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O ator Carlos Villagrán, intérprete do consagrado Kiko – do seriado mexicano Chaves, escolheu a capital pernambucana para se despedir do personagem a quem deu vida durante anos. Neste domingo (5), às 15h, ele se apresenta pela última vez no Clube Português, em um espetáculo comandado por Joãozim Pé de feijão, Fofão e o Palhaço Chocolate.
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Aos 69 anos, e prestes a silenciar o melhor amigo do Chaves, Villagrán parece não conseguir se “despir” do menino Kiko engraçado e mimado, que desde a década de 70 encanta crianças e adultos. Durante a coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (2), ele fez piada, “chorou” igual ao personagem e disse frases marcantes do seriado, como “você não vai com a minha cara?”.
Carlos Villagrán falou sobre a composição do personagem e a importância do sucesso mexicano. “As características do Kiko não são apenas as bochechas. Tem os olhos, o choro. E o seriado se diferencia de tantos outros. Não fazíamos alusão ao sexo, nem a violência. Só fazíamos brincadeiras e trapalhadas”.
O ator também relembrou momentos marcantes de sua carreira, inclusive a separação do grupo, em 1977. “Quando estávamos fazendo o programa éramos uma família muito unida, cheia de alegria e fazendo o nosso melhor. Mas todo grupo a nível mundial que fica muito popular acabar rompendo. Por isso não foi uma decepção. Foi bonito enquanto ficamos juntos”.
Sobre os rumores do fim da amizade entre ele e Roberto Bolaños - o Chaves - o ator se resumiu em dizer que atualmente não existe mais relação nem para o bem e nem para o mal. “Na época me tiraram do programa e não me ligaram mais”, lamentou. Nos próximos anos, Villagrán pretende continuar atuando, só que outros personagens. Ele também irá lançar um livro - sobre a carreira e a vida - que já está em fase de construção.
Admiração – O seriado, que segundo o próprio Kiko foi recorde mundial e esteve em primeiro lugar em 17 países ao mesmo tempo, conquistou admiradores de vários lugares do mundo. Kamilla Miranda, de 21 anos, faz parte deste imenso grupo de fãs. Ela veio de Barretos, interior de São Paulo, para o Recife, só para conhecer o ator.
“Teve um show em São Paulo, mas não consegui ingresso. Como eu sabia que ele também iria se apresentar aqui, decidi vir ao Recife. A sensação de conhecê-lo é inexplicável. Ele fez parte de toda a minha infância. É um sonho realizado”, comemorou.
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