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O Projeto de Lei Complementar 26/22 proíbe escolas, creches e instituições acolhimento de crianças e adolescentes de contratarem empregados ou prestadores de serviço condenados por crimes contra a dignidade sexual, crimes relacionados a drogas, crimes hediondos ou punidos com reclusão pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A vedação valerá por 30 anos e só será aplicada quando não houver mais possiblidade de recurso da decisão judicial. O texto tramita na Câmara dos Deputados. 

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Segundo a proposta, condenados pelos mesmos crimes também ficam impedidos de tomar posse como servidor público em estabelecimentos voltados a crianças e jovens. Condenações após a contratação ou a posse do profissional serão, segundo o projeto, motivo para demissão por justa causa ou a bem do serviço público. 

Autoridades

A chamada Ficha Limpa Sexual em Creches e Escolas também impedirá, conforme o texto, que condenados pelos referidos crimes sejam membros de conselhos tutelares ou dos conselhos de direitos da criança e do adolescente. 

Por fim, o texto impede de atuar na Justiça da Infância e da Juventude servidores do Poder Judiciário, membros do Ministério Público e a autoridade judiciária caso venham a ser condenados pelos mesmos crimes.

  “Uma forma de acabar com as situações de risco ou vulnerabilidade para crianças e adolescentes é garantir que os ambientes frequentados por eles, como as creches, escolas, demais instituições de ensino, sejam de acesso apenas por pessoas com ficha limpa em relação a crimes que atentam contra a dignidade sexual desse público”, sustenta o autor, deputado Pastor Eurico (Patriota-PE). 

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para discussão e votação no Plenário.  Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei complementar. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Após sucessivos adiamentos, o Senado pode votar nesta terça-feira (16) o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 77/18 que facilitam a venda das distribuidoras da Eletrobras. O texto chegou a entrar na pauta na semana passada, mas não foi votado por falta de quórum. O texto também trata da repactuação para o pagamento dos débitos do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), resultante do aumento do déficit de geração das usinas hidrelétricas.

Das seis distribuidoras, o governo já realizou o leilão de quatro: Companhia Energética do Piauí (Cepisa), leiloada em julho; Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e Boa Vista Energia, que atende a Roraima, em agosto.

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A aprovação do projeto busca destravar o leilão da Amazonas Distribuidora de Energia, adiado para 25 de outubro. Já a Companhia Energética de Alagoas teve a privatização suspensa por decisão judicial devido a uma disputa entre o governo de Alagoas e a União.

Em agosto, após acordo dos senadores, a votação do texto foi adiada para depois do primeiro turno das eleições, no dia 7 de outubro. Os senadores deverão se posicionar favoravelmente a um dos dois relatórios aprovados: o do senador Eduardo Braga (MDB-AM), votado pela Comissão de Infraestrutura; e o dos senadores Romero Jucá (MDB-RR) e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Este último não modifica o texto aprovado pela Câmara dos Deputados e que é favorável a privatização das distribuidoras. Já o relatório de Braga retira, do rol de empresas a serem privatizadas, a Amazonas Distribuidora.

Propostas do projeto

Além da privatização das distribuidoras, o texto do PLC 77/18 também trata da repactuação do risco hidrológico para a energia elétrica comercializada no mercado livre; e da reformulação da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), com a substituição do desconto escalonado na tarifa pela gratuidade para o consumo de até 70 kW (quilowatts) mensais.

O texto trata ainda do aumento do prazo para que a União pague às distribuidoras gastos com combustíveis, sem reconhecimento tarifário, incorridos pelas distribuidoras que atendem aos sistemas isolados. O projeto prevê a postergação, para 2019, do prazo de vencimento do limite de R$ 3,5 bilhões para pagamento dessas despesas.

Além disso, Braga propôs em seu relatório elevar em mais R$ 2 bilhões o limite, com o argumento de que o objetivo é evitar a degradação das condições econômicas e financeiras das distribuidoras controladas pela Eletrobras e das concessões por elas atendidas.

De acordo com o relator, esse recurso será pago com recursos das bonificações pela outorga de novas concessões de geração de energia elétrica sob titularidade ou controle, direto ou indireto, da Eletrobras.

 

 

Aprovada no plenário da Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (8), o projeto de lei de conversão oriundo da medida provisória 593/2012 já foi lido no Senado e tranca a pauta do plenário.

A MP passou a tramitar como projeto de lei de conversão após alterações no texto original. Na Câmara, dois destaques do PDT ao texto do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), relator da MP na comissão mista, foram aprovados.

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A matéria altera o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ampliando a oferta de vagas na modalidade Bolsa-Formação Estudante, com a inclusão das instituições privadas de ensino superior, profissional e tecnológico. A MP perderá validade no dia 15 de maio.

O primeiro tratava da emenda do deputado André Figueiredo (PDT-CE), para aumentar de 160 para 200 horas a carga horária mínima dos cursos que podem ser oferecidos nas modalidades de educação profissional e tecnológica. O segundo destaque excluiu do texto a permissão para o professor lecionar por mais de um turno em um mesmo estabelecimento de ensino.

O Senado aprovou, nessa quarta-feira (12), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 52/2012, que cria 57 cargos no quadro de pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, com sede em Recife.

As vagas são de analista judiciário, na área de apoio especializado, especialidade tecnologia da informação. A criação das vagas depende de autorização em anexo à Lei Orçamentária Anual.

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O projeto, de iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho, recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em agosto, e tramitou em regime de urgência no Plenário, a pedido do relator, senador Armando  Monteiro (PTB-PE). O texto segue agora para a sanção presidencial.

Com informações da Agência Senado.

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