Tópicos | Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

No Pará, em 2019 o número médio de anos de estudos entre as mulheres continua maior que o dos homens. Enquanto homens com 15 anos ou mais costumam estudar em média oito anos e meio, as mulheres na mesma faixa etária estudam aproximadamente nove anos e meio. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O nível de instrução dos moradores do Pará também tem aumentado: em 2016, a porcentagem de pessoas com 25 anos ou mais e ensino superior completo era de 9% e em 2019 pulou para 11%. Os dados presumem que o acesso ao ensino superior tem sido cada vez maior, no entanto, não se distribuem igualmente pela população: 20% da população branca tem superior completo, em contrapartida 9% da população preta ou parda possui o mesmo nível de instrução.

##RECOMENDA##

A taxa de analfabetismo diminuiu gradativamente no Estado. Entre pessoas de 15 ou mais anos de idade, no ano de 2019 a taxa caiu para 8,8%, redução significativa quando comparada ao ano de 2016, em que a taxa era de 9,2%. No entanto, entre os idosos (60 anos ou mais), o analfabetismo ainda é uma realidade comum, com taxa de 26,7%.

No que diz respeito aos Estados da Região Norte, o Pará ainda ocupa a terceira posição entre as maiores taxas de analfabetismo (8,8%), ficando abaixo apenas do Acre (11,1%) e do Tocantins (9,7%). As menores taxas de analfabetismo estão em Roraima (5%), no Amazonas (5,4%) e no Amapá (5,5%).

Ouça entrevista com a coordenadora estadual da PNDA, Ângela Gemaque, e com o doutor em educação e professor titular do Núcleo de Educação Básica da UFPA, Ronaldo Araújo.

[@#podcast#@]

O setor de construção demitiu 152 mil trabalhadores no período de um ano. O total de ocupados no segmento teve queda de 2,2% no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2017. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Também houve corte no número de postos de trabalho nos serviços domésticos, com 27 mil empregados a menos. Por outro lado, a indústria abriu 159 mil postos e o segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas registrou um acréscimo de 110 mil vagas em um ano.

##RECOMENDA##

Ao passo que o setor de agricultura, pecuária e produção florestal também contratou 202 mil empregados. Houve crescimento ainda no contingente de trabalhadores do comércio, com 17 mil empregados a mais, alimentação, com 98 mil a mais, outros serviços, com 410 mil a mais, administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais, com mais 497 mil vagas, e transporte, armazenagem e correio, com mais 33 mil vagas.

O nível de ocupação do mercado de trabalho no Brasil encerrou o período de março a maio em 53,6%, um recuo de 0,3 ponto percentual frente ao trimestre anterior, quando o índice foi de 53,9%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de pessoas ocupadas e desocupadas foi estimado em 104,1 milhões. Essa população permaneceu estável quando comparada com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Frente ao mesmo período do ano anterior houve expansão de 0,6%, com a inclusão de 663 mil pessoas.

##RECOMENDA##

Já o número de brasileiros fora da força de trabalho foi estimado em 65,4 milhões, um aumento de 475 mil pessoas, o que corresponde a 0,7% comparado com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Em relação ao mesmo período do ano anterior houve crescimento de 1,6%, o que representa mais 1 milhão de pessoas.

De acordo com a pesquisa, o número de empregados com carteira de trabalho assinada fechou o período de março a maio em 32,8 milhões, uma queda de 1,1% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o trabalho formal voltou a cair e encerrou o último trimestre em menos de 1,5%, o que corresponde a 483 mil pessoas a menos.

Os trabalhadores domésticos tiveram queda de 2,5% na quantidade de postos de trabalho. Enquanto o serviço público teve aumento de 2,6%, ou seja, 290 mil postos de trabalho a mais. O estudo aponta que somente a administração pública teve um crescimento de 2,7%. Os setores de comércio fecharam maio em menos 1,5%, informação e comunicação em menos 2,1% e serviços domésticos menos 3%.

Quanto ao número de empregados sem carteira de trabalho assinada, entre março e maio, foi estimado em 11,1 milhões de pessoas, um aumento de 2,9% comparado ao trimestre anterior.  Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento de postos informais de trabalho foi de 5,7%, ou seja, 597 mil pessoas a mais.

O índice de trabalhadores autônomos ficou em 22,9 milhões de pessoas, o que indica uma estabilidade em relação com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Na comparação com o mesmo período do ano anterior houve alta de 2,5%, mais de 568 mil pessoas trabalhando por conta própria.

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando