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A central da seleção brasileira de vôlei Ana Carolina e a jogadora holandesa Anne Buijs pintaram o pódio do campeonato Sul-Americano com as cores da luta por respeito à comunidade LGBTQIAP+. Companheiras dentro e fora das quadras, as duas atuam pelo Praia Clube e garantiram o segundo título da competição à equipe.

Após a vitória de 3 sets a 2 sobre o Minas, o casal subiu ao pódio e celebrou a conquista com um beijo. Juntas desde 2016, as atletas estão casadas desde março.

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Ana Carolina fez uma declaração para Anne em seu perfil em um texto sobre a importância das duas como representantes LGBTQIAP+ no esporte. "Sorte no jogo e no amor", brincou a central.

Ela comentou sobre a naturalização do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo na sociedade e o papel do casal nesse espaço. "Sinto muito orgulho de ver nossa foto em cima de um pódio, em uma competição continental, sendo estampada em veículos de comunicação. Entendo o tamanho desse registro", compartilhou.

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Com uma atuação segura, mas com um jogo que teve um desfecho emocionante, o Praia Clube conquistou a Superliga feminina de vôlei da temporada 2022/2023 ao derrotar o Minas por 3 sets a 0, parciais de 25 a 22, 25 a 22 e 26 a 24, e colocou fim a uma escrita de freguesia para o rival na manhã deste domingo, na Arena Sabiazinho, em Uberlândia. O resultado marca uma interrupção na hegemonia do Minas que venceu as três últimas finais sobre o rival de hoje e buscava a quarta conquista consecutiva.

Campeão uma única vez, na disputa decisiva contra o antigo Sesc-Rio de Janeiro, o Praia, conseguiu o segundo título em sua quinta decisão de Superliga consecutiva. A conquista consolida o time de Uberlândia como a melhor equipe do vôlei nacional.

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Uma das destaques da partida, Claudinha não segurou a emoção de poder, enfim, se sagrar campeã do torneio. "É muita emoção porque as pessoas não sabem o que a gente passa no dia a dia. A gente merecia isso há muito tempo. A energia era diferente. Realmente foi para coroar esses anos de trabalho com o Praia Clube", disse em tom emocionado.

Lideradas por Carol, as irmãs Brayerlin e Jineiry Martinez, o Praia Clube espera agora inaugurar uma hegemonia de títulos com o Praia Clube após essa decisão que lotou o ginásio em Uberlânda.

Com um ataque mais eficiente, o Praia administrou uma pequena vantagem de dois pontos até a metade da parcial em um set que teve o seu início equilibrado. Mais concentrada, a equipe de Uberlândia melhorou a sua rede, o bloqueio passou a fazer a diferença, e a folga no marcador começou a crescer.

Insatisfeito com a sua equipe, o técnico Nicola Negro queimou logo seus pedidos de tempo a fim de "recolocar" as jogadoras na partida. A oscilação do Minas no momento de definir os pontos, porém, estabeleceu uma diferença desfavorável que chegou na casa dos oito pontos (18 a 10).

Quando tudo se encaminhava para um set tranquilo em favor do Praia Clube, a reação veio. Com um bloqueio bem posicionado e uma grande atuação da dominicana Peña, a distância diminuiu para três pontos: 20 a 17. Melhor, um bloqueio da Thaisa e uma falha na recepção do Praia decretaram o empate em 22 a 22.

Mas foi aí que o Praia acordou. Após um saque na rede do rival, que permitiu um 23 a 22, a equipe de Uberlândia confirmou a vitória no primeiro set por 25 a 22 e abriu a vantagem de 1 a 0 no duelo.

No segundo set, o Praia já iniciou abrindo uma vantagem de 2 a 0, mas o Minas diminuiu dando o tom do que seria a disputa também na segunda parcial. No entanto, a falta de consistência do time mineiro acabou sendo decisivo para o Praia novamente desgarrar no placar e chegar aos 8 a 5.

A vantagem logo deu espaço novamente à reação do Minas e as duas equipes se alternaram à frente do marcador com o placar empatado em 18 a 18. Na reta final, o Praia Clube mais uma vez mostrou ter o controle emocional mais apurado e fechou a segunda parcial também pelo placar de 25 a 22 fazendo 2 a 0 na partida.

Desgastado emocionalmente, o Minas tentou não jogar a toalha. No decorrer da disputa, porém, essa diferença foi se acentuando e o Praia, sem fazer força, conseguiu fazer 8 a 4 no terceiro set.

Atual tricampeão da competição, a equipe de Belo Horizonte, no entanto, vendeu caro a conquista. Usando a experiência de suas atletas, o time conseguiu reagir e buscou o empate em 16 a 16 aumentando a pressão para o outro lado, que já contava com a partida definida.

A tensão foi até o fim com o empate de 24 a 24. No final, valeu a superação do Praia Clube que conseguiu colocar no chão duas bolas e definir a vitória do terceiro set em 26 a 24 e também a conquista do título.

O Dentil/Praia Clube (MG) conquistou na noite desta sexta-feira o bicampeonato da Supercopa Feminina de Vôlei. No jogo único do torneio, em Uberlândia, na Arena Sabiazinho, a equipe foi soberana e derrotou o Itambé/Minas por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/22 e 25/19, em 1 hora e 30 minutos.

O triunfo tem importância psicológica para o Praia, pois embora tenha sido protagonista em diversos torneios na temporada passada, havia perdido as cinco últimas decisões que fez com o Minas, incluindo a da Superliga. Agora, então, demonstrou que pode alterar esse cenário na temporada 2019/2020.

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A Supercopa reúne os atuais campeões da Superliga e da Copa Brasil, mas como o Minas foi o vencedor dos dois torneios, encarou na decisão o vice dessas competições, o Praia. E a decisão reuniu quatro campeões olímpicas, sendo Walewska e Fernanda Garay pelo time de Uberlândia e Thaisa e Sheilla pelo Minas.

O duelo de início de temporada teve vários desfalques, com o Praia não tendo, por lesão, a central Carol, a líbero Suelen e a oposta Monique. Pelo mesmo motivo, o Minas não pôde acionar a ponteira Acosta.

Ainda assim, o Praia conseguiu a vitória, tendo atuado com Walewska, Martínez, Pri Daroit, Fran, Fernanda Garay, Ananda e Laís, além de ter acionado Claudinha, Fawcett e Angélica. Já o Minas foi escalado com Carol Gattaz, Macris, Thaísa, Bruna Honório, Deja , Kasiely e Leia. Além disso, Sheilla, Lana e Bruna Costa entraram durante o duelo.

Agora, então, as equipes voltam as suas atenções para o Campeonato Mineiro, que começará a ser disputado na terça-feira.

Após 17 anos, o Minas voltou a ser campeão da Superliga Feminina de Vôlei. Com uma vitória por 3 sets a 1, com parciais de 17/25, 25/23, 25/14 e 28/26, sobre o Praia Clube, no ginásio Sabiazinho, na noite desta sexta-feira, em Uberlândia, a equipe de Belo Horizonte conquistou título após dominar toda a temporada - foram apenas quatro derrotas. O tradicional time mineiro retomou o domínio do torneio feminino após quase duas décadas de espera, encerrando a decisão de melhor de três jogos em 2 a 0.

A vitória dá ao Minas seu terceiro título nacional. Antes, o time da capital mineira havia vencido nas temporadas de 1992/1993, quando a competição ainda se chamava Liga Nacional, e de 2001/2002. Campeão na temporada passada, o Praia, por outro lado, amarga seu segundo vice - também caiu na decisão em 2015/2016, para o Rio de Janeiro.

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O título coroa uma temporada quase perfeita do Minas. Com um investimento alto, montou um time que ganhou quase tudo que disputou: foi campeão da Copa Brasil, do Sul-Americano e, agora, da Superliga. Ainda ficou com o vice do Mundial de Clubes.

Um dos destaques do jogo foi a central Carol Gattaz, que teve superar fortes cãibras no terceiro set, mas retornou para marcou o último ponto do jogo. "Isso resume a força do grupo. Nosso grupo foi assim o tempo inteiro. Essa superação foi do grupo. Sempre estivemos juntas. Não estava conseguindo voltar. Não consigo expressar em palavras a emoção do título", disse Gattaz.

A equipe do Praia, que buscava o bicampeonato, sentiu falta de jogadoras importantes, como Fernanda Garay e Francine, ambas contundidas. "A equipe do Minas merecia. Foi constante na temporada inteira", disse a central Fabiana.

De forma invicta, dono da defesa menos vazada (com quatro gols sofridos) e do melhor ataque da competição (com 31 gols feitos), o Praia Clube-MG conquistou o título da Taça Brasil de Futsal Sub-17. A equipe mineira confirmou os 100% de aproveitamento na competição ao derrotar o Sport, neste sábado (13), por 5×1, no ginásio do Centro Esportivo do Santos Dumont, no Recife.

Os gols foram anotados por Neto (2), Ostinha, Natan e Hugo, enquanto Deyvson descontou para o Leão. Esta é a segunda vez que o Praia Clube-MG é campeão da Taça Brasil Sub-17. Antes, havia levado em 2013 e ainda foi vice em 2018.

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O domínio foi dos visitantes na etapa inicial com controle e mais posse de bola. Foi assim que o Praia Clube-MG obrigou Léo, do Sport, a fazer grandes defesas. Quando o goleiro rubro-negro não salvou, o lance parou na trave. O Leão tentou equilibrar as ações com o decorrer do tempo, mas esbarrou na forte marcação mineira. O artilheiro Deyvson até tentou, porém, não conseguiu dar vantagem aos pernambucanos e, assim, ninguém balançou as redes até o intervalo.

O bom desempenho do Praia Clube-MG deu resultado assim que a bola voltou a rolar na volta do intervalo. Após boa jogada de Hugo, Neto recebeu na entrada da área e finalizou para abrir o placar: 1×0. Mesmo em vantagem, os mineiros seguiram na pressão e ampliaram o marcador em um golaço outra vez de Neto num arremate do meio da quadra. Sem chances para o goleiro Léo.

Ao Sport só restou a opção de ir para cima do adversário de qualquer forma. A tentativa surtiu efeito e Deyvson, artilheiro da competição com nove gols, diminuiu o placar para 2×1. No entanto, nem deu tempo para comemorar. Para evitar qualquer susto e confirmar o título, o Praia Clube-MG marcou três gols em sequência com Ostinha, Natan e Hugo e levantou o troféu da Taça Brasil Sub-17 após o apito final do árbitro.

A campanha do Praia Clube-MG até o título foi irretocável. Na primeira fase, o time mineiro venceu os cinco adversários, incluindo o Sport, na última rodada, por 2×0. Já na semifinal, diante do São José-SC, a equipe mineira não tomou conhecimento e goleou por 4×0. Na grande decisão, mais um resultado expressivo por 5×1. Tudo isso fruto de uma estratégia coletiva montada pelo técnico Morcego e os atletas.

 “Estávamos treinando em Uberlândia com a base saindo de cinco em cinco minutos. Era uma estratégia boa, mas os atletas pediram para fazermos de três em três minutos e deu certo aqui. Sem desmerecer o Sport, que tem uma grande equipe, mas o nosso plano foi eficiente e venceu a equipe que estava mais descansada. Foi uma grande conquista”, pontuou o comandante do Praia Clube-MG.

Da assessoria

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O Itambé/Minas (MG) vai representar o Brasil no Mundial de Clubes de vôlei, em dezembro, na China. A equipe mineira assegurou a classificação ao faturar o título do Campeonato Sul-Americano feminino neste sábado ao derrotar na final o Dentil/Praia Clube (MG), atual campeão da Superliga, por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/16 e 26/24. O duelo foi disputado na Arena Minas, em Belo Horizonte.

Com o resultado, o time comandado pelo técnico Stefano Lavarini selou a conquista sem perder um set sequer na competição internacional. Antes de triunfar sobre o rival brasileiro, o Minas bateu o Club Olympic, da Bolívia, o Boca Juniors e o San Lorenzo, ambos da Argentina.

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"Grande título, contra um grande time. Fizemos um grande jogo contra o Praia, que teve um saque muito forte e acreditou. Tiveram todas as oportunidades de ganhar o jogo, mas a gente ficou atento nas situações da partida e buscamos desenvolver bem o nosso jogo. Depois conseguimos impor o nosso saque/passe e trabalhamos muito bem os contra-ataques. Enfim, foi um excelente jogo, tivemos uma postura firme e merecemos o resultado", comemorou Lavarini.

Individualmente, o Minas também foi premiado neste sábado. Capitã da equipe, a central Carol Gattaz, foi eleita a melhor jogadora do torneio. E a levantadora Macris, a ponteira Gabi, a oposta Bruna e a líbero Leia foram eleitas para integrar a seleção da competição.

A ponteira Fernanda Garay e a central Fabiana, ambas do Dentil/Praia Clube, também integraram a seleção do Sul-Americano.

Na tentativa de quebrar a hegemonia do técnico Bernardinho na Superliga Feminina de vôlei, o Dentil/Praia Clube-MG enfrenta neste domingo o Sesc-RJ na primeira partida da final do torneio, embalado pela melhor campanha na competição. O time de Uberlândia (MG), comandado pelo treinador Paulo Coco, quer mostrar a sua força mesmo fora de casa, na partida que começa às 10 horas na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro.

A equipe do Rio de Janeiro é a atual pentacampeã e já venceu o Praia Clube na decisão em 2016. Por isso, as jogadoras sabem da difícil missão. "Vamos jogar a decisão contra um time com muitos títulos, atual campeão e acostumado a jogar finais. Do nosso lado chegamos fortalecidos depois de uma série semifinal muito difícil contra o Vôlei Nestlé. Acredito que serão partidas muito equilibradas e com muita emoção", afirmou Fernanda Garay.

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Do outro lado, a ponteira Gabi prefere jogar a pressão para as rivais. "Vivemos momentos difíceis nessa temporada e acredito que o Dentil/Praia Clube é o favorito. Disputei cinco finais de Superliga decididas em um único jogo. Com a final disputada em duas partidas, o cenário muda um pouco. A equipe pode jogar muito bem, vencer primeira partida e depois perder a segunda levando a decisão para o super set. Então temos que aproveitar essa oportunidade de jogar com o apoio da nossa torcida", comentou.

O segundo jogo da decisão será no domingo que vem, também às 10 horas, no ginásio Sabiázinho, em Uberlândia. Caso cada uma das equipes vença um jogo por qualquer placar, o título será decidido no "Golden Set".

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