joelho que adquiriu em um alongamento no estádio Ademir Cunha, em Paulista, às vésperas do clássico com o Sport, na Ilha do Retiro, pela fase classificatória do Campeonato Pernambucano 2012.

A previsão do departamento médico era de que o jogador passasse de 30 a 45 dias para se recuperar. Mas a evolução do atleta foi muito satisfatória e ele já foi liberado pelos médicos corais. O ‘carrapato’ tricolor, porém, ainda depende da aprovação do técnico Zé Teodoro para entrar em campo no próximo domingo (13), contra o Sport, na decisão do estadual.

O treinador, inclusive, já chegou a dar declarações de que só vai entrar em campo quem estiver com 100% das suas condições físicas. O jogador diz que está totalmente pronto para jogar, mas prefere esperar a decisão do comandante. Como os treinamentos serão realizados de portões fechados, esta dúvida só deverá ser tirada momentos antes do duelo.

A diretoria do Sport divulgou nesta segunda-feira o esquema de vendas para a final do Campeonato Pernambucano contra o Santa Cruz, próximo domingo, às 16h, na Ilha do Retiro.

A comercialização dos bilhetes começam nesta quarta e terão preços promocionais até a sexta-feira. O horário de venda é das 9h às 17h, com exceção de sábado e domingo, quando as bilheterias fecham ao meio-dia.

Confira:

LOCAIS DE VENDA

Futebol do Brasil - Boa Viagem

Carol Esporte - Boa Viagem e Areias

Sport Club do Recife - Sociais (para sócios) e Arco (para não-sócios)

Vendas na internet pelo site www.futebolcard.com.br



PREÇOS PROMOCIONAIS (DIAS 9, 10 E 11)

Sócio – R$20,00

Meia-entrada – R$20,00

Arquibancada – R$40,00



PREÇOS NORMAIS (DIAS 12 E 13)

Arquibancada – R$ 50,00

Meia entrada – R$ 25,00

Sócio - R$25,00

Cadeira sócio – R$ 60,00

Cadeira (não sócio) – R$ 80,00

Cadeira da ampliação – R$ 60,00

Assento Especial (Sócio) – R$ 50,00

Assento Especial (não sócio) – R$ 60,00

O volante Anderson Pedra, do Santa Cruz, saiu de campo reclamando de dores no joelho, no jogo do último domingo (6), contra o Sport, sendo substituído por Chicão. O jogador será poupado dos trabalhos desta terça-feira, (8), na reapresentação do clube ao técnico Zé Teodoro.

Na folga desta segunda-feira (7), Pedra vai passar o dia todo fazendo tratamento crioterápico, à base de gelo. De acordo com o Dr. José Carlos Cordeiro Júnior, entretanto, o jogador não será dúvida para o segundo jogo da final, no próximo domingo (13). O médico tricolor afirmou que o atleta será poupado do treino apenas por precaução, já que o seu joelho ainda está inchado.

Improvisado na ala-esquerda no empate em 0x0 contra o Santa Cruz, neste domingo (6), Rivaldo comentou sua atuação no Arruda. O volante falou que tem a preferência em jogar na sua posição original, mas que está disposto a seguir os comandos do técnico Mazola Júnior. Segundo ele, o treinador confiou na sua capacidade e não deu recomendações específicas.

“Quando ele me escalou, não me apresentou um foco. Me disse o de sempre: jogar para frente e marcar”, contou o jogador. “Quero apenas jogar. Não interessa se é no meio ou na lateral. Se ele me escalar na ala novamente no próximo jogo, eu vou jogar. Mas prefiro jogar no meio”, ressaltou.

Em relação ao duelo do próximo domingo (13), que por sinal será o aniversário de 107 anos do Sport, Rivaldo disse que o Leão não jogará para manter o empate, resultado que dá o 40º título da equipe. “Temos que jogar para frente. Temos a vantagem do empate, mas não podemos jogar sem pensar em vencer”, afirmou o agora ala-esquerdo.

O Sport jogou o primeiro jogo da decisão do Campeonato Pernambucano 2012 com o regulamento em baixo do braço. Com a vantagem de poder empatar os dois jogos contra o Santa Cruz, a equipe rubro-negra até esboçou uma postura ofensiva no início do jogo, mas no segundo tempo assumiu a postura defensiva e conseguiu segurar o placar zerado. O 0x0 garante ao Leão a vantagem de qualquer empate em casa para conquistar o 40º título pernambucano.

Enquanto isso, o Santa Cruz tentava de tudo quanto é maneira, mas não conseguiu êxito em tentar furar o bloqueio rubro-negro e balançar as redes do goleiro Magrão. Agora, para atingir o bicampeonato, o Tricolor vai ter que derrotar o rival em plena Ilha do Retiro, no próximo domingo (13), às 16h.

O Sport, portanto, terá uma grande chance de conquistar o título estadual justamente na data do seu 107º aniversário.

O jogo

A partida começou aberta, com as duas equipes em busca do ataque. Mas foi o Santa Cruz, empurrado pela torcida, que chegou primeiro com um lance de perigo para o goleiro adversário. Depois de uma cobrança de falta rápida, Renatinho cruzou para a área e Magrão espalmou. Na sobra, Vagner ficou sozinho, na frente do arqueiro rubro-negro, mas mandou por cima do gol.

Ainda antes dos dez primeiros minutos de jogo, o Sport teve duas boas oportunidades em cobranças de escanteio com o artilheiro Marcelinho Paraíba, mas a defesa tricolor estava bem posicionada e evitou o gol rubro-negro em ambas as tentativas. Quando se aproximou dos 15 minutos o Santa Cruz começou a fazer faltas perto da entrada da área, mas o Sport não soube aproveitar as oportunidades.

O Tricolor voltou a assustar aos 22 minutos, quando Rivaldo tentava o contra-ataque, mas foi interceptado por Renatinho, que desceu em profundidade, até que Bruno Aguiar chegou para cortar e salvar a equipe rubro-negra. Sete minutos depois Luciano Henrique arriscou de fora da área e, com perigo, a bola passou por cima do travessão do goleiro Magrão.

O Sport perdeu uma boa oportunidade aos 31 minutos, quando Jheimmy deu um belo passe para Diogo Oliveira, mas ele não soube dominar a bola e acabou perdendo para Renatinho. A melhor chance, porém, veio aos 40 minutos, com o cruzamento de Rivaldo, da direita para a esquerda, que Jael, aos trancos e barrancos, chutou rasteiro para Tiago Cardoso fazer uma boa defesa.

No segundo tempo o Sport assumiu uma postura mais defensiva, demonstrando que queria segurar o empate para decidir em casa no segundo jogo. Mas o Santa Cruz foi para cima e, aos 7 minutos, Renatinho passou para Flávio Recife, que deu de calcanhar para Dênis Marques. O artilheiro coral chutou prensado, por cima do gol rubro-negro. A partir daí, o Sport soube administrar a vantagem e segurou o empate até o fim do jogo.

Ficha do jogo

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Diogo, Vágner, William Alves e Renatinho; Anderson Pedra (Chicão), Memo, Luciano Henrique (Branquinho) e Natan (Carlinhos Bala); Flávio Recife e Dênis Marques. Técnico: Zé Teodoro.

Sport: Magrão; Bruno Aguiar, Tobi e Edcarlos; Moacir, Hamilton, Diogo Oliveira, Marcelinho Paraíba (Thiaguinho) e Rivaldo; Jheimmy (Marquinhos Gabriel) e Jael. Técnico: Mazola Júnior.

Local: Estádio do Arruda (Recife).

Árbitro: Neílson Santos.

Assistentes: Elan Vieira e Charles Rosas (laterais); Anderson Freitas e Ricardo Jorge (linha de fundo).

Cartões amarelos: Edcarlos, Marcelinho Paraíba, Tobi, Hamilton (SPT), Diogo e Carlinhos Bala (STA).

A duas horas antes da clássico entre Santa Cruz e Sport, já deu para notar que o Arruda estaria prestes a receber um grande número de torcedores. Na sede do clube, os adeptos corais curtiam uma boa roda de samba. No entanto, os verdadeiros cantores eram o público do Tricolor, que cobriam o som do pandeiro com hinos e gritos de torcida. A vibração já estava nas alturas.

A confiança dos tricolores ficou ainda mais clara com a chegada do ônibus da equipe de Zé Teodoro. Com o assédio das pessoas, os jogadores tiveram dificuldade para entrar no vestiário. Artilheiro do Campeonato Pernambucano, junto com Marcelinho Paraíba, com 14 gols, Dênis Marques teve seu nome em destaque pelos torcedores.

O Santa Cruz recebe o Sport em jogo de ida da final do Estadual. A segunda partida será realizada no próximo domingo (13), na Ilha do Retiro.

Conquistar a torcida. Este é um papel fundamental para que um técnico de futebol faça história e vire ídolo em qualquer equipe. Muitos tentam fazer com que os adeptos simpatizem com o seu jeito, mas nem todos conseguem.  A melhor maneira, sem dúvidas, é através de resultados. Outros preferem utilizar estratégias de marketing.

As duas equipes que disputam a final do Campeonato Pernambucano 2012 têm à frente dos seus esquadrões dois comandantes de estilos diferentes. No Santa Cruz, Zé Teodoro chegou no fim de 2010, com um discurso muito humilde, sempre tentando ‘aliar a audácia à prudência’, dando um passo de cada vez. Foi assim que conquistou o título estadual e o acesso à série C no ano passado, se tornando um dos maiores treinadores da história tricolor.

Já do outro lado, Mazola Júnior chegou ao comando técnico do Sport meio que por acaso. Assumiu a equipe com a demissão de Hélio dos Anjos, foi efetivado ao cargo de treinador, depois de 11 jogos foi substituído por PC Gusmão e voltou à ‘titularidade’ nos últimos cinco jogos da série B, levando o clube ao acesso à elite do futebol nacional. Mazola buscou cativar os torcedores com as palavras, utilizando frases de efeito em suas entrevistas, chamando a torcida, inclusive, de ‘sua namorada’.

Tendo passado pelos três grandes clubes da capital, Zé Teodoro foi o responsável pelo último título do Santa Cruz, em 2011, e pelo último título do Náutico, em 2004. Ainda no comando do Tricolor, vai em busca do bicampeonato com o Santa Cruz, tentando chegar ao terceiro título pernambucano.

Já Mazola, que ainda está no seu segundo clube como treinador profissional, já que antes só havia comandado o Ituano no Campeonato Paulista de 2009, tenta primeiro título de sua carreira profissional. O treinador tem a seu favor o retrospecto em clássicos. Desde que assumiu o Sport, já disputou sete jogos com os principais rivais e permanece invicto. Foram três vitórias e dois empates com o Náutico. Já com o Santa Cruz foram apenas duas partidas, ambas com vitória rubro-negra.

Mas a história dos dois personagens que ficarão à beira do gramado do Arruda na decisão de logo mais não foi só de alegria durante este Campeonato Pernambucano. Mesmo sendo considerado o maior responsável pela ascensão tricolor, Zé Teodoro sofreu maus bocados com a eliminação precoce do Santa Cruz na Copa do Brasil, para o Penarol/AM. O treinador foi vaiado e chamado de burro pela torcida em algumas partidas, mas recuperou o carinho do torcedor com uma boa sequência de vitórias na reta final da fase classificatória do estadual.

A Copa do Brasil também foi traiçoeira com Mazola Júnior. Apesar de passar pela primeira fase atropelando o 4 de Julho/PI, sem direito a jogo da volta, o Leão derrotado e humilhado em plena Ilha do Retiro pelo Paysandu/PA. As freqüentes improvisações no elenco promovidas pelo técnico rubro-negro fizeram com que a torcida pegasse no seu pé. De acordo com palavras do próprio presidente executivo do clube, Gustavo Dubeux, a vitória no último clássico com o Santa Cruz, porém, foi determinante para a permanência de Mazola no comando da equipe.

Há quem diga que, num mata-mata, a melhor opção é decidir em casa, jogando a primeira partida longe dos seus domínios. Outros já afirmam que é preferível atuar junto à sua torcida no primeiro jogo, para fazer um bom resultado e administrar no segundo. O fato é que, jogando em casa ou fora, é importante obter um bom resultado no primeiro jogo, para não sofrer muita pressão para a segunda partida. O Sport que o diga.

O Leão já disputou três mata-matas nesta temporada. O primeiro já foi decidido em um único jogo, pois o regulamento da Copa do Brasil elimina a segunda partida em caso de vitória por dois ou mais gols de diferença. Como a equipe rubro-negra derrotou o 4 de Julho, em Teresina, por 2x0, não houve necessidade de segundo jogo.

Já nos outros dois confrontos, a segunda partida foi realizada, mas o resultado já estava praticamente definido desde o primeiro encontro. Contra o Paysandu a equipe foi derrotada em Belém e acabou sendo goleada em casa. Já contra o Náutico, na semifinal do estadual, bastou a vitória nos Aflitos para o time administrar o resultado na Ilha do Retiro e conquistar a vaga na final com um simples 0x0.

Enquanto isso, a história no Arruda é totalmente diferente. O time provou que não importa o resultado do primeiro jogo, o importante é jogar o ‘tudo ou nada’ na segunda partida do confronto. Foram dois mata-matas disputados pelo Santa Cruz até aqui neste início de temporada.

No primeiro confronto, o Tricolor derrotou o Penarol/AM em Manaus, mas foi derrotado em casa por achar que já estava ganho. Já contra o Salgueiro, na semifinal do estadual, aconteceu justamente o contrário. A equipe foi derrotada no Sertão, porém, no Mundão do Arruda, fez valer o peso da camisa coral para derrotar o Carcará e avançar para a fase final da competição.

No ano passado as duas equipes também se enfrentaram na final do Pernambucano. Entretanto, os mandos de campo estavam invertidos. Com o primeiro jogo na Ilha do Retiro, o Santa Cruz surpreendeu vencendo por 2x0, resultado que foi suficiente para o Tricolor segurar o resultado no Arruda. Tanto que a segunda partida terminou 1x0 para o Sport, com um gol de pênalti aos 48 minutos do segundo tempo, que não adiantou muita coisa, pois a torcida tricolor já comemorava o título à esta altura.