Tópicos | Por direitos e democracia

O 7 de setembro, quando se celebra o Dia da Independência, também é marcado pela realização do Grito dos Excluídos. A 23ª edição do ato traz este ano como lema “Por direitos e democracia. A luta é todo o dia”. No Recife, a concentração será a partir das 9h, na Praça do Derby e a marcha vai percorrer as Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto, encerrando na Praça da Independência. 

O Grito é organizado pelas representações de Igrejas, a Central Única dos Trabalhadores, movimentos sociais e estudantis. O Grito dos Excluídos é um conjunto de manifestações populares que ocorrem no Brasil, desde 1995. Estas manifestações têm como objetivo dar visibilidade aos excluídos da sociedade e propor caminhos alternativos para um país mais inclusivo.

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Nos últimos anos, entretanto, a pauta das mobilizações no Recife está sendo imersa pela conjuntura política. Em 2016, por exemplo, a bandeira do “Fora Temer” foi uma das erguidas durante a passeata em protesto ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e contra as ações da gestão do presidente Michel Temer (PMDB). 

Não foi diferente em 2015, quando a reforma política e o combate a corrupção nortearam o ato. Cartazes pedindo o afastamento do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a prisão de parlamentares envolvidos com a Operação Lava Jato foram expostos ao lado de discursos que defendiam a regulamentação da mídia no país. Já no ano de 2014, o Grito foi contaminado pelo clima eleitoral. Bandeiras de campanha, jingles, distribuição de santinhos e até candidatos participaram da passeata pelas ruas da capital pernambucana.

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