Tópicos | Sete de Setembro

Em 2023, o Brasil completa 201 anos da Independência, comemorada no dia 7 de setembro. A data, de acordo com historiadoras entrevistadas pela Agência Brasil, é um momento de reflexão sobre a história do país e sobre quem ainda segue excluído dessa história e o que é preciso fazer para reduzir as desigualdades. Depois de dois séculos, é possível dizer que o Brasil é independente? Como devem ser as comemorações dessa data para que sejam mais plurais e diversas? 

“É uma revisitação contundente que precisa ser feita. Durante muito tempo, a perspectiva crítica ficava circunscrita a uma crítica, por exemplo à figura de Dom Pedro I, ao fato de ele passar mal ou não. Isso é o de menos. Falar só sobre Dom Pedro não resolve o problema da independência do Brasil de uma perspectiva mais crítica”, diz a historiadora Ynaê Lopes dos Santos, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF).

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Essa história é contada no livro 1822, de Laurentino Gomes. Dom Pedro I estaria com dor de barriga devido, possivelmente, à ingestão de água contaminada ou algum alimento estragado. O grito da independência às margens do Ipiranga, que inclusive é narrado no hino nacional brasileiro, teria sido apenas simbólico.

“É preciso entender os outros sujeitos que participaram. Mulheres que lutaram nos campos de batalha nos diferentes lugares do Brasil, como as sociedades indígenas na sua diversidade se articularam ou não ao processo de independência, a participação da população negra. É preciso tomar a independência pelo que ela foi, um processo polifônico”, acrescenta Lopes.

Os indígenas e a Independência

Segundo a historiadora e professora Marize Guarani, uma das fundadoras da Associação Indígena Aldeia Maracanã, o 7 de setembro com a constituição de um país é, na verdade, para os indígenas, a consolidação de um processo de exclusão, silenciamento e genocídio, que vinha desde 1.500, com a chegada dos portugueses. Esse processo continua, segundo a historiadora, até os dias de hoje.

“Todo esse período vai ter uma negação dos povos indígenas, vai-se construindo uma narrativa de que nós não temos nada para oferecer, de que a gente não gosta de trabalho, de que é muita terra para pouco índio. Quando se fala do povo indígena fala-se que é selvagem, mas selvagem só quer dizer aquele que vive na selva. E nem é mais assim. Hoje, 60% da população indígena vive na cidade, ou seja, foi retirada de seus territórios e continuam sendo sistematicamente retiradas desse território ao longo de todo esse processo de história do Brasil”.

Rio de Janeiro (RJ), 04/09/2023 - Marize Vieira de Oliveira, Marize Guarani, professora de história., concede entrevista em sua casa, Duque de Caxias, Baixada Fluminense. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil  Marize Guarani diz que o 7 de setembro para os indígenas é a consolidação de um processo de exclusão, silenciamento e genocídio- Tânia Rêgo/Agência Brasil De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 1.693.535 indígenas no país, o que representa 0,83% do total de habitantes. A estimativa é de que antes da chegada dos portugueses, eram mais de 1,4 mil povos e milhões de habitantes.

Ao longo da história, segundo Marize Guarani, vai-se construindo uma narrativa de que os indígenas são “avessos ao progresso”, e com isso, mais recentemente, na ditadura militar, entre 1964 e 1985, com a interiorização, vai-se expulsando os indígenas de seus territórios.

“Sempre uma narrativa que nós éramos a barreira para o progresso, porque olhavam a mata como algo que não era progresso. Mas me diz uma coisa: como você vai conseguir viver num mundo sem as florestas? Floresta é a maior usina de chuva”.

O modo de viver tradicional indígena traz uma oposição ao sistema capitalista no qual estamos inseridos, por isso, esse sistema é tão perseguido, conforme defende Guarani. “A terra era produzida comunalmente, da terra era retirado o seu sustento, de forma comum, comunal. Todos, coletivamente, plantavam, colhiam, produziam coletivamente, não tinha ninguém que era mais do que o outro, não existia ninguém que comia mais do que o outro, e isso continua existindo dentro dos aldeamentos. Eu sempre fico pensando que o estado sempre negou toda forma coletiva, toda forma de produção de pensamento, de religiosidade nossa exatamente porque elas entram em choque com essa sociedade capitalista”,.   

Comemorações e manifestações

A historiadora Wlamyra Albuquerque, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), explica que as comemorações da Independência fazem parte de uma espécie de ritual para constituir o estado nacional.

“Ele precisa ter um corpo administrativo, precisa ter um corpo militar e precisa ter uma história do seu nascimento, precisa ter uma mitologia de constituição do estado nacional. Toda nação liberal nascida nos séculos 18 e 19 constroem um mito sobre sua fundação”. 

No entanto, ainda segundo Wlamyra Albuquerque, os desfiles não são a única forma de comemoração. “É importante olhar para as comemorações de 2 de julho, a gente vai ver que existe forma de civismo popular em que essa força bélica, essa força militar, não ocupa a centralidade das comemorações. Eu acho que precisa ser assumido pelo estado brasileiro o plano de celebração desse pertencimento nacional, de celebração da nossa brasilidade, em que essas instituições militares não estejam no centro das festas, e aí é preciso repensar esse formato de 7 de setembro com participação popular, [olhando para as] demandas das populações indígenas, demandas das populações negras e pobres, das populações quilombolas, que elas venham para o centro desse processo de constituição dessa singularidade que é o Brasil”.

O dia 2 de julho, citado por Wlamyra Albuquerque, é a comemoração da Independência na Bahia. A data marca a expulsão, feita em 1823, das tropas portuguesas que ainda resistiam à independência declarada no ano anterior, em um movimento que contou com a participação popular. Qualquer autoridade lusitana remanescente foi extirpada do poder. A celebração tem um caráter mais popular, por exemplo, que os desfiles militares.

Outra ação importante na data é o Grito dos Excluídos e Excluídas, manifestação que reúne, desde 1995, movimentos sociais e grupos que não se sentem representados pelos desfiles ou pela história hegemônica da Independência do Brasil. A proposta nasceu em uma reunião de avaliação do processo da 2ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O dia 7 de setembro foi escolhido para a realização do Grito com a intenção de fazer um contraponto ao Grito da Independência, proclamado pelo príncipe D. Pedro I, em 1822.

O Grito dos Excluídos e Excluídas tem como objetivo “levar às ruas e praças, os gritos ocultos e sufocados, silenciosos e silenciados, que emergem dos campos, porões e periferias da sociedade. Trata-se de revelar, à luz do dia e diante da opinião pública, as dores e sofrimentos que governos e autoridades tendem a varrer para debaixo do tapete. Trazer à superfície os males e correntes profundas que atormentam o dia-a-dia da população de baixa renda”, conforme o site do movimento.

O Brasil é independente?

Apesar das críticas, segundo Wlamyra Albuquerque, a data é importante para que seja feita uma reflexão. “Parar para pensar e discutir o que somos para nós mesmos e em relação ao mundo. Essa é uma questão que vai estar sempre aberta: o que é independência? O que é liberdade? O que é uma nação? Essas questões vão estar sempre abertas porque a história é dinâmica e a gente vive uma configuração global muito diferente e inédita do que todos nós conhecemos. As outras gerações não viveram uma sociedade em que a mudança que os blocos políticos econômicos se deem de maneira tão acentuada”, diz.

A historiadora Adriana Barreto, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) complementa: “Todas essas celebrações são invenções culturais, elaboradas conscientemente ao longo do tempo”, diz e acrescenta: “O que quero dizer com isso? Que do mesmo modo que essas celebrações são inventadas para atender a certas demandas da sociedade, em uma determinada época, elas também podem ser substituídas e reinventadas caso grande parte da população não se veja mais representada nelas”.

Perguntadas se somos uma nação independente, as historiadoras divergem. Marize Guarani diz que ainda estamos distantes. Ela ressalta o potencial produtivo e criativo do Brasil e o quanto a nação acaba perdendo quando busca apenas se inserir em uma ordem capitalista que não visa o seu desenvolvimento.

“Eu digo que esse processo de invasão e colonização continua até hoje. A gente fala de independência, mas que independência a gente está falando? A gente depende das bolsas de valores mundiais, a gente depende. Querem que o Brasil seja um país de monocultura, destruíram as terras deles e não querem destruir mais, então, destroem a do outro”, diz.

Já Barreto é categórica, o Brasil é independente: “Claro, totalmente! Inclusive, acredito que assumir essa nossa condição seja um passo crucial para – tal como acontece com as pessoas, individualmente – olharmos sem romantizações o passado. Não podemos virar apressadamente as páginas da história. Porque esse passado, em toda sua complexidade, nos constitui como sociedade e conhecê-lo bem, identificando nomes e ações de pessoas e grupos, é um passo chave para – por meio de responsabilizações – termos a chance de efetivamente construirmos um futuro”.

Após insistir em levar as comemorações do 7 de setembro da Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro, para a orla de Copacabana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira, 16, em Juiz de Fora (MG), que o desfile militar em celebração ao bicentenário da Independência será em Brasília. Na estreia oficial da campanha, o chefe do Executivo disse que as comemorações serão restritas a "palanques" na zona sul da cidade, com demonstrações da Marinha e da Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea, na orla. As Forças Armadas e a prefeitura do Rio não confirmam os atos.

"Teremos um ato cívico. É impossível a tropa desfilar. Não haverá desfile da tropa dia 7 no Rio de Janeiro. Será tudo concentrado em Brasília. Terão palanques, teremos lá um movimento da Marinha na praia, nossa Força Aérea com a Esquadrilha da Fumaça. A artilharia nossa atirando", disse o presidente, em Juiz de Fora (MG), que visitou como candidato do PL à reeleição.

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De acordo com o presidente, o desfile não ocorrerá porque há previsão de "muita gente na praia". "Teríamos dificuldades para a tropa se organizar para o desfile. Haverá um palanque, é um movimento cívico. Não pretendo fazer uso da palavra lá", afirmou Bolsonaro.

O Ministério da Defesa e o Comando Militar do Leste não confirmam qual será a programação das Forças Armadas na capital fluminense. O Esquadrão de Demonstração Aérea, responsável pela Esquadrilha da Fumaça, diz que ainda não há apresentações previstas para o Rio de Janeiro no dia 7 de setembro.

"Por enquanto só temos confirmação de presença no 7 setembro em Brasília como parte das atrações na Esplanada dos Ministérios", diz em nota o Esquadrão de Demonstração Aérea.

O presidente confirmou ainda que deve participar de uma motociata pelo Aterro do Flamengo. Ontem, em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro voltou a convocar os apoiadores a irem às ruas "pela última vez" no dia 7 de setembro em ato na esquina em que sofreu uma facada em 2018.

"Vivemos sem liberdade. No próximo dia 7 de setembro, vamos todos para a rua pela última vez. Num primeiro momento, por nossa independência e, em segundo, pela nossa liberdade. Juro dar a vida pelo nosso povo", disse.

A prefeitura do Rio ainda aguarda a formalização e comunicado do Ministério da Defesa sobre a logística das apresentações das Forças Armadas. O prefeito Eduardo Paes (PSD) já anunciou no Twitter a tradicional parada militar na Avenida Presidente Vargas.

O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, fez na Marcha para Jesus do Rio nova convocação para o ato de Sete de Setembro que anunciou para Copacabana, na zona sul carioca, nas comemorações do Dia da Independência. Em tom religioso, que agradou à plateia, o mandatário convocou os participantes do evento evangélico a participarem da manifestação e a mostrar "a quem pertence" o Brasil. A nova convocação desmente comentários que circularam recentemente, segundo os quais Bolsonaro teria desistido do protesto. O presidente, em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, indicou ainda que em Copacabana pretende insistir na contestação às urnas eletrônicas, ao dizer querer "transparência", palavra que sempre usa ao levantar, sem provas, suspeitas contra as urnas eletrônicas.

"No próximo dia 7, vamos todos, às 15 horas, estarmos (sic) presentes em Copacabana, onde vamos dar um grito muito forte, dizendo a quem pertence essa Nação", afirmou, do alto de um carro de som, ao chegar. "O que nós queremos é transparência e liberdade."

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Em discurso de cerca de quatro minutos, o presidente insistiu no tom messiânico-religioso que tem dado à sua campanha à reeleição. Falou pelo menos seis vezes em Deus e focou setores do eleitorado nos quais em geral é bem recebido. Também repetiu o discurso anticomunista.

"Hoje todos podem dizer que temos em Brasília um presidente da República que acredita em Deus... Um presidente da República que respeita os seus militares e os seus policiais... Um presidente que defende a família brasileira e que deve lealdade a seu povo", disse. "Eu sempre peço a Deus, todos os dias, quando me levanto, que esse povo maravilhoso não experimente as dores do comunismo."

Bolsonaro disse ainda que "sabemos o que está em jogo nesse Brasil" e afirmou pediu ao "Todo-Poderoso que ilumine cada um" dos fiéis para que tomem "as melhores decisões possíveis, que nós somos escravos delas". Prometeu que o Brasil seguirá como "um País livre, um País onde a liberdade religiosa vai continuar se fazendo presente".

"Acima de tudo,nós sabemos que devemos, sim, nos preocupar com o nosso currículo para a vida eterna", disse. "E esse currículo tem a ver com as nossas decisões e também pesam contra nós as nossas possíveis omissões."

Desfile militar em Copacabana está descartado

Bolsonaro surpreendeu há alguns dias ao anunciar a mudança do desfile militar para a orla de Copacabana. Trata-se de uma tradicional área de manifestações bolsonaristas. Nem militares - que se preocupam com a possibilidade de partidarização de uma festa cívica - nem prefeitura do Rio, organizadora da infraestrutura da parada, porém, confirmaram a modificação.

Na sexta, 5, o prefeito Eduardo Paes (PSD) anunciou no Twitter que a parada do Sete de Setembro seria na Avenida Presidente Vargas, no Centro, como sempre acontece. Paes explicou que não recebeu nenhum pedido para mudar o evento de local. O município também publicou no Diário Oficial edital para montagem das arquibancadas para o público junto ao Pantheon de Caxias, na frente do Comando Militar do Leste (CML). O Estadão apurou que já ocorreu pelo menos uma reunião entre militares e representantes do Palácio da Cidade, para organizar o desfile no Centro, não em Copacabana. Pelo menos até a quarta, 10, o prefeito e o presidente não tinham falado sobre a suposta mudança de local do desfile.

Depois do anúncio de Paes, Bolsonaro voltou ao assunto. Falou em manifestação política, não desfile militar, na praia de Copacabana. Pessoas próximas tentaram demovê-lo da ideia, por considerarem inconveniente a mistura de campanha eleitoral e festa patriótica. Também não agrada a perspectiva de manifestação contra as urnas eletrônicas, atitude que espanta eleitores moderados, desviando a atenção do eleitorado em um momento de deflação na economia e início do pagamento de benefícios turbinados aos mais pobres, que em tese beneficiam o candidato à reeleição. Bolsonaro, contudo, parece preferir manter postura beligerante, que agrada mais a seus eleitores mais fiéis.

Não foi um jogo fácil. Diante de um Sete de Setembro reformulado, o Santa Cruz teve certas dificuldades para bater o time de Garanhuns, em jogo realizado em Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco. Mas quem tem Walter, tem mais chance de sair vencedor. O camisa 18 tricolor foi o dono da tarde, marcando dois gols para a cobra coral. Matheusinho fez o outro gol do time da capital e Anderson São João, de pênalti, descontou para os "donos da casa".

O jogo

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Os 10 primeiros minutos foram só de estudo e nada de jogadas de perigo criadas pelas duas equipes. Sete de Setembro e Santa, ambos jogando “fora de casa” pareciam ainda se adaptar ao campo e ao vento forte no estádio Vianão.

Mas, aos 11, Matheus Lyra deu bela enfiada para Walter, que girou em cima do zagueiro, invadiu a área e bateu cruzado no canto do goleiro Neneca para abrir o placar.

Aos 19, em jogada de Abuda, a bola resvalou no cotovelo de Rodrigo Yuri dentro da área do Santa: pênalti para o Sete de Setembro. Convertido pelo meio-campo Anderson São João.

O Sete de Setembro levou perigo de novo aos 27, quando o atacante Antônio Souza ganhou a disputa corporal de Lucão,  matou no peito e bateu forte. O estreante Klever, bem colocado, fez a defesa em dois tempos e evitou a virada do Sete.

A primeira etapa já caminhava para o final, quando aos 40, Walter recebeu na entrada da área e o juiz viu falta dos zagueiros em cima dele. Ele se levantou, colocou a bola um pouco atrás de onde a infração foi cometida e bateu com perfeição, por cima da barreira, para colocar o Santa na frente mais uma vez.

Segundo tempo morno, com lançamento preciso de Esquerdinha

No começo do segundo tempo, o Santa criou uma oportunidade. Esquerdinha deu passe pelo alto para Rodrigo Yuri, que matou no peito, mas bateu por cima, muito longe do gol de Neneca.

Aos 9, em disputa na área, o zagueiro Júnior Sergipano se fez carga em cima de Antônio Souza próximo à linha da grande área. Falta. Nego de Brejão bateu bem, mas a bola subiu um pouco e saiu, raspando o travessão.

O troco veio aos 13. Esquerdinha recebeu a bola no círculo central e deu belo lançamento para Matheusinho, nas costas da zaga. Ele avançou sozinho e bateu na saída de Neneca para ampliar: 3 a 1 Santa.

O gol esfriou o jogo. O Santa Cruz passou a administrar a partida e o Sete não conseguia mais incomodar a meta de Kléver.

Só aos 36, que em novo belo passe de Esquedinha, Rodrigo Yuri invadiu a área, mas bateu por cima, sem dar trabalho para Neneca. E ficou nisso.

FICHA DO JOGO

SETE DE SETEMBRO: Neneka; Rudy (Emanuel), Gustavo (Diogo), Macedo e Jonilson; Anderson São João, Téo (Ronda) e Nego Brejão (Léo Lima); Garça, Souza e Abuda (Sil). Técnico: Roberto Neves

SANTA CRUZ: Klever; Matheus Lira (ítalo Melo), Lucão (Júnior Sergipano), Alex Alves e Ítalo Silva; Elyeser (Caetano), Rodrigo Yuri, Tarcísio (João Cardoso); Esquerdinha, Matheusinho e Walter. Técnico: Leston Júnior.

Árbitro: Paulo Belence

Assistentes: Diego Cavalcanti e Elaise Juliana

Cartões amarelos: Abuda (Sete de Setembro); Tarcísio e Walter (Santa Cruz)

Sem sustos e com certa facilidade o Náutico venceu o Sete de Setembro nesta terça-feira (1º) por 3x0 na Arena de Pernambuco. Júnior Tavares, Ewandro e Carpina marcaram para o Timbu. O jogo ainda contou com a volta de Kieza ao time.

Controle absoluto

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Como era esperado o jogo foi de amplo domínio do Náutico que logo aos cinco minutos assustou com Leandro Carvalho perdendo um gol incrível depois de uma roubada de bola. Receoso o time do Sete de Setembro começou a partida compactada e linhas de marcação baixas. O Timbu trocava passes e exportava quase sempre o lado esquerdo, mas foi na bola parada, aos 28, que Saulo acabou falhando na falta de Junior Tavares.

As posturas foram mantidas e o Sete esporadicamente esboçava um contra-ataque, mas em nenhum momento assustou. O Náutico seguiu atacando só pelo lado esquerdo com aproximação e triangulações, mas em dado momento já não criava tanto assim, porém já nos acréscimos na sobra do escanteio Carpina acertou o canto do goleiro e ampliou antes do intervalo.

Adversário sem saída

No segundo tempo, logo aos oito, pelo lado esquerdo, Leandro Carvalho driblou dois e foi derrubado na área, Ewandro converteu o pênalti e ampliou. O Sete tentava não ficar tão recuado e buscar velocidade pelo lado, mas encontrava dificuldade técnica na hora de fazer a transição e continuava sem assustar. Já o Náutico estava sempre rondando a área adversária.

Mas de fato já não havia tanto volume de jogo e nem muita criação por parte do Náutico. E nem precisava, mesmo sem forçar muito a equipe conseguiu criar pelos lados. Aos 35 o Sete teve sua grande oportunidade com a bola que Souza recebeu nas costas da defesa, mas perdeu na velocidade. O Timbu teve apenas o trabalho de controlar o jogo até o fim e garantir mais uma vitória.

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Arena de Pernambuco, Recife-PE

Sete de Setembro: Saulo (Neneca); Ronald, Fernando Luís, Silvio, Jonilson; Fabinho, Pantico, Anderson Recife, Anderson (Nego de Brejão); Clovis (Roger) e Abuda (Souza). Téc: Luís Miguel

Náutico: Lucas Perri; Thássio, Rafael Ribeiro, Camutanga, Jr. Tavares (Luan); Richard Franco (Wagninho), Rhaldney, Carpina; Ewandro (Felipe Cabeleira), Robinho (Kieza), Leandro Carvalho (Pedro Vitor). Téc: Hélio dos Anjos.

Gol: Júnior Tavares, Carpina, Ewandro (NAU)

Arbitragem: Michelangelo Martins de Almeida

Cartão amarelo: Rhaldney (NAU), Fabinho, Abuda, Silvio Carrasco (SET)

Público: 210 

Renda: R$ 2.640,00

Com tranquilidade, o Sport estreou e goleou o Sete de Setembro, pelo Campeonato Pernambucano, nesta quarta-feira (26), na Ilha do Retiro. Diante da fragilidade do adversário, o Sport atropelou e marcou sete vezes no confronto, tendo Mikael marcado duas vezes, assim como Jaderson e Gustavo; Juba completou o placar.

Dois gols em menos de 15 minutos

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A fragilidade do Sete de Setembro, que foi para o jogo só com 3 jogadores no banco de reservas, ficou evidente assim que a bola rolou. Logo os sete minutos, Mikael aproveitou cruzamento do lado direito e marcou. A bola veio de Juba na esquerda e de cabeça o atacante ampliou. O Sete defendia mal e não esboçava que poderia atacar com perigo.

O ritmo do jogo foi baixando e o Sport ‘relaxou’. Mas sempre que acelerava, principalmente pelo lado esquerdo, criava boas chances. Com alguns cruzamentos desperdiçados aos 40, Mikael teve nova chance na bola que veio do Everton Felipe, o goleiro espalmou e Jaderson fez o terceiro para o Leão, que foi com larga vantagem para o intervalo. 

Chuva de gols

E logo com 1 minuto do primeiro tempo, a vulnerabilidade do time de Garanhuns voltou a aparecer. Depois de belo cruzamento de Jaderson, Gustavo ampliou. O 5º gol não veio de um cruzamento, mas de uma jogada individual do Jaderson que trouxe para a esquerda e marcou mais um em chute rasteiro. O 6º gol foi aos 18, com Juba de falta. Não perca a conta. 

Depois de encher o placar com gols, o Sport fez várias mudanças na equipe e baixou a intensidade. Mas ainda assim tinha facilidade em achar espaço nos corredores do jogo diante de um Sete de Setembro desfigurado e completamente inofensivo. Ainda deu tempo de Gustavo fazer o 7º antes do fim do jogo. O retorno à Ilha do Retiro com torcida não podia ser melhor.

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Ilha do Retiro

Sport: Mailson; Elias (Ezequiel), Rafael Thyere (Fábio Alemão), Chico, Luciano Juba (Victor Gabriel); Ítalo (Alê Santos), Nicolas Watson, Everton Felipe;Ray Vanegas, Jaderson e Mikael (Gustavo). Téc: Hugo Caballero.

Sete de Setembro:Saulo; Pantico, Gustavo, Sílvio Carrasco e Rony; Anderson Recife, Anderson São João e Clóves; Nego de Brejão, Edson (Abuda) e Roger. Téc: Luís Miguel.

Gols: Mikael 2x, Jaderson 2x, Gustavo 2x e Luciano  Juba (SPO)

Arbitragem: Luiz Fernando

Público: 1.118 

Renda: R$23.400

A defesa de Marcos Antônio Pereira Gomes, o chamado “Zé Trovão”, declarou, na noite dessa segunda-feira (13), que o caminhoneiro solicitou refúgio no México sob a justificativa de que estaria sofrendo perseguição política no Brasil.  As informações são do jornal O Globo.

O advogado que atua na defesa do caminhoneiro, Levi de Andrade, disse que, no pedido de refúgio, alegou, entre outras coisas, a suposta restrição ao direito de opinião no Brasil. “No pedido foi juntada a busca e apreensão de 20 de agosto, a restrição à opinião que, em qualquer lugar do mundo, não é aceitável. Não existe no nosso ordenamento jurídico o crime de opinião, a censura”, afirmou ao jornal.

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Segundo Andrade, o México foi escolhido por Zé Trovão por ser um território de difícil extradição. Entre os fatores que dificultariam o retorno obrigatório ao Brasil, está a necessidade de condenação na Justiça, o que não ocorre no caso do caminhoneiro, já que a prisão dele é em caráter provisório.

Ele partiu em direção ao país no dia 27 de agosto, antes mesmo de ter a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal (STF). De lá, gravou e divulgou vídeos nos quais incentivava os atos antidemocráticos que ocorreram no Sete de Setembro.

No mês passado, Zé Trovão já havia sido alvo de mandados de busca e apreensão em decorrência de suspeitas de seu envolvimento nos protestos de natureza golpista. Na ocasião, inclusive, a Justiça determinou que o ativista bolsonarista estava proibido de usar as redes sociais.

Apesar disso, Trovão participou de uma transmissão de vídeo feita pelo blogueiro Oswaldo Eustáquio, incitando ações contra o STF. A consequência da desobediência foi o pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República e determinado pelo ministro Alexandre de Moraes no dia 3 de setembro.

Poucas horas após divulgar uma carta à nação em que pediu harmonia entre os poderes, pregando o respeito às instituições, o presidente Jair Bolsonaro voltou a elogiar as manifestações do 7 de Setembro, marcadas por pautas antidemocráticas e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), pivôs da escalada da crise entre Executivo e Judiciário.

Em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira, Bolsonaro reiterou que, na sua avaliação, os manifestantes da última terça-feira pediam liberdade de expressão e "eleições transparentes" - ou seja, a adoção do voto impresso, tema já derrotado no Congresso.

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"Foi uma manifestação pública, pedindo legalidade, nada mais justo", afirmou o presidente. "Quero parabenizar a todos que se manifestaram pacificamente no último dia 7", acrescentou.

Contudo, foram as ameaças de Bolsonaro ao STF nos atos do feriado da Independência que maximizaram a crise entre os poderes. Na ocasião, o chefe do Planalto chamou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, de canalha e disse que não mais respeitaria decisões vindas do seu gabinete. No dia seguinte, o presidente da Corte, Luiz Fux, alertou que isso seria crime de responsabilidade.

Hoje, com ajuda do ex-presidente Michel Temer, Bolsonaro divulgou uma carta à nação em que recuou de sua radicalização e garantiu que respeita as instituições - embora agora à noite tenha repetido elogios aos atos marcados por ameaças à Suprema Corte.

"Todos têm que se curvar à Constituição, sem exceção", disse ainda o presidente, em um novo sinal de que considera as mais recentes decisões do Judiciário como inconstitucionais.

Depois do temor manifestado por governantes de que policiais militares pudessem embarcar nas manifestações realizadas neste 7 de setembro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, usou parte de seu discurso para elogiar as forças de segurança, citando também as Forças Armadas.

Ao comemorar a ausência de "incidentes graves" nos atos, Fux disse ser necessário enaltecer a atuação desses quadros, dando destaque às Polícias Militar (PM) e Federal (PF). "Membros não mediram esforços para a preservação da ordem e da incolumidade do patrimônio público, com integral respeito à dignidade dos manifestantes", disse.

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Em seguida, o presidente da Corte também citou o "empenho" das Forças Armadas, dos governadores e demais agentes de segurança que monitoraram em tempo real todos os protestos. "Permitindo, assim, o seu desenrolar com ordem e paz." "De norte a sul do País, percebemos que os policiais e demais agentes atuaram conscientes de que a democracia é importante não apenas para si, mas também para seus filhos, que crescerão ao pálio da normalidade institucional que seus pais contribuíram para manter", afirmou.

Ao falar sobre os atos, Fux também comentou que os manifestantes, ao irem às ruas, exerceram as liberdades de reunião e de expressão, direitos "fundamentais ostensivamente protegidos por este STF". A observação é feita pelo presidente do STF num momento em que a Corte é acusada por bolsonaristas e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro de assinar decisões que, segundo esses ataques, iriam contra a liberdade de manifestação.

Por outro lado, Fux respondeu a essas "palavras de ordem", como ele mesmo classificou. "Cartazes e palavras de ordem veicularam duras críticas à Corte e aos seus membros", acrescentou, ao ressaltar que muitas delas vieram de Bolsonaro nas falas a apoiadores em Brasília e São Paulo.

Ao dar o recado mais duro ao presidente da República - de que o desprezo às decisões judiciais configura crime de responsabilidade -, o presidente do Supremo Tribunal afirmou que a crítica institucional não se confunde e nem se ajusta a narrativas de descredibilização do STF e de seus membros, "tal como vem sendo gravemente difundidas pelo Chefe da Nação".

"Nós, ministras e ministros do STF, sabemos que nenhuma nação constrói a sua identidade sem dissenso. A convivência entre visões diferentes sobre o mesmo mundo é pressuposto da democracia, que não sobrevive sem debates sobre o desempenho dos seus governos e de suas instituições", afirmou, para, então, alertar que a ofensa à honra de ministros, a incitação à propagação de palavras de ódio e o incentivo ao descumprimento de determinações judiciais são práticas ilícitas.

"Infelizmente, tem sido cada vez mais comum que alguns movimentos invoquem a democracia como pretexto para a promoção de ideias antidemocráticas (...) Todos sabemos que quem promove o discurso do 'nós contra eles' não propaga democracia, mas a política do caos. Em verdade, a democracia é o discurso do 'um por todos e todos por um', respeitadas as nossas diferenças e complexidades", analisou Fux, segundo quem o STF "jamais aceitará ameaças à sua independência nem intimidações ao exercício regular de suas funções". "O Supremo Tribunal Federal também não tolerará ameaças à autoridade de suas decisões", anunciou.

O Central foi rebaixado para a Série A-2 do Campeonato Pernambucano nesta segunda-feira (17), depois de perder para o Vitória das Tabocas por 2x0 em partida disputada no Lacerdão. O time fez apenas um ponto, em nove disputados, e terminou como lanterna do quadrangular do rebaixamento.

Em três jogos, o Central perdeu duas vezes e empatou uma. E mesmo que tivesse vencido o duelo de hoje, a vitória do Sete de Setembro sobre o Retrô por 1x0 deixou uma distância impossível de ser alcançada. O Vitória, que bateu a Patativa, também foi rebaixado. Retrô e Sete de Setembro permanecem na A-1 para o ano que vem.

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É terceira queda da Patativa, após 1998 e 2004. Em 2018, o time chegou à sua primeira final do torneio terminando como vice-campeão.

O Sport se isolou na segunda colocação do Campeonato Pernambucano, ao bater o Sete de Setembro, neste domingo (18), em Caruaru, por 2 x 0. O Leão agora tem 14 pontos e quatro vitórias na competição.

O primeiro gol foi marcado por Thiago Lopes, aos 27 da primeira etapa. O meia recebeu lançamento de Tréllez, tirou o zagueiro e bateu forte no canto do goleiro. Cinco minutos depois, no entanto, o Sport ficou cum um a menos, quando Tréllez recebeu cartão vermelho por agressão.

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Mas o adversário não assustou. No segundo tempo, Patric foi derrubado na área e o árbitro marcoupênalti. Mikael foi para a cobrança e ampliou.

Após começar o Campeonato Pernambucano voando, batendo o Central por 5 x 0, o Náutico foi até Caruaru encarar o Sete de Setembro, pela segunda rodada da competição. E venceu. Com o resultado, o time alvirrubro lidera o estadual com seis pontos.

Kieza, que tinha brilhado na primeira rodada, quando marcou quatro gols, mostrou que a fase está boa mesmo. Aos 31 do primeiro tempo, Jean Carlos levantou na área, Vinícius desviou para a defesa de Neneka e, no rebote, o K9 foi oportunista para abrir o placar para o Timbu.

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O segundo tempo foi mais equilibrado. Giovanny quase marca o segundo para o Náutico. Nego do Brejão acertou o travessão alvirrubro, quase dando o empate ao Sete. Mas o jogo terminou com o placar da primeira etapa.. 

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Lacerdão (Caruaru)

Sete de Setembro: Neneka; Douglas Pelé, Vinícius Gusmão e Moisés e Léo; Renan, Lucas Gomes, Diego Capela e Rodrigo; Alexon  e Grafite. Técnico: Carlos Júnior

Náutico: Alex Alves; Bahia, Ronaldo Alves, Camutanga e Bryan; Djavan, Rhaldney, Jean Carlos e Vinícius (Giovanny); Erick e Kieza. Técnico: Hélio dos Anjos

Gol: Kieza (NÁU)

Arbitragem: Deborah Cecilia Correia

Assistentes: Fernando Antonio da Silva Junior e José Romão da Silva Neto

Cartões amarelos: Diego Capela (SET); Camutanga e Jean Carlos (NÁU)

Dando continuidade à série de reportagens do LeiaJá com um resumo da preparação das equipes do interior para a largada do Campeonato Pernambucano 2021 restaram Central e Sete de Setembro. As duas equipes iniciam a competição neste sábado (27). 

Central

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O Central chega em um clima conturbado para a estreia do estadual contra o Náutico que acontece neste sábado (27), nos Aflitos, às 16h. Três dias antes da estreia, o técnico Nenê Vanucci, contratado nesta temporada e que inclusive ajudou na montagem do time para o estadual, pediu demissão do cargo, deixando a Patativa sob o comando de Catende, que era auxiliar permanente, mas havia deixado a equipe, e agora está de volta. Alguns jogadores deixaram o clube cobrando dívidas e o clima é de muita pressão, mas ainda assim o time conta com alguns remanescentes e várias contratações.

Os treinos do Central começaram há cerca de três semanas. Foto: Gabriela Salvio/Central

A preparação até aqui contou com dois amistosos; vitória sobre a 'seleção de gravatá' e derrota para o São Paulo Crystal. O novo treinador, que ainda não foi anunciado, terá diversos reforços, precisamente 14 nomes. Destaque para os retornos dos meias Júnior Lemos e Matheus Issa, que fizeram parte da campanha do vice estadual em 2019. 

Além deles também chegaram: Murilo, Flecha, Gabriel, Saulo e Eliomar (goleiro); Paulinho Mossoró, Anderson Paulista, Madson (volante); Izael (lateral direito);Eduardo Favero (zagueiro); Júnior Lemos, Matheus Issa (meia); Darlyson, Gabriel Pajé (atacante).

Sete de Setembro

De Caruaru, para Garanhuns. De lá vem o mais novo time do interior a figurar na elite do futebol pernambucano, o Sete de Setembro chega como grande azarão depois da conquista do acesso na última temporada. A primeira mudança foi na cadeira de treinador, Cícero Monteiro deu lugar a Carlos Júnior, que voltou ao time onde venceu a A-2 do Pernambucano em 2012. No elenco vários nomes chegaram, mas o grande reforço foi a renovação do meia Kássio. 

O Sete de Setembro volta à elite do futebol pernambucano depois de mais de 20 anos. Foto: Reprodução/Instagram

Na preparação para o início da competição a equipe venceu a seleção do agreste e empatou com o CSE em jogos treinos. A estreia no estadual acontece contra o Retrô FC, neste domingo (28), às 16h, na Arena de Pernambuco.

Chegaram para reforçar o elenco: Juca, Berg, Alan Tobias (goleiro); Moisés, Renan, Diego, Vinicius Gusmão (zagueiro); Luiz Felipe, Felipe Almeida (lateral direito); Mazinho, Keyllo Mancha, Lucas Gomes, Glauber (volante); Diogo, Filipe Sertânia, Alexon (meia); Philco, Rodrigo, Grafitte, Paulista (atacante).

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Em jogo dramático na tarde deste domingo (13), válido pela última rodada do Hexagonal Final da Série A2 do Pernambucano, o Sete de Setembro venceu o Porto por 1 a 0, no Gigante do Agreste, e está de volta à primeira divisão estadual após 10 anos. 

Quando tudo se encaminhava para um empate, o que acabaria com as chances de acesso do Lobo-guará, Tiago Bagagem, aos 46 minutos do segundo tempo, acertou um belo chute de fora da área e marcou o gol da vitória do time de Garanhuns. Emocionado, o meia festejou a bola na rede que garantiu o retorno do Sete à elite e dividiu a conquista com seus companheiros de equipe.

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“Emoção muito grande por ter feito o gol, ainda mais no último minuto. Mas o mérito não é só meu. Lutamos até o final, não desistimos e Deus nos abençoou. Todos estão de parabéns. Todo elenco, comissão técnica e diretoria. A gente sabe que não é fácil jogar a Série A2, com todas as dificuldades que ela proporciona, então temos que comemorar muito esse acesso”, celebra Bagagem.

Da assessoria

Com uma postura crítica contra o governo de Jair Bolsonaro, o ex-presidente Lula fez um discurso, nesta segunda-feira (7), por meio das redes sociais. Em alusão ao 7 de setembro e à Independência do Brasil, o petista acusou Bolsonaro de ferir a soberania nacional, ao afirmar que o atual presidente é submisso aos Estados Unidos, entre outras reclamações.

Lula também criticou a forma como o governo de Bolsonaro tem atuado para conter os efeitos do novo coronavírus. “Nos últimos meses, uma tristeza infinita vem apertando o meu coração. O Brasil está vivendo um dos piores períodos da sua história. Com quase 130 mil mortes e mais de 4 milhões de pessoas contaminadas, despencamos em uma crise sanitária, social, econômica e ambiental nunca vista”, disse o pernambucano. “Teria sido possível sim, evitarmos tantas mortes. Estamos entregues a um governo que não dá valor à vida e banaliza a morte. Um governo insensível, irresponsável e incompetente, que desrespeitou as normas da Organização Mundial da Saúde”, acrescentou.

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Lula acusou Bolsonaro de “cometer um crime de lesa-pátria”. O petista, inclusive, comentou que escolheu o 7 de setembro para reiterar que a soberania nacional e a Independência do Brasil devem ser respeitadas para a preservação da democracia e da busca por igualdade social.

O petista continuou sua crítica ao presidente da República: “Bolsonaro aproveita o sofrimento coletivo para, sorrateiramente, cometer um crime de lesa-pátria. Um crime politicamente imprescritível. O maior crime que um governante pode cometer contra seu país e seu povo: abrir mão da soberania nacional”.

“O governo atual subordina o Brasil aos Estados Unidos de maneira humilhante e submete nossos soldados e nossos diplomatas a situações vexatórias. E ainda ameaça envolver o nosso país em aventuras militares contra nossos vizinhos, contrariando a própria Constituição, para atender os interesses econômicos e estratégico-militares norte-americanos”, acrescentou o petista. Lula diz, por exemplo, que o Governo Federal nomeou um militar local para servir no Comando Militar Sul dos Estados Unidos “sob as ordens de um oficial americano”.

Ainda no discurso, o ex-presidente Lula destacou que soberania significa independência, autonomia, liberdade. “O contrário disso é dependência, servidão e submissão”, disse o líder do PT. Jair Bolsonaro, por sua vez, fez um desfile nesta manhã, além de publicar nas redes sociais uma bandeira do Brasil em alusão à história da Independência. Hoje, às 20h, Bolsonaro deve fazer um pronunciamento à população.

Veja, a seguir, o discurso de Lula na íntegra:

Contada das mais diversas maneiras e com inúmeras controvérsias inclusive sobre a data de sua proclamação, oficializada no dia 7 de setembro de 1822, a história da Independência do Brasil também ganhou versãos na dramaturgia brasileira.

Com filme, novela e minisséries, o momento do grito "Independência ou morte!” às margens do Ipiranga, também eternizado na pintura de Pedro Américo (1843-1905), fez sucesso nas telas do cinema e da TV. Confira as cenas:

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"Independência ou Morte" (1972)

O longa-metragem conta a história de D. Pedro I desde sua chegada ao Brasil enquanto criança, quando a corte portuguesa fugia de Napoleão Bonaparte na Europa, até sua chegada ao poder a partir da volta de D. João VI a Portugal. O filme também aborda as relações políticas do então governante, que se tornaram infundadas e o fizeram declarar o Brasil independente de Portugal. O casal de atores Gloria Menezes e Tarcísio Meira interpretam a Marquesa de Santos e Dom Pedro I na película dirigida por Carlos Coimbra.

 

"Marquesa de Santos" (1984)

A série da extinta Manchete relata a paixão capaz de unir a Marquesa de Santos e D. Pedro I, vividos na trama por Maitê Proença e Gracindo Jr., em um tempo no qual o então Imperador do Brasil passava por um momento repleto de embates políticos tendo que lidar com a pressão popular e de seus asseclas, que se tornariam conspiradores contra seu governo. Reprisada várias vezes na grade de programação da emissora, a obra de Wilson Aguiar Filho também foi lançada em vídeo no ano de 1988.

 

"O Quinto dos Infernos" (2002)

Em um relato reproduzido de maneira cômica, a história da Independência do Brasil e seus bastidores desde a vinda da Família Real portuguesa dão a tônica na minissérie de Carlos Lombardi, "O Quinto dos Infernos", exibida pela Globo. Protagonizada por Luana Piovani (Domitila) e Marcos Pasquim (Dom Pedro I), nos 48 capítulos do seriado também figuraram nomes como Betty Lago, José Wilker, Lima Duarte, Nair Bello, Caco Ciocler, Danielle Winits, André Mattos, entre outros.

 

"Novo Mundo" (2017)

Na novela das seis, exibida pela Globo, Caio Castro interpretou o príncipe regente Dom Pedro I naquele que é considerado um dos instantes mais turbulentos da história do país. Na trama, ele vive dividido entre a esposa Leopoldina (Letícia Colin) e Domitila (Agatha Moreira), sua amante favorita. Durante a viagem de Leopoldina para o Brasil, a professora Anna Millman (Isabelle Drummond) e o ator Joaquim Martinho (Chay Suede) se apaixonam e passam a favorecer a luta pela construção de um país independente.

Nesta sexta-feira (7), sete de setembro, é comemorado o Dia da Independência do Brasil, mas você sabe como isso aconteceu? O assunto pode cair no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pensando nos candidatos que vão encarar a prova em novembro, o LeiaJá traz algumas dicas sobre o tema, e como o Enem pode abordar o assunto na parte de história da prova.

Tudo começou quando a família real portuguesa veio ao Brasil, fugindo do império napoleônico, o que agravou a crise no sistema colonial brasileiro, pois demonstrava certa fraqueza da pátria lusitana, que poderia estar ameaçada por outras nações. A partir desse momento, o Brasil começa a ganhar uma certa autonomia, caracterizada pela quebra do Pacto Colonial, em 1808, que permitiu a comercialização de produtos brasileiros com outros países além de Portugal.

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De acordo com o professor  de história Everaldo Chaves, as questões que tratam o assunto costumam vir com imagens acompanhadas de um pequeno enunciado contextualizando a figura exposta. “O fera deve relacionar a Independência do Brasil com a chegada da família real e com a revolução Liberal do Porto. A Independência é um fato histórico essencial para o Brasil e pode ser abordada em uma ou duas questões no Enem”, destacou.

Com o fim da era napoleônica, Portugal viu-se, em 1820, tomada pela revolução Liberal do Porto, onde as recém convocadas Cortes Gerais exigiam o retorno imediato do monarca dom João VI à pátria portuguesa. Com isso, Dom Pedro, filho de Dom João VI e príncipe regente do Brasil, se alinha às elites locais e começa a conspirar pela Independência. 

Com risco de perder o domínio da maior colônia portuguesa, as Cortes de Lisboa promulgam uma série de decretos anulando os poderes do então príncipe e exigem a volta de Dom Pedro a Portugal. Pressionado pelas Cortes de Lisboa, Dom Pedro recebe, em janeiro de 1822, uma petição com oito mil assinaturas, que garantia sua permanência no Brasil.

Ao tomar sua decisão de continuar no Brasil, Dom Pedro declara a seguinte frase: “Se é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico”, o episódio ficou conhecido como o “Dia do Fico”.

Diante do cenário imposto, e cada vez mais pressionado pelas lideranças portuguesas pelo retorno a Portugal, não havia outra alternativa a não ser proclamar a Independência do Brasil. No dia sete de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, Dom Pedro declara a célebre frase relatada pelos livros de história: “independência ou morte”. Coroado imperador do Brasil em dezembro do mesmo ano, Pedro 1º dá início ao império e primeiro reinado. Vale ressaltar que para alguns professores, o episódio é abordado no Enem pela lógica positivista brasileira.

Exemplo:

A Independência do Brasil, em 1822, foi fruto de uma série de fatores cujo ponto de partida se pode loca­lizar na vinda da família real para o Brasil, em 1808. Com a Corte no Brasil e a sede da monarquia para cá transmutada, deflagrou-se uma verdadeira inversão de papéis, tornando-se Portugal uma “colônia de uma colônia sua”. A tentativa de Portugal de reverter essa situação e tornar-se novamente metrópole do Brasil foi revelada de forma mais contundente através da:

a) Inconfidência Mineira

b) Revolução do Porto

c) Revolução Pernambucana

d) Revolução Francesa

e) Revolução Praieira

Gabarito - B

O LeiaJá também entrevistou o professor de história Luiz Neto. No vídeo a seguir, o docente destaca mais detalhes da Independência do Brasil:

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Estudantes e membros das forças armadas participarão nesta sexta-feira (7), do Desfile Cívico em comemoração à Independência do Brasil. O evento acontecerá na Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, zona sul do Recife. Por conta disso, o trânsito no local será interditado para o tráfego de veículos nos sentidos da via, das 5h às 12h. Neste período, o Grande Recife desvia o itinerário de 42 linhas de ônibus que passam pela localidade.

As interdições no trânsito da Avenida Mascarenhas de Morais deverão vigorar da seguinte forma:

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No sentido subúrbio/cidade, 11 paradas de ônibus da Avenida Mascarenhas de Morais, no trecho entre a Avenida Armindo Moura e a Avenida General Mac Arthur, estarão desativas. Já no sentido contrário, no trecho compreendido entre a Avenida Jean Emile Favre e a alça noroeste do Viaduto Tancredo Neves, seis pontos de embarque e desembarque estarão desativados.

Devido ao Desfile Cívico, as linhas 167 – TI Tancredo Neves (IMIP) e 168 – TI Tancredo Neves (Conde da Boa Vista) iniciarão a operação mais tarde, somente a partir do meio dia. Apenas a linha 167 – TI Tancredo Neves (IMIP) fará uma viagem extra às 04h45, uma vez que o metrô inicia seus trabalhos às 05h. Mais detalhes sobre as modificações dos itinerários você pode conferir no site do Grande Recife

Litoral Sul do Estado

Nesse feriado da independência estão sendo esperados nas rodovias de acesso às principais praias no Litoral Sul do Estado cerca de 100 mil veículos. A Concessionária Rota dos Coqueiros e a Concessionária Rota do Atlântico são quem divulgam essa expectativa de movimentação prevista já a partir desta quinta (6), até o próximo domingo (9).

Na tentativa de evitar retenções, as concessionárias mudarão o acesso a praia de Muro Alto, no município de Ipojuca. De sexta-feira (7), a partir das 8h até às 20h do domingo (9), a alça de acesso ao local, localizada em frente ao Posto Rodoviário Estadual será bloqueada e o motorista que tem como destino Muro Alto terá que fazer o retorno três quilômetros à frente.

Nessa quarta-feira (18), a fase de grupos da segunda divisão do Campeonato Pernambucano 2017 chegou ao fim com quatro partidas que fecharam a 10ª rodada, e definiram os oito classificados para os duelos das quartas de final. Vera Cruz e Cabense foram os líderes do grupo A e, por isso, terão a vantagem de decidir em casa contra o Sete de Setembro e Porto, respectivamente. O mesmo vale para Pesqueira e Decisão, que vão disputar as vagas contra o Centro Limoeirense e Íbis. 

Pelo grupo A, a Cabense venceu o Centro Limoeirense pelo placar de 2x0 e conquistou a liderança da chave, por causa do empate por 1x1 entre Vera Cruz e Íbis, que acabaram como vice-líder e terceiro lugar, respectivamente. O Limoeirense, mesmo sem vencer nenhum jogo, se classifica na quarta posição. Enquanto o Ferroviário foi o eliminado do grupo, na lanterna da tabela. As partidas foram realizadas no período da tarde.

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Já os confrontos do grupo B só foram definidos à noite, mas antes mesmo da bola rolar já se conhecia o seu lanterna, o Chã Grande. O Pesqueira encarou o Decisão e terminou empatando em 0x0. No jogo entre Porto e Sete de Setembro o placar também ficou no empate, 1x1.

Com o fim das fases de grupo, o campeonato será decidido por mata-mata até a final, onde apenas o campeão conseguirá o acesso à Série A do futebol pernambucano.

Os primeiros jogos das quartas de final serão na quarta-feira (25). O Porto entrará em campo contra a Cabense; o Centro Limoeirense pega o Pesqueira; o Sete de Setembro enfrenta o Vera Cruz; e o Íbis encara o Decisão.

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Apesar da previsão de tempo nublado, o feriado de 7 de setembro foi de praia para diversas famílias que resolveram aproveitar a folga do trabalho para descansar. Na Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, o cenário foi de descontração. 

De uma simples passada rápida para um mergulho até o planejamento de um dia todo de diversão, grupos movimentaram as areias. Foi o caso de três gaúchas que estão na capital pernambucana para um congresso missionário, mas resolveram iniciar a quinta-feira conhecendo as belezas locais. "É um clima maravilhoso este do Recife. Estávamos com medo da chuva e quando chegamos aqui fomos surpreendidas pelo sol. Já queremos voltar apenas em lazer para aproveitar melhor", disse a advogada Márcia Santos.

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Muitas famílias marcaram presença em Boa Viagem. O motorista Márcio Santos, que mora no bairro do Arruda, na Zona Norte do Recife, levou os filhos, esposa e amigos para aproveitarem o dia. "Viemos descansar do estresse do dia a dia. Ainda bem que o sol apareceu", disse.

Confira a movimentação:

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