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A Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN) abriu seleção para o Summer Student Programme (programa de verão para estudantes, em português), que concede bolsas de estudo para alunos latino-americanos estudarem em Genebra, na Suíça. Os estudantes selecionados farão um contrato de associação de 8 a 13 semanas para trabalhar em projeto técnico avançado, programa de palestras de física e de tecnologia da informação, e assistência para encontrar acomodação. 

O programa é voltado para estudantes de bacharelado ou mestrado em física, engenharia, ciências da computação ou matemática. Os participantes receberão uma bolsa de aproximadamente 7 mil euros, que inclui o pagamento de ajuda de custo de 90 francos suíços por dia, para cobrir os custos de acomodação e alimentação; seguro-saúde; e 200 francos suíços para o transporte.

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Entre os requisitos para participar, é necessário ter completado pelo menos três anos de estudos na graduação, até o verão europeu de 2023; possuir bom conhecimento da língua inglesa (conhecimento da língua francesa é considerado uma vantagem); não ter trabalhado na CERN por mais de três meses, e também não ter participado de edições anteriores.

Os interessados podem se inscrever até 30 de janeiro no site da CERN. Para efetuar a inscrição, os candidatos devem anexar currículo, cópia de histórico escolar recente e duas cartas de recomendação de docentes ou de supervisores de estágios anteriores.

A Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (Cern) cortou, nesta quinta-feira (7), os laços com um cientista devido a uma palestra na qual ele sugeriu que a física foi "construída por homens" e acusou as mulheres de exigirem empregos sem ter as qualificações adequadas.

O professor Alessandro Strumia, da Universidade de Pisa, que havia sido professor convidado no Cern, fez os comentários durante um workshop em setembro sobre teoria de altas energias e gênero.

O Cern inicialmente suspendeu Strumia, mas nesta quinta disse que decidiu encerrar definitivamente a parceria. "Como resultado de sua própria investigação (...) o Cern decidiu não estender o status de professor convidado do professor Strumia", disse o laboratório em um comunicado.

O Cern também mencionou uma reprimenda pública emitida contra Strumia pela Universidade de Pisa em janeiro. A apresentação de Strumia - que incluiu vários slides, tabelas e gráficos - pareceu afirmar que os homens enfrentam discriminação no campo da física.

De acordo com a apresentação, o papel cada vez mais importante das mulheres nos empregos relacionados com a física não está relacionado com suas qualificações, mas com o aumento do debate sobre questões de gênero e de igualdade.

"A Física foi inventada e construída por homens, não entramos por convite", indicava um slide.

Uma nova partícula constituída de três quarks, os menores elementos básicos da matéria conhecidos, foi descoberta no Grande Colisor de Hádrons (LHC), anunciou nesta quinta-feira a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern).

"Trata-se de uma partícula muito pesada e instável", explicou à AFP Matthew Charles, do Laboratório de Física Nuclear e de Alta Energia (LPNHE) da Universidade Pierre-et-Marie-Curie, que participou da pesquisa.

Esta nova partícula, batizada de "Xicc++", é constituída de dois quarks charm e um quark up e pertence à família dos bárions.

Praticamente toda a matéria que vemos à nossa volta é feita de bárions, cujos representantes mais famosos são os prótons e nêutrons.

Uma vez que existem seis tipos de quarks, existem muitos tipos de bárions.

A partícula "Xi cc ++" com estes dois quark charm (quarks pesados) era prevista pela teoria, mas até agora nunca havia sido observada.

"Esta observação é uma validação dos cálculos baseados no Modelo Padrão", explica o pesquisador.

O "Modelo Padrão", desenvolvido no início de 1970, integra o conhecimento atual sobre partículas e forças fundamentais.

Mas não explica a existência da matéria escura e energia escura, que juntos formam 95% do Universo.

Este modelo também não permite compreender a gravidade ou a teoria geral da relatividade enunciada por Einstein. Os cientistas procuram, portanto, uma brecha nesta teoria e, para isso, quanto mais partículas, mais podem testá-las.

A existência desta nova partícula foi demonstrada através de experimentos realizados no grande acelerador de partículas LHC, situado na fronteira entre a Suíça e a França.

"Para produzir essas partículas, é preciso colisões de alta energia, de um acelerador de partículas como o LHC", diz Matthew Charles.

O LHC permitiu descobrir em 2012 o famoso bóson de Higgs, considerado pelos físicos como a pedra angular da estrutura fundamental da matéria, a partícula elementar que confere massa a uma sua série de outras.

Após dois anos parado para manutenção, o maior acelerador de partículas do mundo foi religado neste domingo, 5, e com um plano ambicioso: abrir nova fronteira para a ciência e fazer descobertas sobre as origens do universo.

Em Genebra, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) retomou os trabalhos do acelerador de partículas, desta vez, com uma potência duas vezes superior àquela que foi utilizada para descobrir o Bóson de Higgs - a partícula elementar que dá massa a outras, como o elétron -, um dos maiores feitos da história da física.

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O acelerador, conhecido como LHC, custou US$ 8 bilhões e levou mais de 20 anos para ser projetado e construído. Hoje, o túnel de 27 km, que fica situado cerca de 30 andares abaixo de Genebra e de parte do território da França, é considerado um dos exemplos da cooperação internacional.

Ao fazer prótons circularem pelo túnel a uma velocidade recorde, os cientistas promoverão choques para simular o que teria sido os instantes que se seguiram ao big-bang. Quatro aparelhos detectam as imagens desses choques, com até 40 milhões de "fotos".

Apesar de confirmar a teoria de Higgs e de revelar dezenas de outras informações sobre a origem da matéria, o projeto frustrou alguns cientistas por não trazer outras novidades. A opção em 2012, portanto, foi usar uma pausa já planejada, suspender os trabalhos e desligar o acelerador. A pausa seria usada para manutenção e para incrementar mais a potência do que já era o maior experimento da física.

Experimento

As colisões de prótons ocorrerão a uma energia de 13 trilhões de eletronvolts, algo jamais visto. "Agora, o trabalho duro começa", afirmou Rolf Heuer, diretor-geral do Cern. "Depois de dois anos de esforços, o LHC está em grande forma", disse o diretor de aceleradores, Frédérick Bordry.

Segundo ele, os choques vão começar a ocorrer a uma energia reduzida e, gradualmente, o acelerador ganhará um novo ritmo. "O passo mais importante ainda está por chegar, quando aumentarmos a energia a níveis recordes."

Uma das esperanças é de que as descobertas ajudem a montar um quebra-cabeça que muitos consideram sem solução: a revelação da natureza da matéria escura.

Cálculos baseados em interações gravitacionais entre galáxias sugerem que há cinco vezes mais matéria escura no universo do que matéria comum, o que forma parte das coisas que podem ser vistas. O problema é que ela ainda não foi detectada diretamente nem suas características foram identificadas.

Ao repetir o momento posterior ao big-bang, a meta dos cientistas é justamente criar condições para que se possa constatar a matéria escura.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) alerta que o Brasil corre o risco de ficar fora do maior experimento da física se não acelerar sua adesão à entidade. No fim de 2013, depois de três anos de uma arrastada negociação, o Conselho Executivo do Cern deu a luz verde para que um tratado de adesão fosse desenhado entre a entidade, com sede em Genebra, e Brasília.

O acordo foi traçado e enviado ao Brasil. Mas, até agora, não existe um entendimento e, até que o acordo seja aprovado e depois ratificado pelo Congresso Nacional, o risco é de que o LHC já tenha cumprido parte de sua missão. A adesão ao Cern deve custar US$ 10 milhões por ano ao Brasil, mas abrirá as portas para licitações milionárias e formação de centenas de cientistas, além de participar do projeto.

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Há quatro anos, diplomatas brasileiros mediaram a assinatura de uma carta de intenções entre o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Cern.

A busca pelos segredos do universo ganhará o que muitos acreditam que seja seu maior capítulo a partir das próximas semanas. Em Genebra, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) irá religar o maior acelerador de partículas do mundo e, desta vez, com uma potência duas vezes superior àquela que foi utilizada para descobrir o Bóson de Higgs - a partícula elementar que dá massa a todas as outras -, um dos maiores feitos da história da física.

Para os especialistas, ao apertar o botão para voltar a dar energia ao acelerador, o que estará sendo feito é abrir uma nova fronteira para a ciência. O acelerador, conhecido como LHC, custou US$ 8 bilhões e levou mais de 20 anos para ser projetado e construído. Hoje, o túnel de 27 km que fica situado cerca de 30 andares por baixo da cidade de Genebra e parte do território da França é considerado como um dos exemplos da cooperação internacional.

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Ao fazer prótons circular pelo túnel a uma velocidade recorde, os cientistas promoveram choques para simular o que teria sido os instantes que se seguiram ao Big Bang. Quatro aparelhos foram estabelecidos para detectar as imagens desses choques, com até 40 milhões de fotos. A meta era a de tentar identificar a origem do universo, uma das campanhas mais ambiciosas da ciência.

Apesar de confirmar a teoria de Higgs e de revelar dezenas de outras novas informações sobre a origem da matéria, o projeto frustrou alguns cientistas por não trazer outras novidades para o mundo da ciência.

A opção em 2012, portanto, foi a de usar uma pausa já planejada, suspender os trabalhos e desligar o acelerador. A pausa seria usada para manutenção e para incrementar ainda mais a potência do que já era o maior experimento da física.

Agora, as colisões de prótons vão ocorrer em uma energia de 13 trilhões de eletrovolts, algo jamais visto na ciência. A data ainda não está fixada, mas seria entre o fim deste mês e abril.

O Estado visitou a sede do Cern, em Genebra, apenas para constatar a impaciência dos cientistas para voltar a trabalhar na análise dos choques. Para muitos, uma nova física pode surgir a partir dessas próximas semanas e durante os três anos em que o acelerador vai funcionar na velocidade projetada.

"No fundo, ninguém sabe o que esperar. Apenas sabemos que será um momento histórico", declarou o diretor do Cern, Rolf Heuer. "O mais incrível é que estamos abrindo uma nova fronteira e que ninguém sabe dizer onde vai dar."

Uma das esperanças é de que as descobertas ajudem a montar um quebra-cabeça que muitos consideram sem uma solução: a revelação da natureza da matéria negra.

Cálculos baseados em interações gravitacionais entre galáxias sugerem que há cinco vezes mais matéria negra no universo que matéria comum, o que forma parte das coisas que podem ser vistas. O problema é que essa matéria negra até hoje não foi detectada diretamente nem ninguém conseguiu identificar suas características.

Ao repetir o momento posterior ao Big Bang, a meta é justamente a de criar condições para que se possa identificar essa matéria negra. Para conseguir isso, as partículas vão percorrer os túneis do acelerador a uma velocidade superior à da luz. Ao colidirem, elas vão criar uma energia recorde.

Cautela

Frédérick Bordry, responsável no Cern pelo acelerador, deixou claro que o mundo não deve esperar resultados no curto prazo. "Não vamos nos arriscar", disse. "Este ano será usado para preparar a máquina e a meta é de que ela esteja em plena produção de resultados em 2016 e 2017."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Até o dia 31 deste mês, estão disponíveis as inscrições para o processo seletivo de professores de física do ensino médio para a Escola de Física do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), em Genebra, na Suíça. O formulário de candidatura pode ser encontrado no endereço virtual da oportunidade, e, pelo mesmo site, é possível visualizar o edital da seleção.

Organizado pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), o programa terá atividades do dia 21 a 30 de agosto. Entre os critérios de seleção, será considerada a participação dos professores no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid).

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Os selecionados, além de visitarem o CERN, terão a oportunidade de conhecer Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP). Outros detalhes informativos sobre o processo seletivo podem ser obtidos pelo site do programa.

Após 18 anos de pesquisas e investimentos de quase US$ 2 bilhões, cientistas anunciaram, na quarta-feira (03), o que acreditam que possa ser indícios de matéria escura. Responsável por um quarto do universo e pelo posicionamento dos astros, ela é um mistério para a ciência, pois não pode ser vista.

Os primeiros resultados foram apresentados pelo Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) e pela Nasa. Os achados futuros podem se transformar na principal descoberta da ciência em anos - o equivalente à descoberta de um novo continente, disse Pauline Gagnon, cientista do Cern.

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A constatação foi de que houve uma amplificação de pósitrons (um tipo de antimatéria), que teriam sido produzidos pelo choque entre partículas da matéria escura. Nesse caso, seria a primeira verificação direta da sua existência.

A identificação da matéria escura se transformou em uma das prioridades da física moderna.

A matéria considerada "normal" - aquela que pode ser vista por telescópios, como estrelas e galáxias - representa 4,9% do universo. Outros 26,8% seriam formados pela misteriosa matéria escura, que não pode ser vista porque não interage com a luz. O restante seria composto por energia escura, componente ainda mais misterioso.

Apesar do entusiasmo, os cientistas dizem que ainda não é possível dizer com certeza se os pósitrons vêm da matéria escura ou de outras fontes. "Precisamos de mais tempo. Levamos quase 18 anos para chegar ao que atingimos hoje", disse Samuel Ting, chefe do projeto no Cern. As medições foram feitas com o aparelho AMS, na Estação Espacial Internacional (ISS). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O CERN, o laboratório europeu de pesquisas nucleares baseado na fronteira franco-suíça perto de Genebra, fará uma pausa em suas atividades de quase dois anos desde 14 de fevereiro, após a extraordinária descoberta em 2012 do bóson de Higgs.

Esta pausa tem por objetivo realizar trabalhos de renovação e melhora do Grande Colisor de Hádrons (LHC), que permitiu esta descoberta em julho.

O LHC é o maior acelerador de partículas do mundo e foi inaugurado no fim de novembro de 2009. Foi construído no túnel subterrâneo circular (26,6 km de circunferência) de seu antecessor, o LEP (Large Electron Positron).

Durante dois anos não haverá colisão de partículas. No entanto, serão realizados trabalhos para renovar as instalações e preparar o LHC para um novo ciclo de exportação energética.

Nos últimos três anos, o LHC produziu "mais de 6 bilhões de colisões, e este resultado superou todas as expectativas", declarou Seteve Myers, diretor de aceleradores e de tecnologia do CERN.

No dia 6 de agosto de 1991 o britânico Tim Berners-Lee, pela primeira vez, publicou o que ficou conhecido como World Wide Web (WWW). Hoje o padrão disseminado globalmente completa 21 anos.

WWW é o padrão de organização das informações que permitem que se navegue por diferentes documentos através de hipertexto (textos digitais, ligados entre si por links).

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O início da estruturação da web começou nos anos 1980, quando o cientista da computação desenvolveu o projeto Enquire para o Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear (CERN), na Suíça. Desde o início com princípios de web semântica, o projeto deu origem à Web.

Atualmente, o criador da web é assessor do governo britânico em projetos de abertura, como o data.gov.uk e grande defensor da liberdade e privacidade na rede.

PRIMEIRA PÁGINA

Graças a uma iniciativa do CERN, a primeira página da internet (lançada a 20 anos) pode ser (re)vista pelos usuários da rede mundial de computadores.

A página, que também foi criada por Tim Berners-Lee, era um local destinado a reunir informações sobre a web. "Uma iniciativa com o objetivo de garantir acesso universal a um amplo universo de documentos", segundo o autor.

Cientistas acreditam que a chamada "partícula de Deus" ou "bóson de Higgs", que pode explicar os fundamentos do universo, é algo real e estão para apresentar as provas ao mundo. Físicos do maior colisor de partículas do mundo pretendem anunciar, na quarta-feira, que quase confirmaram o primeiro princípio da teoria que pode dar contorno ao conhecimento científico de toda a matéria.

O foco da atenção, o bóson de Higgs, é uma partícula subatômica, cuja existência poderia explicar por que alguns objetos no universo têm massa, enquanto outros possuem apenas energia. Trata-se de uma peça crucial, e ainda não encontrada, para a compreensão dos cientistas sobre como o universo foi criado e sua descoberta pode representar uma das maiores realizações da física moderna.

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Pesquisadores da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, também conhecida pela sigla Cern, dizem ter compilado grandes quantidades de dados que mostram pegadas e sombras da partícula, provando sua existência, embora a partícula em si numa tenha sido realmente vista.

Ninguém sabe qual seria a massa de um bóson de Higgs. Então, os cientistas buscam a partícula de forma indireta, chocando partículas umas contra as outras em gigantes colisores e observando quais outras partículas subatômicas são criadas no processo.

O colisor do Cern, uma instalação de US$ 10 bilhões conhecida como Grande Colisor de Hádrons, instalado na fronteira entre França e Suíça, realiza colisões de prótons para investigar a matéria negra, a antimatéria e a criação do universo, que segundo muitos cientistas ocorreu após uma enorme explosão, conhecida como Big Bang.

Oficialmente, o Cern apresenta as evidências da existência da partícula nesta semana, durante uma conferência sobre física na Austrália, mas planeja acompanhar o anúncio com reuniões em Genebra. Dois grupos independentes de cientistas que trabalham no projeto, ATLAS e CMS, pretendem anunciar publicamente mais dados sobre o bóson de Higgs durante reuniões em outubro e dezembro. Cada um dos grupos compreende milhares de pessoas, que trabalham independentemente, para assegurar a precisão dos dados. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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