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Em vez de manter sua promessa de contribuir com uma nova investigação sobre suspeitas de estar produzindo armas atômicas, o Irã começou a rejeitar as acusações, informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), nesta sexta-feira.

A mesma tática foi adotada em investigações anteriores. Em fevereiro, o Irã concordou em cooperar com a AIEA, o que foi visto como um teste da disposição de Teerã em reduzir as tensões sobre seu programa nuclear. Desde então, a agência tem buscado informações sobre supostos experimentos com detonadores e explosivos com altas cargas que podem ser usados para explosões nucleares e estudos para calcular o rendimento de explosivos nucleares.

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O Irã nega estar trabalhando ou ter a intenção de desenvolver armas nucleares. Desde fevereiro, o país forneceu informação apenas sobre detonadores, insistindo que eles eram usados para exploração de óleo ou para objetivos militares não-nucleares.

A AIEA, no entanto, afirma que informações de diferentes fontes sugerem que o Irã está testando armas nucleares. Um relatório confidencial obtido pela agência de notícias Associated Press (AP) confirmou os comentários feitos anteriormente nesta semana por dois diplomatas informando que as investigações sobre o Irã estavam estagnadas.

Em 2011, a AIEA listou 11 atividades que poderiam ser conectadas ao desenvolvimento secreto de armas. O relatório desta sexta-feira disse que, desde então, a agência "obteve mais informação que corrobora" com suas suspeitas.

O documento também detalhou o trabalho contínuo de reconstrução em Parchin, complexo militar iraniano, o que, segundo o relatório, está "provavelmente prejudicando" qualquer esforço da agência em incluir aquela área militar no sul de Teerã como parte das investigações.

A pesquisa é independente dos EUA, que almeja impor barreiras de longo prazo às atividades nucleares iranianas, em troca de um alívio nas sanções. No entanto, Washington diz que uma investigação bem sucedida da AIEA deve ser parte de qualquer acordo. Fonte: Associated Press.

O CERN, o laboratório europeu de pesquisas nucleares baseado na fronteira franco-suíça perto de Genebra, fará uma pausa em suas atividades de quase dois anos desde 14 de fevereiro, após a extraordinária descoberta em 2012 do bóson de Higgs.

Esta pausa tem por objetivo realizar trabalhos de renovação e melhora do Grande Colisor de Hádrons (LHC), que permitiu esta descoberta em julho.

O LHC é o maior acelerador de partículas do mundo e foi inaugurado no fim de novembro de 2009. Foi construído no túnel subterrâneo circular (26,6 km de circunferência) de seu antecessor, o LEP (Large Electron Positron).

Durante dois anos não haverá colisão de partículas. No entanto, serão realizados trabalhos para renovar as instalações e preparar o LHC para um novo ciclo de exportação energética.

Nos últimos três anos, o LHC produziu "mais de 6 bilhões de colisões, e este resultado superou todas as expectativas", declarou Seteve Myers, diretor de aceleradores e de tecnologia do CERN.

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